Capital Humano: Cerca de 70% dos trabalhadores portugueses admitem ir para o estrangeiro

Junho 18, 2010 by  
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Uma elevada percentagem dos trabalhadores portugueses admite a possibilidade de desenvolver funções no estrangeiro ou noutra região de Portugal, revela um estudo realizado pela Hays.

O guia salarial da Hays revela que 69,6% dos portugueses “revela disponibilidade para desenvolver funções no estrangeiro” e 84,6% noutra região de Portugal. Estes dados, explica a Hays, pode “indicar uma maior abertura e flexibilidade dos profissionais perante a menor oferta do mercado de empresa”.

Os profissionais que “não colocam a possibilidade de mobilidade geográfica” justificam essa opção com motivos de ordem familiar e pessoal.

O estudo da Hays revela ainda que 82,2% dos inquiridos “admitem a possibilidade de mudar de emprego já em 2010, um aumento de 20% face ao ano anterior”. “As razões mais apontadas para a procura de novos projectos são as perspectivas de progressão profissional (33,1%), a remuneração (21,5%) e a satisfação pessoal (18,6%)”, refere o guia salarial da Hays.

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: Universidades do centro criam «olheiro de tecnologia» na área da saúde

Junho 18, 2010 by  
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Universidades e unidades de investigação da região centro juntaram-se para criar um «olheiro de tecnologia» que possa transformar em resultados os bons produtos para empresas que actuem na área da saúde, escreve a Lusa.

«Visa passar ciência para o mercado. É um projecto na área da saúde. O principal objectivo é apoiar os processos que pegam em vários resultados de investigação e pretendem fazer com eles produtos na área da saúde que sejam competitivos», disse à Lusa o director de inovação do Instituto Pedro Nunes (IPN), Carlos Cerqueira.

O denominado DHMS – Dinamização Regional de Actores na área do HealthCare & Medical Solutions, apresentado em Coimbra esta quarta-feira, é um projecto que se assume como «olheiro da tecnologia» e tem como promotores o IPN, a Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), e as universidades de Coimbra, Aveiro e Beira Interior.

«A noção de olheiro da tecnologia é uma das fases do processo. A ideia é de que é necessário dentro das universidades, dos centros de investigação, em colaboração com os investigadores, encontrar aquelas tecnologias que têm mais capacidade para chegar ao mercado, e que sejam produtos competitivos», explicou.

A intenção é identificar igualmente o mais cedo possível os potenciais produtos, registar patentes e assim proteger a propriedade industrial.

O IPN, uma instituição de transferência de tecnologia dinamizada pela Universidade de Coimbra, será o coordenador do projecto, mas cada um dos parceiros terá equipas de profissionais em transferência de tecnologia que vão fazer o essencial do trabalho, e sempre que necessário recorrer a consultadoria especializada, nacional ou estrangeira.

De acordo com Carlos Cerqueira, a área da saúde foi escolhida porque «é uma das maiores vantagens competitivas da região centro».

A região tem empresas que apostam cada vez mais nesta área, há unidades de prestação de cuidados de saúde «que são de excelência reconhecida», e as três universidades «têm investigação de excelência não só em saúde, como nas tecnologias de informação, materiais, robótica, que são aplicáveis em produtos da área da saúde».

«Se consideramos as empresas da região centro que têm produtos na área da saúde, os valores de facturação anual são da ordem dos 350 milhões de euros. É um mercado importante que transforma esta região num player na área da saúde», sublinhou.

Com este «olheiro da tecnologia, as empresas que já existem podem reforçar-se com novos produtos», haverá empresas «que nascem para aproveitar resultados e que vão para o mercado, e se esta dinâmica for positiva, convincente e geradora de riqueza, então virão para cá empresas para aproveitar essa mão-de-obra, esse talento e os resultados de investigação», concluiu.

Fonte: Tvi 24 Horas

Economia: Descubra as 10 empresas mais valiosas do mundo

Junho 18, 2010 by  
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Cinco das cotadas com maior dimensão do mundo têm uma capitalização bolsista superior ao PIB português.

São os ‘pesos-pesados’ das bolsas mundiais e é difícil até para empresas europeias entrarem no lote das cotadas com maior capitalização bolsista do mundo. Da lista fazem parte seis empresas norte-americanas, três chinesas e uma suíça. Cinco destas entidades têm um valor de mercado superior ao PIB português.

A luta pelo título de empresa mais valiosa do mundo é acesa. As petrolíferas Exxon Mobil e a PetroChina têm alternado este ano na liderança. No final de Abril, a lista da Forbes era encabeçada pela empresa chinesa. No entanto, aos valores actuais a Exxon bate a PetroChina por 11 mil milhões de euros, segundo cálculos do Económico baseados em dados da Bloomberg.

Mas a estrela em maior ascenção é a Apple. A tecnológica liderada por Steve Jobs ultrapassou sete empresas nos últimos meses, entre as quais a rival Microsoft. A fabricante do iPad é já a terceira cotada com maior capitalização bolsista do mundo: 191 mil milhões de euros.

Outro dos destaques na lista das empresas mais valiosas do mundo é o sector financeiro chinês. A crise levou os bancos ocidentais a verem o seu músculo financeiro a ficar mais flácido e nenhum deles consegue entrar no lote das empresas mais valiosas. Já a China consegue colocar dois bancos: o Industrial and Commercial Bank e o China Construction Bank.

Tirando os bancos chineses, só Warren Buffett conseguiu colocar uma instituição financeira na lista, com a Berkshire Hathaway a ser a oitava cotada mais valiosa do mundo.

A Nestlé é a única empresa europeia a integrar a lista. A cotada vale 141 mil milhões de euros e conseguiu subir cinco lugares desde que a Forbes divulgou a sua lista no final do mês de Abril.

No seu conjunto, as dez cotadas mais valiosas do mundo valem 1,76 biliões de euros.

Empresa País Valor (em mil milhões de euros) Desempenho em 2010 (%)
ExxonMobil EUA 236 -8,74
PetroChina China 225 -23
Apple EUA 191 23
Microsoft EUA 185 -13
Industrial and Commercial Bank of China China 175 -10
Wal-Mart EUA 155 -3,67
China Construction Bank China 153 -5,55
Berkshire Hathaway EUA 151 16
Procter & Gamble EUA 144 1,50
Nestlé Suíça 141 7

Fonte: Económico