Empreendedorismo: Capital de risco duplica e já representa 2% do PIB

Junho 11, 2010 by  
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Dados da CMVM revelam que os montantes geridos pelos operadores de capital de risco nacionais aumentaram 111% em 2009, face ao ano anterior, para 3,1 mil milhões de euros.

No seu “Relatório Anual da Actividade de Capital de Risco” de 2009, o regulador adianta que o capital de risco passou a representar cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, quando em 2008 o peso não atingia 1%. O PIB nacional ronda os 160 mil milhões de euros.

Já a expressão dos investimentos realizados em capital de risco no PIB, de 0,2%, esteve em linha com o verificado na Europa, informa a CMVM.

Por operadores de capital de risco nacionais devem entender-se as sociedades de capital de risco e outras entidades legalmente habilitadas para o efeito e fundos de capital de risco, nota a CMVM.

O capital de risco é uma forma de financiamento em que a entidade financiadora, a Sociedade de Capital de Risco (SCR), assume uma participação no capital da empresa.

A relação com as empresas participadas, que pode ser temporária ou de médio/longo prazo, passa pela tomada de uma posição minoritária na sua estrutura accionista, que poderá ter lugar numa fase de criação ou expansão da sua actividade.

A CMVM nota ainda que o aumento da actividade de capital de risco “assume especial relevância para o desenvolvimento da economia nacional”, materializado, nomeadamente, em ganhos de produtividade e numa maior dinâmica do sector exportador.

Fonte: Económico

Marketing: Publicidade nas televisões limitada a 12 minutos por hora

Junho 10, 2010 by  
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O Conselho de Ministros aprovou hoje alterações à Lei da Televisão ao código da publicidade.

“A Proposta de Lei suprime, de acordo com a Directiva Comunitária, o limite diário de publicidade e televenda, uniformizando nos 12 minutos o limite horário aplicável às respectivas inserções. É também eliminado o intervalo mínimo de 20 minutos entre pausas publicitárias, permitindo que os operadores escolham o momento mais apropriado para inserirem publicidade nas suas emissões”, refere o comunicado hoje divulgado pelo Conselho de Ministros.

O documento ressalva que no “caso das obras cinematográficas, filmes concebidos para televisão, programas de informação política, noticiários e programas infantis, que só poderão ser interrompidos uma vez em cada período mínimo de 30 minutos e, quanto aos últimos, desde que a sua duração programada seja superior a idêntico período”.

A proposta de lei aprovada “sujeita a publicitação nos sítios electrónicos das televisões, – ou, supletivamente, a comunicação à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) – a identificação da titularidade e as alterações significativas no capital dos respectivos operadores, bem como a composição dos seus órgãos de gestão e a identidade dos seus directores”.

A proposta de lei traz ainda novidades quando à formação de canais de televisão de âmbito regional.

Com a aprovação do diploma, passa a admitir-se “a constituição de televisões regionais que tenham por referência, para além de um conjunto de distritos ou de ilhas, também um distrito ou uma área metropolitana; e a criação de televisões locais que tenham como referência, para além de um município, um conjunto de municípios contíguos ou uma ilha com vários municípios”.

Fonte: Económico

Inovação: Compal recebe prémio Inovação

Junho 10, 2010 by  
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A Compal foi distinguida na II Gala Viva “Frutas e Legumes” com o prémio Inovação, pelo lançamento constante de produtos inovadores mas também por promover a fruta nacional, como a Pêra Rocha, maça Bravo Esmolfe e mais recentemente a Ameixa.

A Gala Viva Frutas e Legumes, organizada pelo Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), é uma iniciativa com vista à promoção do sector das frutas e hortícolas em Portugal.

A Compal aproveitou a ocasião para dar a conhecer a nova imagem do Clássico Pêra Rocha. A mudança põe um acento tónico na origem nacional (região do Oeste) da Pêra Rocha utilizada na produção dos néctares desde 1965.

Fonte: Hiper Super

Inovação: Opel Ampera, nova forma de ser eléctrico

Junho 10, 2010 by  
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A Opel vai lançar em 2011 um carro eléctrico com uma tecnologia que permite alargar de forma decisiva a autonomia. A solução é, aparentemente, muito simples: um gerador a bordo…

Numa altura em que praticamente todos os construtores se apressam a marcar presença no mercado das viaturas eléctricas, as dúvidas junto do consumidor surgem a igual ritmo e com a maior legitimidade: onde abastecer? quanto vai custar? que autonomia? De todas elas, a última ainda é a que maiores reticências suscita, mas a tecnologia está a dar respostas. O caso do Opel Ampera é sintomático.

A proposta da casa alemã da GM é, em conceito, muito simples: a propulsão do Opel Ampera é exclusivamente eléctrica, tendo o respectivo motor uma autonomia de 60 quilómetros. Porém, a bordo, encontra-se também um normal motor de combustão, cuja função é exclusivamente a de entrar em acção para carregar as baterias. Ou seja, ao contrário dos mais comuns carros “híbridos” (Toyota Prius, Honda Insight, etc), este motor nunca tem a função de mover o automóvel – é, unicamente, um gerador para as baterias. A solução, conhecida de outros meios de transporte (nomeadamente das locomotivas diesel-eléctricas), é aqui levada a um ponto de aperfeiçoamento: a autonomia do Ampera é, assim, de 500 quilómetros, com um consumo e emissões de CO2 muito reduzidas – na verdade, uma vez que o motor de combustão apenas tem como função carregar as baterias, o seu regime de funcionamente é sempre relativamente baixo.

A tracção do Opel Ampera é sempre eléctrica, a qualquer momento e a qualquer velocidade. Em viagens até 60 quilómetros, o motor é alimentado exclusivamente pela electricidade armazenada na bateria de iões de lítio de 16 kWh, garantindo uma utilização totalmente isenta de emissões. Quando a carga da bateria atinge o mínimo, entra automaticamente em funcionamento o motor-gerador instalado a bordo, capaz de produzir electricidade para prolongar a autonomia do Ampera para mais de 500 quilómetros. A bateria do Ampera pode ser recarregada através de qualquer tomada eléctrica doméstica de 220/230 V. A operação de recarga completa dura cerca de três horas.

O sistema de propulsão do Ampera, que é praticamente silencioso, debita 370 Nm de binário instantâneo, o equivalente a 150 cv de potência. Este Opel eléctrico consegue acelerar dos 0 aos 100 km/h em cerca de 9 segundos e pode atingir uma velocidade máxima de 161 km/h.

“O nosso automóvel eléctrico assegura mobilidade diária livre de emissões, não coloca problemas ao nível da autonomia, é dinâmico e reduz em seis vezes os custos com a energia para ser locomovido. Por tudo isto, e uma vez que não põe em causa a utilização prática no dia-a-dia, o nosso revolucionário sistema de motorização eléctrica é o tipo de tecnologia inovadora capaz de responder aos desafios energéticos e ambientais com que a indústria e o mercado se vão confrontar”, afirma Guillermo Sarmiento, Director-
-Geral da GM Portugal.

A Opel estima que o custo para recarregar completamente a bateria do Ampera durante a noite será inferior a 1 euro. O automóvel fica, assim, preparado para circular até 60 quilómetros com alimentação exclusivamente eléctrica, isenta de emissões e com um custo estimado de apenas 2 cêntimos por quilómetro. Uma carga completa da bateria do Ampera através da rede de electricidade terá um custo inferior ao consumo de um computador e respectivo monitor a funcionar durante um dia.

Vários estudos europeus e americanos, citados pela Opel, revelam que cerca de 80% dos condutores percorrem distâncias inferiores a 50 km no seu dia-a-dia. A autonomia de 60 km do Ampera em modo exclusivamente eléctrico é, assim, suficiente para a mobilidade diária, isenta de emissões, da vasta maioria dos utilizadores de automóveis.
“A fase de pré-produção arrancou e os testes decorrem dentro do calendário previsto. Perante o enorme interesse que o nosso modelo eléctrico tem suscitado, decidimos criar um espaço no nosso sítio de Internet onde os potenciais clientes podem registar-se, aos quais garantiremos prioridade na eventual aquisição quando o Ampera inicializar a comercialização em Portugal”, explica Guillermo Sarmiento.

Todos os interessados em receber informação regular sobre o Opel Ampera e serem contactados com prioridade imediatamente antes da fase de lançamento do modelo em Portugal com vista à aquisição do automóvel eléctrico da marca alemã, podem registar-se em www.opel-ampera.com/portugues/, também acessível através da página principal do sítio da Opel (www.opel.pt).

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Presidente da República – Medo da mudança está a atrasar o progresso do país

Junho 9, 2010 by  
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O Presidente da República afirmou que a propensão para evitar mudanças é dos maiores obstáculos à transformação do país.

“À semelhança dos navegadores de outrora, temos de ser capazes de ousar ultrapassar as barreiras mentais que nos atemorizam perante o risco e a incerteza”, afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa intervenção na cerimónia de entrega do Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, uma iniciativa da COTEC – Portugal.

Pois, sublinhou Cavaco Silva, “a propensão para manter o estado das coisas, para evitar a todo o custo qualquer mudança que implique risco e a reserva com que muitas vezes se encara a inovação são dos maiores obstáculos à tão necessária transformação do nosso país”.

Perante uma plateia cheia de portugueses residentes no estrangeiro, o Presidente apontou precisamente o traço comum de todos eles da “vitória sobre circunstâncias adversas”.

Na sua intervenção, Cavaco Silva deixou ainda outro desafio, “convocando” os empresários de sucesso portugueses residentes no estrangeiro a contribuírem para vencer o desafio da transformação da economia nacional, lembrando que a recuperação económica sustentável só poderá acontecer com uma aposta no reforço dos factores de competitividade e na conquista de novos mercados.

“E é precisamente aqui que o contributo da diáspora, o vosso contributo, poderá ser decisivo. Se há exemplo que os nossos compatriotas nos têm dado é de que não existem fatalidades irreversíveis. É sempre possível mudar o rumo das nossas vidas. À custa de trabalho, de criatividade, da capacidade de correr riscos”, notou, considerando necessário “tomar consciência do potencial de dinamização que constitui a nossa diáspora”.

“O vosso sucesso, como empresários e empreendedores, é actualmente uma mais-valia que Portugal não pode desperdiçar”, acrescentou.

Porque, continuou o chefe de Estado, na medida em que conhecem as realidades de Portugal e do país de acolhimento poderão criar ligações de contacto “extremamente frutuosas”.

Depois, têm um vasto conhecimento dos mercados onde operam, o que pode ter muito útil aos empresários envolvidos em actividades de exportação, além de serem “são depositários de uma relação pessoal e muito próxima com os milhões de luso-descendentes”, referiu ainda.

“Ao reconhecer a existência de uma comunidade empresarial de sucesso na diáspora, os empresários nacionais poderão aí encontrar parceiros de confiança, profundos conhecedores das realidades dos novos mercados-alvo que ambicionam conquistar”, sustentou.

E, por outro lado, “os empresários das comunidades no exterior poderão encontrar nos empresários nacionais os parceiros adequados para investimentos e negócios rentáveis que contribuam para o desenvolvimento económico do País”.

Já no final do seu discurso, Cavaco Silva voltou a lembrar que, na luta para vencer as dificuldades, todos são necessários, “sem excepção”

“A aventura contemporânea de Portugal está aberta a todos. Todos, sem excepção, serão necessários para percorrer os caminhos que nos levem de regresso ao crescimento económico sustentável”, enfatizou.

Fonte: Económico

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