Marketing: Por que é preciso crescer com foco

Março 24, 2011 by  
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A pressão para que uma empresa cresça e se diversifique é natural nos negócios. Diante desse fato, nestes tempos em que a adrenalina dos executivos estão nas alturas com a permanente cobrança por resultados, não é raro que sejam tomadas decisões equivocadas: aquisições infelizes e expansões geográficas para mercados saturados. “Saber crescer requer coerência estratégica e foco. O segredo é encontrar um mercado atraente que valorize o que você já sabe fazer melhor”, diz Cesare Mainardi, diretor da consultoria Booz & Co. nos Estados Unidos.

Mainardi e o colega de Booz Paul Leinwand são autores de The Essential Advantage (“A vantagem essencial”), ainda sem previsão de ser publicado no Brasil. No livro, eles tratam do tema da coerência competitiva. À tradicional cartilha de crescimento (fusões e aquisições, expansão geográfica, competição de preços e extensão de produtos e serviços), a dupla sugere uma rota alternativa de crescimento. É esse também o tema de um artigo intitulado Billion-dollar Ideas (“Ideias de um bilhão de dólares”), de Greg Lavery e Chris Manning. “É comum as empresas não extraírem todo o potencial das opções à mão”, afirmam. Para que isso ocorra, é imprescindível haver método. A metodologia prescrita pelo livro e no artigo é simples: ancore as decisões estratégicas no core business. Traduzindo, mantenha o foco nas capacidades distintivas da empresa. Segundo Mainardi, a primeira pergunta que os executivos devem fazer é: “Como usar as capacidades que distinguem a nossa companhia para criar novas ofertas no atual mercado ou para entrar em novos mercados?”.

Na Kimberly-Clark, a capacidade distintiva é a tecnologia na fabricação de papel. Ela foi essencial para expandir o portfólio de produtos da empresa (como em toalhas de papel, fraldas, absorventes e produtos de limpeza). Já na Frito-Lay, divisão de salgadinhos e snacks da Pepsico, a operação norte-americana se distingue por três capacidades especiais: a contínua inovação de produtos, uma bem azeitada máquina de marketing e um eficientíssimo sistema de distribuição. A Frito-Lay conta com motoristas e caminhões próprios. “Os motoristas da empresa, bem preparados e motivados, são conhecidos nos Estados Unidos por construírem a boa relação da marca com os donos de lojas”, dizem Mainardi e Leinwand.

Os quatro autores ressaltam, porém, que é um engano associar exclusivamente a “capacidade distintiva” com os produtos, as instalações físicas e o sistema logístico da companhia. Um exemplo é a britânica Virgin. Mais do que sua atuação em setores como telefonia móvel e aviação, a Virgin se distingue por sua aura de empresa arrojada e aventureira – o que se deve ao seu fundador, Richard Branson.

Fonte: Época Negócios

Marketing: Os perigos dos negócios da moda

Março 24, 2011 by  
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Não é só o mercado de moda que tem lançado novas tendências a cada estação. No mundo dos negócios, o sucesso de ontem pode se tornar o fracasso de amanhã. Quer exemplos? Se até pouco tempo atrás o melhor dos investimentos no verão era vender açaí, hoje quem lucra alto nesse período são as iogurterias. Enquanto isso, na internet, montar uma lojas virtual já não parece um negócio tão bom quanto criar um site de compras coletivas.

Tão irresistível quanto lucrativo, investir em um negócio que está ‘na moda’ pode também ser uma cilada sem o planejamento adequado. Conhecer bem o mercado, suas tendências e ter uma estratégia para se tornar referência em um segmento são só alguns dos cuidados para aproveitar ao máximo essas oportunidades momentâneas.

“Primeiro, o empreendedor precisa avaliar se o tipo de negócio é para ele, porque o fato de ser lucrativo não significa que ele vá gostar de ou ter competência para trabalhar na área”, diz o coordenador do centro de empreendedorismo do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Marcos Hashimoto.

Uma vez no mercado, o empreendedor precisa conseguir relevância em meio à concorrência. “A estratégia de trabalho precisa ser diferente das outras ou o produto precisa ter algum grau de inovação, assim a empresa se sobressai mesmo não sendo pioneira”, diz Hashimoto.

Pioneirismo. O empresário Germano Spadini, de 31 anos, lançou moda há dois anos, quando passou a fabricar e vender o adesivo da ‘família feliz’, que hoje enfeita carros em todos os cantos da cidade.

A ideia surgiu quando a mulher do empreendedor estava grávida e ele criou um brasão da família para enfeitar o quarto com o desenho de bonecos representando mamãe, papai e o filho. As figuras chamaram a atenção de amigos que visitaram a criança na maternidade, o que levou Spadini – que já era dono da empresa Job Design Criativo – a fabricar adesivos com os bonecos.

No ano passado, as vendas dispararam e o faturamento da empresa dobrou. Hoje, as lojas física e virtual da companhia vendem uma média de oito mil adesivos por mês. “Antes eu trabalhava sozinho, agora tenho outros dois funcionários e uma nova máquina para fabricar adesivos.”

O sucesso, porém, trouxe com ele a concorrência. Para se diferenciar, Spadini agora fabrica versões personalizadas dos desenhos. Ele também já está se preparando para quando a moda desses adesivos – responsáveis por 70% do faturamento da empresa – passar. “Estou criando novos adesivos decorativos e investindo em painéis fotográficos.”

Atualização. Segundo o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), José Carmo de Oliveira, agregar novos produtos e atrair diferentes públicos contribuem para a sobrevivência da empresa depois que a ‘febre’ passa. “Se você tem uma sorveteria, que vende muito no verão, uma alternativa é comercializar também sanduíches e salgados para manter os resultados no inverno”, exemplifica.

Estudar as tendências do mercado para entender o tempo de vida do negócio e identificar se há produtos substitutos para quando a moda passar, também ajuda na tomada de decisões. “Toda tendência tem um tempo de maturação e declínio. O público gosta de novidade, então é preciso saber se renovar.”

A empresa que o administrador Ricardo Gomes, 25, abriu com outros três sócios, já nasceu precisando dessa renovação.

No ano passado, eles começaram a investir no desenvolvimento de um site de compras coletivas, o Sampa Descontos. No mesmo período, porém, entraram no mercado grandes empresas desse segmento. “Levamos um tombo. Os grandes concorrentes já tinham estourado quando nosso site entrou no ar e, como eles tinham muito capital, tivemos de ficar atrás.”

O Sampa Descontos teve bons resultados no ano passado, mas Gomes diz que o mercado já entrou em declínio neste ano. Como há muita concorrência, os sócios encontram dificuldades para fechar contratos. “Esse mercado ainda vai ser muito utilizado pelos consumidores, mas a febre das compras coletivas vai diminuir e só quem tiver um bom portfólio de empresas é que vai continuar crescendo”, diz ele.

Para fazer parte desse grupo, Gomes já tem uma estratégia. Está investindo no lançamento de ofertas para datas comemorativas como o dia dos namorados e pretende lançar, até o meio deste ano, um serviço de envio de vouchers por meio de mensagem de texto para o celular.

Fonte: Estadão

Inovação: Novo chip vai avisar quando pneu de caminhão estiver careca

Março 24, 2011 by  
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Tecnologia RFID será utilizada no Brasil pela Goodyear

A Goodyear anunciou durante a Goodyear Innovation Experience, uma feira para apresentar novas tecnologias para automóveis, em Americana, interior de SP, que os novos pneus da empresa virão equipados, de fábrica, com um chip RFID para o monitoramento das condições técnicas que vai avisar quando o pneu estiver careca.

De acordo com a assessoria de imprensa da Goodyear, a empresa é a primeira, na América Latina, a incorporar o processo na linha de produção. O chip ainda serve para armazenamento das informações de posição do veículo, quilometragem, pressão de ar e profundidade de sulco, o sistema de gerenciamento de frotas atualiza os dados via telemetria.

A colocação de chips em pneus para identificação do veículo, no entanto, não é uma novidade. Conforme a assessoria de imprensa da Brigdestone, a empresa também disponibiliza esta solução desde o início de 2011, assim como a própria Goodyear, que oferece o chip há mais de um ano.

O produto Goodyear deve estar disponível para os consumidores brasileiros no início do segundo semestre.

Fonte: Terra

Marketing: Portugal tem dos hotéis mais baratos do mundo

Março 24, 2011 by  
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Hotéis em Portugal eram no ano passado os sextos mais baratos da Europa e os 11º mais baratos do mundo.

Os hotéis em Portugal eram no ano passado os sextos mais baratos da Europa e os 11º mais baratos do mundo, segundo o estudo Hotel Price Índex, divulgado esta segunda-feira.

O estudo foi realizado pela Hotéis.com, um site internacional para reservas de hotéis, e analisa 110 mil estabelecimentos hoteleiros em todo o mundo, concluindo que a média de preço de alojamento em Portugal, que em 2010 foi de 87 euros, aumentou 2,35 por cento (ou dois euros) face a 2009.

A Hungria liderou o ranking dos mais baratos, com médias de preço de quartos 69 euros por noite, seguida pela Nova Zelândia (70 euros) e pela Polónia (74 euros).

À frente de Portugal surge a Espanha (84 euros), o quinto país mais barato da Europa e o 10º a nível mundial, segundo o estudo.

O Brasil, onde os custos de estadia dispararam em 2010 cerca de 17 por cento, aparece no ranking como o país mais caro do mundo no ano passado (145 euros por noite), seguido pela Suíça (140 euros) e Israel (138 euros).

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Tecnologia portuguesa adotada em aeroportos

Março 24, 2011 by  
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O projeto português “Mala Segura”, um sistema “inteligente” de localização e monitorização de malas, pode vir a ser usado nos aeroportos de todo o mundo, caso seja aprovado pela Associação Mundial de Transporte Aéreo (IATA), que reúne sobre o tema na próxima terça e quarta-feira.

A tecnologia inovadora garante a monitorização, “em permanência e a nível global”, das bagagens graças à incorporação nas malas de dispositivos como o RFID (“radio frequency identificator”), WSN (“wireless sensor network”) e GPS/GSM (“global positioning system”).

A tecnologia permite também ao cidadão, através de uma simples aplicação no telemóvel, controlar onde andam as suas malas e se já entraram ou não no avião ou outro meio de transporte.

O projecto foi desenvolvido pelo Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) da Universidade do Minho, em Guimarães, com a parceria de quatro empresas e um centro de investigação.

A ANA-Aeroportos de Portugal, SETSA-Sociedade de Engenharia e Transformação, Critical Software, Tecmic-Tecnologias de Microeletrónica e INOV-Inesc Inovação são os parceiros desta iniciativa.

O director do projeto do PIEP, Bruno Pereira da Silva, explicou que “estas malas podem ser usadas no transporte aéreo, marítimo, ferroviário ou rodoviário, mas a gestão aeroportuária pode valer mais de 90 por cento do mercado”.

A solução desenvolvida respeita as especificações da IATA, que defende a introdução do RFID no rastreamento de bagagens a nível mundial.

Fonte: Jornal da Madeira

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