Marketing: Serviços ‘low cost’ invadem sector do lazer

Outubro 12, 2011 by  
Filed under Notícias

A febre do ‘low cost’ já chegou a hotéis, pastelarias e ginásios. Saiba como usufruir destes serviços.

A crise veio obrigar muitas pessoas a cortes nos seus gastos e a mudanças drásticas de estilos de vida. Um dos sectores que não consegue escapar a este “aperto de cinto” é o lazer. Segundo um estudo da PriceWaterHouseCoopers realizado há alguns meses em Espanha, a crise económica levou a que cerca de 52% dos consumidores passassem a sair menos, a frequentar menos hotéis e 37,6% afirmaram ainda que, se o fazem, gastam menos dinheiro. Neste segmento, a escolha dos locais mais baratos cresceu 30 pontos percentuais para 43%.

Perante dados como estes não é de estranhar que – à semelhança do que já antes tinha acontecido com o surgimento das companhias de aviação ‘low cost’- agora apareçam muitas empresas a apostar na oferta de produtos ‘low cost’, na área do lazer. Portugal não é excepção. Ao longo dos últimos meses têm surgido várias empresas que adoptam este tipo de abordagem como forma de adaptarem o seu negócio à crise económica.

Por essa razão, alguns pequenos prazeres do dia-a-dia não têm necessariamente de ser cortados dos orçamentos familiares. Um bom exemplo disso mesmo é a actividade desportiva. Na próxima semana, por exemplo, vai abrir em Lisboa o primeiro ginásio ‘low cost’ do país. No Fitness Hut, para além de uma jóia de 32,5 euros, os sócios pioneiros apenas terão de pagar 6,6 euros por semana para frequentar o ginásio. Por esse montante, podem frequentar as aulas bem como ter livre trânsito sete dias por semana. Como explica a porta-voz da empresa, Sandra Santos, “apesar de este projecto já estar em estudo há algum tempo, claro que toda a conjuntura económica proporcionou a sua criação”. Para conseguir praticar este nível de preços, este ginásio optou por cortar algumas despesas. “Não vamos ter bar, mas apenas algumas máquinas de ‘vending’, e além disso não vamos ter piscina. Daí conseguirmos esse preço tão baixo”.

A mesma estratégia tem sido adoptada por outras empresa da área do lazer que apostam em produtos ‘low cost’. Um dos casos mais recentes é a “LowCosta.Come”. Nesta pastelaria de Oliveira de Azeméis, não existe serviço de mesa e os pratos e os copos são de papel. Por isso, um café, um croissant ou um bolo custam apenas 40 cêntimos. Mas existem mais opções para poder usufruir de actividades de lazer com um custo mais baixo. Em Setembro, abriu mais um hotel ‘low cost’, no Porto. No “EasyHotel”, o alojamento custa a partir de 26 euros por noite. Um pouco mais- 29,95 euros- é o custo de pernoitar naquele que foi o primeiro hotel ‘low cost’ a aparecer em Portugal há cerca de três anos: o “Star Inn”. Contudo, a verdadeira febre de descontos é a que tem sido prometida pelos, cada vez mais populares, sites de compras colectivas. Aí os descontos podem chegar a 90% e abrangem estadias em hotéis, refeições em restaurantes ou tratamentos em ‘spas’ que podem ajudar a relaxar das preocupações com a crise económica.

Fonte: Económico



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