Empreendedorismo: Investimentos exportadores têm prioridade
Fevereiro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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O Governo decidiu alargar a “via rápida” criada para os Projectos Potencial Interesse Nacional (PIN) a projectos de forte vocação exportadora.
O anúncio foi feito no final da reunião de Conselho de Ministros de 13 de Janeiro, onde foi aprovado um Decreto-Lei, no âmbito da Iniciativa para a Competitividade e o Emprego, que prevê que passem a ser considerados PIN os projectos com investimento global superior a 10 milhões de euros, quando até agora o limite era de 25 milhões de euros. Excepcionalmente, passa a ser admitida a classificação PIN para projectos que, mesmo com investimento inferior a 10 milhões de euros, possuam uma forte vocação exportadora ou permitam a substituição de importações, tenham forte componente de investigação e desenvolvimento, inovação aplicada ou interesse ambiental. Já para os projectos de investimento superior a 25 milhões de euros, o Governo introduz mecanismos adicionais para facilitar a rápida tomada de decisão.
A Iniciativa para a Competitividade e o Emprego mantém, entretanto, em curso outras medidas já introduzidas para o reforço do incentivo à exportação. Entre elas está o programa Inov-Export, para a colocação de quadros comerciais, que foi já reforçado e passou a ser contratualizado com as associações empresariais. Igualmente em curso está o processo das linhas de crédito PME Investe. Para 2011, o Orçamento de estado prevê um valor global de 3 mil milhões de euros nestas linhas, estando já disponíveis 1,2 mil milhões de euros destinados a investimentos nas exportações. A Linha de Crédito PME Investe VI foi protocolada a 16 de Junho de 2010 com as instituições de crédito e subdivide-se em duas linhas específicas. Uma para micro e pequenas empresas, no valor de 350 milhões de euros e uma linha geral, de 900 milhões de euros.
São elegíveis para crédito no âmbito do PME Investe VI as operações de financiamento de investimentos novos em activos fixos corpóreos ou incorpóreos, realizados no prazo máximo de 6 meses após a data da contratação, destinados ao reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes. O programa prevê também que até 30% do empréstimo possa ser usado para liquidar dívidas contraídas junto do sistema financeiro nos 3 meses anteriores à contratação da operação e destinadas exclusivamente à regularização de dívidas à Administração Fiscal e Segurança Social. As operações de crédito enquadráveis no âmbito da Linha PME Investe VI beneficiam de uma Garantia Mútua sobre 50% do valor de cada financiamento. A excepção vai para as empresas exportadoras que não tenham tido operações no âmbito das anteriores Linhas PME Investe, que beneficiam de uma majoração de Garantia Mútua de 60% do capital em dívida. Os valores a financiar ao abrigo desta linha são acumuláveis com financiamentos obtidos nas linhas anteriores do mesmo programa.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Nova interface do Google Docs o assemelha a disco virtual
Fevereiro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Capaz de aceitar qualquer arquivo, com navegação por coleções e resumo de dados, novo Google Docs pavimenta o aplicativo do Chrome Os.
Nesta segunda, foi ao ar uma nova versão do Google Docs que permite um gerenciamento mais completo dos arquivos, inclusive de vídeos, imagens e outros tipos de dados, além das planilhas e documentos que o sistema é capaz de editar.
Uma das principais novidades são as coleções, que funcionam de maneira semelhante às etiquetas do Gmail, agrupando arquivos parecidos. Como as etiquetas e ao contrário das pastas do Windows, um arquivo pode estar em mais de uma coleção: por exemplo, um vídeo “Férias na fazenda” pode estar ao mesmo tempo nas coleções “Vídeos amadores” e “Família”. Também é possível agrupar sub-coleções, para facilitar a organização.
Toda a interface do novo sistema se parece muito com o Windows Explorer e outros programas de organização de arquivos em PC, com as coleções aparecendo em uma árvore à esquerda e os arquivos em um painel central. Ao clicar em um arquivo, um painel ao lado direito da tela mostra um resumo e uma pequena imagem do documento, se ele for compatível com o sistema.
Capaz de guardar informações de qualquer tipo – e não só os documentos que o Google Docs deve abrir –, o novo sistema provavelmente servirá de apoio ao Charoem OS, sistema operacional da empresa de Mountain View que se baseia completamente na Web. Enquanto isso, a utilidade do novo Google Docs é limitada pelo parco espaço de 1 GB que o sistema disponibiliza gratuitamente (para ter mais espaço é preciso pagar uma anuidade ao Google).
Fonte: Tecnologia IG
Empreendedorismo: 14 capitais de risco vão investir 240 milhões em novos projectos
Fevereiro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Pelo menos 14 sociedades de capital de risco portuguesas irão deter, em 2011, mais de 240 milhões de euros para aplicação em projectos, nas suas fases iniciais.
Esta é uma das notícias que mais deixa satisfeito o presidente da Direcção da Federação Nacional de Associações de Business Angels. Francisco Banha sublinha que esta notícia se deve à força do “excelente trabalho realizado pelo gestor do Programa Compete, que conseguiu que fossem afectadas ao ‘early stage’ verbas que possibilitaram às citadas sociedades de capital de risco alavancarem os seus próprios fundos, o que faz acreditar que pela primeira vez se encontram criadas as condições para que os nossos empreendedores consigam materializar os seus sonhos empresariais”.
Historicamente, Portugal teve sempre dificuldade em proporcionar aos empreendedores financiamento para as fases mais iniciais dos projectos, onde se incluem, por exemplo, os projectos que estão em fase de testes de protótipo ou até outros projectos sem estruturas empresariais sólidas. “É neste segmento que estão os maiores ganhos potenciais mas também o maior risco”, constata Francisco Banha. Mas o presidente da FNABA salienta que se o sector público de capital de risco, sobretudo, ainda conseguiu imprimir uma certa dinâmica de investimento em start-ups, o mesmo ainda não aconteceu nos operadores privados. “É por isso que acredito que até 30 de Junho de 2013 essa realidade vai ser alterada, nomeadamente através da participação activa que os business angels podem vir a ocupar no financiamento das fases iniciais, através da gestão proactiva do seu Fundo de Co-investimento”. Francisco Banha não duvida que anos de crise sejam períodos de mudança e lembra que “isso origina aquisições, fusões, novos concorrentes a desafiar os modelos de negócios e mercados existentes e consequentemente mais operações de capital de risco são realizadas”. Com o fundo operacional, o presidente da FNABA estima que 200 business angels sejam este ano distribuídos por 54 veículos de investimento, com capacidade para investir um total de 42 milhões de euros em start-ups até ao primeiro semestre de 2013.
Apesar de o capital de risco se apresentar como alternativa acertada para muitos projectos, o certo é que 2010 veio confirmar um forte abrandamento da sua aplicação. As estatísticas da Associação Portuguesa de Capital de Risco e de Desenvolvimento (APCRI) revelam que no terceiro trimestre de 2010 haviam sido realizados investimentos no valor de 10 milhões de euros, quando em igual período de 2009 o montante investido ascendia a 84 milhões de euros. Aqui, Portugal contrariou a tendência europeia, onde foi registado um crescimento de 67,3% nos investimentos realizados no terceiro trimestre de 2010 face a igual período do ano anterior.
Fonte: Oje – o Jornal de Negócios
Inovação: Casa inteligente identifica estranhos e moradores doentes
Fevereiro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Pesquisadores da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, pensaram em um projeto de edifício que cria rotinas de economia, mapeia os hábitos dos moradores e melhora a qualidade de vida.
O ‘Interhome’ utilizaria sensores para o desligamento da energia, enquanto não tem ninguém em casa ou quando não há nenhum aparelho sendo utilizado. Os sensores seriam ainda uma central de segurança, capaz de identificar estranhos e enviar SMS aos donos da residência, em casos de invasão.
Os pesquisadores implataram ainda um sistema referente à saúde, que capta os sinais vitais dos moradores. Voltado especialmente para idosos, esse sensor emite avisos a parentes ou centrais médicas, em casos de alterações graves.
O projeto ainda aguarda investimentos para as instalações em casas reais. A equipe britânica, por enquanto, só tem contrato assinado com os parques de inovação.
Fonte: Jornal do Brasil
Marketing: Portugal integra lista dos melhores destinos para outsourcing
Fevereiro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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A Gartner colocou Portugal na lista dos 11 países desenvolvidos a serem ponderados para a realização de “outsourcing” de tecnologias de informação e processos, divulgou a Associação Portugal Outsourcing.
O “ranking” da consultora Gartner coloca Portugal entre os 11 países desenvolvidos com mais potencial para operações de offshore (outsourcing para destinos longínquos) e nearshore (outsourcing para mercados de proximidade), logo a seguir a uma lista de 30 países dominados por estados de mercados emergentes.
“Esta inclusão surge após as várias acções de promoção do sector desenvolvida pela Associação Portugal Outsourcing, inclusive nos mercados internacionais”, refere a mesma fonte, em comunicado.
Na Europa, Portugal é colocado a par de países como a Irlanda, Israel, Escócia, Espanha e País de Gales. Segunda a mesma consultora, “este conjunto de países tem um ambiente doméstico maduro, com mão-de-obra qualificada nas tecnologias de informação e processos de negócio, infra-estruturas tecnológicas robustas, legislação madura e muitas vezes contam com investimentos significativos de multinacionais prestadoras de serviços”.
Contudo, estes países frequentemente têm uma performance desfavorável em termos de custos face a mercados emergentes, acrescentou.
As empresas associadas da Portugal Outsourcing querem captar para o País projectos internacionais que permitam aumentar as exportações de serviços de tecnologia e processos nacionais, tendo como objectivo que o sector venha a alcançar mais de 1.300 milhões de euros em exportações em 2015. A Portugal Outsourcing estima que o outsourcing de TI e processos em Portugal venha a representar 1,3% do PIB em seis anos.
A Portugal Outsourcing tem como associados as empresas Accenture, Altran, Capgemini, Deloitte, Everis, Glintt, HP, IBM, Indra, Logica, Mainroad, Novabase, Oni, Portugal Telecom, Reditus, Sibs Processos, Siemens e Xerox.
Fonte: Jornal de Negócios