Marketing: Dicas para ir trabalhar para o estrangeiro

Setembro 20, 2011 by  
Filed under Notícias

Alemanha e Brasil vão recrutar mais portugueses. Conheça as melhores dicas sobre como e para onde ir trabalhar lá fora.

Os países onde apostar no futuro são “claramente o Brasil e a Alemanha”, defende José Bancaleiro, managing partner da Stanton Chase. Para ir trabalhar nesses países, há que preparar-se bem em Portugal.

O primeiro passo é “decidir para que regiões se quer e não quer ir trabalhar.” Com o destino definido, é tempo de “fazer um plano de ataque aos mercados desejados que passa essencialmente por dois grandes itinerários: colocar o CV e trabalhar permanentemente os grandes sites internacionais de recrutamento ou as grandes empresas internacionais de ‘head hunting’; e verificar a rede de contactos que podem ajudar nessa geografia e pouco a pouco ir fazendo esse ‘network’ crescer”.

As boas competências técnicas, a humildade, a dedicação, a facilidade nas línguas e o bom relacionamento intercultural” são as qualidades dos portugueses mais apreciadas.

Os mercados internacionais procuram “todo o tipo de cargos em todos os tipos de sectores (da indústria aos serviços), mas essencialmente pessoas que reúnam competências em área de especialização que existe escassez nesses mercados”. explica José Bancaleiro. “Neste tipo de recrutamento o conhecimento de línguas e boas competências ao nível da interculturalidade são um ‘plus’ muito importante”, acrescenta.

A melhor forma de procurar emprego depende do cargo que se busca. “Profissionais de funções técnicas de nível intermédio (Ex: desenvolvimento de software) habitualmente são recrutados através dos grandes sites internacionais de recrutamento ou de empresas internacionais”, diz Bancaleiro. Já os “profissionais com carreira consolidada, com experiências especializadas em determinados sectores e com experiência de gestão e de liderança de equipas são habitualmente recrutados por empresas de ‘executive search'”, aponta.

O ‘managing partner’ da Stanton Chase, empresa de ‘head hunting’ de quadros, diz que “felizmente existem muitos países que não estão em crise e, ainda por cima, esses países acreditam verdadeiramente que as pessoas são decisivas no sucesso de qualquer projecto, pelo que estão muito interessados em receber os melhores portugueses”.

Esses países têm sido “Angola (profissionais de todos os níveis), Moçambique (profissionais de todos os níveis), Brasil (essencialmente técnicos e quadros especializados) e Alemanha (essencialmente técnicos)”. Há ainda “a Espanha, que foi o maior recrutador no passado, [mas que] está neste momento “muito parada”, avisa José Bancaleiro.

Alemanha
Os cidadãos da União Europeia não precisam de licença de trabalho para trabalhar na Alemanha, excepção feita à Bulgária e Roménia. A economia alemã está já a sair da crise, em relativa boa saúde, com um crescimento de 3,6% do PIB registado em 2010. A procura de emprego pode também ser feita através do site da embaixada da Alemanha em Lisboa.

Fonte: Económico



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