Inovação: Brasil terá cinema 4D em 2012
Outubro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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O grupo de cinemas mexicano Cinépolis trará ao Brasil em 2012 sua rede de cinemas com tecnologia 4D.
Ao contrário dos cinemas 3D, a tecnologia 4D tem como foco estimular as sensações de quem estiver assistindo ao filme. A quarta dimensão para cinema leva mais de 20 estímulos sensoriais físicos, olfativos e climáticos, além das imagens multidimensionais.
Quem estiver no cinema poderá sentir frio, vento, sentir cheiros e fumaça, ter a poltrona deslocada, entre outros. Todos os efeitos especiais ocorrem seguindo as ações do filme.
As salas são equipadas com máquinas de fumaça, poltronas especiais, duchas e ventiladores, que são responsáveis por entregar os estímulos sensoriais aos usuários.
A tecnologia 4DX começou na Coreia do Sul, criada pela empresa CGV e chegou ao México pela Cinépolis, onde já possui quatro salas especiais.
No Brasil a estreia ocorrerá em duas salas de cinema da Cinépolis, atualmente em construção, nos shoppings Pátio Batel (Curitiba) e JK Iguatemi (São Paulo). A inauguração está prevista para meados de 2012, segundo informações do site PlanetTech.
Fonte: Exame
Marketing: Jovens britâncos preferem celular e internet a TV
Outubro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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Constatação é proveniente de uma pesquisa realizada no país pela Ofcom com 1.700 crianças e adolescentes de 5 a 15 anos no primeiro trimestre.
A televisão perdeu espaço para a internet e celulares entre os jovens da Inglaterra, informou o The Guardian. A constatação é proveniente de uma pesquisa realizada no país pela Ofcom com 1.700 crianças e adolescentes de 5 a 15 anos no primeiro trimestre.
Cerca de 28% dos entrevistados entre 12 e 15 anos revelaram que preferem ficar sem TV do que sem o celular e 25% disse sentir mais falta da Internet e do que programação televisiva.
Apenas 18% dos entrevistados nessa mesma faixa etária revelaram gostar mais de televisão; ficou em terceiro lugar. Em 2010 os celulares também eram os mais desejados, mas a TV teve uma colocação melhor, empatou em segundo com a Internet, com 24%.
Porém, mesmo assim, a pesquisa mostra que os jovens britânicos assistem mais televisão do que nos últimos cinco anos. São cerca de 17 horas e 37 minutos semanais contra 15 horas e 37 minutos em 2007.
Mas isso não deixa de ter uma ligação com a internet, pois o aumento é recorrente também aos serviços online como o iPlayer, da rede local BBC.
Fonte: Exame
Empreendedorismo: O dilema das startups
Outubro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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Fala-se muito que nunca houve tanto dinheiro disponível para investimentos em novos negócios, mas bastam poucas conversas com investidores e empreendedores para perceber que a equação é mais complexa do que parece. De um lado os investidores afirmam que não há bons projetos que mereçam um aporte. Do outro, donos de novos projetos afirmam que é difícil encontrar um bom investimento.
As razões (e também as possíveis soluções) para esse impasse foram discutidas no CEO Summit 2011, nesta quinta-feira, em São Paulo, no painel A Nova Geração de Empreendedores Digitais. Para Romero Rodrigues, fundador do site Buscapé, empresa que começou com um investimento e hoje já adquiriu outras 16 empresas, a ansiedade é um fator que atrapalha os empreendedores. “Converso com muitas startups e a maioria chega até mim dizendo que vale R$ 12 milhões (às vezes dólares). Já chegaram a me perguntar se eu não tinha me arrependido de ter recebido o primeiro aporte de ‘apenas’ R$ 1 milhão”. Para Rodrigues, essa nova geração de empreendedores digitais precisa entender isso rápido para não perder oportunidades. “Não tem elevador para chegar lá. É preciso usar a escada, com um degrau de cada vez”.
Apenas uma boa ideia não basta para conquistar um fundo disposto a investir num novo negócio. Capacidade técnica para colocar as ideias em prática é fundamental. “Às vezes o negócio nem é tão bom, mas o grupo e o modelo de execução é tão interessante que acabamos optando por fazer um investimento”, afirma Herman Kazah, sócio-fundador do Mercado Livre.
Outro fator que dificulta ainda mais o trabalho das startups é a escassez de investidores anjos, como são conhecidas as pessoas que investem o próprio dinheiro em novos negócios. Segundo Rodrigues, ao contrário dos Estados Unidos, onde esse tipo de investidor é responsável por uma parte considerável do dinheiro que circula em novas empresas, aqui no Brasil essa figura ainda é pouco atuante. Gustavo Arjones, sócio fundador da Social Metrix completa: “a estrutura jurídica do Brasil não ajuda nisso”, afirma.
Uma possível solução para esse dilema é a disseminação da educação empreendedora. ”Os novatos precisam aprender a vender melhor suas ideias”, diz Rodrigues. Outro conselho do fundador do Buscapé: evite copiar ou tropicalizar serviços de internet que surgem nos Estados Unidos. Tente criar algo realmente novo e voltado para as necessidades do brasileiro.
Fonte: Época Negócios
Empreendedorismo: Obter financiamento em contexto de crise
Outubro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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No capital de risco, nunca houve tanto financiamento disponível para o chamado “early stage”.
“A falta de confiança dos agentes económicos e, sobretudo, as dificuldades de acesso ao crédito estão, sem dúvida, a condicionar fortemente a actividade empreendedora em Portugal”, afirma Francisco Balsemão. Para o presidente da ANJE, existem outros entraves estruturais: barreiras administrativas ao investimento, lentidão da justiça e os chamados “custos de contexto”. Mas pode haver esperança. Francisco Pegado explica que, quem quiser aventurar–se num negócio seu, poderá obter financiamento na área de capital de risco e na de crédito. “No capital de risco, nunca houve tanto financiamento disponível para as áreas do pré-semente, semente e o chamado “early stage”, isto é, projectos empresariais até três anos de actividade comercial.” Na área do crédito, destaca linhas de crédito com risco partilhado pelo Estado, como as do IEFP e do programa FINICIA. “Sabe que no último mês só o IEFP acolheu, nas suas linhas de crédito, mais de um milhão de euros para a criação de empresas?”
Além das soluções ligadas à área pública, existem as soluções bancárias. O problema é que o grau de exigência dos financiadores se alterou, segundo Francisco Pegado. “Deixou de haver dinheiro ‘fácil’. Não há financiamento para ideias de negócio, há financiamento apenas para projectos empresariais.” E acrescenta que as melhores alternativas de financiamento passam, na área do capital de risco, pelo microcapital do FINICIA (até 100 mil euros de investimento), ou pelos fundos de co-investimento de “businss angels” (até 300 mil euros). “É preciso dizer, neste segmento de projectos mais pequenos, que é possível juntar vários operadores num projecto, com vista ao aumento dos montantes investidos e à diminuição de risco”, adianta. Os “business angels” podem ter interesse para quem não tenha experiência de gestão, porque, além do conhecimento na área, têm acesso a uma agenda de contactos útil para quem está a iniciar actividade.
“O verdadeiro empreendedor é aquele que não fica à espera de ser tratado de forma paternalista para empreender.” É preciso mostrar aos jovens que lançar um negócio é algo que está ao seu está ao alcance, com soluções e apoios “como nunca houve na geração anterior”.
A educação para o empreendedorismo é fundamental para que o tema circule. O IPJ vai lançar um concurso de criatividade e participação cívica, apadrinhado pelo Ministério da Educação, aos alunos do terceiro ciclo do básico e aos do secundário. “Este ano, vamos aumentar substancialmente o número de turmas e de professores envolvidos em formação para o empreendedorismo”, acrescenta.
O IAPMEI vai passar o “Poliempreende” (concurso de planos de negócio dos institutos politécnicos) para algumas escolas profissionais. “As escolas superiores têm todas competições, muitas delas com carácter formativo na área dos projectos empresariais, e muitas fazem ciclicamente laboratórios de aprendizagem, para quem se interessa por estas temáticas.”
Para Francisco Pelgado, é importante que os jovens sejam persistentes, realistas, procurem minimizar ao máximo os riscos e que tenham planos de contingência para os factores mais críticos de sucesso, como a relação com o mercado, concorrência, fornecedores, equipas e tesourarias. Na relação com os financiadores, é fundamental a credibilidade e, no caso do capital de risco, deve procurar-se indexar ganhos dos promotores aos resultados alcançados. “No caso do crédito, é mais fácil fazer os outros acreditar quando arriscamos também o que é nosso”, diz.
O microcrédito é uma das alternativas possíveis para quem quer estar por conta própria e criar o seu posto de trabalho. José Centeio, secretário-geral da ANDC – Associação Nacional de Direito ao Crédito informa que não possui produtos específicos para jovens, já que o microcrédito se dirige a toda a população, desde que os candidatos não tenham acesso ao crédito bancário normal por falta de garantias reais ou devido a uma situação de desemprego.
“A associação tem feito sessões de informação em escolas, nomeadamente a alunos da via profissional e participado em iniciativas como as feiras de emprego, em várias regiões do país. Mas temos consciência de que é preciso fazer mais e ir ao encontro dos jovens. Nesse sentido, a ANDC está a pensar numa estratégia que permita uma maior divulgação junto dos jovens universitários.”
Fonte: Jornal de Negócios