Marketing: Empresas vão comprar 10 milhões de tablets em 2011

Janeiro 20, 2011 by  
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Vendas totais devem alcançar 50 milhões de unidades. Mais de 25% de tablets serão comprados por companhias.

Um volume de mais de 10 milhões de tablet será comprado por companhias de todo o mundo este ano, afirmo um levantamento da consultoria Deloitte. Em um recente estudo, o Gartner também previu que o mercado global do iPad subiria para 55 milhões de unidades este ano, após 19,5 milhões em 2010.

“Apesar de alguns observadores considerarem os tablets como dispositivos de pouco poder de processamento e voltados apenas para consumo de mídia, em 2011, mais de 25% de todos os tablets serão comprados por empresas e esse número deve crescer em 2012”, afirmou a Deloitte.

Se consumada, a previsão marcará a abertura do mercado para o PlayBook, da Research in Motion, que será lançado em fevereiro ou março. O aparelho tem recebido avaliações positivas depois que a fabricante do BlackBerry entregou versões do produto para demonstração durante a feira de tecnologia CES.

A Deloitte informou que os setores de saúde e varejo sozinhos podem comprar cerca de 5 milhões de tablets este ano. O surgimento do mercado de tablet, aliado ao crescimento forte do segmento de celulares inteligentes, implica que, em 2011, pela primeira vez, as vendas de computadores pessoais vão representar menos da metade de todo o mercado de aparelhos de computação, afirma a Deloitte. “O ano de 2011 marca o ponto de virada”, afirma a consultoria.

A Deloitte prevê que as vendas de smartphones somem 375 milhões de aparelhos em 2011 e que o mercado de tablets alcance as 50 milhões de unidades. Enquanto isso, as vendas combinadas de desktops, laptops e netbooks devem ser de 390 milhões de aparelhos, pelas contas da consultoria.

Fonte: G1

Marketing: Espanha quer que Google “apague” pessoas de pesquisas

Janeiro 20, 2011 by  
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Em Espanha vai ter lugar, esta semana, um debate judicial peculiar. Em cima da mesa estará o direito ou não de “apagarmos” o nosso rasto na Internet, nomeadamente no motor de busca Google.

Dezenas de queixas foram feitas à Agência de Protecção de Dados espanhola relativamente a resultados de indivíduos no motor de busca. Essas pessoas querem que a Google “apague” certos links para outros websites da sua base de dados, de forma a que não apareçam nas pesquisas. A Google decidiu recorrer da decisão da Agência, que deu parecer favorável a quem solicitou tal remoção, dando origem a uma discussão sem precedentes na história da Internet.

Segundo revela a Agência Lusa, dos 60 recursos apresentados contra a Google, a Audiência Nacional, tribunal que julgará o caso, escolheu cinco para exporem os seus argumentos e servirem de “modelo” para as decisões a tomar nos restantes recursos.

Recapitulando: não é pedido à Google que apague páginas com informação sobre determinados indivíduos, até porque a empresa nada tem a ver com essas páginas. O que é pedido é que o motor de busca apague o registo de que esses sites existem, pura e simplesmente, para que não apareçam quando se fizer uma pesquisa sobre a pessoa em causa. Isto inclui artigos de jornais, informações oficiais, blogues, websites normais… tudo o que alguma vez foi publicado sobre determinada pessoa.

A decisão desapontou o director de relações externas da Google, adianta a Lusa, pois, segundo as leis espanhola e europeia, cabe a quem publica a responsabilidade pelo contéudo que for publicado, pelo que, a haver decisão de eliminação de dados, esta deveria recair sobre as publicações propriamente ditas.

“Exigir a intermediários, como motores de busca, que censurem material publicado por outros teria um impacto profundo e preocupante na liberdade de expressão”, afirma, preocupado com a falta de garantia de “protecção da privacidade das pessoas”.

Caso as audiências confirmem as ordens da Agência de Protecção de Dados, então a Google terá mesmo de fazer a eliminação das informações da sua base de dados, tendo de usar robots de busca para fazer com que o motor de busca “salte” à frente sempre que encontrar determinados resultados, sem os apresentar. A informação, essa continuará acessível através dos links directos, será apenas mais difícil de encontrar sem ajuda do maior motor de busca do planeta.

O direito a “ser esquecido” na Internet

O presidente da Agência Espanhola de Protecção de Dados, Artemi Rallo, em entrevista ao El Mundo, aponta o dedo à Google por contribuir para a difusão de dados. A seu ver, os motores de busca têm um papel importante a desempenhar no direito dos utilizadores a serem “esquecidos” na Internet. Esse direito, explica, não é uma coisa nova, mas sim uma expansão do “direito de cancelamento de dados e do direito de oposição”.

Sendo assim, aquilo que se pede à Google e a outras empresas do ramo, entende, não é nada de novo, mas assenta num “direito pré-existente no país desde 1992”.

“Não existe um direito global de difusão de dados na Internet. O que acontece é que o mesmo é aceite pelos seus benefícios implícitos”, adianta. Por isso mesmo, “se existir uma ordem de retirada ou suspensão e esta não for cumprida (sempre que for tecnicamente possível), também há responsabilidades” por parte de quem não a cumpre.

Desta forma, a responsabilidade pelos dados divulgados na Internet é “partilhada entre o site em que os dados são efectivamente publicados e pelo motor de busca”, que ajuda na sua difusão.

Com a crescente onda de pedidos de retirada de informação da Internet por parte de utilizadores espanhóis, Rallo não acredita que os “o direito dos utilizadores em controlar os seus próprios dados na rede” são suficientes, pelo que espera que a legislação comece a acompanhar as necessidades do mundo online.

Fonte: JN – Nós na Rede

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