Marketing: Desafios da indústria mundial do turismo até 2015

Junho 30, 2010 by  
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Um relatório da Deloitte, intitulado Hospitality 2015, mostra os “sete grandes desafios” a que a indústria do turismo mundial terá de responder até 2015, para inverter a tendência actual de queda e atingir maior crescimento no futuro.

O relatório aponta como principais desafios para este sector o crescimento do turismo nos mercados emergentes, como a China e a Índia, a Deloitte prevê que estes dois países tenham, a partir de 2015, um crescimento anual superior ao do Reino Unido e da França.

A geração americana dos “baby boomers” também deve impulsionar o crescimento mundial do sector, com o factor demográfico a criar novos padrões de viagem.

“Os operadores turísticos que conseguirem compreender as motivações e as necessidades desta nova demografia vão ser os futuros líderes da indústria”, adianta Alex Kyriakidis no mesmo relatório.

Outro factor de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento do sector do turismo, são as redes sociais, que cada vez mais se tornam numa excelente fonte de informação para os consumidores, mas também numa oportunidade ou ameaça para os operadores turísticos.

Robert Bryant, Partner e Consultor da área de Tourism, Hospitality & Leisure Partner da Deloitte do Reino Unido, acredita que “As marcas mais bem sucedidas serão aquelas que adoptem e utilizem as novas formas de comunicação sem subestimar ou lutar contra a sua influência”.

O quarto factor identificado no Hospitality 2015 é a criação de planos estratégicos por parte dos gestores, que permitam uma manutenção de recursos humanos essenciais e uma gestão eficiente do volume de negócios.

O relatório da Deloitte também aponta para que o investimento em tecnologia seja um factor crítico para o sucesso das empresas do sector do turismo em 2015, para a sustentabilidade e para a gestão de crises única forma da indústria do turismo sobreviver a choques imprevisíveis.

Fonte: Jornal de Negócios

Economia: Siemens pede autorização para criar um banco

Junho 30, 2010 by  
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O grupo alemão de engenharia revelou hoje que já entregou o pedido à Autoridade de Supervisão Financeira alemã (BaFin) uma licença para operar na banca.

A Siemens informa, em comunicado, que o supervisor está actualmente a estudar o pedido e assinala que, com a ajuda de uma instituição crédito autorizada, pretende “expandir a carteira da sua divisão de serviços financeiros, bem uma uma maior flexibilidade do financiamento do grupo e optimizar a gestão de riscos”.

“Na actual situação, podemos ser afectados se os bancos tiverem problemas, devido ao ambiente legislativo que não é totalmente transparente”, realçou o director financeiro da Siemens, Joe Kaeser.

A Siemens, que apresenta as contas do terceiro trimestre fiscal a 29 de Julho, registou um lucro líquido de 3,02 mil milhões de euros nos primeiros seis meses do actual exercício, mais 35% do que em igual período do ano anterior.

As acções da Siemens registavam hoje ganhos de 1,1% e valiam 76,27 euros.

Fonte: Económico

Empreendedorismo: Mais de 85% das empresas em Portugal são micro

Junho 30, 2010 by  
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As micro, pequenas e médias empresas eram em 2008 responsáveis por quase três quartos dos empregados no sector privado não financeiro em Portugal e mais de metade do volume de negócios. Entre todas as 350 mil empresas portuguesas, mais de 85% empregam menos de 10 trabalhadores.

Os dados constam no relatório “Estudos sobre Estatísticas Estruturais das Empresas”, hoje publicado pelo INE, que mostra que as PME – empresas com menos de 250 trabalhadores e volume de negócios abaixo dos 50 milhões de euros – continuam a ter um forte peso no tecido empresarial em Portugal.

Em 2008, existiam 349.756 micro, pequenas e médias empresas em Portugal, representando 99,7% das sociedades do sector não financeiro. Entre este universo, as microempresas (que empregam menos de 10 trabalhadores) predominam, representando 86% do total das PME.

Em 2008 existiam em Portugal mais de 300 mil micro empresas, o que representa 85,6% do total do sector privado não financeiro. Existem 42.960 empresas pequenas (menos de 50 trabalhadores), 6.568 empresas médias e 1.115 empresas grandes (mais de 250 empregados e volume de negócios acima de 50 milhões de euros).

No que diz respeito ao emprego, as micro empresas empregavam 808 mil trabalhadores, o que representa 26,9% do total. As pequenas empresas representam 26,1% do emprego e as médias 19,4%.

No sector privado não financeiro em Portugal trabalhavam 3 milhões de pessoas em 2008

Apesar do aumento de 0,6% no número de PME e do elevado peso do emprego, este desceu de 73,7% em 2007 para 72,5% em 2008.

Em 2008 cada PME empregava em média 6,2 trabalhadores, enquanto que nas grandes empresas este valor foi de 741,4 pessoas ao serviço por empresa.

O volume de negócios gerado pelas PME em 2008 rondou os 201 mil milhões de euros, cerca de 58% da facturação realizada pelas sociedades

O volume de negócios per capita nas PME registou um valor aproximadamente de 93 mil euros por trabalhador, em oposição aos cerca de 178 mil euros observados nas grandes empresas.

Fonte: Jornal de Negócios