Economia: 1% da população controla 38% da riqueza

Junho 14, 2010 by  
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A riqueza mundial voltou a crescer em 2009 (ano de crise). Desta vez, o crescimento foi de 11,5%, para 111,5 biliões de dólares, de acordo com um novo relatório, divulgado esta semana pelo Boston Consulting Group. O documento mostra a distribuição da riqueza por países e regiões, traçando um mapa que pode surpreender alguns, avança o «Huffington Post».

A América do Norte apresentou o maior crescimento em termos riqueza: 15% para 4,6 biliões, mas o maior crescimento percentual coube à região da Ásia e Pacífico: 22%, ou 3,1 biliões. Ou seja, aqui a riqueza cresceu ao dobro do ritmo registado em termos globais.

A América Latina registou um crescimento de 16% para 3,4 biliões e a Europa manteve-se como a região mais rica: 37 biliões de dólares, um aumento de 8,8% face a 2008.

O problema da riqueza é que está mal distribuída. Os milionários, que são menos de 1% da população mundial, detêm 38% da riqueza global. Em algumas regiões (América do Norte, África e Médio Oriente) os milionários controlam mais de metade da riqueza existente nas regiões.

4,2 milhões de milionários nos EUA

Apesar de 2009 não ter sido um ano brilhante para a economia mundial, o número de milionários cresceu 14% para 11,2 milhões. O país com maior número desta rara «espécie» é os EUA, com 4,7 milhões.

Apesar de o número parecer elevado, a concentração de milionários na maior economia do mundo nem é muito elevada. Na verdade, o país onde os milionários representam uma maior percentagem da população é Singapura, com 4,7 milhões de habitantes, dos quais 11,4% são milionários.

No segundo lugar da lista está Hong Kong, com 7,1 milhões de habitantes, dos quais 8,8% são milionários (250 mil).

O pódio fica complete com a Suíça. 8,4% dos seus 7,6 milhões de habitantes são milionários (285 mil, mais 19,5% que em 2008).

O Kuwait, com uma população de 2,8 milhões de habitantes, conta com uma percentagem de 8,2% de milionários, quase todos ligados ao petróleo.

Na lista segue-se o Qatar, onde 7,4% dos seus 841 mil habitantes são milionários. A expansão de 8,7% registada pela sua economia no ano passado ajuda a explicar o facto.

Emirados Árabes Unidos e EUA não podiam deixar de estar na lista

Os Emirados Árabes Unidos não podiam deixar de estar neste top 10. 6,2% da sua população de 4,9 milhões de pessoas são milionários, o que não será surpreendente se pensarmos que este é o terceiro maior exportador de petróleo mundial.

Os EUA não conseguem melhor neste ranking do que um sétimo lugar. «Apenas 4,1% da sua população de 310,2 milhões de pessoas são milionários, ou seja, 4,7 milhões de pessoas, mais 15,1% que em 2008.

A Bélgica, com 10,4 milhões de habitantes, tem uma percentagem de milionários de 3,5%.

Israel também está na lista, com 3,3% de milionários entre os 7,4 milhões de pessoas. Aqui foi o avanço da tecnologia que fez o milagre.

No ultimo lugar do top 10 está Taiwan, onde a percentagem de milionários é de 3% e onde a população ascende a 23 milhões de habitantes. 230 mil são milionários, um aumento de 22,1% face a 2008. Um dos mais ricos é Terry Gou da Foxconn, um fabricante de componentes electrónicos que fornece a Apple, Nokia e a Nintendo e que ficou famosa nos últimos tempos pela pior razão: uma onda de suicídios matou vários funcionários da empresa, que tem sido acusada de proporcionar condições desumanas aos seus trabalhadores.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Cristiano Ronaldo é o mais procurado no Google

Junho 14, 2010 by  
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Cristiano Ronaldo é o futebolista mais procurado pelos internautas no Google, revelou hoje o gigante motor de busca.

“Há um jogador que ganha claramente: Cristiano Ronaldo, o capitão da selecção portuguesa e um talentoso avançado”, referiu o Google.

Além de Ronaldo, os internautas demonstram também grande interesse pelo brasileiro Kaká, o inglês Wayne Rooney, o argentino Lionel Messi e o holandês Wesley Sneijder.

O motor de busca sublinhou igualmente que os utilizadores têm procurado muito o holandês Arjen Robben, lesionado, mas ainda assim com hipóteses de jogar no campeonato do Mundo.

Sobre o Mundial, o Google explicou que a procura de informação tem sido elevada, mas que nos momentos que antecederam o torneio de 2006, na Alemanha, se sentia mais curiosidade.

A pesquisa mais activa de hoje prendeu-se com a forma de aceder à cerimónia de abertura, seja via internet ou televisão.

Fonte: Económico

Marketing: 60% das principais marcas espanholas no Facebook e 50% no Twitter

Junho 14, 2010 by  
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O recurso às redes sociais é, cada vez mais, uma estratégia utilizada pelas marcas. Em Espanha, o número de marcas com presença no Facebook chega aos 60% enquanto no Twitter esse número está nos 50%, avança o Marketing News. A conclusão é do estudo Influencia de las marcas en la sociedade 2.0 conduzido pela agência de publicidade NCA numa parceria com a IE Business School, números que mostram, ainda assim, que quase metade das empresas não tira partido das potencialidades das redes sociais.

Segundo o mesmo estudo, cerca de 27% das empresas conta com a ajuda de um blogue corporativo para comunicar e estabelecer proximidade com os seus consumidores. No que toca ao YouTube e Flickr, os números apontam para 34% e 33% das empresas, respectivamente. De acordo com dados recolhidos pelo estudo, há dez marcas que se destacam no uso das redes sociais: Mapfre, Mercadona, H&M, Dell, Zara, El Corte Inglés, Vodafone, Carrefour e Gallina Blanca.

Entre as marcas com mais comentários positivos nas redes sociais estão aquelas que comercializam produtos de luxo, como a Calvin Klein ou a Ralph Lauren, seguidas das marcas de automóveis, com destaque para a Mercedes, e dos fabricantes de telemóveis, com a Nokia e a Motorola, e de gadgets tecnológicos, onde se destaca a Apple e a Dell. Do outro lado da moeda, as marcas locais como a Iberia, a Spanair ou a Air Europa, seguidas das companhias energéticas Endesa, Iberdrola, Repsol e Gas Natural, e das seguradoras Mutua Madrileña, Direct Seguros, Pelayo e Mapfre são aquelas que reunem maior número de comentários negativos.

Fonte: Meios & Publicidade