Marketing: Google em 2012, 10 previsões

Janeiro 7, 2012 by  
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O Google se renovou em 2011. O cofundador Larry Page tomou as rédeas como CEO e fez mudanças, presidindo o encerramento de dezenas de serviços inúteis da companhia, defendendo o Android contra um ataque da Apple, Microsoft e Oracle por meio da aquisição da Motorola Mobility; e supervisionando a imposição de uma concepção unificada nos serviços da empresa e da integração de ferramentas sociais decorrentes da nova rede social da empresa – o Google + – entre outras iniciativas.

Em 2012, a empresa, terá de tomar atitudes com precaução e mais decisivas. O Google precisa ser mais cuidadoso porque está sob a observação da lei e seus competidores estão encorajados. E deve se mover de forma decisiva para ultrapassar tanto as leis quanto os competidores e seguir em frente no mundo online. A missão da empresa para organizar a informação mundial e torna-la universalmente acessível será cada vez mais contestada por empresas que cobiçam os negócios do Google e por governos determinados a controlar como seus cidadãos veem o mundo.

Aqui está como vejo o Google se moldando ao longo de 2012:

Cenário regulatório: a empresa fará algumas concessões no negócio de pesquisas para apaziguar as leis da União Europeia e dos Estados Unidos, evitando assim uma prolongada e dolorosa investigação antitruste.

Perda de 5% de sua parcela de mercado para o Bing: o buscador da Microsoft ganha terreno de forma lenta e continuará a ganhar quando ocorrer o lançamento do Windows 8. Algumas pessoas ligadas a teorias conspiratórias podem pensar que isso se deu para que a empresa ceda terreno devido às leis antitruste. Mas há uma explicação mais simples, a fadiga do Google ao laço da Microsoft com o Yahoo e o Facebook e ao fato de depois de US$ 8,5 bilhões em perdas da divisão online nos últimos nove anos, a Microsoft finalmente tem um produto para mostrar.

A GM cede ao Google: Há notícias de que o Google assinou um contrato com a GM para fornecer aos mais de cem mil funcionários da empresa e-mails e aplicativos de produtividade por meio de seu Google Apps. A GM diz que não chegou a uma decisão. Em 2012, o Google finalmente dará garantias de serviço e concessões que satisfarão a GM. Isso finalmente colocará um ponto final na preocupação sobre a computação em nuvem.

A parcela de venda dos smartphones Android atinge 60%: as vendas dos smartphones Android chegaram a 52,5% do mercado no terceiro trimestre de 2011, segundo a Gartner, dobrando o ganho de mercado do SO em relação a 2010. Apesar do grande número de litígio que tem como alvo o Google e seus parceiros, o Android crescerá mais. A decisão do Google de contar com seus parceiros irá ajudar a garantir a crescente influência do Android.

Google Chrome termina 2012 com 35% da parcela de mercado: a StatCounter estima atualmente que a parcela do mercado do Chrome está um pouco acima de 25%. Começou 2011 com cerca de 15%. Devido aos desenvolvimento de novos recursos para o Chrome como o NativeCliente e a suspensão do projeto Electrolysis do Firefox (crítico para que o navegador compita com o Chrome), e também a ausência de um contra-ataque do Microsoft Internet Explorer, parece que o crescimento em 2012 é o destino do navegador do Google.

A volta da Google TV: com o novo hardware, a segunda interação do Google TV terá um sucesso limitado. O problema é que o produto que os clientes querem – uma maneira de reproduzir qualquer conteúdo por meio de uma taxa razoável – não pode existir devido a atual grade de lançamentos de Hollywood e a vendas dos canais concorrentes. O desafio será trazer conteúdo exclusivo para a Google TV por meio de aplicativos, conteúdo e YouTube , para não depender da disponibilidade do conteúdo tradicional.

Tentativa de criação de um, Siri enquanto a Apple promove seu substituto para o Google Maps: a empresa vai apresentar o Google Voice Control, projeto que atualmente é conhecido pelo codinome “Majel”, em sua conferência de desenvolvedores de junho. Durante a conferência, eles promoverão uma conversa entre o Siri, da Apple, e o produto do Google, no qual o segundo soará mais esperto. Mas a bravata do Google soará vaga, quando na Worldwide Developer Conference a Apple revelar seu serviço de mapeamento do iOS e Mac OS, acessível por meio de um botão em Safari móvel e de desktop, bem como pelo Siri.

Lançamento do Chrome para Android: em 2012, o Chrome para Android irá incluir NativeClient, para jogos com base em navegador móvel. A empresa passou 2011 conectando seus produtos socialmente, mas seu portfólio móvel precisa de mais unificação.

Google+ sobrevive: a guerra entre o Google+ e o Facebook continuará em 2012. Apesar de a rede social não conseguir atingir o número de 1 bilhão do Facebook, chegará a 50 milhões e o crescimento do Google+ será mais substancioso porque terá base na utilidade e não nas bobagens. Serviços como o Hangouts e o Google Voice ganharão espaço na rotina dos trabalhadores e a integração com outros serviços da empresa gerará mais uso.

Patente e compra da “One-Snap”: Talvez vocês tenham ouvido falar da patente buscada pela Amazon com referência ao “One-Click” (compra por meio de um clique). Bem, o Google buscará a patente de “One-Snap”, por meio de compra a partir de uma foto do produto. Ao apertar o botão em seu smartphone, um software reconhece a figura e a imagem é repassada para os parceiros da empresa. A Microsoft irá criar um método de compra que não exige botões, basta usar a Microsoft Kinect-Buy, onde você passa seu Windows Phone por um objeto de desejo e o encomenda. A Apple também se envolverá: lançará um serviço de compra móvel chamado Apple Purchase Protection por meio do qual um conselho de análise irá proteger os consumidores de compras inúteis ao cancelar pedidos antes que eles sejam processados.

Isso é o que vai acontecer em 2012. Bom, mais ou menos. Talvez a última previsão não se realize.

Fonte: ITWeb

Marketing: No futuro, celulares podem ter telas dobráveis

Janeiro 7, 2012 by  
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O Kinect Device da Nokia é um projeto de smartphone flexível.

De tempos em tempos, empresas de tecnologia apresentam vídeos conceituais que tentam profetizar como será o mundo no futuro. Lousas digitais, carros que dispensam o condutor e TVs de alta qualidade são algumas das apostas dos futurólogos. Entre tantas promessas, uma parece onipresente: as telas sensíveis ao toque.

A empresa de telecomunicações Nokia decidiu apresentar um novo conceito aos smartphones, o ‘Kinect Device’ (dispositivo cinético, em movimento). O aparelho possui uma tela sensível ao toque que dobra o dispositivo sem danificá-lo: na prática, ele pode ser controlado com movimentos de flexão ou torção. Há, no entanto, um problema: seu uso só pode ser feito com as duas mãos.

O objetivo é libertar o usuário da exigência de usar apenas a ponta dos dedos para realizar ações no celular – algo comum no iPhone, da Apple, por exemplo. Com a tecnologia, será possível acessar funções do smartphone usando luvas em regiões baixas temperaturas – como a Finlândia, que abriga a sede oficial da Nokia. Em locais de rigorosos invernos, é muito comum ouvir reclamações dos usuários sobre o manejo dos aparelhos sensíveis ao toque.

Desenvolvido há dois anos no laboratório de pesquisas da empresa, o protótipo – infelizmente –, ainda não será comercializado. Estima-se, contudo, que modelos similares estejam à venda no mercado nos próximos anos.

Fonte: Exame