Marketing: Angry Birds querem dominar o mundo

Julho 27, 2011 by  
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A empresa finlandesa Rovio, conhecida por seu popular jogo “Angry Birds”, em que pássaros irados são catapultados contra porcos verdes ladrões de ovos, sonha em destronar a Nokia, indicou um de seus criadores.

Peter Vesterbacka, diretor de marketing da Rovio, delineou as ambições globais de sua empresa na quinta-feira durante a conferência Fortune Brainstorm Tech, em uma estação de esqui no Colorado.

Vestindo um casaco de moleton vermelho brilhante com uma imagem de um “Angry Bird” na frente, Vesterbacka, cujo apelido é “Mighty Eagle” (Águia Poderosa), afirmou que os downloads do jogo viciante Angry Birds já atingiram 300 milhões.

“Este é um número bom, mas nosso objetivo é ser a primeira marca com um bilhão de fãs”, disse.

A Rovio lançou o Angry Birds como um aplicativo do iPhone em 2009, mas agora o jogo encontra-se disponível em muitos outros dispositivos, incluindo smartphones Android, iPad, PlayStation 3 e até mesmo através do buscador da web Google Chrome.

A empresa tem atualmente 120 milhões de usuários ativos em dispositivos móveis.

O Angry Birds resume-se a catapultar pássaros contra fortalezas construídas por porcos verdes ladrões de ovos, mas Vesterbacka afirma que a Rovio “não é uma empresa de games”.

“O que estamos construindo é uma franquia de entretenimento da próxima geração”, afirmou. “Acredito que somos a que mais cresce”.

Vesterbacka explicou que a Rovio adquiriu um estúdio de animação e começou a produzir curtas-metragens de dois minutos de duração do Angry Birds, além de um longa-metragem para daqui a dois ou três anos.

“Estamos trabalhando em novas experiências com o Angry Birds”, explicou. “Vamos mostrar um pouco mais da história do Angry Birds”.

O executivo da Rovio afirmou que o próximo projeto da empresa é seu primeiro livro.

“É o livro de receitas do Angry Birds”, afirmou.

“Teremos três diferentes livros sendo lançados neste ano”, disse Vesterbacka. “E estamos produzindo nós mesmos porque podemos”.

Quando perguntado por uma pessoa da plateia sobre quanto do sucesso do Angry Birds pode ser atribuído à “sorte”, Vesterbacka pareceu ficar um pouco… “Angry”.

“Em primeiro lugar, somos muito analíticos e o Angry Birds foi criado para ser um sucesso”, afirmou. “Tentamos eliminar a sorte em todos os estágios do processo”.

Em segundo, “criamos 51 jogos antes do Angry Birds, então não é como se fôssemos um sucesso da noite para o dia”, disse.

Vesterbacka também explicou que a Rovio expandiu a franquia Angry Birds do mundo virtual para o real, apesar de ter sido alertada por diversas vezes de que isso não funcionaria.

“Nos disseram várias vezes que não deveríamos fazer filmes, livros, brinquedos”, afirmou. “Vendemos cerca de oito milhões de brinquedos”.

Não é “ciência de foguetes”, ele continuou. “Se você é uma marca forte, se você tem um forte apoio de fãs você pode fazer qualquer coisa”.

Fonte: Exame

Marketing: Tablets crescem 331%

Julho 27, 2011 by  
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A expedição global de tablets cifra-se em 15,1 milhões de unidades no segundo trimestre deste ano, representando um crescimento de 331% num ano, segundo uma informação da consultora Strategy Analytics citadas pelo Blue Bus. A Apple continua na liderança com 61% de quota de mercado, mas caiu muito neste indicador já que tinha 94% no segundo trimestre de 2010.

Esta quebra justifica-se pelo número crescente de plataformas concorrentes, com a Android, que conseguiu alcançar 30% de de quota. «Vários modelos Android, em diversos países e produzidos por marcas como Samsung, Acer, Asus Motorola e outros, estão a impulsionar as vendas. No entanto, nenhum oferece ainda um modelo de sucesso de massa que rivalize com o popular iPad», comenta Neil Mawston, diretor da Strategy.

Fonte: Marketeer

Inovação: Renováveis ganham terreno ao petróleo até 2030

Julho 26, 2011 by  
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A equação fundamental da energia é simples: mais população com maior rendimento significa que a produção e o consumo vão subir. Segundo a BP, o consumo primário vai aumentar 40% até 2030, impulsionado, quase em exclusivo, pelas economias emergentes. Pela primeira vez, os combustíveis não fósseis serão a principal fonte de crescimento. No entanto, as emissões atingem o seu pico em 2020, 20% acima dos valores de 2005 e superiores às metas internacionais.

 

O crescimento energético mundial durante os próximos 20 anos deverá ser dominado por economias emergentes como a China, Índia, Rússia e Brasil, enquanto as melhorias operadas no campo da eficiência energética vão acelerar.

 

De acordo com o cenário base definido pela petrolífera britânica, correspondente à projecção mais provável, o consumo energético primário deverá aumentar quase 40% nas duas décadas que agora se iniciam, com uma fatia de 93% desta expansão a ter origem em países exteriores à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Desta forma, as nações não pertencentes à organização vão incrementar rapidamente a sua quota da procura por energia à escala global, de pouco mais de metade, hoje, para dois terços em 2030. Acresce que, durante o mesmo período, a intensidade energética, uma medida chave da utilização de energia por unidade de produção económica, irá melhorar a nível mundial, impulsionada pelos ganhos de eficiência nas mesmas economias.

 

DIVERSIFICAÇÃO DO MIX ENERGÉTICO

A multiplicação de fontes de energia vai acentuar-se, com os combustíveis não fósseis, sobretudo a energia nuclear, hidráulica e renovável a assumirem, em conjunto, o papel de principal fonte de crescimento pela primeira vez na história da humanidade. Neste quadro, entre 2010 e 2030, o contributo das energias renováveis (solar, eólica, geotérmica e biocombustíveis) para o crescimento energético deve avançar de 5% para o patamar dos 18%.

 

Por seu lado, o gás natural será o combustível fóssil de mais rápido crescimento, enquanto o carvão e o petróleo devem perder quota de mercado, com a totalidade dos combustíveis fósseis a apresentarem taxas de expansão mais reduzidas. Neste sentido, a contribuição desta classe de combustíveis para o incremento do consumo energético primário deve recuar de 83% para a fasquia dos 64%.

 

Recorde-se que a procura petrolífera no seio da OCDE atingiu o seu pico em 2005 e, em 2030, deverá regressar para níveis próximos dos apurados em 1990. Quanto aos biocombustíveis, vão representar 9% dos combustíveis utilizados no sector dos transportes ao redor do globo.

 

Segundo as projecções da BP, a procura energética primária mundial vai registar um crescimento médio anual de 1,7% entre 2010 e 2030, embora esta tendência de expansão deva desacelerar ligeiramente depois de 2020. Em particular, o consumo de energia fora do espaço da OCDE será 68% superior ao actual em 2030, com um crescimento médio de 2,6% por ano, correspondendo a 93% do crescimento energético global. Em contraste, o crescimento da OCDE vai limitar-se a uma média anual de 0,3% durante os próximos 20 anos. Acresce que, a partir de 2020, o consumo per capita no espaço de influência da OCDE vai apresentar uma tendência decrescente de menos 0,2 pontos percentuais por ano.

 

TRANSPORTES ABRANDAM

A subida da utilização de energia nos transportes vai abrandar, penalizada pela quebra registada na OCDE. Como referido, a procura total de petróleo e outros combustíveis líquidos na região alcançou o seu ponto máximo em 2005 e vai regressar aos valores de 1990 em 2030. Perto do final do período em análise, a procura de carvão no mercado chinês deixará de aumentar, com o gigante asiático a transformar-se no maior consumidor mundial de petróleo.

 

OPEP GANHA PESO…

A quota da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) na produção global de crude vai avançar para a marca dos 46%, um nível que não é observado desde o ano de 1977. Em simultâneo, a dependência das importações de petróleo e gás natural nos EUA vai cair para níveis inéditos desde a década de 90 do século passado, devido à melhoria da eficiência e ao incremento da quota de utilização de biocombustíveis na maior economia mundial. A taxa de crescimento do consumo global sofrerá ainda o impacto do aumento dos preços do barril de crude, contabilizado nos últimos anos, bem como da redução gradual dos subsídios nos países importadores de petróleo.

 

… MAS CRUDE PERDE PROTAGONISMO

O mix de combustíveis altera-se com o decorrer do tempo, reflectindo o longo período de vida dos activos. Neste âmbito, o petróleo, excluindo os biocombustíveis, vai crescer lentamente, a uma cadência de 0,6% por ano, enquanto o gás natural deverá beneficiar de uma taxa de expansão mais de três vezes superior à projectada para o crude, na casa dos 2,1% anuais. Por seu lado, o carvão vai aumentar em 1,2 pontos percentuais por ano e, em 2030, deve fornecer um volume de energia equiparável ao do petróleo, excluindo os biocombustíveis. Sublinhe-se ainda que o reforço das medidas de combate às emissões poluentes nos países da OCDE arrisca-se a ser mais do que compensado pelo crescimento esperado para as economias emergentes.

 

A energia eólica e solar, os biocombustíveis e outras fontes energéticas renováveis vão continuar a crescer fortemente, elevando a sua quota na energia primária dos actuais menos de 2% para os mais de 6% projectados para 2030. Em concreto, os biocombustíveis vão fornecer 9% dos combustíveis no sector dos transportes e as energias nuclear e hidráulica vão crescer de forma consistente e conquistar quota de mercado no consumo energético total. Neste ponto, cumpre referir que a projecção da BP resulta de análises estatísticas anteriores ao acidente na central nuclear japonesa de Fukushima, que motivou um recuo da aposta na energia atómica em países como a Alemanha.

Fonte: Oje –  Jornal Económico

Inovação: O poder criativo de uma multidão

Julho 26, 2011 by  
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Ideias de todo o mundo juntam-se em ‘crowdsourcing’. O resultado é inovação rápida e barata.

E se um mundo inteiro se juntasse para produzir ideias, criar conteúdos e encontrar soluções para uma pequena empresa no interior de Portugal. Sim, é possível. Chama-se ‘crowdsourcing’ e Portugal é dos poucos países onde esta prática ainda não se tornou moda.

Numa altura em que a Optimus acaba de lançar a Eureka, a sua própria plataforma de ‘crowdsourcing’, as empresas nacionais parecem demonstrar ainda alguma resistência a esta ferramenta de inovação. Miguel Velhinho, presidente do Projecto Manhattan e um dos responsáveis pela plataforma portuguesa de ‘crowdsourcing’ Idea Hunting, diz que em Portugal a adesão das marcas tem sido “tímida”, enquanto em países como o Brasil ou os Estados Unidos este é um fenómeno em explosão.

O projecto da operadora de telecomunicações da Sonaecom surge depois de marcas como a Starbucks, a Fiat e a Lego terem apostado neste tipo de plataforma. Hugo Figueiredo, director de marketing da Optimus, lembra o exemplo do Fiat Mio, cujo protótipo do modelo da marca italiana foi desenhado, em parceria com os seguidores. “Foi um dos casos que nos impressionou”, reconhece.

Fonte: Económico

Marketing: Preço da publicidade no Facebook sobe 74%

Julho 26, 2011 by  
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É cada vez mais caro pôr anúncios no Facebook devido ao crescente interesse das grandes marcas, que preferem investir na rede social em detrimento da televisão e da imprensa escrita.

Eis a conclusão de dois relatórios divulgados recentemente. Segundo a TBG Digital, empresa de marketing especializada em media social, no último ano, o “custo por clique” de um anúncio no Facebook aumentou 74%, em quatro dos maiores mercados de media.

A TBG refere que o preço da publicidade, cobrado por cada mil “impressões” ou anúncios visualizados, subiu 45% em termos homólogos nos EUA, Reino Unido, França e Alemanha no segundo trimestre do ano. O domínio do mercado das redes sociais e o crescimento do Facebook têm suscitado comparações com o Google.

“Estimamos que o investimento em anúncios publicitários no Facebook cresça este ano 80% face ao ano passado”, realça Jonathan Beeston, director de marketing global da Efficient Frontier. Estes números reflectem a futura oferta pública de venda, que deverá ter lugar antes da Primavera de 2012. Nos últimos meses, a empresa esforçou-se por conquistar a indústria publicitária, criando novos formatos para os anúncios e a figura do “provedor do cliente” que aconselha sobre a melhor maneira de chegar a uma audiência de 750 milhões de utilizadores. O preço da maior parte dos anúncios no Facebook é fixado por leilão e pela própria rede social. O valor mínimo depende de como o publicitário se posiciona face ao público-alvo – localização, idade e interesses -, sendo o preço final determinado pelo número de compradores que concorrem ao mesmo espaço. A procura, porém, tem crescido mais do que a oferta de espaço publicitário, à medida que o interesse das grandes marcas aumenta e a adesão de novos utilizadores diminui na Europa Ocidental e nos EUA – sinal, para alguns analistas, de que estão prestes a atingir a saturação.

Fonte: Económico

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