Inovação: Jobs, um visionário no topo da inovação tecnológica
Outubro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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No mundo árido da informática, o empresário Steve Jobs, que morreu hoje na Califórnia, aos 56 anos, deu cores e beleza aos computadores. Cofundador da Apple Computer Inc. e do estúdio Pixar, mais tarde comprado pela Disney, Steve Jobs trabalhou na ponta da inovação desde a era do Macintosh, o computador da Apple que na década de 1980 trazia um ambiente bem mais amigável para o usuário que os sistemas operacionais DOS e Windows 3.1 da rival Microsoft, bem como os computadores pessoais de cor bege – as máquinas da Apple eram coloridas.
Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA) e criado por pais adotivos, Steve Paul Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh – um computador pessoal com uma interface agradável e diferente do que havia até então, além de um sistema operacional palatável ao consumidor. O começo da década de 1980 marcou, nos Estados Unidos, o advento do computador pessoal e o início da difusão em larga escala da internet. O Macintosh era um computador que tinha mais recursos gráficos e por isso caiu no gosto dos consumidores.
Em 1985, Jobs foi afastado temporariamente da Apple pelo conselho de administração após brigas internas. Ele fundou outra empresa de informática, a NeXT, e em 1986 comprou da Lucasfilm os estúdios de computação gráfica Pixar, que então começaram sua trajetória de usar recursos digitais nos desenhos animados. O Pixar iniciou uma parceria lucrativa com a Disney, produzindo mais tarde (anos 1990 e 2000) filmes como “Toy Story”, “Monstros SA”, “Procurando Nemo”, “Cars” e vários outros desenhos de qualidade e enredo refinados, que conquistaram crianças e adultos no mundo inteiro.
Jobs voltou à Apple em 1997, após a empresa, então à beira da falência, ter comprado a NeXT. Ele foi trazido como consultor e conseguiu salvar a Apple com o sistema operacional Mac OS, que unia a estabilidade dos sistemas operacionais Unix à plataforma Macintosh.
Mas Jobs inovou não apenas com computadores e desenhos animados: desenvolveu um sistema, o iThunes, que permitiu aos consumidores escutarem músicas em aparelhos portáteis, entre eles o iPod, lançado em 2001 pela Apple. Em 2000, a Apple tinha valor de mercado de US$ 5 bilhões. Em 2009, o valor de mercado da corporação era de US$ 170 bilhões, de acordo com a revista Fortune.
Jobs era considerado arrogante na indústria. “Você é incrivelmente arrogante – você não sabe o que não sabe”, disse Andy Groove, ex-executivo-chefe da Intel, a Jobs durante um jantar em Palo Alto, no Vale do Silício, em 1983. A resposta de Jobs, contou Groove 25 anos depois: “Me ensine. Me diga o que eu preciso saber”. A entrevista de Groove foi dada ao jornalista Michael V. Copeland, da Fortune.
Em 2008, os problemas de saúde de Jobs, que aparentemente datavam de 2006, vieram à tona. O empresário visivelmente perdia peso e isso ficou claro quando dava suas populares palestras. Com os rumores persistentes sobre que doença o empresário sofria, Jobs publicou uma carta à comunidade da Apple em 5 de janeiro de 2009, explicando que pela primeira vez “em uma década” passava o feriado do Natal e Ano Novo junto à esposa e aos quatro filhos. Jobs disse que sofria de um descontrole hormonal, que roubava as proteínas do seu corpo. Especulações publicadas na imprensa dos EUA diziam que ele sofria um câncer de pâncreas e ficaria afastado da Apple durante meses.
Uma matéria do Wall Street Journal esclareceu um pouco o episódio: segundo o jornal, Jobs sofreu um transplante de fígado no Tennessee em abril. Ele voltou ao trabalho em julho.
No começo de novembro de 2009, a Fortune elegeu Steve Jobs o executivo-chefe (CEO) da década passada. A publicação destacou em seu site que Jobs desafiou “as piores condições econômicas desde a Grande Depressão e os seus próprios e sérios problemas de saúde”, e “reviveu a Apple”.
“Nos últimos dez anos Jobs reordenou “radicalmente e de maneira lucrativa três mercados – o da música, o dos filmes e o dos telefones móveis – e o impacto em sua indústria original, de informática, apenas cresceu”, escreveu a revista.
Fonte: Diário do Grande ABC
Vencedores do Passatempo “A Crise Mundial – Riscos, Tendências e Oportunidades”
Outubro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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Vencedores do Passatempo “A Crise Mundial – Riscos, Tendências e Oportunidades”:
Lígia Ribeiro (Universidade de Aveiro)
Boris Vandervoordt (Protrata)
João Gonçalves (Oxford Brookes)
Raquel Cruz (Meticube)
Claudia Costa Lourenço (PT)
Parabéns aos Vencedores!!
Inovação: O verdadeiro significado da inteligência de negócios
Outubro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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Diz o ditado que uma alavanca pode mover o mundo. É verdade, mas no caso das organizações, só isso não basta. É preciso saber a direção que se quer tomar e aliar conhecimento e inovação para alta performance. As aplicações de analytics são um exemplo claro disso. As empresas utilizam desta facilidade de forma tática. Dentre os motivos apontados como impeditivos para a total absorção dessa ferramenta estão a falta de profissionais qualificados, o alto custo da integração e, em muitos casos, a morosidade na implantação.
A adoção de novas tecnologias e ferramentas já disponíveis pode e deve auxiliar na seleção e uso das informações em tempo real. A mobilidade, por exemplo, é uma tendência global e deverá impulsionar a adoção de analytics nas empresas, de forma a facilitar o acesso às informações e a tomada de decisões. De acordo com uma pesquisa do Gartner, 33% das funcionalidades de Business Intelligence (BI) serão realizadas a partir de dispositivos portáteis até 2013.
As mídias sociais são um ambiente importante para aprimorar a interação com o consumidor. A evolução do mercado mostrará que as ferramentas tradicionais de branding e de apresentação de marcas não mostram mais resultados satisfatórios para as empresas. Hoje, os consumidores podem alterar a percepção de uma marca ou até remodelar uma nova identidade. Com analytics, é possível acompanhar e estudar o que o público entende e fala sobre a organização e seus produtos.
Em uma pesquisa conduzida com empresários durante a Premier Business Leadership Series Conference, realizada em Cingapura, em agosto desse ano, 32% dos consultados afirmaram que utilizam analytics de forma tática; já 27% informaram que a análise estava integrada somente em seus projetos ligados aos negócios principais da companhia. Cerca de 5% revelaram não utilizar ferramentas de análise de dados.
Isso mostra que o mercado precisa amadurecer e, para isso, é preciso revisar os investimentos para a unificação das bases de dados das companhias, o que muitas vezes afasta essa ação do topo das prioridades das empresas. No entanto, é cada vez mais visível a necessidade da aplicação do uso de ferramentas de análise não somente na coleta das informações, mas também no desenvolvimento de processos de negócios.
Outro ponto essencial são os talentos envolvidos. É preciso investir na capacitação dos profissionais para que a extração das informações tenha um perfil estratégico e esses dados cheguem às áreas envolvidas na organização com inteligência de análise.
O uso intenso e correto das ferramentas de analytics traz para as empresas a habilidade de previsibilidade. Basta observar o ambiente competitivo de negócios atual para se deduzir que estar um passo a frente da concorrência e poder “prever” o que o cliente deseja não será futurologia, mas uma necessidade.
Fonte: CIO
Marketing: Redes Sociais, Se para uns é trabalho…para outros é lazer
Outubro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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EUA usam o Facebook para desenvolvimento económico. Europa usa a rede como entretenimento.
«Nos EUA há uma utilização brutal desta ferramenta (Facebook) no sentido do desenvolvimento económico e na Europa não é para isso. Na Europa a utilização é mais social que profissional». O comentário é do presidente executivo da Zon, Rodrigo Costa, para quem as redes sociais representam uma grande «oportunidade».
«As redes sociais criam uma oportunidade de comunicação única para a comunidade científica», daí que os americanos as utlilizem para o desenvolvimento económico e investigação científica. Já os europeus, preferem a rede para se entreterem, defendeu Rodrigo Costa, citado pela Lusa.
Actualmente, o Facebook conta com «800 milhões de utilizadores», uma «percentagem significativa da população mundial», argumentou o responsável da dona da TV Cabo.
Mas as redes sociais não contam só com o Facebook. A esta ferramenta junta-se o Yahoo, a Apple, o Google «e até a Groupon», disse José Fonseca de Moura, professor na Carnegie Mellon University. E questiona-se. «Onde está a Europa e o Japão?»
Com a revolução das redes sociais a Europa ficou em silêncio e a uma série de convenções que não existem numa América pragmática. «Tudo é permitido, desde que não explicitamente proibido», argumentou o catedrático.
E Rodrigo Costa respondeu. « Toda a criactividade continua a estar centrada nos EUA e o conhecimento atrai conhecimento».
«Nos EUA há liberdade para errar e recomeçar», explicou o presidente da Zon na conferência «O que é a América hoje», realizada na Casa da Música, no Porto. E acredita que esse seja o «American Dream».
Fonte: Agência Financeira