Marketing: Redes sociais influenciam forma de ver televisão

Setembro 14, 2011 by  
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A postura dos telespectadores face à televisão está a mudar. Assistir passivamente a um programa já não chega e os utilizadores querem escolher o que vêem ou assistir aos programas preferidos através da Internet. Gostam também de comentar nas redes sociais, em tempo real, as mais diversas proezas de participantes de reality shows ou eventos desportivos.

O estudo anual da Ericsson sobre as tendências de consumo de televisão e vídeo revela que as pessoas passam ligeiramente menos tempo a ver a tradicional emissão programada e cada vez mais a ver televisão on demand. Mais de 44% dos inquiridos declaram ver televisão online mais de uma vez por semana, enquanto 80% vê a emissão programada mais de uma vez por semana.

Anders Erlandsson, senior advisor no ConsumerLab, divisão da Ericsson que realizou este estudo, sublinha que “as pessoas querem aceder tanto à visualização on demand como à televisão com programação. A televisão e o vídeo não foram tão afectados negativamente pela Internet como a imprensa. Simplesmente vemos televisão de mais formas”.

O estudo também revela que a utilização de redes sociais está a influenciar a forma como vemos televisão. Mais de 40% dos inquiridos declararam que utilizam redes sociais em diversos smartphones ou tablets enquanto vêem televisão. Nos EUA, a maioria das famílias combina a visualização de televisão com a utilização do Twitter, Facebook, SMS, telefonemas e fóruns de discussão sobre o que viram, em particular em reality shows e emissões desportivas.

O que os consumidores mais valorizam na TV continua a ser a qualidade, mais do que a disponibilidade de televisão 3D ou do que o acesso a aplicações. O serviço que os consumidores estão mais dispostos a pagar é o acesso directo na televisão a novos filmes que ainda estão em exibição.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: O homem depois de Steve Jobs

Setembro 14, 2011 by  
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Discreto, pouco emotivo, ultra-metódico. Tim Cook, o homem escolhido para substituir a grande figura da Apple, é, em muito aspectos, o oposto do seu antecessor

Para muitos clientes, investidores e fãs da Apple, o mais importante em Tim Cook, no novo CEO da empresa, é o facto de ele não ser Steve Jobs.

Muitos consideram Jobs, que abandonou recentemente o cargo, como o melhor CEO da sua geração. Desde que voltou a assumir o controlo de uma Apple quase falida em 1997, após uma saída da empresa por ocasião de uma recomposição do conselho de administração, Jobs voltou a restabelecer a sua função inicial na Apple como líder na área dos computadores pessoais. E voltaria a marcar uma vez mais o negócio da música, a indústria dos telemóveis e dos computadores pessoais com o lançamento em 2010 do iPad.

Cook não é visto como um visionário dos produtos e não tem esse carisma típico de uma estrela de ‘rock’ que fez de Jobs um ícone até mesmo para pessoas que não ligam muito a ‘gadgets’.

Mas não queremos com isto dizer que Cook não será um grande CEO, algo que muitas pessoas entrevistadas pelo “Financial Times” e que trabalharam de perto com ele dizem que ele é, de facto.

“O conselho de administração acredita piamente que Tim é a pessoa certa para o cargo de CEO”, disse Art Levinson, director da Apple e presidente deste grupo norte-americano aquando do anúncio da empresa na semana passada. “Os 13 anos em que Tim esteve ao serviço da Apple foram marcados por um desempenho notável e demonstrou um grande talento e uma boa capacidade de avaliação em tudo o que faz.”

E se o ponto fraco de Cook é a sua falta de visão artística, já provou a sua predisposição para confiar nos instintos dos ‘designers’ da Apple, que estão acima dos engenheiros da empresa.

“A Apple não é uma pessoa só”, afirmou Michael Gartenberg, analista da Gartner. “Os concorrentes seriam tontos se pensassem que a paisagem da empresa vai mudar.”

A saída de Jobs “provavelmente não terá grande impacto do ponto de vista da estratégia do produto durante alguns anos”, afirmou Charles Golvin, analista da Forrester. “A nova onda de produtos da Apple já foi concebida”.

A actual linha de produtos pode permitir à Apple manter o que esses produtos já proporcionaram à empresa até à data desde a impressionante penetração do iPhone e do iPad no mercado. Se isto incluir uma melhor forma de trazer a Internet para os ecrãs de televisão – algo que o dispositivo Apple TV tem tentado com sucesso limitado até à data – pode criar também um grande e novo negócio que pode vir a gerar bastante dinheiro para a Apple nos próximos cinco anos, afirmou Mark Anderson, analista norte-americano de tecnologia e CEO da Strategic News Service.

Depois de abandonar um cargo chave no departamento de logística na Compaq Computer para entrar para a Apple em 1998, Cook teve um papel crucial nos bastidores, ajudando a recuperar e a conferir um novo fôlego à empresa.

A Apple vendia na altura computadores mais caros e com um desempenho mais fraco do que os seus rivais, os PC. Especialista em cadeia de fornecedores na Compaq, Cook encerrou as instalações produtivas da Apple que se debatiam com dificuldades e fez ‘outsourcing’ da produção para melhorar a qualidade. Era uma pessoa rigorosa, afirmam todos os que estiveram envolvidos no processo, e as suas exigências foram tão cruciais para repor a rentabilidade da Apple como o foram os elegantes novos produtos sonhados por Jobs.

As empresas rivais tentaram repetidamente contratá-lo, sendo que o seu nome chegou a ser avançado quando o cargo de CEO ficou livre na Hewlett-Packard no ano passado. Mas optou sempre por ficar e a Apple ofereceu-lhe cerca de 25 milhões de euros em acções.

Com 50 anos e filho de um trabalhador de estaleiro, Cook sempre foi muito metódico nos seus afazeres antes de entrar para a Apple. Passou mais de dez anos na IBM e assumiu cargos seniores em várias empresas revendedoras de computadores antes de entrar para a Compaq. É tão exigente como Jobs mas mais previsível, algo que, segundo os antigos executivos da Apple, pode fazer com que a empresa funcione melhor no futuro. E é famoso até mesmo na Apple por dedicar muitas horas à empresa e prestar muita atenção ao pormenor. As respostas insatisfatórias são recebidas com um olhar firme, e não com raspanete como acontecia normalmente com Jobs, afirma. “Não é uma pessoa emocional, mas as pessoas sabiam quando não estava contente com elas”, afirmou um colega seu este ano. “Se uma das suas equipas não estava a dar 100% não armava grande confusão em torno disso”.

Cook tem gostos modestos. Há muito que tem uma casa alugada em Palo Alto, em Silicon Valley. Forte adepto da equipa de futebol da Universidade de Auburn, com galhardetes e outra parafernália alusiva ao clube a adornar o seu escritório em casa, voa muitas vezes para o Alabama para assistir aos jogos da equipa.

Com o seu cabelo grisalho e óculos com armações metálicas mantém-se em forma graças à sua rotina de ginástica logo pela madrugada.

Mike Abramsky, analista da RBC, afirmou que a principal transição ocorrerá na Apple ao nível dos processos, à medida que passar de “empresa liderada por um ícone a empresa liderada por uma equipa, e das grandes inovações à inovação contínua”.

“A maioria das inovações na Apple é criada através de pequenas equipas, e a abordagem de Steve ao ‘design’ e à execução contínua bem patente na cultura da Apple”, afirmou.

Fonte: Económico

Marketing: O Impacto das Redes sociais na Qualidade do Serviço

Setembro 13, 2011 by  
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Até pouco tempo atrás, muitas pequenas e médias empresas norteavam o seu relacionamento com clientes através de pesquisas de satisfação. Tendo em vista que apenas cerca de 10% dos clientes se propõem a responder tais pesquisas, a opinião de 90% dos clientes era uma incógnita.

Ainda num passado não tão distante, um cliente satisfeito contava sua experiência positiva para três pessoas, ao passo que um cliente não satisfeito dividia sua má experiência com 10 a 12 pessoas.

A realidade descrita nos parágrafos acima mudou drasticamente. Tudo isso por causa de um fenômeno: as redes sociais, em que qualquer pessoa, formadora ou não de opinião, tem um poder de compartilhar suas experiências positivas, e principalmente negativas, com um número de pessoas incalculável em tempo real. O impacto é enorme.

Um exemplo do poder das redes sociais foi a experiência sofrida recentemente por uma cadeia de restaurantes. Um cliente, ao fotografar a conta que havia vindo com um valor errado (que depois foi esclarecido como tendo sido decorrente de um problema do software utilizado), e postá-la em uma rede social, mobilizou um número enorme de pessoas que exigiram explicações. Foi necessária uma intervenção pessoal do dono da cadeia de restaurantes, que passou semanas respondendo e-mails individualmente, para esclarecer o ocorrido. Ainda é incerto dizer se a reputação da casa sofrerá em longo prazo, mas o fato é que o inconveniente causado pela enxurrada de e-mails de pessoas indignadas foi devastador.

O mundo virtual torna as empresas muito vulneráveis. Isso porque, independentemente da rapidez da resposta ao post negativo, o impacto do dano causado é muitas vezes irreversível. Visando conter este dano, as empresas estão investindo tempo e recurso para monitorar a experiência dos seus clientes. O ideal é que este tipo de monitoramento seja feito antes das reclamações atingirem o mundo virtual.

Para evitar a ocorrência de experiências negativas e, talvez, a única forma de evitar a propagação destas, é preciso investir em capacitação e treinamento. Mais importante é o seu monitoramento. Dentre as ferramentas mais eficazes está a metodologia de cliente oculto, em que pessoas comuns se passam por clientes e reportam de maneira minuciosa a sua experiência, por meio de relatórios e indicadores.

As empresas devem investir em aumentar a qualidade de seus produtos e serviços antes de terem de correr atrás do prejuízo causado. Em um mundo onde todos querem e são ouvidos, o prejuízo de um serviço lastimável pode ser incalculável!

Fonte: Mundo do Marketing

Inovação: Como Jobs transformou a Apple

Setembro 13, 2011 by  
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Simplicidade e perfeição é a fórmula que Steve Jobs sempre usou para conquistar milhões de pessoas.

E conseguiu. Tirou a Apple do buraco financeiro e tornou-a numa das empresas tecnológicas mais bem sucedidas do mundo. No terceiro trimestre de 2011, a empresa apresentou receitas recorde de 20,3 mil milhões de euros e um lucro líquido de 5,18 mil milhões de euros. Vendeu 20,34 milhões de iPhones no trimestre, mais 142% face ao período homólogo de 2010. E vendeu também mais 9,25 milhões de iPads, ou seja, um crescimento de 183%.

Números que mostram que nem mesmo a crise económica consegue abalar os alicerces que foram criados durante anos. “Estamos maravilhados por anunciar o nosso melhor trimestre de sempre, com as receitas a subirem 82% e os lucros 125%”, disse Steve Jobs em Julho, na apresentação de resultados, quando ainda era CEO da Apple. Em 2010, a Apple tinha 46,6 mil colaboradores efectivos e 2.800 temporários a nível mundial, com vendas anuais de 46,35 mil milhões de euros. Se a Apple se tornou na maior empresa de tecnologia deve-o, em grande parte, a Jobs. A empresa que foi fundada no dia das mentiras, em 1976, por dois jovens ‘hippies’ – Steve Jobs e Steve Wozniak – deixou marcas fortes no mundo das telecomunicações, da música e das comunicações. A empresa passou por dificuldades depois da saída de Jobs e só voltou à ribalta em 1996, ano em que a Apple compra a Steve Jobs a NeXT Computer e o admite novamente na empresa.

Fonte: Económico

Inovação: Cidade do futuro será construída em deserto dos EUA

Setembro 13, 2011 by  
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Você aceitaria a oportunidade de viver em uma cidade criada artificialmente, no meio do nada, testando tecnologias do futuro?

Uma consultoria privada de Whashington D.C., nos Estados Unidos, está desenvolvendo uma “cidade teste”, sem “população permanente”, no deserto do Novo México, na região Sudoeste do país.

A notícia é do Albuquerque Journal, jornal da maior cidade do Novo México. De acordo com a publicação, a empresa Pegasus Global Holdings construirá a cidade com recursos privados em um espaço de 32,19 km quadrados. O objetivo é testar e avaliar tecnologias emergentes, segundo comunicado da empresa.

O lugar, ainda sem localização definida, será dedicado ao teste de redes inteligentes, integração de energias renováveis, novas gerações de redes sem-fio, segurança cibernética e vulnerabilidade ao terrorismo, segundo o site Desinformation.

Estão previstos cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos. A companhia afirmou que nos próximos cinco meses vai analisar a localização, construção, operação, viabilidade financeira e impacto econômico do centro tecnológico.

Fonte: Época Negócios

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