Marketing: Mobilidade e relacionamento na construção de marca
Março 12, 2011 by Inovação & Marketing
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Por conta das mudanças cada vez mais velozes relacionadas às práticas da comunicação e do marketing, que incluem desde a evolução da cultura de compartilhamento até o maior engajamento e diálogo das marcas com seus públicos, torna-se mais difícil desenhar um cenário completamente estável sobre as tendências desta área de mercado. Entretanto, Rishad Tobaccowala, líder de estratégia e inovação da VivaKi, especializada em marketing e inovação digital, empresa pertencente ao Grupo Publicis – terceiro maior grupo de comunicação do mundo – lançou-se a este desafio e escreveu um post em seu blog, o Reinventing, com quatro macrotendências para o trabalho de construção de marca em 2011.
O especialista foi eleito pela revista BusinessWeek como um dos maiores líderes empresariais de inovação e também pela TIME como um dos cinco “inovadores no marketing” do mundo. Tobaccowala é formado em Matemática pela Universidade de Bombay, possui MBA pela Booth School of Business na Universidade de Chicago e sua história no Grupo Publicis tem mais de 20 anos.
Conheça quais são estas tendências:
1. Mobilidade: este será o ano em que a palavra “móvel” será substituída por “mobilidade”. Ou seja, a expansão dos celulares, tablets e outros dispositivos móveis irão permitir a mobilidade de conteúdo. Com o desenvolvimento da conexão à internet por estes meios, percebe-se que o conteúdo passa a se movimentar por eles e, por sua vez, junto às pessoas. Para o especialista, os profissionais de comunicação precisarão se preparar para uma mudança no comportamento de consumo de conteúdo por parte de seus públicos.
2. Renascimento do varejo: com o avanço do hábito de comprar pela internet e pela transformação do real em virtual, é possível que encontremos um aumento do interesse por parte dos consumidores pela venda e experiência física. Para as empresas, a presença física é chave para a construção de marca.
Em mercados emergentes, como na Índia, essa tendência será manifestada com a oferta contínua de grandes outlets que reúnem shopping, praça de alimentação e entretenimento com foco na experiência de venda. Mas em mercados mais desenvolvidos, será possível observar o crescimento em três áreas: a) na relação entre a experiência online e offline de lojas de varejo, em que celulares permitirão a visualização de preços e ofertas dos produtos, como os serviços Red Laser ou Shop Kick; b) no investimento em serviços que transformem lojas em atrações interativas e c) no lançamento de experiências físicas pelas marcas, via internet, com o intuito de tornar seus produtos “reais”.
3. Marketing direcionado por propósito: a combinação das consequências da crise financeira norte-americana, ocorrida em 2008, que abalou a confiança do público nas empresas e a crescente popularização das redes sociais, revela um cenário vulnerável para as marcas. As que preservam uma posição autêntica são as mais valorizadas.
O público está menos interessado em ouvir o que a marca tem a dizer e sim em observar como uma empresa age, o “agir antes de falar”, conceito fundamental da atitude de marca. As empresas globais precisam, então, expressar-se melhor e entender suas causas para agir sobre elas. Elas também devem reconhecer que são motores das comunidades em que atuam. Por fim, temas como sustentabilidade, ações sociais e contribuições para um bem maior, no geral, serão, crescentemente, os parâmetros de avaliação das marcas.
4. Mídia paga, herdada e própria: por conta da explosão da internet e das redes sociais, os profissionais de comunicação e suas agências irão utilizar os termos “mídia paga, herdada e própria” em seu vocabulário. Tornou-se claro que essa tríade representa a maneira pela qual os profissionais podem se comunicar com seus públicos: a) podem investir em publicidade e ativação, o que representa a mídia paga; b) podem alavancar o valor da marca, seja com embalagens inovadoras, conteúdo ou serviços novos, e até expertise, no geral, o que representa a mídia própria; e c) por conta das redes sociais, os profissionais podem escutar e engajar aqueles que estão trocando informações sobre a marca, o que representa a mídia herdada.
Todas as evidências sugerem que essas três formas de comunicação devem estar conectadas e serem alavancadas, em conjunto. A maneira pela qual as marcas se organizam, fazem parcerias e medem essa plataforma de ação será a chave para o desenvolvimento da área que poderá ser alcançado nos próximos anos.
Para Tobaccowala, o futuro do marketing é brilhante já que os consumidores possuem mais controle e os profissionais de comunicação, por sua vez, precisam entender melhor as suas demandas. E, com o leque de ferramentas disponíveis hoje, “vivemos uma era dourada para o marketing e para seu reposicionamento”, como afirma o especialista.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: Fornecedores de conteúdos e serviços musicais chineses com receitas de 251 milhões de euros
Março 12, 2011 by Inovação & Marketing
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Os fornecedores de conteúdos e serviços musicais ganharam em 2010 na China cerca de 2300 milhões de yuan (251 milhões de euros), mais 14,5% do que em 2009, indicam dados do Ministério da Cultura da República Popular.
A informação ministerial, revelada pela agência Xinhua, indica que 2020 milhões de yuan (221 milhões de euros), ou 90% da receita arrecadada, tiveram origem na indústria de telecomunicações, incluindo descargas de música e toques de telemóvel.
Os resultados registados nas áreas das telecomunicações representam um crescimento de 9,8% face a 2009, dado que cerca de 70% dos utilizadores de telefones móveis na China – mais de 600 milhões de pessoas – utilizou o serviço de descarregamento de música.
Já as receitas de descargas para computadores alcançaram 280 milhões de yuan (30 milhões de euros), um valor que traduz, contudo, uma subida de 64% quando comparada com o ano anterior.
O relatório observou também que as empresas de telecomunicações registaram receitas de 27.900 milhões de yuan (3.053 milhões de euros) por taxas de serviços de música online e móvel, apesar do mercado chinês de música pela Internet carecer de falta de originalidade e de estar inundado de pirataria.
Em 2010, o Ministério chinês da Cultura encerrou mais de 300 páginas na Internet que não estavam licenciadas para fornecer serviços de descarregamentos de música e durante as habituais campanhas contra a pirataria.
O Ministério concluiu o relatório com o compromisso de regular o mercado para combater os sites ilegais e incentivar a criação e distribuição de músicas em formatos originais, num país onde a pirataria é generalizada em produtos tão diversos como a música, filmes, roupas e acessórios de marca.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Dos cinco homens mais ricos do mundo, três são da área de tecnologia
Março 12, 2011 by Inovação & Marketing
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Carlos Slim lidera, seguido por Bill Gates, e Larry Ellison, da Oracle, é quinto. Facebook coloca cinco bilionários na lista dos 1200.
Carlos Slim é o homem mais rico do mundo. Nesta quarta-feira (9/03) a revista Forbes divulgou a lista com os vinte detentores das maiores fortunas e o mexicano, dono do grupo América Móvil, controlador da Embratel e da Claro no Brasil, lidera com um patrimônio estimado em 74 bilhões de dólares.
Na segunda colocação, mais um nome da tecnologia: Bill Gates, que possui 56 bilhões de dólares. É curioso constatar, no entanto, que, segundo a Forbes, 70% da quantia não é proveniente da Microsoft e, sim, de investimentos feitos em outras empresas, como a Femsa – do ramo de bebidas – e o Grupo Televisa – conglomerado de mídia – ambas mexicanas.
Em terceiro lugar, Warren Buffet, com 50 bilhões, americano conhecido por seus investimentos altamente rentáveis. Sua empresa, a Berkshire Hathaway, atua em diversas áreas, da de alimento a de seguros.
Em quarto, o francês Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton, que possui 41 bilhões. Já em quinto, o último representante do setor de tecnologia: Larry Ellison, presidente da Oracle, tem 39,5 bilhões. Eike Batista, o único brasileiro entre os vinte mais, aparece em oitavo. Possui 30 bilhões, graças ao seu grupo EBX, que atua nos mercados de mineração e energia.
A publicação destaca que, dos 214 novos membros entre os 1210 mais ricos, 108 são do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China. A cada quatro bilionários listados, um pertence a uma dessas quatro nações, enquanto que a cada três, um vem dos Estados Unidos – há vinte anos, era um a cada dois. Outra informação importante é que, além dos americanos, apenas China e Rússia contribuíram com mais de 100 bilionários.
Por fim, a Forbes não deixa de destacar a ascensão do Facebook. Além de Mark Zuckerberg, CEO e fundador da rede social – que aumentou sua fortuna em 238% em apenas um ano, e é agora orçada em 13,5 bilhões – outras quatro pessoas ligadas à empresa estão na classificação. Eduardo Saverin, brasileiro e co-fundador; Dustin Moskovitz, também co-fundador e, por ser oito dias mais jovem que Zuckerberg, o mais jovem do ranking; Sean Parker, primeiro presidente – e um dos criadores do Napster – e Yuri Milner, investidor.
Fonte: IDG Now
Marketing: Toyota promete 10 novos carros híbridos até 2015
Março 12, 2011 by Inovação & Marketing
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A Toyota reafirmou seu compromisso de desenvolver novas soluções automotivas compatíveis com esses novos tempos onde a preocupação com o meio ambiente é uma constante. Em um documento divulgado na quarta-feira, 9, – chamado Toyota Global Vision – a montadora japonesa dá o direcionamento para suas filiais e empregados ao redor do mundo até 2015. Entre os compromissos da empresa está o desenvolvimento de mais 10 modelos de carros híbridos que irão se juntar à linha Prius além do desenvolvimento de novos modelos totalmente elétricos.
“A Toyota irá liderar o futuro da mobilidade (…) com os mais seguros e responsáveis meios para movimentar as pessoas (…). Através de nosso compromisso com a qualidade, inovação constante e respeito pelo planeta”, diz o presidente Akio Toyoda, no documento.
Juntamente com a busca pela marca ambiciosa de 10 novos modelos em quatro anos, a Toyota ainda se compromete a aumentar seus esforços no desenvolvimento de veículos com células de combustível e na pesquisa para tornar os veículos à gasolina mais eficientes e econômicos.
Especula-se que entre os novos modelos estarão os modelos Prius C e Prius V, apresentados como carros conceituais em Detroit no início deste ano. Resta saber o que mais a Toyota tem na manga para apresentar em um espaço de tempo tão curto.
O anúncio pode ser lido na íntegra (em inglês) neste site.
Fonte: Msn Tecnologia
Marketing: Estudo identifica tendência que liga TV a mídias sociais
Março 11, 2011 by Inovação & Marketing
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Os jovens britânicos adotaram uma nova tendência que conecta TV a mídias sociais e que pode ter amplas consequências para as indústrias da televisão e publicidade, afirma uma pesquisa divulgada no Reino Unido.
A tendência de TV social exposta pelo estudo pode mudar o cenário para as emissoras de televisão e anunciantes que buscam a atenção dos telespectadores jovens, afirma a Digital Clarity.
Oito em cada 10 entrevistados disseram usar Twitter, Facebook ou outras redes sociais em seus aparelhos móveis para comentar ativamente sobre programas de TV e conversar com amigos enquanto assistem a eles.
“Até 12 meses atrás, a TV estava enfrentando dificuldades para atingir o mercado mais jovem, devido à disponibilidade cada vez maior de canais de comunicação”, disse Reggie James, fundador da Digital Clarity. “A TV social muda o panorama completamente ao fazer dos programas eventos online que precisam ser assistidos de imediato.”
A importância da TV social não escapa à atenção das redes de televisão, que encontraram nessa tendência um novo mercado e um novo atrativo para anunciantes, afirmou a Digital Clarity.
Um estudo conduzido pela Nielsen e Yahoo nos Estados Unidos em 2010 constatou que a tendência já estava bem estabelecida na metade oeste do Atlântico, com mais de 86 por cento dos usuários de Internet móvel optando por se comunicarem uns com os outros em tempo real durante as transmissões, de acordo com a Digital Clarity.
No mês passado, o canal HBO reprisou nos EUA o filme “Private Parts” (“O Rei da Baixaria”), de Howard Stern, enquanto Stern comentava ao vivo via mídia social, o que resultou em índices de audiência muito superiores aos que seria de esperar para uma produção realizada 14 anos atrás.
Agora, essa prática se tornou comum também no Reino Unido. “A audiência quer participar da conversa”, disse James. “Cabe às companhias de TV explorar esse imenso e lucrativo mercado.”
Fonte: Exame