Marketing: Mais de metade dos portugueses vivem «ensanduichados»

Junho 29, 2010 by  
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Maioria dos portugueses vive com menos de 900 euros/mês e tem dificuldades em pagar as despesas. Um quinto vivem abaixo do limiar da pobreza.

Começam a proliferar em Portugal as chamadas «famílias sanduíche». São compostas por membros trabalhadores, com rendimentos superiores ao limiar de pobreza, mas que têm dificuldades em suportar todas as despesas.

Um estudo do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) conclui que 57% dos portugueses vivem com menos de 900 euros por mês, um dado que surpreendeu os responsáveis pelo estudo «Necessidades em Portugal».

Estas famílias «têm dificuldades em suprir as suas necessidades quotidianas e muitas vezes são ajudados pelos familiares para terem os bens básicos», afirmou a investigadora do Centro de Estudos Territoriais do ISCTE e coordenadora do estudo, Isabel Guerra à Renascença.

O estudo conclui ainda que os portugueses gostam do seu trabalho, «mas acham-se injustamente remunerados, o que depois se associa a um mal-estar em relação à visão do futuro e à capacidade de terem melhores rendimentos», refere ainda.

Os portugueses consideram-se, apesar de tudo, felizes. Numa escala de 1 a 10, o grau de felicidade nacional situa-se nos 6,6, nota positiva, ainda que abaixo da média europeia, que fica nos 7,5.

O estudo conclui também que um quinto das famílias portuguesas (cerca de 20%) vivem abaixo do limiar de pobreza.

Nas conclusões deste estudo, que é apresentado esta segunda-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, os especialistas recomendam que o mercado de trabalho seja uma prioridade para os decisores políticos, não só por causa dos rendimentos que gera, mas também porque desempenha um papel social que não pode ser substituído por subsídios.

Fonte: Agência Financeira

Economia: Economias emergentes vão crescer mais rápido até 2020

Junho 29, 2010 by  
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As economias emergentes vão crescer a um ritmo «significativamente mais rápido do que as avançadas nos próximos 10 anos». A projecção foi feita pelo Banco de Pagamentos Internacionais, no seu relatório anual onde é analisada a situação da economia actual.

Uma das regiões do globo a impulsionar mais a entrada de capital na economia mundial será a América Latina, embora não haja dados concretos acerca do crescimento previsto.

Foi, aliás, graças às economias emergentes que aumentaram as taxas de rendimento e a percepções do menor risco da parte dos investidores.

Brasil e Peru são alguns dos países que marcaram pontos na recuperação económica do último ano. Aliás, as condições de financiamento mais favoráveis renovaram o interesse dos investidores internacionais pelos activos destas e de outras economias em intensa recuperação. As próprias emissões de títulos das economias emergentes nos mercados locais e internacionais estão a ganhar novo fôlego.

Palavra-chave: «prudência macroeconómica»

A procura de activos da América Latina tem-se dirigido para os países onde as finanças públicas e os balanços das empresas estão mais sólidos. Mas, embora a situação económica das economias emergentes tenha melhorado notavelmente», ainda «enfrentam dilemas políticos significativos».

Mais crescimento e entradas de capital voltam, no entanto, a expor as economias a pressões relacionadas com a inflação, com o rápido crescimento do crédito, com a especulação e com a valorização da moeda.

A palavra-chave é, por isso, «prudência macroeconómica, aliada a uma política monetária restritiva e de uma maior flexibilidade cambial.

Fonte: Agência Financeira

Tecnologia: Cisco vai instalar fábrica na região Norte de Portugal

Junho 28, 2010 by  
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Lisboa – A multinacional norte-americana Cisco prepara-se para anunciar a construção, em Portugal, de uma fábrica e centro de investigação em Paredes, na região Norte do país. Segundo noticia o “Público”, o anúncio será feito segunda-feira, com a presença, no concelho de Paredes, do vice-presidente para a inovação da Cisco, Thierry Martens.

O valor do investimento não foi ainda revelado, mas segundo a mesma fonte esta aposta irá criar entre 400 e 1.000 postos de trabalho dentro de um ano e meio. O centro que a Cisco planeia construir em Portugal será dedicado ao desenvolvimento e produção de sensores de rede.

Além da Cisco, outras duas empresas internacionais de base tecnológica deverão instalar-se em Paredes, no âmbito de um projecto que criará naquele município português um parque tecnológico com 37 hectares que poderá atrair investimentos totais de 10 mil milhões de euros.

Fonte: Portugal Digital

Economia: “Stiglitz: Governos deveriam criar os seus bancos”

Junho 28, 2010 by  
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Para o prémio Nobel da Economia, os estados estão a gerir de forma errada a saída da maior crise económica vivida desde o fim da II Guerra Mundial.

O prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz defendeu este domingo que se os bancos não emprestam, os governos deveriam criar os seus próprios bancos.

«Nos Estados Unidos entregámos à banca 700 mil milhões de dólares. Se tivéssemos investido apenas uma fracção dessa quantia na criação de um novo banco teríamos financiado todos os empréstimos necessários», explicou Joseph Stiglitz em declarações ao jornal «Independent».

Na realidade, teria sido possível atingir esse objectivo com muito menos, diz Stiglitz.

Para o Nobel da Economia, o problema dos Estados Unidos é que o estímulo fiscal não foi o que era necessário.

Depois dos ataques dos mercados financeiros à Grécia e a Espanha, o consenso aponta para a poupança por parte dos governos, critica Stiglitz que compara a situação actual com a dos EUA durante a presidência de Herbert Hoover.

Os governos, como o britânico, não só se negam a estimular a economia, como também se dedicam a cortar no gasto, como fez Hoover em 1929.

«Hoover acreditava que quando se entra em recessão, aumenta os défices, pelo que optou por cortes e isto é, precisamente, o que querem agora os estúpidos mercados financeiros que nos colocaram na situação em que estamos», criticou o prémio Nobel.

Segundo Stiglitz, é o clássico erro de confundir a economia de uma família com a de uma nação.

«Se uma família não pode pagar as suas dívidas é-lhe recomendado que gaste menos. Mas numa economia nacional, se se corta o gasto, a actividade económica cai, nada se inverte, aumenta o gasto com o desemprego e acabasse sem dinheiro para pagar as dívidas», disse.

A resposta à crise, defende Stiglitz, não é reduzir o gasto público mas redefini-lo reduzindo, por exemplo, a verba que é gasta na guerra do Afeganistão e aumentando o investimento em áreas como a investigação e o desenvolvimento.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Redes sociais mais eficazes na divulgação da publicidade

Junho 28, 2010 by  
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Especialistas defendem que estas ferramentas sociais estão a alcançar relevância sem precedentes.

Alguns dos maiores anunciantes do mundo, como a Coca-Cola, Unilever y Procter & Gamble realçaram, no 57º Festival Internacional de Publicidade Cannes Lions, a importância dos meios e ferramentas sociais como o Twitter ou o Facebook,

Martin Sorrell, presidente executivo do grupo de publicidade britânico WPP Wildworld Worldwide, disse no evento, que decorreu no passado fim-de-semana, que este tipo de ferramentas sociais está a alcançar uma “relevância sem precedentes entre os processos e métodos de comunicação, coincidindo com a opinião de David Eastman, director para a região da América do Norte da agência JWT. David Eastmen afirmou mesmo que as redes sociais estão já a serem utilizadas como um “apoio às novas propostas publicitárias e criativas”.

Para Martin Sorrell as redes sociais ganham valor “por serem realmente constituídas por conteúdos editoriais”, constituindo “a forma de divulgação mais eficaz da publicidade”. O CEO da WPP realçou, em Cannes, que há cada vez mais “diversas formas de conseguir o reconhecimento de uma marca” e que as empresas devem “utilizar todas as armas disponíveis”.

A verdade é que apesar das recentes polémicas à volta da privacidade e segurança da informação pessoal dos utilizadores das redes sociais, os principais anunciantes mundiais mostraram um enorme entusiasmo nestas ferramentas como meio de divulgação da publicidade, integrando-as nas estratégias das suas empresas.

Fonte: Económico

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