A marca registrada de um empreendedor

Março 15, 2011 by  
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Por Valdemar Fonseca *

Características empreendedoras” são para mim, qualidades que nos dão suporte para o exercício do empreendedorismo. Tais qualidades, necessariamente, não são genéticas, ou seja, pessoas que num primeiro momento, aparentemente, não as possuem, podem sim, desenvolve-las e utiliza-las como excelentes ferramentas pessoais para obtenção do sucesso (tanto do ponto de vista pessoal como empresarial), destacando que mais importante que uma definição generalizada de sucesso, o que importa, é o sucesso que você deseja para você mesmo, sendo este o que lhe proporciona felicidade e sentimento de satisfação e realização pessoal, e não aquele imposto pelos que lhe rodeiam.

Como em artigos anteriores, se não me engano o que trata de escolas empreendedoras, citei que tais características poderiam ser plantadas e desenvolvidas nos alunos a fim de lhes dar condições de ter mais uma opção frente às oportunidades de mercado (obviamente a partir de uma metodologia pedagógico-científica preestabelecida e validada pelos órgãos competentes), decidi escrever uma série de onze artigos, onde estarei abordando as questões básicas do ser empreendedor (introdução) e dez características que elegi, sendo no meu ponto de vista, as dez principais que compõem o perfil de um verdadeiro (se é que podemos dizer assim) empreendedor.

Antes de iniciarmos, quero combinar mais ou menos nosso roteiro para não divagarmos do foco central, estaremos abordando neste primeiro: a origem do termo empreendedor, uma breve reflexão a respeito da definição contemporânea (uma das), não obstante, das características empreendedoras não fazerem diferenciação de sua aplicabilidade pelo tamanho do negócio, tentarei justificar meu objetivo em focar nos pequenos empreendimentos ou como preferirem, nos empreendedores de pequenos empreendimentos (tentarei ser breve) e finalmente elencarei as dez principais, que serão desenvolvidas nos próximos escritos.

Independente de conectarmos quase que automaticamente o termo Revolução Industrial (meados século XVIII) à Inglaterra, tal Revolução foi um acontecimento Internacional, e seu prelúdio caracterizou-se por um aumento gradativo da produção, que passou de artesanal, para uma produção de maior escala, com processos sistematizados, calculados, a fim de atender cada vez mais a demanda crescente do mercado, principalmente na indústria têxtil. Aqueles que financiavam este “desenvolvimento” eram conhecidos como “capitalistas” (os donos do capital) que compravam máquinas, construíam unidades fabris cada vez mais elaboradas e contratavam grandes massas de mão-de-obra, porém, estes só conseguiam tocar suas fábricas se houvesse matéria prima no volume necessário, caso contrário, como produzir? A tão conhecida figura do “fornecedor” estava começando a tomar forma.

Foi na França, por volta do século XVII que se ouviu pela primeira vez o termo “empreendedor” com objetivo de classificar aquelas pessoas que assumiam riscos. Tais pessoas eram vistas como “indutoras” do desenvolvimento, ou seja, o capitalista injetava dinheiro, financiava; já o empreendedor, assumia o risco para fornecer a matéria prima, era sua ousadia ao assumir tal compromisso, que induzia e possibilitava a produção, o desenvolvimento. Você pode pensar que foi fácil para aqueles empreendedores na época, eu não, pelo contrário, fico imaginando as dificuldades para quem tinha que fornecer couro por exemplo, ou algo semelhante, sem as facilidades de comunicação que temos hoje em dia, como identificar os fornecedores menores? Como coletar a produção? Como acondicionar? Como transportar? Com que transportar? Por onde?… Enfim, era o século XVII !!! E não tenho dúvida que era essa criatividade em romper esses desafios da época que os faziam “empreendedores” desenvolvendo novas e melhores formas de agir a fim de alcançar seus objetivos e cumprir com os compromissos assumidos.

Na metade do século passado o termo empreendedor voltou a ser usado para classificar pessoas criativas capazes de alcançar o sucesso por meio da capacidade de fazer inovações, hoje, podemos enumerar centenas de especialistas e literaturas que abordam o tema em todo o mundo, e a partir de algumas definições que gosto juntamente com a própria conceituação que possuo a respeito, preferi construir a definição que segue:

Empreendedor é aquele que permanentemente busca a mudança, reage a ela e a explora como uma oportunidade, é aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação. Empreendedor, é quem enfrenta e vence as mais diversas barreiras para tornar seus sonhos em realidade. É perseverante, contagiante e motivador.

Quando leio definições como esta, a impressão que tenho é que se trata de uma super pessoa com qualidades infalíveis, e que o fracasso corre gritando de medo dela, o sucesso é certo, tal como é certo se molhar se saímos na chuva sem nenhuma proteção, e sinceramente, é esta a impressão que fica rodeando minha mente, da mesma forma quando assistimos, lemos ou escutamos palestras motivacionais que muito tem a ver com o tema, e quando olhamos pra dentro de nós mesmos e não conseguimos enxergar ou reunir um volume/quantidade tal destas características, fazendo com que naquele momento nos identifiquemos com a definição que acabamos de ler… Nossa… É o fim, e o fracasso está à espreita, pois não somos “super” .

A reflexão que gostaria de fazer sobre ser empreendedor é justamente desmistificar, desprender nossa mente das definições que encontramos, e observe que não estou dizendo que as definições estão erradas. Errado, é tentar se “adequar” a uma definição de forma literal, ao invés de “extrair” da definição um aprendizado adequado à minha realidade, a sua realidade, identificando não defeitos, mas sim, oportunidades de melhoria que podem ser implementadas para que eu me torne melhor a cada dia, dentro das possibilidades possíveis sem que isso se torne um “sofrimento”. Tive um Gerente que dizia: “trabalho é meio de vida, e não meio de morte”. Ser empreendedor é principalmente ser feliz e reproduzindo as palavras de Mário Quintana, completo: “louco, é aquele que não consegue ser feliz com o que tem”. Digo isso, não com o objetivo de tolher a sadia ambição empreendedora de querer mais, mas sim, tentar exortá-lo do câncer que ela pode se tornar e da dor, do sofrimento que isso pode causar se não for bem amadurecido e trabalhado em sua mente.

Em visita a uma cidade no interior do Mato Grosso, conheci um empresário cuja empresa fabrica temperos e conservas, e contando sua história ele me disse que há dois anos, era vigilante e sua esposa servente numa escola. Muito bem, sua esposa aproveitando a oportunidade de qualificação oferecida pela Prefeitura local, fez um curso que ensinava como fazer temperos e conservas de forma caseira, e foi muito bem. Começou em casa e teve sucesso no desenvolvimento do que havia aprendido, recebendo elogios dos vizinhos, e alguns começaram a pedir encomendas, enfim, eles arriscaram tudo, saíram dos seus empregos, juntaram os valores de suas humildes indenizações e começaram a “empreender”. Procuraram apoio da Prefeitura local, receberam orientações, capacitações e foram crescendo. Hoje, empregam 05 pessoas e buscam um terreno para construção da pequena fábrica, a fim de possibilitar aumento da produção, sair da residência e contratar mais pessoas, pois o negócio esta crescendo.

Semelhante a esta história espalhados por todo Brasil, de norte a sul, de leste a oeste, não tenho dúvida, que existem milhares de histórias semelhantes. Pessoas que arriscaram tudo, acreditaram, buscaram o caminho, tomaram iniciativa e foram para batalha, sobrevivendo dia a dia a um mercado desleal, a um cenário fiscal que melhorou, mas que ainda em algumas atividades é desigual, a escassez de capital, capacidade de investimento reduzida, dificuldade em encontrar apoios, subsídios ou crédito com facilidade e sem burocracia, e muitos outros cenários onde as Micro e Pequenas Empresas são tratadas de igual forma as grandes corporações, sem nenhuma facilidade ou diferenciação. Verdadeiros Davis num mercado dominado por muitos Golias. São empreendedores e empresários, que além das características empreendedoras, possuem coragem. Esta é minha justificativa em focar nos pequenos negócios. Nada contra, pelo contrário, tudo a favor aos empreendedores que possuem grandes volumes de capital, empresários de grandes empresas, e que andam nos seus helicópteros ou jatinhos particulares, que podem “errar”, perder alguns milhares de reais sem que necessariamente tenham que “sair” do jogo, ratifico, nada contra, o mercado, o poder público e até mesmo as micro e pequenas empresas precisam dos “Golias” corporativos, pois eles geram grandes volumes de impostos e negócios para os pequenos (além de outras coisas), mas é para os empreendedores dos micro e pequenos empreendimentos que dedico minhas humildes palavras sobre o tema, na esperança de ajudá-los no amadurecimento deste processo de autoconhecimento em descobrir-se empreendedor, sabendo identificar sua marca registrada, suas características que devem ser a cada dia desenvolvidas e aprimoradas, para melhoria e consolidação dos seus negócios.

Finalizo pedindo sua escusa pela extensão deste artigo, e sem delonga elenco abaixo as dez características empreendedoras que estaremos (em artigos menores, risos) desenvolvendo nos próximos escritos que serão apresentados. Grande abraço.

Enxerga oportunidades e toma iniciativa

Pondera os riscos e não tem medo de assumi-los

Busca qualidade e eficiência continuamente

Age com perseverança e convicção

Tem compromisso com seus objetivos

Abre a mente para o aprendizado e busca as informações

Tem clareza de onde quer chegar

Tem controle e não age por impulso

Valoriza, alimenta e mantém sua rede de contatos

Acredita em si mesmo e mostra independência

* Valdemar Fonseca – Tecnólogo em Mecânica, Pós graduado em Eng. de Manut.e Segurança do Trabalho; Empresário e Secretário Geral – Femicro-ES

Fonte: Incorporativa

Carreira é também empreender – O exemplo de Steve Jobs

Março 14, 2011 by  
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Por Francisco Alburquerque (Administradores)

Concluí há poucos dias, a leitura de um livro que está na lista dos mais vendidos no Brasil (Ranking da Você S/A) sobre o Steve Jobs.

O livro que conta um pouco da vida do co-fundador e CEO da Apple Computers (atualmente Steve Jobs está afastado da Apple problemas de saúde), foi escrito por um jornalista norte americano chamado Leander Kahney, e tem o título de “A Cabeça de Steve Jobs”.

A Apple Computers é uma empresa muito conhecida por ser uma das pioneiras no mercado de TI junto a Microsoft (são praticamente da mesma época). A Apple é muito citada quando os temas de inovação, design e praticidade estão em discussão. Produtos como o iPhone, iPod e Macintosh, são grandes exemplos disso.

Logo no primeiro capítulo do livro, o autor nos permite conhecer o Currículo de Steve Jobs. E é baseado nele que vamos refletir sobre o assunto deste mês que é a relação entre Carreira, Empreendedorismo e a importância de fazer o que ama.

“Estou procurando um lugar que precise de muitas reformas e consertos, mas que tenha fundações sólidas. Estou disposto a demolir paredes, construir pontes e acender fogueiras. Tenho uma grande experiência, um monte de energia, um pouco dessa coisa de ‘visão’ e não tenho medo de começar do zero.” – Currículo de Steve Jobs no site .Mac da Apple.

Em 2005 enquanto fazia um discurso para uma turma de formandos da Universidade de Stanford, Steve Jobs contou três histórias que ele julga serem as mais importantes de sua vida.

Ele conta que abandonou a faculdade seis meses após ter iniciado, e o mais próximo que ele esteve de uma formatura foi aquele momento prestigiando os alunos de Stanford.

Steve Jobs foi colocado para a adoção logo quando nasceu, pois seus pais biológicos não queriam que ele crescesse sem estudos, sem uma formação acadêmica sólida.

O casal que havia se comprometido em adotá-lo, tinha condições de realizar esse desejo de sua mãe biológica, mas ao saberem que a criança recém-nascida era um menino e não uma menina, os dois desistiram da adoção.

Sendo assim, Steve foi oferecido a outro casal, que não tinham condições de bancar os seus estudos, mas se comprometeram em se esforçar para que isso acontecesse de fato.

Steve declara que iniciou a faculdade aos 17 anos e naquele momento não sabia exatamente o que gostaria de fazer. Ele estava gastando todas as economias que seus pais fizeram durante estes anos e decidiu que isso não era justo, foi nesse momento que ele resolveu sair e confiar que tudo correria bem.

Conta que continuou freqüentando a universidade por 18 meses participando de aulas que ele gostava, mas ele não tinha dormitório no alojamento da universidade e nem dinheiro para se alimentar.

“Eu vendia garrafas de Coca-Cola por 5 centavos de dólar para poder me alimentar e andava por volta de 7 milhas por noite aos domingos para ter uma refeição decente em um templo Hare Krishna.”

Em meio a toda essa situação, sua intuição dizia que ele estava fazendo a coisa certa. Abaixo um trecho do seu discurso.

Eu amava aquilo – disse Steve. Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.

Vou dar um exemplo: o Reed College (faculdade que ele ingressou) oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada pôster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava freqüentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.

Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria freqüentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade.

Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.

Você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal – Friedrich Nietzsche

Algum tempo depois Steve declara que teve a sorte de descobrir o que queria fazer da vida. Estimulado por um de seus vizinhos, Steve foi colocado em contato com alguns kits de uma revista que o ensinou a montar circuitos eletrônicos, situação que fez despertar seu lado curioso, criativo e empreendedor.

Junto com seu amigo Stephen Wozniak, Steve Jobs montou a Apple Computers aos 20 anos de idade na garagem de seus pais. A Apple tornou-se uma empresa de 2 bilhões de dólares com 4 mil funcionários em apenas 10 anos de existência e foi nessa época que ele foi demitido pelos Diretores da empresa que ele próprio criou.

Quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale (Vale do Silício). Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.

Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida.

Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.

A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.

Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça.

Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia.

Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.

Palavras essas últimas, realmente são encorajadoras. Costumo dizer às pessoas que me ouvem discursando sobre o tema de Planejamento de Carreira, que não importa o quanto iremos sofrer para encontrar aquilo que amamos fazer, não importa as barreiras que iremos encontrar, pois afinal não é o tempo e nem o dinheiro que nos trarão a alegria de viver em paz, fazendo o que realmente gostamos e tendo o retorno merecido disso.

A última história que Steve Jobs conta é sobre a morte.

Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último”. Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.

Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo – expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar – caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.

Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas.

Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas – que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar.

Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas.

Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilharmos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo.

Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade. O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.

Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.

Quero concluir colocando os pontos que eu considero os mais importantes mediante a toda a reflexão que já fizemos das sábias palavras de Steve Jobs.

“Eu amava aquilo.”

“Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.”

“Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia.”

“Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?”

Aprender com os exemplos de pessoas de sucesso é parte do pequeno pedaço que temos que integrar aos nossos objetivos. Saber que aquilo que acreditamos é importante para o nosso crescimento, e que aprender a lidar com as dificuldades, ter disciplina e flexibilidade para seguir em frente, é usar da inteligencia pois o caminho não é fácil e encontraremos barreiras que tentaram nos impedir muitas vezes. É inevitável que em alguns momentos iremos cair, mas não podemos perder a fé, não podemos esquecer de ouvir a nossa intuição, e se cairmos, temos a obrigação de começar de novo, erguer-se e seguir em frente fortalecidos pela situação que vivenciamos.

Saber onde estamos e onde pretendemos chegar, é o fator fundamental para criarmos a ponte que nos guiará aos nossos objetivos. As estratégias que criaremos, serão fundamentais para sustentar os nossos sonhos. Sejamos felizes!

“Acredite, pior que uma estratégia rasa é não ter estratégia. Pior que uma estratégia simplificada é não parar para pensar e discutir seu futuro. Pior que uma estratégia que não seja a mais defensável tecnicamente é navegar sem bússola.

Afinal, um avião que voa 10 minutos no sentido contrário ao de sua rota está há 20 minutos mais longe do destino desejado, não é mesmo?”

* Trecho do livro A Arte da Estratégia de Carlos Alberto Júlio – Consultor Empresarial

Fonte: Administradores

Marketing: As dez empresas mais admiradas por suas habilidades para atrair e reter talentos

Março 14, 2011 by  
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Você tem ideia do que o grupo Goldman Sachs, Apple, Walt Disney e Procter & Gamble têm em comum? Embora atuem em segmentos completamente distintos, essas empresas fazem parte da lista elaborada pela revista Fortune das 10 companhias mais admiradas por suas habilidades para atrair e reter talentos. Alguns processos seletivos são exaustivos, mas os benefícios e oportunidades de desenvolvimento na carreira oferecidos aos funcionários dessas organizações as tornaram objetos de desejo de profissionais. Confira os atrativos de cada uma.

Goldman Sachs Group– A reputação do Goldman Sachs pode ter perdido algum brilho após a crise financeira, mas ainda é considerado um exemplo excepcional de descoberta e desenvolvimento de líderes talentosos. Tudo começa com um processo extraordinariamente exaustivo de contratação: os candidatos podem ter que enfrentar cerca de dez entrevistas antes de receber uma oferta.

Uma vez conquistado o emprego, eles podem frequentar a Universidade Goldman Sachs, que oferece oportunidades de treinamento e desenvolvimento para os funcionários em todas as fases de suas carreiras.

O Goldman também é agressivo com relação à diversificação de suas lideranças. Uma de suas iniciativas é o programa de coachingchamado EMPower, que monta equipes com vice-presidentes e diretores por cerca de três meses. A idéia é dar ao VPs uma oportunidade de expressar os seus objetivos de carreira e a trajetória atual, e criar um plano para ajudá-los a alcançar altos níveis de gestão.

Outro programa tem como alvo as mulheres líderes de negócios na empresa e avalia regularmente os sucessos ou falhas da organização no apoio ao crescimento dessas profissionais dentro da organização. De 2001 a 2009, a empresa viu o percentual de mulheres na função de sócio-diretor crescer 12% nos Estados Unidos. O percentual de mulheres na função de diretoras administrativas e vice-presidentes dentro da empresa é de 3%.

Apple – Além de seu visionário líder Steve Jobs, a Apple está repleta de talentos. Uma figura tranquilizadora é Tim Cook, diretor de operações que tem sido capaz de intervir como o número um durante a batalha de Jobs contra seus problemas de saúde. A doença do CEO da Apple, embora não revelada, tem deixado os acionistas cada vez mais inquietos em busca de informações sobre o futuro da empresa.

Walt Disney – A Disney é famosa por seus talentos em animação, criadores do Mickey Mouse ao Príncipe da Pérsia. Mas a gigante do entretenimento também é conhecida por seu talento empresarial.

– Temos um grande quadro, mas também olhamos para fora para ter certeza de que temos novas perspectivas e os conhecimentos adequados em um ambiente de mídia em que as condições estão mudando constantemente – disse o CEO Robert Iger no relatório anual da empresa de 2010.

As aquisições da companhia, que incluem a Pixar e a Marvel, só fizeram aumentar as fileiras de talentosos artistas, engenheiros e inovadores de negócios da Disney, acrescentou Iger.

Google – A empresa, um verdadeiro ímã para gênios da tecnologia, vem perdendo valiosos funcionários para seus rivais, como o Facebook. Como parte de sua incansável busca para atrair e reter os melhores talentos, a empresa afirma que este será o ano com maior índice de contratações.

Naturalmente, o Google já é conhecido por dar a seus empregados inúmeras vantagens, tais como lavanderia e alimentação gratuita em sua sede de Mountain View, na Califórnia. Como diz o vice-presidente sênior de Engenharia e Pesquisa Alan Eustace, “há sempre algo no Google para todos”.

Nike– A empresa tem dois programas de desenvolvimento para candidatos a cargos de gerência e recém-formados. Na Europa, o Programa de Desenvolvimento de Gestão oferece especialização em gestão em esporte ou em bens de consumo por um período de 15 meses na Holanda. Em sua sede no Oregon (EUA), a Nike conta com o Programa de Desenvolvimento de Marketing, onde recém-formados e estudantes de MBA têm a oportunidade de fazer um rodízio de dois anos em áreas como publicidade, digital, relações públicas e marketing de varejo.

Royal Dutch Shell – A força de trabalho da Shell nos EUA está no meio de uma mudança de cultura. Como muitos dos funcionários se aproximam da idade de se aposentar, a empresa global de petróleo lançou vários programas para atrair novos talentos para a indústria de energia. Um bom exemplo é o acampamento de uma semana que a Shell promove para treinar estudantes de engenharia que se destacaram nas instituições de ensino nos Estados Unidos. A companhia também oferece estágios na área de tecnologia para alunos do ensino médio e estudantes de escolas técnicas locais.

Nestlé– As grandes mentes por trás das barras de Kit Kat não estão apenas focadas nos ”loucos por chocolate”. A Nestlé emprega mais de cinco mil pessoas em 29 centros de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia em todo o mundo para ajudar a tornar seus produtos ao mesmo tempo nutritivos e agradáveis. Os cientistas e nutricionistas da empresa trabalham lado a lado para produzir itens saudáveis, nutritivos e inovadores, como parte do lema ”Boa alimentação, boa vida (‘Good Food, Good Life’).

A Nestlé também opera centros de pesquisa ao redor do mundo que podem trazer expertise de parceiros comerciais, universidades e institutos independentes. Seu centro de inovação na Suíça, por exemplo, concentra-se em cereais, e funciona como parte de uma joint venture com a General Mills. Simplificando: a Nestlé procura em toda parte por gênios, tanto na ciência como em alimentação.

Amazon.com – A maior empresa de varejo da internet promove vários programas de recrutamento. Um deles, o Pathways, tem como alvo candidatos de MBA interessados em liderança de operações. O contrato, de 36 meses, inclui o trabalho em um dos centros de operação ou de atendimento ao cliente da organização. Há também um programa voltado para mulheres especialistas em tecnologia.

Accenture– Esta empresa de consultoria molda seus talentos com programas de desenvolvimento de líderes e de mobilidade global. As vantagens incluem plano de sucessão, orientação e cursos de treinamento de liderança realizados nas instalações da empresa, como por exemplo a de Chicago.

A Accenture também tem centros de ensino, nos arredores de Londres e em Kuala Lumpur, na Malásia, para manter uma única rede global de profissionais que possam passar conhecimento uns com os outros.

Os funcionários ainda têm a opção de agendar uma licença de até três meses para prosseguir com interesses pessoais. Os funcionários sentem que estão constantemente aprendendo, se desenvolvendo e crescendo, disse Adrian Lajtha, um dos diretores da empresa.

Procter & Gamble – A P&G é uma ferrenha defensora da construção a partir de dentro, e a prova disto está no topo. Cinco membros da equipe de executivos – incluindo o CEO Bob McDonald e vários vice-presidentes – entraram na empresa como operários, nos anos 70. Grandes talentos raramente partiram à procura de pastos mais verdes, mas aqueles que o fizeram, deixaram a empresa para assumir altos cargos. Entre eles estão Meg Whitman, ex-CEO do eBay; Jim McNerney, presidente e CEO da Boeing, e Jeffrey Immelt, presidente e CEO da GE marketing de varejo.

Royal Dutch Shell – A força de trabalho da Shell nos EUA está no meio de uma mudança de cultura. Como muitos dos funcionários se aproximam da idade de se aposentar, a empresa global de petróleo lançou vários programas para atrair novos talentos para a indústria de energia. Um bom exemplo é o acampamento de uma semana que a Shell promove para treinar estudantes de engenharia que se destacaram nas instituições de ensino nos Estados Unidos. A companhia também oferece estágios na área de tecnologia para alunos do ensino médio e estudantes de escolas técnicas locais.

Nestlé – As grandes mentes por trás das barras de Kit Kat não estão apenas focadas nos ”loucos por chocolate”. A Nestlé emprega mais de cinco mil pessoas em 29 centros de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia em todo o mundo para ajudar a tornar seus produtos ao mesmo tempo nutritivos e agradáveis. Os cientistas e nutricionistas da empresa trabalham lado a lado para produzir itens saudáveis, nutritivos e inovadores, como parte do lema ”Boa alimentação, boa vida (‘Good Food, Good Life’).

A Nestlé também opera centros de pesquisa ao redor do mundo que podem trazer expertise de parceiros comerciais, universidades e institutos independentes. Seu centro de inovação na Suíça, por exemplo, concentra-se em cereais, e funciona como parte de uma joint venturecom a General Mills. Simplificando: a Nestlé procura em toda parte por gênios, tanto na ciência como em alimentação.

Amazon.com – A maior empresa de varejo da internet promove vários programas de recrutamento. Um deles, o Pathways, tem como alvo candidatos de MBA interessados em liderança de operações. O contrato, de 36 meses, inclui o trabalho em um dos centros de operação ou de atendimento ao cliente da organização. Há também um programa voltado para mulheres especialistas em tecnologia.

Accenture – Esta empresa de consultoria molda seus talentos com programas de desenvolvimento de líderes e de mobilidade global. As vantagens incluem plano de sucessão, orientação e cursos de treinamento de liderança realizados nas instalações da empresa, como por exemplo a de Chicago.

A Accenture também tem centros de ensino, nos arredores de Londres e em Kuala Lumpur, na Malásia, para manter uma única rede global de profissionais que possam passar conhecimento uns com os outros.

Os funcionários ainda têm a opção de agendar uma licença de até três meses para prosseguir com interesses pessoais. Os funcionários sentem que estão constantemente aprendendo, se desenvolvendo e crescendo, disse Adrian Lajtha, um dos diretores da empresa.

Procter & Gamble – A P&G é uma ferrenha defensora da construção a partir de dentro, e a prova disto está no topo. Cinco membros da equipe de executivos – incluindo o CEO Bob McDonald e vários vice-presidentes – entraram na empresa como operários, nos anos 70. Grandes talentos raramente partiram à procura de pastos mais verdes, mas aqueles que o fizeram, deixaram a empresa para assumir altos cargos. Entre eles estão Meg Whitman, ex-CEO do eBay; Jim McNerney, presidente e CEO da Boeing, e Jeffrey Immelt, presidente e CEO da GE.

Fonte: O Globo

Sua empresa não tem uma “calha de inovação”?

Março 14, 2011 by  
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De que maneira o pensamento e a ação dos líderes inovadores são diferentes? Antes de mais nada, eles claramente pensam além dos projetos e programas

Por Hitendra Patel*

Geralmente, os projetos traçados pelas organizações incluem revisões periódicas e sequenciamento na programação, certo? Difícil (para não dizer impossível) é causar impacto fazendo o “feijão com arroz”, ou seja, limitando-se à geração de novos produtos visando ao próximo catálogo. Por isso, dois dos maiores  diferenciais competitivos são o crescimento sustentável e a antecipação aos movimentos da concorrência. No universo da inovação, os líderes e os vencedores exploram um campo extremamente fértil de possibilidades. O pensamento não se resume a projetos específicos, mas à preparação de uma fonte contínua de novidades. São elas que irão conduzir as empresas a uma expansão em múltiplas dimensões de valor real.

Mas, de que maneira o pensamento e a ação dos líderes inovadores são diferentes? Antes de mais nada, eles claramente pensam além dos projetos e programas. Quase todos nós observamos prazos e orçamentos conforme os cronogramas. São eles que nos mantêm em linha. Os líderes, no entanto, focam no crescimento generalizado e na chamada calha – ou o pipeline – de inovação. Eles não se limitam ao desenvolvimento de produtos e tecnologias. Tampouco ao cronograma de lançamento. Via de regra, seus olhares recaem sobre a calha de crescimento e inovação da empresa como um todo, uma visão que engloba P&D, manufatura, marketing. Inclui, ainda, processo de fusões, parcerias, aquisições e novos modelos de negócios. Os líderes inovadores fazem mais do que cumprir prazos e observar orçamentos. O direcionamento deles é feito para o desenvolvimento de novas opções. A calha de inovação lembra um tubo de Venturi, pelo qual as ideias entram, são avaliadas e ganham prioridades. A partir daí, elas são transformadas em múltiplos produtos, serviços e iniciativas. Normalmente, são efetivadas depois da avaliação do valor das iniciativas do pipeline – tomadas individual ou coletivamente, considerando-se todos os fatores de risco.

A Pfizer, por exemplo, é líder no mercado farmacêutico, segmento que sempre utilizou o conceito de pipelines. A maioria dos consumidores associam a empresa a drogas de grande impacto comercial, como o Viagra e o Lipitor. Mas a calha de inovação não está centrada nesses remédios. Na prática, a multinacional se vale desse conceito para gerenciar todas as suas atividades: drogas proprietárias, genéricos e novos negócios. A calha de crescimento e inovação, no caso, é usada para determinar a melhor maneira de controlar aquisições – como a da Wyeth, feita recentemente – e gerenciar parcerias. Seus executivos costumam fazer comparações frequentes de cenários, tomando decisões sobre o ritmo de projetos presentes e futuros.

É a calha de inovação que dá maior flexibilidade para acelerar ou mudar de rumo conforme as oportunidades. Vejamos o caso do Viagra: o remédio foi desenvolvido inicialmente para o tratamento de doenças cardíacas. Na maioria das empresas, efeitos colaterais são sinais de alerta: se há resultados inesperados na fase de experimentação, a tendência é suspender o desenvolvimento. A disfunção erétil poderia parecer fora do escopo. Mas não para a Pfizer, que há 25 anos observa como as drogas podem atender às necessidades da base de clientes.

Portanto, o conceito de pipeline é fator crítico de sucesso no segmento farmacêutico. Prova disso é que a Pfizer soube usá-lo na criação de drogas secundárias, de modelos de negócios novos e de clientes líderes. Na compra da Wyeth, por exemplo, foram otimizados os resultados de curto prazo (por meio de eficiências criadas no processo de fusão), assim como no médio prazo (pela aquisição de uma grande linha de produtos em diversos estágios de desenvolvimento na Wyeth). Ganhos assim podem ser usados para enfrentar o desafio que se apresenta no longo prazo a todos os participantes do mercado farmacêutico: o declínio de drogas altamente populares. Uma das frentes que a Pfizer já abriu é a expansão de sua calha de desenvolvimento, passando a incluir, entre outras coisas, genéricos e biotecnologia.

Tendo em mente a história da Pfizer, pergunte-se o seguinte:

• Temos efetivamente uma definição ampla de pipeline envolvendo conceito e cliente?
• Estamos acompanhando todos os nossos diversos investimentos?
• Estamos orientando nossas decisões com o cálculo do valor presente líquido, considerando-se fatores de risco?
• Estamos colhendo o maior retorno e alavancagem possíveis de nossos investimentos no pipeline?
• Há responsabilidades e métricas claras?

*Hitendra Patel é diretor do Center for Innovation,  Excellence and Leadership, em Cambridge (EUA)  e autor do livro 101 Inovações Revolucionárias

Marketing: Google pode anunciar nova rede social Circles

Março 14, 2011 by  
Filed under Notícias

O Google trabalha numa rede social que deverá se chamar Circles.

Segundo o blog ReadWriteWeb, que publicou a informação, a rede social seria apresentada neste domingo, no SXSW, evento multimídia que contará com a participação do Google. A empresa negou o lançamento, contudo, deixou no ar que a rede social existe.

A Circles será uma rede social diferente das tradicionais, ou seja, com mais recursos de privacidade. Nela, o usuário só compartilhará informações (fotos, vídeos e mensagens) com as pessoas que quiser – ou um círculo de amigos. Para as pessoas que não são conectadas, nenhuma informação irá aparecer.

O internauta também poderá criar na possível rede social círculos específicos, como de amigos da escola, do trabalho ou familiar. E com cada um desses grupos compartilhar determinadas informações.

O rumor já tomou conta do Twitter e foi parar nos Trendings Topics mundial, mesmo com a negativa do Google.

Fonte: Info Online

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