Inovação: Inovação e danos à imagem preocupam mais que commodities

Setembro 29, 2011 by  
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Os executivos de várias partes do mundo acreditam que, atualmente, a falta de capacidade de inovar, o aumento da concorrência e possíveis danos à reputação da marca representam um risco maior aos negócios do que a elevação dos preços das commodities.

Em uma pesquisa realizada pela Aon Risk Solutions, empresa de gestão de riscos, a preocupação com os preços das commodities caiu para o oitavo lugar na lista dos 10 maiores riscos enumerados pelos executivos de 960 organizações, de 52 países.

Na pesquisa anterior, realizada em 2009, a elevação dos preços das commodities havia ficado em quinto lugar entre os maiores riscos aos negócios, na visão dos executivos.

A incapacidade de inovar figura em sexto lugar na lista, e entrou neste ano no ranking das principais preocupações dos líderes empresariais.

A preocupação com possíveis danos à reputação das empresas e das marcas saltou de 6º para 4º no rol das maiores ameaças. Essa mudança pode ser interpertada com uma resposta ao avanço das redes sociais, que deixaram as marcas e as empresas mais expostas à opinião de seus consumidores.

Neste ano, os executivos também passaram a considerar a pane dos sistemas de tecnologia um problema mais grave, passando a incluí-lo entre os 10 maiores riscos.

“Durante a recessão econômica, muitas organizações diminuiram seus gastos em tecnologia da informação e congelaram as contratações. Hoje, os líderes estão percebendo que as organizações devem começar a reinvestir em áreas fundamentais se quiserem sobreviver e prosperar”, afirma a Aon, em um comunicado.

Mas os dois principais riscos para os negócios ainda continuam sendo a desaceleração da economia mundial e as mudanças regulatórias e legislativas – nessa ordem. Os dois tópicos foram os mais citados tanto em 2009 quanto em 2011.

O aumento da concorrência passou a ser a terceira maior preocupação dos executivos, posição que, em 2009, era ocupada pela interrupção dos negócios.

Veja a lista com os maiores riscos aos negócios
2009 2011

1º        Desaceleração econômica                                      Desaceleração econômica
2º        Mudanças regulatórias                                            Mudanças regulatórias
3º        Interrupção dos negócios                                        Aumento da concorrência
4º        Aumento da concorrência                                       Danos à reputação / marca
5º        Preços das commodities                                         Interrupção dos negócios
6º        Danos à reputação/ marca                                     Incapacidade de inovar
7º        Fluxo de caixa / risco de liquidez                             Incapacidade de atrair/reter talentos
8º        Falhas na cadeia de abastecimento                       Preços das commodities
9º        Dívidas de terceiros                                                Falhas na tecnologia / sistema
10º     Incapacidade de atrair/reter talentos                       Fluxo de caixa / risco de liquidez

Fonte: IG

Marketing: Utilizadores de iPhone são os mais “fiéis”

Setembro 28, 2011 by  
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Um estudo recente indica que os utilizadores de iPhones serão os mais satisfeitos com o dispositivo e ecossistema pelos quais optaram, com a Apple a conseguir, na análise, uma taxa de retenção de clientes de 89%. Isto significa que, entre os entrevistados que usavam smartphone da marca, apenas 11% ponderam optar pela concorrência na altura de trocar de telefone.

Já entre os utilizadores de telefones Android, pouco mais de metade se diz absolutamente convencido pelo equipamento que usa. A taxa de retenção calculada para o sistema operativo de código aberto promovido pela Google – incluindo na contagem os dispositivos com este sistema operativo produzidos pelas diferentes fabricantes – é de de 55%.

Verificou-se também que, entre aqueles que tinham um smartphone Android, 31% estavam inclinados a optar por um iPhone da próxima vez que fossem comprar um telefone. Vale a pena lembrar que há ainda uma fatia de 10% de utilizadores que se declararam indecisos sobre se continuariam “fiéis” ao Android numa próxima aquisição.

A análise foi levada a cabo pela UBS Research e, apesar de ter incidido sobre um reduzido universo de 515 entrevistados, tem vindo a ser apontada por observadores e meios especializados, na medida em que espelha algumas das tendências observadas, nomeadamente no mercado norte-americano.

Exemplos disso serão as “classificações” com que saíram da análise marcas como a BlackBerry, Nokia ou HTC.

Os smartphones e ecossistema BlackBerry, da Research In Motion (RIM), que num estudo levado a efeito em março de 2010 apresentavam uma taxa de retenção de 62%, saem desta análise com uns bem mais modestos 33%. A Nokia, que pela mesma altura, reunia contava com 42% de clientes que não abriam mão dos telefones da marca, viu a percentagem cair para os 24% de utilizadores fieis.

A seguir à Apple, a HTC é a segunda fabricante com a maior taxa de clientes que não trocavam o seu dispositivo por outro: 39%. A gigante Samsung fica-se pelos 28%.

Curiosa é ainda a constatação de que mais de metade dos entrevistados que se mostraram interessados em mudar de plataforma móvel (sistema operativo e fabricante), gostariam de vir a ter um iPhone.

Fonte: Sapo TeK

Inovação: Inovação como resposta aos momentos de crise

Setembro 28, 2011 by  
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Momentos de tensão do mercado pode ser a oportunidade para encontrar soluções inovadoras e despontar frente às concorrentes.

Com a recente crise fiscal instalada nos países desenvolvidos, seu reflexo sobre a confiança dos investidores, e consequentemente sobre o mercado de capitais brasileiro, as empresas e o próprio governo passaram a atuar com cautela, buscando um aumento de eficiência que assegure a sobrevivência da organização em um cenário de crise e recessão que pode se alongar por mais de dois anos.

Como um movimento natural, no Brasil, as empresas buscam o aumento de eficiência, ou produtividade, na redução de custos, despesas e investimentos programados, com o objetivo de garantir uma maior rentabilidade e maior fôlego ao caixa das operações. No entanto, será que esta é a única maneira de se preparar para períodos econômicos nebulosos?

Uma organização enxuta, com gastos abaixo da média do mercado em que atua, com certeza tem uma importante vantagem competitiva frente a seus concorrentes, especialmente em um período de crise econômica, mas essa vantagem baseada em custo não garante a liderança ou cria bases sólidas para o crescimento da empresa no longo prazo.

Um bom exemplo de empresa que conseguiu criar uma base sólida de crescimento mesmo em períodos adversos é a Apple, que em meio ao turbilhão da crise tornou-se, mesmo que momentaneamente, a empresa mais valiosa do mundo, com um valor de mercado de mais de 350 bilhões de dólares. Essa marca significa que a Apple vale mais que o dobro do Google, mais que a Microsoft e Intel juntas e treze vezes mais que seu principal concorrente no segmento de computadores, a Dell.

A comparação com seu principal concorrente também mostra a diferença de desempenho das empresas na forma de valor de mercado. A Apple passou de 127,81 bilhões de dólares e duas vezes o valor da Dell, em julho de 2007, para 355,61 bilhões de dólares e 13 vezes o valor da concorrente, em agosto de 2011.

É interessante ainda adicionar que não estamos falando de qualquer concorrente. A Dell foi a empresa que revolucionou a comercialização e prestação de serviços pós-venda dos computadores pessoais com um modelo de vendas diretas e alto nível de customização de serviços e produtos, fazendo com que gigantes como IBM e Compaq perdessem espaço no mercado e vendessem suas operações no segmento.

Mas qual a explicação do desempenho superior da Apple, mesmo em um cenário adverso no pós-crise de 2008? A explicação para o desempenho superior da Apple em relação a seus concorrentes reside em diversos fatores, desde sua liderança até o processo de pesquisa e desenvolvimento, mas que podem ser resumidos em uma única palavra: inovação. Como evidência do caráter inovador da empresa, a Apple foi eleita a empresa mais inovadora do mundo em 2011 pela Fast Company (http://www.fastcompany.com/most-innovative-companies/2011/), importante site americano relacionado a tecnologia, inovação e design.

O principal diferencial entre o processo de inovação da Apple e de seus concorrentes é que na primeira este processo é centrado no ser humano. Todos novos produtos e serviços da Apple buscam atender necessidades que em alguns casos as pessoas nem têm consciência e transformar a interação dos consumidores em uma experiência única, sem precedentes no mercado em que atua. Ano após ano, a empresa revoluciona o mundo de tecnologia com novos produtos e serviços que mudam a maneira como as pessoas vivem, trabalham ou se divertem.

O Ipad é um caso clássico. Antes de ser lançado, as pessoas não tinham consciência da necessidade de um tablet e estavam plenamente satisfeitas com seus smartphones, netbooks e laptops. Logo após o lançamento, algumas pessoas ainda duvidaram do futuro do produto por não conseguirem enxergar utilidade ou benefício adicional na utilização do mesmo. Hoje, após mais de 30 milhões de unidades vendidas, poucas pessoas duvidam da utilidade de um Ipad e empresas como a HP, líder mundial na venda de computadores, já aceitam a ideia de que o tablet representa o futuro da computação pessoal. Isso representa inovação com foco no ser humano: desenvolver produtos e serviços inovadores que atendam necessidades que nem as pessoas sabem que têm.

Este é o meio de gerar um diferencial competitivo frente aos concorrentes: inovando, desenvolvendo novos produtos, serviços ou modelos de negócio que tenham foco no ser humano. Esta abordagem é, comprovadamente, mais eficiente que qualquer redução de custo na sustentabilidade do negócio no longo prazo.

Fonte: Information Week

Marketing: Vendas de tablets crescem 261%

Setembro 28, 2011 by  
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As vendas globais de tablets vão aumentar 261,4% este ano, segundo as últimas estimativas da Gartner. Em 2011, o número de equipamentos vendidos deverá chegar às 63,6 milhões de unidades, quando em 2010 se situava nos 17,6 milhões.

De acordo com as previsões da empresa de estudos de mercado – e contrariando a tendência para abrandamento reportada pela IDC em Julho – as vendas deverão manter a tendência de “forte crescimento” nos próximos quatro anos, atingindo os 326,3 milhões de unidades em 2015.

O iPad, da Apple, mantém, em 2011, a liderança incontestada do mercado, com uma quota de 73,4%. Embora inferior aos 83% que garantia em 2010, encontra-se confortavelmente acima da concorrência, onde nenhum dos equipamentos deverá ser capaz de conseguir arrecadar uma fatia superior a 5% durante o presente ano.

Segundo as estimativas dos analistas, “a Apple deverá manter a liderança do mercado durante todo o período analisado, assegurando uma quota de mercado de 50% até 2014”.

Numa análise que reúne os equipamentos comercializados pelas diferentes fabricantes que recorrem à plataforma, espera-se que os tablets Android atinjam os 11 milhões de unidades, com o sistema operativo a representar assim 17,3% do segmento.

A percentagem agora avançada encontra-se ligeiramente acima da registada em 2010 (14,3%), mas representa uma descida face às últimas previsões divulgadas pela Gartner, que colocavam a fasquia nos 28%.

Preços elevados, fraco interface de utilização e um número limitado de aplicações para tablets são os fatores apontados pelos analistas para o pouco interesse que os dispositivos Android suscitam entre os consumidores.

Realçam, no entanto, que “a Google deverá resolver o problema da fragmentação do Android entre smartphones e tablets com o lançamento da próxima versão do sistema operativo”, esperado no último trimestre deste ano. A novidade, aliada à forte aposta das fabricantes na plataforma e significativa comunidade de programadores, terão um papel importante para o sucesso do ecossistema Android.

Os analistas mencionam ainda o sistema operativo QNX, da RIM, como uma “plataforma promissora”, mas ainda numa fase inicial de desenvolvimento, onde o principal desafio reside em atrair o interesse dos programadores.

Fonte: Sapo TeK

Marketing: Empregabilidade de licenciados está a subir em Portugal

Setembro 27, 2011 by  
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“Education at a Glance” mostra ainda que desemprego dos diplomados é maior do que a média da OCDE.

Portugal é o único país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde a taxa de desemprego das pessoas com uma educação superior caiu, entre 2008 e 2009, apesar da taxa de desemprego total ter subido. O mais recente relatório “Education at a Glance” mostra que, enquanto o desemprego dos cidadãos com o 12º ano subiu de 6,6% para 8,1%, a taxa de desempregados com uma licenciatura ou superior desceu de 5,7% para 5,5%. Mesmo assim, a taxa de desemprego dos diplomados portugueses fica acima da média da OCDE, que foi de 3,2% em 2008 e de 4,4% em 2009.

Este é um número que o ex-secretário de estado da Educação Pedro Lourtie considera “significativo”. Pedro Lourtie atribui esta subida, em ano de eleições, a “uma procura de relançamento da economia, que teve consequências para a dívida pública”.

Em tempo de crise, sublinha a OCDE, alguém com uma formação a um nível superior tem maiores hipóses de continuar empregado do que uma pessoa que possua apenas o grau do ensino secundário.

O relatório também permite traçar um retrato do ensino superior em Portugal. Em 2009, 40% da população jovem tirou uma licenciatura ou um grau superior. A taxa de graduação a nível do doutoramento chegou aos 2,5%, um facto que é destacado pela OCDE. Os países que ombreiam com Portugal neste número são a Alemanha, Finlândia, Suécia e Suíça.

Daqueles 40% de graduados, 1,1% são estudantes internacionais. A percentagem não se compara com a da Austrália (mais de 15%) ou a do Reino Unido (5,4%), ficando mais próxima da da Hungria (1,4%). “Seria desejável que tivéssemos mais estudantes internacionais”, opina Pedro Lourtie, acrescentando que “outros países têm uma política mais agressiva neste sector, com a atribuição de bolsas de frequência”.

As mulheres dominam o ensino superior na maioria dos países da OCDE, mas concentram-se nas áreas da educação, saúde e humanidades. Os homens concentram-se nas áreas de engenharia, manufactura e construção.

O mesmo é verdade para Portugal: elas são mais de 85% das licenciadas em educação, enquanto não chegam a 30% na área das engenharias, manufacturas e construção. Portugal tem 1583 graduados em ciências por cada 100 mil pessoas no activo, o que fica abaixo da média da OCDE de 1829 e apenas um pouco acima da Turquia, com 1583.

Em média, na OCDE, 84% da população com um grau de ensino superior está empregada. As taxas de emprego são, em média, 27 pontos percentuais mais altas para as pessoas com uma educação superior do que para os que têm o diploma do secundário. Os homens com uma educação superior têm três vezes mais hipóteses de estar empregados do que os seus conterrâneos com um grau secundário, em média, nos países da OCDE.

Fonte: Económico

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