Inovação: Automóvel Eléctrico: Um novo cluster para Portugal
Junho 16, 2010 by Inovação & Marketing
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O automóvel eléctrico poderá vir a constituir um novo cluster tecnológico em Portugal, que já garantiu a instalação de uma fábrica de baterias e que beneficiará ainda do facto de alguns grandes grupos mundiais já terem confirmado a produção de veículos eléctricos e híbridos nas suas fábricas espanholas.
Em Cacia, junto à fábrica de transmissões da Renault, vai ficar instalada a unidade portuguesa de produção de baterias de ião-lítio da AESC, o consórcio japonês que reúne a Nissan e a NEC. Esta unidade irá não só abastecer o mercado nacional, mas também poderá vir a exportar para Espanha, onde a Renault, aliada da Nissan, já garantiu a produção de um veículo urbano 100% eléctrico. O Twizy Z.E. (de Zero emissions),será produzido a partir do próximo ano em Valladolid, 150 quilómetros a noroeste de Madrid, na mesma fábrica Renault que monta também os modelos mais pequenos da marca, como os mini-monovolumes Modus, Grand Modus e o utilitário Clio. As estimativas actuais apontam para a produção de 20 mil unidades do Twizy por ano, a partir de 2011.
A Ford anunciou entretanto que vai construir os seus primeiros modelos eléctricos para o mercado europeu na sua fábrica de Almussafes, nos arredores de Valência, num investimento de 36 milhões de dólares parcialmente financiado pelo Governo espanhol e pelo Governo da Comunidade de Valência. O montante exacto dos apoios estatais não está, no entanto, ainda decidido.
Os modelos eléctricos europeus da Ford chegarão ao mercado em 2013. Usando como base o monovolume compacto C-Max, de cinco lugares, a Ford de Valência produzirá uma versão híbrida (HEV) e uma versão 100% eléctrica Plug-in (PHEV).
A Seat, filial espanhola do grupo Volkswagen, vai lançar uma versão híbrida do Léon, que chegará ao mercado num prazo máximo de três anos e será montado em Martorell, junto a Barcelona. A capital catalã deverá também ser a base de produção da versão eléctrica do Nissan NV 200, anunciada para 2012.
A Mercedes-Benz tem em carteira uma versão eléctrica do seu furgão comercial Vito, que é produzido em Vitória, ao mesmo tempo que a indiana Tata, que comprou a Hispano Carrocera de Aragão, tem prevista a produção de um derivado eléctrico do camião ACE, fabricado em Saragoça.
Em Portugal, segundo declarações de João Dias, o responsável máximo do consórcio Mobi:E, ao jornal Expresso, “já há cerca de 50 empresas a trabalhar no sector emergente do carro eléctrico, desde fábricas de componentes, a produtoras e distribuidoras de energia. Passando por centros de investigação e empresas tecnológicas.
O próprio Mobi.E, que está a desenvolver e será responsável pela rede de carregamento dos veículos, agrega algumas das mais importantes empresas nacionais, como são os casos da Efacec, Critical Software, EDP, Novabase e o centro de investigação Inteli.
O grupo foi entretanto reforçado com a entrada da alemã Siemens. Já há algum tempo que a multinacional alemã andava a estudar a sua entrada num projecto deste tipo, mas optou por Portugal . “Este é o único projecto, a nível mundial, que está pensado á escala nacional. Todos os outros que conhecemos estão apenas implementado em cidades”, esclareceu Carlos Melo Ribeiro, presidente da Siemens em Portugal, em declarações ao Expresso. “A Siemens quer fazer negócios neste domínio e pensamos que em Portugal estão reunidas as condições para desenvolvermos nossos conceitos e soluções tecnológicas que depois valor querer exportar”, adianta Melo Ribeiro.
A dimensão relativamente pequena do país e o envolvimento directo do Governo foram, aliás, duas das razões do empenho da aliança Renault-Nissan no projecto português.
Portugal tem um dos projectos pioneiros nesta área e pode funcionar como uma espécie de balão-de-ensaio para países de maior dimensão, “Portugal está a desenvolver uma solução pioneira em termos de redes de mobilidade eléctrica”, confirma Ricardo Oliveira, director de comunicação da Renault em Portugal. “E a aceitação vai ser rápida”, adianta, lembrando a abertura dos portugueses às novas tecnologias, como aconteceu com os telemóveis ou a televisão por cabo. Do ponto de vista da produção, os exemplos invocados são outros. Poderá a rede da Mobi,E repetir o sucesso do Multbanco e da Viva Verde?
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Consumidores vão forçar aumento das tecnologias digitais de Media e Entretenimento
Junho 16, 2010 by Inovação & Marketing
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As tecnologias digitais vão aumentar a sua presença em todos os segmentos do sector dos Media e Entretenimento nos próximos cinco anos, sendo o consumidor o principal responsável por estas alterações, segundo o relatório anual “Global Entertainment and Media Outlook: 2010-2014”.
Segundo o estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC), hoje divulgado, o contexto de incerteza económico não fez abrandar o ritmo da mudança, tendo inclusivamente sido mais acelerada do que se previa inicialmente.
Após um ano de declínio em 2009, o relatório prevê que o mercado global cresça 5% ao ano entre 2010 e 2014, atingindo os 1,7 biliões de dólares em 2014, acima dos 1,3 biliões em 2009.
A América Latina é a região com maior previsão de crescimento, com uma taxa anual acumulada de 8,8% nos próximos cinco anos, atingindo os 77 mil milhões de dólares em 2014.
Para a região da Ásia Pacífico está prevista uma taxa de 6,4%, alcançando os 475 mil milhões de dólares em 2014. Seguem-se a Europa, Médio Oriente e África, com uma taxa de 4,6%, atingindo os 581 mil milhões de dólares em 2014.
De acordo com o relatório, a América do Norte é a região com um crescimento mais lento, com uma taxa de 3,9%, passando dos 460 mil milhões de dólares em 2009 para os 558 mil milhões de dólares em 2014.
O estudo revela ainda que os consumidores estão a aderir a grande velocidade a novas experiências no sector dos Media e que o avanço na transformação digital “está a impulsionar a fragmentação dos consumidores de uma forma nunca antes vista”.
Já no que respeita a receitas da publicidade o estudo indica que têm sido particularmente afectadas pela turbulência dos mercados e, embora se verifiquem alguns sinais de recuperação, este sector continua a ser afectado pela sua natureza frágil.
O estudo da PwC aponta como improvável que os gastos em publicidade voltem aos níveis anteriores à crise, prevendo que em 2014 sejam 9% inferiores aos níveis verificados em 2006, antes dos primeiros sinais da crise financeira.
No entanto, o relatório prevê um crescimento de 4,2% no mercado global da publicidade, passando dos 406 mil milhões de dólares em 2009 para os 498 mil milhões de dólares em 2014.
Em 2014, a publicidade na Internet vai juntar-se à publicidade na televisão como os únicos segmentos com gastos acima dos 100 mil milhões de dólares.
Na sequência das alterações de comportamento dos consumidores, a PwC considera que vão surgir três temas relevantes: O poder crescente da mobilidade e dos aparelhos electrónicos, o domínio crescente da internet sobre o consumo de conteúdos e o compromisso crescente de pagar por conteúdos.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Mundial já bateu record na Internet
Junho 16, 2010 by Inovação & Marketing
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Logo no primeiro dia da competição, tráfego por sites noticiosos chegou aos 12,1 milhões de visitantes por minuto.
A febre do Mundial de Futebol já atingiu um record, logo no primeiro dia da competição. O tráfego online por sites noticiosos atingiu um pico de 12,1 milhões de visitantes por minuto na sexta-feira. Desde que o presidente norte-americano Barack Obama entrou na Casa Branca que a Internet não tinha dias tão agitados.
O valor avançado pela Akamai apontou para uma maior actividade durante o jogo inaugural, entre o México e a África do Sul. E, embora mais baixos, os números de visitas e movimentação de sites manteve-se em níveis bastante altos durante o jogo França-Uruguai.
O tráfego pelos sites noticiosos continuou alto no sábado, com uma média de 5,7 milhões de visitantes por minuto, indica o portal espanhol «Muy Internet».
O último record era de 8,5 milhões de visitantes por minuto. E foi alcançado quando Barack Obama chegou ao cargo de presidente dos EUA, há dois anos.
Os receios do colapso das redes, devido ao alto consumo, são reais. A navegação na Internet pode ficar mais lenta, se os acessos se mantiverem nestes níveis.
Fonte: Agência Financeira