Marketing: Angola é “um destino incontornável” para as empresas portuguesas

Novembro 18, 2011 by  
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As oportunidades no mercado angolano superam os riscos para quem procura crescer fora de Portugal. E, com a crise, o interesse neste destino aumentou.

Um empresário quer internacionalizar o seu negócio, instalar-se noutros mercados ou simplesmente encontrar novos destinos para exportar. Feita a pergunta – para onde ir? -, há uma resposta quase imediata: Angola. Mas, se este país africano de expressão portuguesa é quase sempre um destino a ponderar num processo de expansão, a actual conjuntura nacional torna ainda mais necessário ter mercados como Angola na equação de uma empresa.

As perspectivas de crescimento hoje ausentes em Portugal ou noutros mercados considerados naturais para os investidores portugueses, como Espanha, são uma realidade no mercado angolano. Por outro lado, existem as conhecidas ligações entre os dois países, por força da colonização de Angola. “É quase um destino incontornável para os portugueses”, defende Carlos Amaral.

O administrador do Caixa Geral Totta de Angola falou à margem do ‘Santander International Meeting’, encontro com empresários realizado na semana passado pelo Totta em Lisboa e no Porto. “Neste momento, o mercado ibérico não tem muitas perspectivas de crescimento, por isso, uma empresa que pretende continuar a crescer tem de olhar para outros mercados”, comentou um empresário presente no evento.

Mas nem tudo são facilidades. Apesar da língua, cultura e laços afectivos que ainda unem angolanos e portugueses, a realidade é distinta quando se fala do funcionamento do mercado. Basta lembrar, por exemplo, que não há muito tempo os bancos privados portugueses presentes em Angola foram forçados por Luanda a deixar entrar investidores locais no seu capital. Por outro lado, como assume Carlos Amaral, a informalidade do mercado angolano é ainda um obstáculo. O gestor não tem mesmo dúvidas em eleger a informalidade do mercado angolano como “o maior problema” para o investidor que parta para aquele destino.

Fonte: Económico

Inovação: 5 lições de inovação da Havaianas para o seu negócio

Novembro 18, 2011 by  
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Não deformavam, não tinham cheiro e não soltavam as tiras. Criadas em 1962, as sandálias Havaianas ficaram conhecidas pela comodidade e estavam nos pés de pessoas comuns. Foi em 1994 que a Alpargatas decidiu melhorar a imagem do seu principal produto.

Com um design mais atraente e nas prateleiras de grandes varejistas, a Havaianas deu um salto de imagem e de vendas. Desde 2000, a marca passou a ser exportada para o mundo e foi parar nos pés de celebridades, como Jennifer Aniston e Angelina Jolie. Em 2006, as sandálias foram consideradas o produto brasileiro mais popular fora do país.

De simplórias a ícone fashion, as sandálias Havaianas passaram por um processo de inovação que foi responsável por levar a marca a mais de 80 países, colocar 5,5 mil dos 17,5 mil funcionários fora do Brasil e trazer 33% da receita em moeda estrangeira. Hoje, a empresa investe de 2% a 3% do faturamento com inovação. Marcio Utsch, presidente da Alpargatas, deu dicas de inovação aos empreendedores durante um evento.

1. Reinvente-se

A inovação não está totalmente atrelada a grandes avanços tecnológicos ou mudanças drásticas na empresa. Pode ser um novo processo ou uma modificação em um produto que vão fazer os clientes te enxergarem com outros olhos. “Inovação não é só inventar. É também reinventar-se”, sugere o executivo.

2. Não crie um departamento só de inovação

“Se houver um departamento de inovação, você tira dos outros funcionários a função de inovar”, define Utsch. Segundo ele, as empresas devem ter, sim, equipes especializadas em novas tecnologias e pesquisa, mas ir além e envolver toda a companhia na ideia de inovação. “Crie um ambiente em que os valores de empregados e companhia são os mesmos. As ideias vão prosperar e virar coisas importantes”, diz.

3. Deixe de lado velhas ideias

Para empresas muito consolidadas ou burocráticas, fazer mudanças pode significar um sofrimento. O executivo acredita que, mais do que inovar, os empreendedores devem estar sempre conectados com as coisas novas. “A inovação não deve ser um gargalo para modelos de gestão tradicional. O problema não é ser tradicional, é ser velho e com ideias congeladas”, sugere.

4. Antecipe as necessidades dos clientes

Sai na frente quem for capaz de entregar aos clientes algo que eles nem sabiam que precisavam. Esta é a concepção do executivo sobre produtos inovadores. “Se você fizer só o que a pesquisa de mercado diz, você vai copiar ideias. Você precisa criar baseado em necessidades das pessoas, mas que elas não sabem que têm”, ensina.

5. Elimine a concorrência com inovação

Deixar a concorrência para trás foi uma das tarefas da Havaianas. Para Utsch, manter-se à frente da concorrência é vital para qualquer empreendedor. “Concorrente bom é concorrente morto e uma das formas de eliminar a concorrência é com inovação”, ensina.

Fonte: Exame

Inovação: Japoneses criam novo robô cão-guia para deficientes visuais

Novembro 17, 2011 by  
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Os japoneses da NSK apresentaram em outubro a terceira versão de seu robô cão-guia. Ainda sem nome, o equipamento é voltado a ajudar pessoas com deficiência visual, assim como os animais de carne e osso, segundo o Plastic Pals.

Entre as melhorias apresentadas com o terceiro protótipo destaca-se o uso de sensores do Microsoft Kinect para identificar obstáculos e escadas. Em relação aos degraus, outra benfeitoria foi na forma de movimentação das “patas” do cão-guia robótico, que agora tem articulações. Assim, o “animal” sobe e desce com mais agilidade – quase a mesma do humano que o acompanha. O sistema antigo, mais lento, funcionava como espécies de garras e mecanismo de “escalada”.

O novo sistema não interfere na tecnologia das rodas, implantadas no segundo protótipo, que garantem velocidades de até 3,7 km/h em terrenos planos. Fazer curvas também é simples, graças ao mecanismo que permite rotacionar os membros em qualquer direção – esse, uma novidade da terceira versão.

O cão-guia de metal apresentado em outubro ainda tem como destaques o sistema de reconhecimento de voz, para que o robô seja comandado pelo dono. “Coleira” mais comprida e sensores de impacto nas “patas”, para evitar colisões, completam a lista de melhorias. Para vê-lo em movimento, acesse o atalho http://bit.ly/tmqJTS

Embora o robô seja bem mais devagar do que cachorros de verdade, o Plastic Pals considera opções tecnológicas que poderiam fazer das máquinas companheiras eficientes em alguns casos. A implantação de orientação através de GPS e mapas online, por exemplo, viabilizaria ao deficiente visual “programar” o cão-guia robótico para, além de evitar obstáculos, indicar o caminho seguir e onde parar.

O primeiro protótipo, o NR001, foi desenvolvido em 2005, por uma equipe de engenheiros recém-graduados pela Universidade de Eletrocomunicações, no Japão, mesmo grupo que apresentou, em 2007, a segunda versão do robô. Para 2020, os japoneses pretendem que o robô já seja vendável.

Fonte: Terra

Inovação: 9 regras de etiqueta que um chefe nunca deveria quebrar

Novembro 17, 2011 by  
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Entre as preocupações com a folha de pagamento e os fornecedores, quem ocupa posto de chefia sempre se vê às voltas com o desejo de ser querido por seus funcionários e clientes.

Mas, muitas vezes, esse desejo de ser popular pode trazer problemas e mesmo virar uma ação judicial. A lista abaixo é uma coleção de novas e antigas regras sociais que um chefe precisa decorar e seguir à risca. As dicas, publicadas pelo site da revista Inc, são de Jacqueline Whitmore, presidente do Etiquetteexpert.com, e de Susan Sommers, da consultoria Dresszing. Confira e faça um esforço para segui-las à risca.

1. Evite ficar sempre atrás da mesa
Para conversas diárias sobre orçamentos, reuniões ou relatórios é ok ficar sentado atrás de sua mesa. Mas para qualquer coisa que não faça parte da rotina – encontrar um cliente, uma reunião, uma entrevista, um comentário – fique de pé. Se você recebe uma pessoa e aperta sua mão enquanto está atrás da mesa, você estabelece um jogo de poder. Você parecerá estar no comando, mas também passará uma imagem de dominador e impenetrável, o que vai prejudicar qualquer tentativa de uma conversa honesta ou franca. Alguns executivos mantêm uma mesa separada em seu escritório para ocasiões como essas.

2. Não economize no bate-papo
Exagerar na conversa jogada fora pode ficar forçado – quem realmente se importa tanto com as condições climáticas? –, mas essas informações básicas ajudam seus funcionários a se conectarem com você, diz Whitmore. A conversa é extremamente importante para conhecer melhor a equipe.

3. Não use gírias de mensagens de texto em e-mails
Sua esposa, marido ou filhos podem entender o que “kd” (sigla para “cadê?”) significa quando você envia uma mensagem de texto por celular, mas em um email para um cliente essa prática geralmente é interpretada como desleixo e inadequação. Trate as primeiras trocas de emails como cartas comerciais. Conforme você passa a conhecer a pessoa com a qual está se comunicando, pode escrever mais casualmente. Algo para evitar sempre: emoticons, as carinhas animadas ou tristes. Se estiver feliz, então basta escrever isso.

4. Não economize elogios
Alguns chefes pensam que economizar no feedback positivo incentiva os funcionários a se esforçarem mais e melhora a qualidade da produção. Errado!
Um projeto bem executado deve ser reconhecido. Encontre um elogio justificável para recompensar alguém, e torne esta uma prática regular. isso ajudará a empresa a reter os talentos.

5. Não distribua comentários casuais sobre roupas
Evite dizer para um funcionário, especialmente do sexo oposto, ‘Eu amo a sua camisa’. Sua frase pode ser mal interpretada. Este tipo de comentário pode ser traiçoeiro.

6. Não se vista displicentemente
Como chefe, você irá definir o tom para a vestimenta de trabalho. Além disso, suas roupas devem cair bem. Evite roupas muito grandes ou, claro, muito apertadas.

7. Não adicione empregados em redes sociais
Quando seus funcionários ou clientes vão para casa à noite e entram no Facebook, esta é provavelmente uma pausa do trabalho e uma maneira de se conectar com pessoas de fora do escritório. Se um chefe adicioná-los na rede social, eles podem se sentir nervosos sobre o quê compartilhar e quem adicionar. Evite fazer o primeiro contato em sites de redes sociais como Facebook e Twitter. Mas se seus funcionários chegarem a você, vá em frente e aceite.

8. Não ignore o poder da sua expressão facial
Você já deve ter descoberto que uma boa cara de poker ajuda nas negociações. Da mesma maneira, você deve sempre trabalhar sua “cara de chefe”. Um chefe carrancudo afasta seus funcionários. Um chefe que sorri o tempo todo, no entanto, encoraja uma atmosfera demasiadamente informal. Aposte em uma expressão de atenção concentrada e dispare um sorriso quando necessário.

9. Não se envolva em falatório
Um chefe fofoqueiro pode parecer hipócrita e até indigno de confiança. Isto significa não compartilhar muito de sua vida pessoal e evitar perguntas sobre questões pessoais aos funcionários, como casamento, finanças e filhos. Procure falar sobre o mundo dos negócios, a concorrência, ou outros grandes temas. E se houver rumores internos, esclareça o assunto com as pessoas envolvidas. Isso diminuirá o clima de desconfiança, tão propício para fofocas.”

Fonte: Época Negócios

Inovação: Carros movidos a água devem chegar em 2031

Novembro 17, 2011 by  
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Kamakiri é um carro espaçoso, pilotado por uma combinação de controles robóticos com dirigibilidade por GPS.

O sonho de consumo de 2031 é o Kamakiri, um carro bem espaçoso, pilotado por uma combinação de controles robóticos com dirigibilidade por GPS. Nunca houve um acidente com um Kamakiri — um projeto do Escritório Fagen, com base na ilha de Bali.

O Kamakiri é o símbolo da vitória das energias limpas. Ele é movido a água, e a mesma água que movimenta o motor pode ser consumida seguindo padrões idênticos de fontes naturais da Noruega, Groenlândia e Alasca. O Kamakiri é tão ecologicamente correto que alguns modelos vêm com uma microfazenda de vegetais hidropônicos no compartimento traseiro. Os muito ricos acham o máximo comer saladinhas cultivadas nos seus carros.

Kamakiris são estupidamente caros. Veículos particulares de qualquer tipo custam uma fortuna! E não existe custo que faça os brasileiros mudarem esse velho hábito. Em 2031, as ruas de São Paulo continuam entupidas. Motoristas continuam perdendo boa parte de suas vidas em imensos congestionamentos. A poluição diminuiu porque a maior parte dos veículos é movida a eletricidade. Mas ainda temos playboys barbarizando as ruas com seus motores a gasolina.

A boa notícia é que os transportes urbanos estão cada vez melhores. E poderosos. Hoje, os trens urbanos, os VLTUs, os metrôs, os para-metrôs, os rodocomboios, os SARTREs estão em todos os lugares. Opções não faltam. Você sai de casa monitorado, passando de um meio de transporte para outro até seu destino.

Com o Omni (o supercelular/computador preso ao meu pulso esquerdo), não existe mais o ato de pagar. Você embarca no metrô e os sensores lançam a conta no seu Omni. Depois vou conferir se aconteceu algum erro na cobrança. Quer privacidade? Ainda existe papel-moeda. Mas andar com notas na carteira virou sinônimo de “esse cara tem alguma coisa a esconder”. As pequenas cobranças do dia a dia (sim, em 2031 ainda existe padaria) acontecem sem que a gente nem perceba.

Chego à Margandala Sumaré. As margandalas são o fruto do colapso do sistema tradicional de trabalho. O getulismo finalmente desabou e cedeu lugar à realidade econômica do século 21. Os contratos convencionais de trabalho foram cedendo à nova organização econômica da sociedade, cada vez mais independente do Estado. De certa forma, vivemos uma era de escambo high-tech. Trocamos trabalhos e riquezas de modos tão variados que a burocracia estatal não consegue nos acompanhar. Oficialmente, o país vai muito mal. Extra-oficialmente, estamos nos virando muito bem. Somos quase todos autônomos, vendendo nosso trabalho em troca de créditos no Omni.

Margandalas são grandes complexos de consumo/diversão/trabalho/comunicações/serviços. Nos seus centros estão os serviços, o comércio e as praças de alimentação, mais ou menos como os shoppings de 2011.

Ao redor desses “corações” estão as células de trabalho. São modulares, e algumas dessas “workcells” podem ser grandes salas de escritório, outras podem ser cabines individuais. Você aluga uma célula por ano, por mês, por dia ou por minuto. Lá dentro você tem tudo o que precisa para trabalhar. Aliás, a forma como trabalhamos também mudou muito. Mas esse é assunto para a próxima edição.

Fonte: Exame

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