Marketing: Ronaldo e Lionel Messi em guerra no “facebook”
Janeiro 25, 2011 by Inovação & Marketing
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O duelo entre Messi e Cristiano Ronaldo vai muito mais além do que a maioria das pessoas imagina. Nos relvados, joga-se apenas uma pequena parte do maior antagonismo da actualidade no futebol mundial, rivalidade que envolve um sem-número de pessoas que cirandam à volta dos craques e, sobretudo, que mexe com milhões e milhões de euros.
O mais recente episódio desta novela tem a ver com um instrumento que se afirma na vida de cada vez mais pessoas: o Facebook, rede social de Internet capaz de roubar várias horas por dia a muito boa gente. Ronaldo é o campeão desta aplicação, mas percebendo a dimensão incontornável que ela adquiriu, Messi vai agora tentar disputar a liderança.
Na sua página oficial, Ronaldo tem mais de 18 milhões de seguidores, que têm acesso permanente às mensagens exclusivas que o CR7 ali coloca quase diariamente.
Às 9h00 de sábado, por exemplo, publicou uma foto do jogo da noite anterior, frente ao Atlético de Madrid, com uma pequena frase a acompanhar: “Nice pic from yesterday’s game” (“Boa foto do jogo de ontem”). Oito horas depois, 50 mil pessoas tinham interagido com Ronaldo por meio da simples colocação do polegar para cima (“Gosto”) ou dos mais variados comentários personalizados.
É um instrumento com potencialidades únicas em termos de marketing, o que leva Messi a pôr-se rapidamente a caminho. La Pulga tem mais de cem páginas no Facebook, mas nenhuma é oficial nem ultrapassa os 300 mil seguidores. Mas agora, finalmente, vai entrar em força na mais importante rede social da actualidade. Mediatismo é dinheiro em caixa para as marcas que patrocinam os atletas e, portanto, as multinacionais que o acompanham vão agradecer.
Com 13 milhões de euros anuais, o CR7 é o futebolista com o mais elevado salário do mundo. Recebe ainda mais 17 milhões por ano entre prémios de jogo e contratos com marcas, como Nike, Armani, Coca-Cola ou BES. Quanto a Messi, se tem um salário mais baixo (dez milhões), ganha um pouco mais em prémios de jogo (quatro milhões) e publicidade (19 milhões), ou seja, no total, é ele o que mais recebe por ano. Dados pouco compatíveis com o completo desleixo que neste momento tem no Facebook: e se Messi é a timidez em pessoa, isso não significa que não faça um esforço para, através de uma página do FB, contentar os admiradores e, ao mesmo tempo, os patrocinadores. É guerra sem quartel…
Fonte: Jornal de Angola
Inovação: ”Conversaremos com os computadores como se fossem pessoas”
Janeiro 25, 2011 by Inovação & Marketing
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Ele hipnotizou centenas de participantes da Campus Party ao contar sua trajetória no sábado, numa palestra que teve mais olhares atentos que a do ex-vice-presidente americano Al Gore, na terça-feira. Não era para menos: não bastasse ser um dos maiores nomes da história da computação, a história de Steve Wozniak, cofundador da Apple, é muito parecida com a da maioria dos participantes do evento que terminou ontem. Um nerd por excelência, o ex-parceiro de Steve Jobs falou ao público sobre a importância do bom humor e da paixão quando se quer escolher qualquer tipo de carreira enquanto contava a todos como inventou o computador como o conhecemos hoje. Antes da apresentação, Wozniak falou ao Estado sobre outro assunto: o futuro da computação pessoal.
Claro, apesar de que as maiores mudanças nos computadores normalmente acontecem em novas formas de interação entre o ser humano e eles. É a forma como nós usamos nossos corpos, nossa visão… E essas formas de interação estão ficando cada vez mais humanas do que eram anteriormente. Acho que essa tendência vai continuar para sempre. Os computadores do futuro vão permitir diálogos como se eles fossem pessoas de verdade. Eu não acho que o reconhecimento de voz já está nesse ponto, mas tenho tantos aplicativos nos meus telefones que funcionam tão bem só com a voz que eu não quero voltar a seguir determinados procedimentos ou digitar comandos…
…Nem sequer usar o mouse.
Eu não quero usar o mouse, não quero usar o teclado, eu não quero ter de dizer para o computador que ele deve rodar um determinado programa. Eu só quero dizer: “Faça uma reserva para seis pessoas hoje à noite numa determinada churrascaria nesta cidade aqui”. E quando você faz as coisas de forma humana, você não faz a mesma coisa sempre do mesmo jeito, você não diz a mesma frase exatamente do mesmo jeito todas as vezes que fala. Por isso, o reconhecimento de voz deve entender que você fala a mesma coisa de várias formas diferentes. E você não precisa mais se preocupar com erros de digitação se os comandos são pela voz. Então é realmente maravilhoso poder dizer… “Bom Deus” (suspira, como se estivesse aliviado). As partes complicadas dos computadores vão ficar para trás, até chegarmos a um ponto em que ele poderá olhar no meu rosto e dizer se estou cansado.
Então o sr. acha que tanto iPad e Kinect quanto os celulares atuais são estágios intermediários rumo a um outro tipo de computador ainda melhor?
Sim, são ótimos estágios, como o próprio computador pessoal também foi. O PC só foi possível porque um certo tipo de tecnologia tornou-se disponível a um certo preço. E o mesmo aconteceu com outros tipos de tecnologia para que o iPad se tornasse viável: a tecnologia flash NAND para armazenamento de dados, fazendo com que não fossem necessárias peças enormes que consumiriam muita energia; a tecnologia de telas sensíveis ao toque, telas de alta resolução, baterias leves… Muitas dessas tecnologias vêm ao mesmo tempo, a um preço acessível, e permitem que determinados produtos façam sentido.
Há uma frase que diz que a tecnologia funciona de verdade quando as pessoas nem sequer percebem que a estão utilizando. O sr. acha que chegaremos a um ponto em que a tecnologia não será nem vista pelas pessoas?
É difícil negar isso, mas também é difícil pensar em exemplos para hoje em dia. Será que eu vou ter pequenos implantes nos meus olhos que farão que eu veja o mundo da forma como determinada tecnologia quer que eu veja? Se for assim, quem está no controle? Estamos ficando cada vez mais dependentes da nossa tecnologia de forma que nem podemos desligá-la. Se nós pudermos desligá-la, estamos no controle; mas não podemos mais. E se tivermos carros que dirigem sozinhos? Uau, cara… Nós temos de ir, temos de confiar nisso, mas podemos chegar ao ponto em que a tecnologia talvez não precise mais da gente.
E aí, como vimos em filmes de ficção científica, pode ser que a tecnologia queira descartar o fator humano, pois atrapalha…
É o que eu estou sugerindo – e isso já está acontecendo, mais do que podemos admitir. Quando as coisas acontecem devagar, você não as percebe acontecendo, mas quando estamos numa curva exponencial, as coisas podem mudar de uma vez só. Você consegue desligar seu computador? Consegue se desconectar da internet, desligar seu celular? Por quanto tempo? Por um ano? E se conseguir, que tipo de vida terá? E se todos resolverem fazer isso? Seria uma vida bem diferente da que levamos agora.
Mas até chegarmos a esse estágio, a tecnologia terá de evoluir bastante. Que estágios deveremos percorrer nos próximos dez anos?
Num futuro próximo, não muito próximo, mas também não muito distante, se tornará bem difícil saber se você está lidando com um computador ou com uma pessoa de verdade. E será tão bom: falar, entender, combinar palavras e deixar que o computador faça o reconhecimento das palavras e até crie um tipo de relacionamento com as pessoas…
Mas o sr. acha que no futuro teremos amigos digitais?
A ficção científica quase sempre fala em guerra entre homens e máquinas, quem será o vencedor, mas eu acho que criamos a tecnologia para melhorar nossas vidas. Estamos lidando com ela gradualmente, não há nenhuma batalha. Criamos a coisa mais próxima do cérebro humano que é a internet. Antes, perguntávamos para uma pessoa sábia quando precisávamos saber de alguma coisa, agora temos a busca do Google. Isso significa que parte de nosso cérebro já está fora de nossas cabeças, porque a internet cresceu tanto e nós não a criamos para ser um cérebro. Criamos a internet para colocar as pessoas em contato individualmente – e quando havia bilhões de pessoas em contato entre si, de repente, ela criou essa capacidade de funcionar como um cérebro.
E isso não assusta?
Não, porque você não se assusta com isso. Não passamos por uma fase de medo. Nós simplesmente aceitamos que o Google seja mais inteligente do que qualquer pessoa que conheçamos. Todos nós aceitamos.
Não é assustador pensar em um futuro em que as pessoas terão apenas amigos digitais?
Quando cresci eu era muito tímido, era um outsider. Eu ficava de fora de conversas normais, dos ritos sociais. E não tinha com quem falar. Tinha receio. Em todo lugar que eu ia, tentava ser o mais discreto, falar o mínimo possível, fazer o meu trabalho e cair fora. Agora esse mesmo tipo de pessoa passa o dia inteiro em seu quarto com um computador, com as portas fechadas, e tem relações sociais com pessoas de qualquer lugar do mundo, mesmo que sejam com pessoas tão restritas socialmente quanto ele.
Mas não existem pessoas digitais hoje em dia.
Imagine você se apaixonar por alguém que você não sabe se é uma pessoa ou um robô. Oh, cara (ri)… Mas eu não acho que isso vai acontecer. Mas há quem se apaixone por seus computadores, então tudo bem.
E como será o computador do futuro?
A questão é em quanto tempo no futuro… Eu acho que teremos um tipo de computador que, quando um aluno for para a escola, ele quer ficar com aquele computador como se fosse seu melhor amigo, que sabe tudo sobre ele, seus sentimentos, crenças e filosofias, mais do que um professor humano. Não consigo chutar em quantos anos isso acontecerá… Dez, vinte, trinta… Mas eu não estou falando em cem anos…
O que o sr. achou da Campus Party?
Eu fui a algumas outras Campus Party e percebi que esse tipo de evento seria onde eu estaria se eu estivesse crescendo hoje. Sendo eu o tipo de pessoa que sou, que acredita no que eu acredito, nos meus computadores, na interação com outras pessoas parecidas. Eu estaria aqui, eu seria um campuseiro. Eis a grande atração: jovens cheios de ideias que querem explorar o que eles querem estar fazendo neste mundo dos computadores, o que isso vai significar para eles, o quanto isso é importante para eles, que mudanças e diferenças eles podem fazer…
As pessoas aqui falam em “orgulho nerd”.
Fico tão feliz em ouvir isso! Foi a melhor coisa que eu ouvi durante todo o dia de hoje! Há um tipo de evento que acontece tanto nos EUA quanto em alguns outros países chamado First Robotics. São times de segundo grau que constroem robôs, que são meio caros, do tamanho de pessoas, e eu vou julgar esses concursos sempre que posso. É um dia em que eles são tão importantes quanto os astros do cinema, os jogadores de futebol ou qualquer tipo de celebridade. É quando os geeks têm seu dia!
Fonte: Estadão
Marketing: Larry Page assume Google para travar Facebook
Janeiro 25, 2011 by Inovação & Marketing
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O co-fundador volta a comandar a empresa. Estilo informal e jovem começa a tornar-se regra em Silicon Valley.
Foi mais do que uma passagem de testemunho. O anúncio de que Larry Page, co-fundador da Google, irá substituir Eric Schmidt a partir de Abril foi uma tomada de posição e o confirmar de uma tendência.
Schmidt, de 55 anos e presidente-executivo da Google há dez, vai passar a ‘chairman’. “Acredito que o Larry está pronto”, anunciou numa conferência com analistas. Larry Page, agora com 37 anos, regressa à presidência da dona do maior motor de busca do mundo, que fundou em 1998 com Sergey Brin, responsável pelos projectos estratégicos. “O meu objectivo é gerir a Google com o ritmo e a paixão de uma ‘start-up'”, fez saber Page. “Acho que vou ter tempo para o fazer devido à forma como dividimos responsabilidades”.
A reorganização na gestão da Google insere-se no actual perfil de líderes de Silicon Valley: os reais fundadores das empresas, especialistas em tecnologia e inovação, ao invés de gestores e homens de negócios. Líderes emblemáticos e que gerem multinacionais com o foco na inovação que têm as empresas “de garagem”.
Fonte: Económico
Marketing: As regalias mais estranhas que as empresas dão ao pessoal
Janeiro 25, 2011 by Inovação & Marketing
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Fortune reuniu alguns exemplos das 100 melhores empresas para trabalhar.
Foi publicada esta semana a lista das cem melhores empresas para trabalhar nos EUA. Algumas delas dão regalias insólitas aos funcionários, que fazem qualquer um roer-se de inveja. A «Fortune» reuniu alguns casos.
Por exemplo, a Chesapeake Energy (32ª), disponibiliza um ginásio gigantesco com solário e spray bronzeador, aulas de ioga para pais e filhos, além de um centro médico na empresa, que oferece serviços dermatológicos, incluindo despistagem oncológica, remoção de lesões e até injecções de botox.
Já a Morningstar (95ª), oferece aos trabalhadores seis semanas de licença pagas de quarto em quarto anos.
A Cisco (nº 20), leva uma empresa de reparações automóveis às suas instalações de duas em duas semanas, para cuidar dos carros dos funcionários enquanto estes trabalham.
Por seu lado, a Microsoft (72ª) tem à disposição dos funcionários o «The Commons» no seu campus de Redmond: um centro comercial com 23 lojas e restaurantes, incluindo um spa, um pub e uma loja para reparar bicicletas.
A Kimpton Hotels & Restaurants (83ª) permite ao pessoal levar os seus animais de estimação consigo para o trabalho, onde uma equipa de especialistas cuida deles. Há ainda um acordo com a Pet Assure que oferece aos funcionários seguro de saúde veterinário, para os seus amigos de quatro patas.
A Intuit (94º) dá um «incentivo» de 350 dólares aos membros do ginásio e disponibiliza aulas de vários tópicos na empresa: ioga, Pilatos e até Zumba, um estilo de dança da América Latina.
Já a NuStar (30ª) coloca à disposição dos trabalhadores o seu jacto particular, para situações de crise.
A Hasbro e a Mattel (59ª/69ª) oferecem uma tarde semanal de jogos e diversão aos trabalhadores. Todas as sextas-feiras, só se trabalha meio-dia. O ano todo.
A DPR Construction (22ª) tem um bar de vinho em cada um dos seus 17 escritórios. A única excepção é a unidade do Texas, que tem um saloon lá dentro.
Por seu lado, a SRC/SRC Tec (78) quer aliviar os funcionários da pressão de terem de tomar conta de pais que já estão em idade avançada. A empresa recebe todos os meses grupos de apoio liderados por funcionários. Juntamente com o assistente social da empresa, cerca de uma dúzia de voluntários coordenam os encontros e, ocasionalmente, até trazem oradores.
A Atlantic Health (54ª) tem creches nos seus dois hospitais, disponíveis para receber os filhos e netos dos trabalhadores.
A Alstom & Bird (13ª) oferece uma cobertura de 25 mil dólares no seguro de saúde dos funcionários, para tratamentos de fertilidade.
A Zappos.com (6ª) tem um «life coach» disponível a tempo inteiro, para discutir as opções e metas profissionais ou pessoais dos funcionários.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: App Store supera barreira dos 10 mil milhões de downloads
Janeiro 25, 2011 by Inovação & Marketing
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A loja de aplicações da Apple, a App Store, atingiu a marca dos 10 mil milhões de ‘downloads’, anunciou a tecnológica norte-americana.
Depois do sucesso da iTunes Store, a loja da Apple focada na música, a Apple lançou, no Verão de 2008, a App Store, uma loja com milhares de aplicações que alimentam os 160 milhões de utilizadores do iPhone, iPod e iPad. A maioria das aplicações custa menos de 1 dólar.
Durante este fim-de-semana a tecnológica anunciou que a App Store ultrapassou a barreira das 10 mil milhões de aplicações descarregadas. Só em 2010 foram feitos sete mil milhões de ‘downloads’, adiantou a empresa liderada por Steve Jobs.
As acções da Apple fecharam a sessão de sexta-feira a valer 326,72 dólares. Em 2010 os títulos valorizaram 53%.
Fonte: Económico