Marketing: Mercado global de aplicativos móveis deve quadruplicar até 2015
Janeiro 20, 2011 by Inovação & Marketing
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A explosão da demanda por aplicativos móveis para smartphones e tablet PCs deve resultar numa expansão das vendas dessa categoria de software de 267% até 2015, segundo projeção da consultoria Markets & Markets.
Estudo do consultoria aponta que o mercado de aplicativos móveis movimentará receita de US$ 25 bilhões em 2015, contra US$ 6,8 bilhões de no ano passado, o que representa uma taxa de crescimento anual composto (CAGR, na sigla em inglês) de 29,6% entre 2010 e 2015.
A região da América do Norte foi que representou a maior fatia da receita, respondendo por 41,6% das vendas de aplicativos móveis em 2009, enquanto que a Ásia foi responsável por 33,6%.
A consultoria enfatiza, porém, que o maior crescimento do mercado de aplicativos móveis deve ocorrer na Europa. De acordo com a Markets & Markets, a região deve movimentar receita de 8,4 bilhões em 2015, cifra sete vezes superior ao US$ 1,2 bilhão registrado em 2009.
Fonte: Teletime
Inovação: Produção do carro eléctrico português arranca em 2012
Janeiro 20, 2011 by Inovação & Marketing
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O carro eléctrico português deverá começar a ser produzido no segundo semestre de 2012, segundo Manuel Oliveira, director de prototipagem do CEIIA (Centro de Engenharia e Inovação para a Indústria Automóvel).
“Sabemos que vai ser um carro de três lugares, 100% eléctrico, com uma autonomia alvo de 100 quilómetros e uma velocidade máxima de 80 quilómetros/hora. E numa primeira fase será um carro L7 (matrícula amarela), categoria abaixo da M1 (à qual corresponde a matricula branca normal)”, completou o mesmo responsável.
O carro também terá “tracção traseira, entre 2,50 e 3,10 metros, ou seja semelhante a um Smart mas mais pequeno. Um carro exclusivamente de cidade, pela autonomia e pela interdição de rolar nas auto-estradas, como todos os L7”.
De momento não tem outro nome se não “Mobicar” – já que entra na lógica do consórcio constituído para a mobilidade eléctrica em Portugal, a Mobi-e, mas poderá chegar ao mercado com outra denominação.
O CEIIA prevê projectar um “chassis modular comum a várias plataformas (passageiros, carga)” e apesar de ainda não estar preocupado com as questões de engenharia, admite que “numa primeira fase caberá à indústria portuguesa fornecer as peças para o carro”.
O responsável avança que não há ainda preços definidos, apenas um calendário até ao primeiro carro rolar.
“Entre Outubro e o final do ano deveremos ter o carro zero, o primeiro protótipo funcional, que será apresentado, e até Março, meados do próximo ano dez protótipos que poderão ser distribuídos pelo consórcio para apresentações. Depois será o início de produção”, disse Manuel Oliveira.
A empresa que fará a montagem em série do carro vai ser a VN Automóveis.
No entanto, os 15 engenheiros que estão a trabalhar no projecto já têm um concorrente directo.
“Na Noruega já existe um carro (L7) exclusivamente eléctrico em cuja concepção o CEEIA também esteve envolvido, o Buddy. Está a rodar, a ser vendido e funciona. A maior parte das peças do Buddy são produzidas em Portugal, foi desenvolvido pelo CEEIA, integra indústria portuguesa e é montado na Noruega”, acrescentou.
Outra questão é competir com todas as propostas da indústria automóvel para o sector eléctrico. Uma tarefa que Manuel Oliveira diz que “não será fácil”.
Fonte: Dinheiro Digital
Marketing: EUA podem passar a terceira economia do mundo em 2045 atrás da China e da Índia
Janeiro 20, 2011 by Inovação & Marketing
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Os Estados Unidos da América deverão deixar de ser a grande potência mundial em 2018, quando a China ultrapassá-la em PIB, ajustado à paridade de poder de compra. Pouco menos de três décadas depois, em 2045, os EUA poderão ficar também atrás da Índia, no que diz respeito ao poderio económico. São pelo menos essas algumas das conclusões do relatório actualizado da PricewaterhouseCoopers intitulado “O Mundo em 2050”.
Originalmente feito em Março de 2006, o documento tinha já as projecções de crescimento do PIB, mas a crise financeira global conduziu a alterações nestes dados e a principal conclusão da consultora é mesmo que o poder económico do planeta irá mais cedo para as mãos das agora economias emergentes, acompanhando a tendência liderada pela China e Índia na liderança face aos EUA.
Com o ajustamento à paridade do poder de compra, o PIB conjunto das sete potências emergentes (China, Índia, Brasil, Rússia, Indonésia, México e Turquia) será até maior do que o dos G20 (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) a partir de 2020.
A Europa também irá perder importância no cenário económico. Se, em 2009, tem cinco países nos mais ricos, em 2050, (Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Espanha) só a Alemanha e o Reino Unido estarão nesse ranking, tendo a primeira descido da 5ª para a 9ª posição, e o segundo do 7º para o 10º lugar.
Em relação a outros países, a África do Sul e a Austrália terão deixado as 20 maiores potências económicas em 2050, dando lugar à Nigéria e ao Vietname, que entram para a 13ª e 14ª posições, respectivamente.
Evolução é mais lenta com PIB contabilizado às taxas de câmbio de mercado
As conclusões da PricewaterhouseCoopers são ligeiramente diferentes quando se analisa o PIB das nações através das taxas de câmbio de mercado, sendo que a consultora afirma que essa interpretação não corrige as diferenças de preços nas várias economias, embora saliente que tal cálculo pode ser mais útil com objectivos de negócios práticos.
Mas, mesmo assim, a alteração é apenas temporal, porque defende que os EUA vão ser ultrapassados pela China, embora só por volta de 2040. Isto porque os ganhos da segunda sobre a ainda principal potência mundial serão afectados após a década de 20, devido ao envelhecimento da população, consequência das actuais políticas anti-natalistas chinesas.
Com este sistema, a Índia não ocupa o segundo lugar da tabela antes de 2050. Contudo, a diferença que separa os EUA do terceiro lugar é metade daquela que os distanciam do topo.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Computação em nuvem ameaça o seu emprego nas TIs?
Janeiro 20, 2011 by Inovação & Marketing
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Um estudo recente da Cisco mostra que apenas 18% dos clientes empresariais das tecnologias de informação (TI) estão a usar a cloud computing de alguma forma, mas identifica que 88% planeiam usar algum recurso na nuvem nos próximos três anos.
Estudos deste tipo tendem para o optimismo, principalmente aqueles pagos pelos fornecedores de TIs. Essa é a razão pela qual há poucos trabalhos a respeito do medo que as equipas de TI têm de perder os seus empregos num mundo baseado na cloud.
Para as perspectivas pessoais dos profissionais, a nuvem surgiu no momento errado: o conceito não gera um grande mercado de emprego e tem o potencial de reduzir o número de vagas no mercado. Sem contar que, com a crise, as pessoas se mostram menos inclinadas a correr riscos, a redefinir os seus papéis e as suas carreiras.
O mercado do suporte técnico, por exemplo, tende a dividir-se em duas áreas, pelo menos nas organizações pequenas: o trabalho de ajudar os utilizadores finais com questões bastante elementares e o trabalho de mais alto nível de manter a infra-estrutura a funcionar. Há também novas tarefas como a aquisição de novos recursos, formações e actividades que acontecem ocasionalmente nas médias e pequenas empresas.
Se uma organização mudar para uma oferta completa de cloud, como o Google Apps for Business, uma parte significativa da infra-estrutura e das actividades relacionadas serão erradicadas. E isso pode significar demissões. Não há a necessidade de manter um servidor de e-mail ou de arquivos, porque todos os dados são armazenados no Google.
Na perspectiva do desktop, os funcionários também não precisam de supervisionar o licenciamento do software ou garantir a sua actualização regular com patches. Num ambiente cloud, o utilizador só precisa de um sistema operatico e de um browser. Até os PCs em casa podem ser usados para o trabalho, já que não há restrições, não há a necessidade de garantir actualização e as versões de software do desktop. O resultado são menos vagas no mercado.
Alguém precisa de gerir a transição para Google Apps, claro, mas esse é o tipo de actividade realizada apenas uma vez, por consultores externos, que validam desde a análise de custos até à formação.
A necessidade dos utilizadores para usarem diferentes dispositivos, como laptops, smartphones e tablets, é capaz de gerar algumas oportunidades. Felizmente, para muitos profissionais de TI, os utilizadores tendem a necessitar de mais horas de suporte com todos esses hardwares novos na mão. A área da mobilidade, então, revela-se repleta de oportunidades.
Na infra-estrutura, a computação em nuvem exige que as configurações da Internet estejam sempre em ordem. As redes são essenciais. Pode ser que os profissionais não sejam necessários para configurar servidores e editar as especificações do e-mail, mas os routers e as gateways vão exigir muito trabalho, sem contar que existe a necessidade cada vez maior de configurar ligações redundantes.
A incompetência do utilizador também não é magicamente resolvida pela nuvem. Ainda há pessoas que não conseguem ligar-se após activarem aquele arquivo .exe muito suspeito que estava numa mensagem do seu correio electrónico. Permanece a loucura de ajudar profissionais desesperados porque não conseguem trabalhar.
A nuvem pode até criar novas oportunidades: gestão de backups, por exemplo. Enquanto no modelo antigo as empresas mantinham as informações “in house” e o backup online, hoje a situação é a oposta. O backup será mantido localmente e precisa de ser gerido. Até agora, os fornecedores de serviço mantiveram-se em silêncio quanto a essa necessidade das empresas, mas qualquer responsável de TI vai entender quão importante é um plano de contingência. Além do risco de ver a nuvem falhar ou enfrentar uma perda inexplicável de dados.
No breve prazo, o profissional tem de ser esperto e não ignorar a cloud. Pelo contrário, deve tornar-se entusiasta da tecnologia e abraçá-la para ter o seu controlo. O ideal é ter propostas de soluções prontas para as chefias antes que elas apareçam com as suas próprias, mostrar os desafios que devem ser enfrentados e apresentar-se pronto para os enfrentar.
Fonte: ComputerWorld
Marketing: Empresas europeias com défice de investimento em inovação
Janeiro 20, 2011 by Inovação & Marketing
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As empresas europeias estão a investir pouco em inovação tecnológica, estando a sua estratégia para a área das Tecnologias de Informação e Comunicação mais centrada no dia-a-dia
Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela SAP, empresa de software de gestão, que mostra ainda que 60 por cento dos inquiridos revelaram que as empresas que dirigem estão a sacrificar, de forma excessiva, o investimento em inovação tecnológica.
Em comunicado a SAP refere que «os dados apontam para a necessidade das empresas repensarem os orçamentos de tecnologias de informação, nomeadamente a forma como estão distribuídos os recursos entre as necessidades operacionais, de manutenção e de inovação».
De acordo com o estudo, a maioria dos inquiridos defende «uma re-focalização na inovação como condição necessária para a melhoria do desempenho, da produtividade e da rentabilidade das organizações».
Para Chris McClain, Vice -presidente SAP Premier Customer Network, EMEA e Índia «este estudo revela que as empresas estão a ressentir-se de uma excessiva ênfase nas operações, em detrimento da inovação».
O estudo foi realizado em oito países europeus e do Médio Oriente e ouviu cerca de 500 responsáveis pela área de tecnologias de informação das empresas inquiridas.
Fonte: Jornal Sol