Marketing: Portugueses gastaram menos 683 milhões em remédios
Janeiro 23, 2011 by Inovação & Marketing
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Dificuldades das famílias são apontadas como as principais razões para a venda de menos 13 milhões de embalagens.
Em 2010 gastaram-se menos 683 milhões de euros em medicamento em comparação com o ano anterior – para um total de mercado de 2,4 mil milhões de euros – o que corresponde a uma descida de 13 milhões de embalagens vendidas. Uma factura paga em exclusivo pelos remédios de marca, já que os genéricos subiram as vendas, conquistando a maior quota de mercado até agora. Utentes e bastonário da Ordem dos Médicos dizem que situação é o resultado da crise.
De acordo com dados da IMS Health, citados pelo Diário de Notícias, os medicamentos de marca venderam 214 milhões de embalagens no ano passado, menos quase 17 milhões que em 2009. Um saldo negativo apenas compensado ligeiramente pelos genéricos, que aumentaram as vendas relativamente a 2009, com mais sete milhões de euros de lucro (passaram para 444 milhões).
“Quer a crise quer as medidas tomadas pelo Governo, fazendo recair maiores encargos sobre os utentes, levam a uma redução grande do consumo de medicamentos”, disse ao DN Carlos Braga, do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos. “Os reformados e os trabalhadores com baixos salários têm de fazer opções na hora da aquisição. Ou compram parte da medicação ou deixam de comprar para levar pão para casa.”
Fonte: Económico
Inovação: Realidade aumentada, a nova onda do setor móvel
Janeiro 23, 2011 by Inovação & Marketing
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Maartens Lens-Fitzgerald usa uma brincadeira como assinatura de seus emails: “Esta mensagem pode ter sido escrita de cima de uma bicicleta.” O gracejo pode representar um pedido de desculpas pelos erros ortográficos, uma alusão ao fato de que ele é holandês ou um indicador de sua imaginação excêntrica. Ou talvez, já que ele é presidente de uma companhia que planeja combinar o mundo virtual ao mundo físico, devemos entendê-la literalmente.
Lens-Fitzgerald, 39, fundou uma das companhias que mais atraem interesse no mercado das comunicações móveis, a Layar. O objetivo da companhia holandesa é nada menos que se tornar a plataforma preferencial para a Realidade Aumentada (RA), uma nova e florescente mídia. Com o uso de celulares inteligentes e tablets, a RA sobrepõe informações virtuais —textos, imagens, jogos— às imagens físicas do mundo que nos cerca.
Alguns executivos do setor móvel acreditam que a RA tem imenso potencial. Embora as receitas diretas de RA representem apenas algumas dezenas de milhões de dólares no momento, o número deve dobrar a cada ano e atingir os 350 milhões de dólares em 2014, de acordo com a ABI Research, da Nova York. O impacto no setor móvel e na indústria da computação como um todo pode ser ainda maior, convencendo os usuários a usar seus aparelhos móveis ainda mais do que já fazem.
A Samsung Electronics usou o Layar como recurso de maior destaque em muitos dos anúncios de seu mais bem sucedido modelo de celular inteligente, o Galaxy S, que surgiu no ano passado como principal rival do iPhone e gerou 5 bilhões de dólares em receita.
Em agosto de 2009, quando a revista “Wired” publicou que “se você não estiver vendo dados, não estará enxergando”, a RA ainda era mais fantasia que a realidade. Mas no ano passado empresas de todo o mundo começaram a usar aplicativos que usam RA e tentam tornar o mundo virtual parte inerente de nossas vidas cotidianas. Pesos pesados da tecnologia como, Apple, Google, Intel, Nokia, Qualcomm e Samsung detectaram a tendência e estão desenvolvendo estratégias de RA.
Influenciados por escritores de ficção científica como William Gibson e Vernor Vinge, e pela série de animê “Denno Coil”, de Mitsuo Iso, Lens-Fitzgerald e alguns outros empresários lideram essa potencial revolução.
A Intel Capital, divisão de capital para empreendimentos da Intel, investiu 10 milhões de euros (13,4 milhões de dólares) na Layar no final de 2010. “Outras empresas se concentram em tecnologia, mas a Layar se concentra em uso, o que é único”, diz Marcos Battisti, diretor regional da Intel Capital. Mas então vem a conhecida ressalva: “Os números são grandes, a tecnologia atrai o usuário” diz ele. “Mas a questão é como gerar dinheiro com ela.”
Sentado enquanto almoça sanduíche e leite com colegas no escritório aberto da companhia em Amsterdã, Lens-Fitzgerald afirma que a questão do lucro, apesar de importante, não chega ao ponto: “A promessa dessa tecnologia é tão grande que nós não queremos nos limitar com um plano de negócios.”
Analistas de tecnologia da Forrester também enxergam potencial para a RA se tornar uma força que vai mudar fundamentalmente a maneira como as pessoas se comportam.
“Nos próximos anos, será uma tecnologia que mudará a maneira como consumidores interagem com seus ambientes”, disse Thomas Husson, da Forrester.
Uma coisa, porém, está clara: se a onda sobre o RA parece algumas vezes como uma segunda versão do boom das empresas de Internet, então a sequência será em 3D, ou até 4D.
Muitos dos aplicativos até agora dependem de onde está o usuário, do que ele vê ao seu redor e são acionados pelo movimento no espaço. “Localização”, escreveu o chefe de vendas da Nokia, Niklas Savander, no Twitter em outubro, “será a próxima grande onda.”
Fonte: Terra
Marketing: Ginásios com quebra de 15% a 30% nas receitas
Janeiro 23, 2011 by Inovação & Marketing
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Dificuldades financeiras dos portugueses, a redução salarial e aumento do IVA justificam maus resultados.
Os ginásios registam uma quebra de receita entre 15 a 30 por cento neste início de ano, revela esta sexta-feira a associação do sector. As causas são três: as dificuldades financeiras dos portugueses, a redução salarial e o aumento do IVA.
«O número de clientes que estão a aderir diminuiu, bem como o número de fidelizações de clientes. Há uma quebra nas receitas provocada pelos abandonos e pela menor adesão a certos cartões de fidelização», relatou à Lusa o presidente da Associação das Empresas de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP), José Luís Costa.
Com cortes salariais e com o IVA dos ginásios a aumentar a partir deste mês, os portugueses estão a optar por programas mais acessíveis nas academias ou mesmo a cancelar a inscrição de alguns membros da família.
Para já, as contas provisórias da AGAP apontam para 15 a 30 por cento de quebras.
Relativamente a eventuais falências, José Luís Costa está certo de que alguns estabelecimentos vão encerrar: «Outros estão a tentar fazer trespasses e outros, que tinham prazos definidos para abertura de novos espaços, estão a atrasar essa abertura».
«Existem custos que são aumentados no início do ano, como o gás, luz, água. Está a ser um início de 2011 complicado para se manter a qualidade que se pretende».
A associação do sector diz ainda que os ginásios continuam sem saber qual o IVA a aplicar, apesar de o Ministério das Finanças ter já dito que a taxa mínima de seis por cento deve incidir apenas nas actividades sem professor. Para as restantes actividades ou serviços a taxa é de 23 por cento.
«Aguardamos e temos insistido e continuamos sem resposta da secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais. Isso cria uma grande instabilidade nos ginásios. Há clubes a aplicar 23 por cento e outros a taxar a seis por cento», disse José Luís Costa.
Fonte: Agência Financeira
Empreendedorismo: Para editor da Wired UK, 1 vale mais do que 100 na internet
Janeiro 23, 2011 by Inovação & Marketing
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O editor especial da Wired UK, Ben Hammersly, participou de um debate reservado a poucos jornalistas na manhã desta quinta-feira, na Campus Party Brasil, com o diretor executivo da Telefônica, Vladimir Barbieri; Leila Loria, da área de relações institucionais da Telefônica e Ricardo Amorim, apresentador do Manhattan Connection, do canal Globo News. Para Hammersly, as startups representam o futuro dos negócios e as grandes corporações enfrentam um sério problema ao não entenderem que, na internet, uma só pessoa pode valer mais do que centenas juntas.
A ideia de Hammersly é clara: as inovações que impulsionam a humanidade têm o centro instalado nas pequenas empresas, que não sofrem com grandes processos administrativos sufocantes e não são contaminadas por fatores mercadológicos profundos. “As pessoas mais inteligentes, como as que estão aqui, não querem trabalhar em grandes companhias. Aliás, elas não querem um emprego, elas querem trabalhar para alcançar soluções. Essa é a motivação delas, há uma grande diferença”, falou.
Para o editor, o pensamento que prevalece nas grandes empresas é antigo, aquele em que o funcionário entra aos 20 anos, faz uma carreira de 40, compra um relógio de ouro. “Isso não funciona mais. Os jovens, hoje, não fazem planos a longo prazo. Eles pensam no máximo em seis meses no futuro. No meu caso, por exemplo, todos os trabalhos que eu tive não existiam 3 anos antes de eu assumi-los”, falou.
Hammersly pediu para que se tentasse ficar no lugar do jovem e se buscasse achar um motivo pelo qual ele acharia benéfico vender sua startup. Ele citou o exemplo do Delicious, comprado pelo Yahoo! e recentemente tido como encerrado pela empresa. “Ao longo de cinco anos, as plataformas de funcionamento do Delicious se fundiram com o Yahoo!, perdendo sua identidade e sendo sufocadas até o fechamento”.
O contraponto ao pensamento do editor foi feito por Ricardo Amorim, que afirmou que a questão pode se tratar de um grande paradoxo. Ao mesmo tempo em que as grandes corporações deveriam, de fato, assumir a inovação como carro-chefe, existe o fato de que alguém precisa fazer o trabalho não-pensante, por exemplo. “Pegando o exemplo da Apple, os aparelhos são feitos por um monte de chineses que não necessariamente são inovadores”, opinou. O grande desafio, neste cenário, é combinar fatores de inovação com as tendências do mercado, que não necessariamente refletem e absorvem a necessidade da maior parte da população.
Outro ponto levantado na discussão foi o da relevância que o usuário ganha na internet, forçando as empresas a investirem cada vez mais em canais de comunicação e em inovações que elevem a qualidade dos produtos sem que o preço final aumente. “As empresas hoje estão mais expostas. A única maneira de construir uma boa reputação, hoje, é construir um produto bom e jamais mentir, porque as pessoas têm a informação muito rápido”, afirmou Amorim.
Ao final, quando Hammersly sugeriu que o marketing está morto e que foi completamente mudado pelo novo modelo a partir da internet, Amorim não deixou escapar a piada. “Recentemente a Wired UK fez uma capa em que dizia que a web estava morta. Agora você falou que o marketing está morto. Eu não tinha certeza, mas agora eu sei que você é um assassino nato”, brincou.
Fonte: Terra Brasil
Marketing: Porque é que o Facebook quer o seu número de telefone?
Janeiro 23, 2011 by Inovação & Marketing
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Informação é pedida a todos os que querem entrar na famosa rede social. Mas porquê?
Número de telefone e morada. Estas são informações pedidas a todos os que querem entrar na famosa rede social Facebook. Mas porquê?
A verdade é que ninguém sabe ao certo responder a esta questão: pode ser utilizado apenas como uma mera partilha de informação entre os seus contactos, mas também pode ser aproveitado para algo mais.
Segundo o próprio Facebook, esta informação é essencial para ajudar as empresas a desenvolver aplicações interessantes, como programas e jogos, que tornam a rede social mais atractiva e divertida.
Vamos a exemplos: a sua companhia de viagens pode ter uma aplicação que permite enviar-lhe uma mensagem para o seu telemóvel se o seu voo se atrasar; a sua loja favorita pode, facilmente, enviar-lhe a sua compra para casa. Em ambos os casos, não precisa de reescrever essa informação, aproveitando o sistema em tudo semelhante com aquele já usado na Amazon e no iTunes.
Mas esta informação pode ser aproveitada também pelas empresas de publicidade ou mesmo por servidores que disparam lixo electrónico («spam»), como explicou à «CNN» o conselheiro sénior da empresa de segurança Shophos, Chester Wisniewski.
Este é, de facto, o problema apontado por vários bloggers que invadem a Internet com críticas à política de privacidade do Facebook.
Mas é obrigatório colocar essas informações online? «Não, a escolha deve ser individual», disse Chester Wisniewski, para quem o Facebook deve facilitar a vida dos utilizadores que não querem tornar estas informações públicas.
Fonte: Agência Financeira



