Inovação: Universidades do centro criam «olheiro de tecnologia» na área da saúde

Junho 18, 2010 by  
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Universidades e unidades de investigação da região centro juntaram-se para criar um «olheiro de tecnologia» que possa transformar em resultados os bons produtos para empresas que actuem na área da saúde, escreve a Lusa.

«Visa passar ciência para o mercado. É um projecto na área da saúde. O principal objectivo é apoiar os processos que pegam em vários resultados de investigação e pretendem fazer com eles produtos na área da saúde que sejam competitivos», disse à Lusa o director de inovação do Instituto Pedro Nunes (IPN), Carlos Cerqueira.

O denominado DHMS – Dinamização Regional de Actores na área do HealthCare & Medical Solutions, apresentado em Coimbra esta quarta-feira, é um projecto que se assume como «olheiro da tecnologia» e tem como promotores o IPN, a Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), e as universidades de Coimbra, Aveiro e Beira Interior.

«A noção de olheiro da tecnologia é uma das fases do processo. A ideia é de que é necessário dentro das universidades, dos centros de investigação, em colaboração com os investigadores, encontrar aquelas tecnologias que têm mais capacidade para chegar ao mercado, e que sejam produtos competitivos», explicou.

A intenção é identificar igualmente o mais cedo possível os potenciais produtos, registar patentes e assim proteger a propriedade industrial.

O IPN, uma instituição de transferência de tecnologia dinamizada pela Universidade de Coimbra, será o coordenador do projecto, mas cada um dos parceiros terá equipas de profissionais em transferência de tecnologia que vão fazer o essencial do trabalho, e sempre que necessário recorrer a consultadoria especializada, nacional ou estrangeira.

De acordo com Carlos Cerqueira, a área da saúde foi escolhida porque «é uma das maiores vantagens competitivas da região centro».

A região tem empresas que apostam cada vez mais nesta área, há unidades de prestação de cuidados de saúde «que são de excelência reconhecida», e as três universidades «têm investigação de excelência não só em saúde, como nas tecnologias de informação, materiais, robótica, que são aplicáveis em produtos da área da saúde».

«Se consideramos as empresas da região centro que têm produtos na área da saúde, os valores de facturação anual são da ordem dos 350 milhões de euros. É um mercado importante que transforma esta região num player na área da saúde», sublinhou.

Com este «olheiro da tecnologia, as empresas que já existem podem reforçar-se com novos produtos», haverá empresas «que nascem para aproveitar resultados e que vão para o mercado, e se esta dinâmica for positiva, convincente e geradora de riqueza, então virão para cá empresas para aproveitar essa mão-de-obra, esse talento e os resultados de investigação», concluiu.

Fonte: Tvi 24 Horas

Economia: Descubra as 10 empresas mais valiosas do mundo

Junho 18, 2010 by  
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Cinco das cotadas com maior dimensão do mundo têm uma capitalização bolsista superior ao PIB português.

São os ‘pesos-pesados’ das bolsas mundiais e é difícil até para empresas europeias entrarem no lote das cotadas com maior capitalização bolsista do mundo. Da lista fazem parte seis empresas norte-americanas, três chinesas e uma suíça. Cinco destas entidades têm um valor de mercado superior ao PIB português.

A luta pelo título de empresa mais valiosa do mundo é acesa. As petrolíferas Exxon Mobil e a PetroChina têm alternado este ano na liderança. No final de Abril, a lista da Forbes era encabeçada pela empresa chinesa. No entanto, aos valores actuais a Exxon bate a PetroChina por 11 mil milhões de euros, segundo cálculos do Económico baseados em dados da Bloomberg.

Mas a estrela em maior ascenção é a Apple. A tecnológica liderada por Steve Jobs ultrapassou sete empresas nos últimos meses, entre as quais a rival Microsoft. A fabricante do iPad é já a terceira cotada com maior capitalização bolsista do mundo: 191 mil milhões de euros.

Outro dos destaques na lista das empresas mais valiosas do mundo é o sector financeiro chinês. A crise levou os bancos ocidentais a verem o seu músculo financeiro a ficar mais flácido e nenhum deles consegue entrar no lote das empresas mais valiosas. Já a China consegue colocar dois bancos: o Industrial and Commercial Bank e o China Construction Bank.

Tirando os bancos chineses, só Warren Buffett conseguiu colocar uma instituição financeira na lista, com a Berkshire Hathaway a ser a oitava cotada mais valiosa do mundo.

A Nestlé é a única empresa europeia a integrar a lista. A cotada vale 141 mil milhões de euros e conseguiu subir cinco lugares desde que a Forbes divulgou a sua lista no final do mês de Abril.

No seu conjunto, as dez cotadas mais valiosas do mundo valem 1,76 biliões de euros.

Empresa País Valor (em mil milhões de euros) Desempenho em 2010 (%)
ExxonMobil EUA 236 -8,74
PetroChina China 225 -23
Apple EUA 191 23
Microsoft EUA 185 -13
Industrial and Commercial Bank of China China 175 -10
Wal-Mart EUA 155 -3,67
China Construction Bank China 153 -5,55
Berkshire Hathaway EUA 151 16
Procter & Gamble EUA 144 1,50
Nestlé Suíça 141 7

Fonte: Económico

Inovação: PepsiCo usa redes sociais para gerar inovação

Junho 17, 2010 by  
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A Pepsi firmou parceria com a empresa de capital de risco Highland Capital Partners e o site Mashable para buscar as melhores e mais brilhantes idéias através das mídias sociais. Apelidado de “innovation-incubator program” o PepsiCo10 identificará ao menos 10 promissores grupos empresariais e irá anexá-los aos programas-piloto com várias marcas da PepsiCo.“O desafio que nós enfrentamos é como se conectar e se envolver profundamente com os consumidores nesse novo cenário”, disse Seth Kaufman, diretor de investimento em mídia e estratégia da PepsiCo. ” E essa é a oportunidade para nós investirmos no futuro e encorajar jovens empreendedores que estão desenvolvendo grandes plataformas.” Essa seria uma maneira inteligente de fomentar parcerias e aprender sobre plataformas emergentes antes que elas ganhem impulso.

A Pepsi está aceitando inscrições em sua incubadora, a PepsiCo10.com. As propostas dividem-se em quatro categorias:

* Social media
* Mobile marketing
* Location-based
* Experiential marketing

A empresa irá avaliar as propostas com base na capacidade de afetar as suas marcas e o financiamento poderá variar entre $ 250.000 e US $ 10 milhões.

Fonte: Mídias Sociais

Inovação: Nintendo apresenta portátil com 3D sem óculos

Junho 17, 2010 by  
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“Não mais óculos”. A frase repetida incessantemente pelos executivos da Nintendo hoje, na feira de games E3, em Los Angeles, reforça a aposta da companhia em uma nova interação tridimensional com o lançamento do Nintendo 3DS.

Especulado há meses, o console portátil tomou cores e formas nas mãos de Soturu Iwata, presidente da empresa, que anunciou, no palco central do evento, uma inovação quase completa nas configurações de hardware do portátil.

A principal adição no videogame foi uma câmera com duas lentes no lado externo, o que permitirá que os jogadores tirem fotos e gravem seus vídeos em 3D. Já na parte superior, há uma tela de 3.5 polegadas com o já esperado recurso de visualizar imagens tridimensionais sem óculos especiais.

Os controles do 3DS também ganharam mais opções. Há agora, além das chamadas setas e do painel sensível ao toque, um controle analógico na ala esquerda. O console ainda emplaca um acelerômetro e um giroscópio, que, de acordo com Iwata, servirão para muitos futuros títulos de jogos.

Segundo a Nintendo, uma série de desenvolvedoras já estão fabricando games para o Nintendo 3DS, a exemplo de Electronic Arts (que trará “Fifa Soccer” e “Madden”), Capcom (“Resident Evil), Square Enix (“Kingdom Hearts”) e Konami (“Metal Gear Solid”), entre outras.

A fabricante de games também fará parceria com distribuidoras de filmes de Hollywood, a fim de levar longa-metragens em três dimensões para o Nintendo 3DS. Até o momento, já foram acertados acordos com Walt Disney, Dreamworks e Warner Bros.

Fonte: Exame

Inovação: Automóvel Eléctrico: Um novo cluster para Portugal

Junho 16, 2010 by  
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O automóvel eléctrico poderá vir a constituir um novo cluster tecnológico em Portugal, que já garantiu a instalação de uma fábrica de baterias e que beneficiará ainda do facto de alguns grandes grupos mundiais já terem confirmado a produção de veículos eléctricos e híbridos nas suas fábricas espanholas.

Em Cacia, junto à fábrica de transmissões da Renault, vai ficar instalada a unidade portuguesa de produção de baterias de ião-lítio da AESC, o consórcio japonês que reúne a Nissan e a NEC. Esta unidade irá não só abastecer o mercado nacional, mas também poderá vir a exportar para Espanha, onde a Renault, aliada da Nissan, já garantiu a produção de um veículo urbano 100% eléctrico. O Twizy Z.E. (de Zero emissions),será produzido a partir do próximo ano em Valladolid, 150 quilómetros a noroeste de Madrid, na mesma fábrica Renault que monta também os modelos mais pequenos da marca, como os mini-monovolumes Modus, Grand Modus e o utilitário Clio. As estimativas actuais apontam para a produção de 20 mil unidades do Twizy por ano, a partir de 2011.

A Ford anunciou entretanto que vai construir os seus primeiros modelos eléctricos para o mercado europeu na sua fábrica de Almussafes, nos arredores de Valência, num investimento de 36 milhões de dólares parcialmente financiado pelo Governo espanhol e pelo Governo da Comunidade de Valência. O montante exacto dos apoios estatais não está, no entanto, ainda decidido.

Os modelos eléctricos europeus da Ford chegarão ao mercado em 2013. Usando como base o monovolume compacto C-Max, de cinco lugares, a Ford de Valência produzirá uma versão híbrida (HEV) e uma versão 100% eléctrica Plug-in (PHEV).

A Seat, filial espanhola do grupo Volkswagen, vai lançar uma versão híbrida do Léon, que chegará ao mercado num prazo máximo de três anos e será montado em Martorell, junto a Barcelona. A capital catalã deverá também ser a base de produção da versão eléctrica do Nissan NV 200, anunciada para 2012.

A Mercedes-Benz tem em carteira uma versão eléctrica do seu furgão comercial Vito, que é produzido em Vitória, ao mesmo tempo que a indiana Tata, que comprou a Hispano Carrocera de Aragão, tem prevista a produção de um derivado eléctrico do camião ACE, fabricado em Saragoça.

Em Portugal, segundo declarações de João Dias, o responsável máximo do consórcio Mobi:E, ao jornal Expresso, “já há cerca de 50 empresas a trabalhar no sector emergente do carro eléctrico, desde fábricas de componentes, a produtoras e distribuidoras de energia. Passando por centros de investigação e empresas tecnológicas.

O próprio Mobi.E, que está a desenvolver e será responsável pela rede de carregamento dos veículos, agrega algumas das mais importantes empresas nacionais, como são os casos da Efacec, Critical Software, EDP, Novabase e o centro de investigação Inteli.

O grupo foi entretanto reforçado com a entrada da alemã Siemens. Já há algum tempo que a multinacional alemã andava a estudar a sua entrada num projecto deste tipo, mas optou por Portugal . “Este é o único projecto, a nível mundial, que está pensado á escala nacional. Todos os outros que conhecemos estão apenas implementado em cidades”, esclareceu Carlos Melo Ribeiro, presidente da Siemens em Portugal, em declarações ao Expresso. “A Siemens quer fazer negócios neste domínio e pensamos que em Portugal estão reunidas as condições para desenvolvermos nossos conceitos e soluções tecnológicas que depois valor querer exportar”, adianta Melo Ribeiro.

A dimensão relativamente pequena do país e o envolvimento directo do Governo foram, aliás, duas das razões do empenho da aliança Renault-Nissan no projecto português.

Portugal tem um dos projectos pioneiros nesta área e pode funcionar como uma espécie de balão-de-ensaio para países de maior dimensão, “Portugal está a desenvolver uma solução pioneira em termos de redes de mobilidade eléctrica”, confirma Ricardo Oliveira, director de comunicação da Renault em Portugal. “E a aceitação vai ser rápida”, adianta, lembrando a abertura dos portugueses às novas tecnologias, como aconteceu com os telemóveis ou a televisão por cabo. Do ponto de vista da produção, os exemplos invocados são outros. Poderá a rede da Mobi,E repetir o sucesso do Multbanco e da Viva Verde?

Fonte: Jornal de Negócios

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