Marketing: LinkedIn confirma intenção de entrar em Bolsa

Janeiro 30, 2011 by  
Filed under Notícias

Registo não é ainda efectivo, não se sabendo valor nem número de acções a cotar.

O LinkedIn anunciou ontem que preencheu uma declaração à Securities and Exchange Commission (a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários norte-americana) para a proposta de uma Oferta Pública Inicial (IPO) das suas acções de classe A.

Segundo uma nota presente na página de internet, ainda não foram determinadas quantas acções da rede social de perfis profissionais vão ser colocadas no mercado, nem o preço para a oferta. A Bloomberg adianta que a empresa pretende encaixar 175 milhões de dólares com a operação.

“Parte das acções será vendida pelo LinkedIn, enquanto outra porção será vendida por alguns accionistas”, refere a empresa no comunicado. No entanto, o registo ainda não é efectivo, razão pela qual ainda não podem ser disponibilizadas as acções.

O Morgan Stanley, o Bank of America Merrill Lynch e o J.P. Morgan serão os coordenadores da operação, enquanto o Allen & Co e o UBS os seus colaboradores.

A concretizar-se nos próximos tempos a entrada em bolsa, o LinkedIn tornar-se-á a primeira rede social a cotar-se em Wall Street, de acordo com a Reuters.

“Definitivamente, o Facebook elevou o interesse das pessoas no sector e penso que haverá muita procura” para mais este IPO do sector da Internet, afirmou à agência o analista Rory Maher.

Nos últimos dias, o interesse pelo IPO da rede social liderada por Mark Zuckerberg, Facebook, tem-se intensificado desde que o Goldman Sachs colocou o seu valor nos 50 mil milhões de dólares. Hoje, a Bloomberg lançou uma sondagem que indicava que o número está sobreavaliado.

No mercado online para empresas privadas, SharesPost, a companhia de Jeff Weiner está avaliada 20 vezes abaixo desse valor, nos 2,5 mil milhões de dólares.

As receitas líquidas do LinkedIn quase que duplicaram para 161,1 milhões de dólares nos primeiros nove meses de 2010, tendo 1,85 milhões de lucros. A rede social conta com mais de 90 milhões de utilizadores por 200 países, que procuram, na sua maioria, empregos, recrutar funcionários e manter contactos com profissionais do mesmo sector.

Fonte: Jornal de Negócios



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