Marketing: Venda de eletrônicos pode chegar a um trilhão de dólares em 2012

Janeiro 13, 2012 by  
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A expectativa é que as vendas de telefones inteligentes cresçam 22% este ano em comparação com os 59% do ano passado.

Os smartphones e os tablets vão contribuir para dar novo impulso às vendas mundiais de eletrônicos de consumo, que devem chegar a mais de 1 trilhão de dólares em todo o mundo, em 2012, de acordo com as previsões de analistas da indústria.

“A comercialização da maioria dessas categorias de produtos, no entanto, passou por um momento de contração”, disse Steve Bambridge, diretor internacional da GfK Boutique Research, na véspera da inauguração da Feira Internacional de Eletrônica de Consumo (Consumer Electronics Show, CES) em Las Vegas, Nevada (oeste de Estados Unidos).

“Há duas grandes exceções: os tablets e os smartphones”, disse Bambridge numa entrevista à imprensa antes da abertura oficial, nesta terça-feira, da CES, uma das mais importantes do setor.

A GfK e a Consumer Electronics Association (CEA), patrocinadora, preveem que o gasto mundial com produtos high tech crescerá 5% em 2012, indo para 1,040 trilhão de dólares em comparação com um crescimento de 8% no ano passado e 993 bilhões em vendas.

A expectativa é que as vendas de telefones inteligentes cresçam 22% este ano em comparação com os 59% do ano passado, enquanto que as dos tabletas devem duplicar.

Ante a menor demanda nos Estados Unidos e na Europa ocidental, devido à crise econômica e o cambaleante euro, os mercados emergentes como Brasil, China e Índia vão aumentar sua cota de gastos em eletrônicos de consumo.

Segundo a GfK e a CEA, as economias emergentes devem representar 46% das vendas globais de tecnologia em 2012; em 2008, sua fatia no mercado chegou a 37%, enquanto que as economias industrializadas verão cair sua porção para 54%, depois de um registro de 63% do total.

Fonte: Exame

Inovação: Inovação e competitividade

Janeiro 13, 2012 by  
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As recessões normalmente aceleram a mudança de modelos lineares de inovação para outros mais abertos suportados em redes à medida que as empresas aprendem a partilhar recursos e a colaborar designadamente com clientes, outras empresas, universidades e centros de investigação.
As recessões normalmente aceleram a mudança de modelos lineares de inovação para outros mais abertos suportados em redes à medida que as empresas aprendem a partilhar recursos e a colaborar designadamente com clientes, outras empresas, universidades e centros de investigação.

As empresas necessitam de se focalizar de uma forma cada vez mais estreita na inovação a fim de criar valor para os clientes e stakeholders, o que não significa necessariamente novas abordagens em termos de invenções ou de tecnologia.

Por exemplo, a emergência das empresas de aviação low-cost ou o crescimento dos telemóveis pré-pagos ilustram a utilização de plataformas tecnológicas existentes para configurarem novos modelos de negócio.

A criação de oportunidades que combinem tecnologias existentes com novos modelos de negócio podem conduzir a inovações disruptivas que são tipicamente mais baratas, mais user-friendly e mais adaptadas às necessidades e expectativas de segmentos menos exigentes em termos de design e/ou de funcionalidades.

Estas inovações constituem frequentemente uma oportunidade para os newcomers e um risco para os incumbentes quando não se apercebem em tempo útil ou não valorizam a ameaça.

Num contexto de recessão é necessário encontrar formas mais eficazes de inovar que sejam mais holísticas, ágeis, focalizadas no cliente, adaptativas e abertas.

As empresas precisam de abordar a inovação numa perspectiva integrada a partir de fontes diversificadas que contribuam directamente para o desenvolvimento dos seus processos de negócio. Procurando integrar a inovação nas novas tecnologias, processos e produtos com a inovação em modelos de negócio é possível reforçar a competitividade e criar valor para os stakeholders.

Existe uma pressão crescente para aumentar os ciclos de desenvolvimento do produto e o time to market através de sistemas ágeis de inovação com recurso a feedback constante, processos adaptativos e aprendizagem no decurso da acção. Esta abordagem já é utilizada com sucesso por exemplo no desenvolvimento de software, em serviços Web e em indústrias associadas a um elevado grau de criatividade e complexidade como por exemplo no desenvolvimento de jogos de vídeo e de sistemas de automação e controlo.

A inovação, desde a geração de ideias até ao desenvolvimento de novos produtos, num contexto de co-produção, isto é, utilizando insights, recursos e competências de equipas mistas empresa/cliente é uma excelente forma de seleccionar e desenvolver inovações que criam novos mercados e vão directamente ao encontro das expectativas dos clientes.

As restrições financeiras, por um lado, dificultam canalizar recursos para grandes projectos de inovação, por outro, abrem caminho a um pipeline de projectos de menor dimensão associados a soluções eficazes que respondam a problemas específicos, o que pode ter um importante impacto cumulativo em termos de produtividade e de rentabilidade marginal.

Os processos de inovação abertos permitem potenciar o seu desempenho global e criar sinergias para os actores intervenientes na rede. Isto implica que as empresas estabeleçam novas alianças, parcerias e abordagens colaborativas para identificarem problemas e partilharem recursos e competências, seja através de áreas de conhecimento, de mercados ou mesmo de sectores de actividade. Sendo que, neste último caso (cross borders) fica facilitado o caminho para pensar outside de box com o objectivo de desafiar as ortodoxias do sector, redefinindo as suas fronteiras e criando novas oportunidades de desenvolvimento sustentável.

Rogério de Oliveira – Professor Universitário

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Chineses que usam Internet já vão em 505 milhões

Janeiro 13, 2012 by  
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Cada mês que passa, mais quatro milhões não resistem às maravilhas da Web.

O número de chineses que utilizam a Internet aumenta em média quatro milhões por mês. E o balanço já vai nuns respeitáveis 505 milhões.

E, curioso, a maioria dos utilizadores é assinante de microblogues, segundo indicou esta quarta-feira um organismo oficial do sector, citado pela Lusa.

A penetração da Internet entre a população chinesa subiu para 37,7% em Novembro passado, mais 3,4 pontos que no fim de 2010, fazendo da China o pais mais «online» do mundo, disse o China Internet Network Information Center (CNNIC).

Entre Junho e Novembro de 2011, a população internauta da China cresceu 20 milhões (de 485 para 505 milhões), e o número de utilizadores de microblogues saltou de 195 milhões para mais de 300 milhões.

Fonte: Agência Financeira