Marketing: Poderão as lojas ficar desertas no futuro?

Janeiro 29, 2012 by  
Filed under Notícias

Os consumidores têm cada vez menos tempo para ir às compras. Talvez venham mesmo a deixar de ir às lojas, porque terão uma experiência de compra melhor em casa. Quem o defende é Bryan Eisenberg, especialista em online marketing e autor de livros como “Waiting for Your Cat to Bark”, “Always Be Testing” e “Call to Action”. De acordo com o profissional, e a par do tempo que vai escasseando na vida dos consumidores, as experências de loja não são diferentes, e há dispositivos que, em breve, permitirão experimentar roupa em casa virtualmente, por exemplo.

Eisenberg, citado pela Exame brasileira, acredita que a tendência de mudança não é de agora, mas o retalho mantém-se praticamente igual desde que foi inventado. «Temos que olhar para a Google Wallet [app mobile que armazena os dados dos cartões de crédito nos smartphones]. Muitas pessoas já consideram e estão a utilizar o pagamento mobile», salientou Bryan Eisenberg.

Para breve está a integração dos smartphones com a TV, chamando a si um papel de cada vez maior destaque na vida dos consumidores. Sem esquecer que os media estão a seguir o caminho digital. «Os anúncios em revistas já mostram vídeos quando fazemos o scanner do QR Code», lembra o profissional. «Mais de 50% das decisões de compra têm sido influenciadas por smartphones», continua, destacando como exemplo o caso da Tesco, que criou uma loja virtual no metro, na Coreia do Sul.

«As pessoas estão cada vez mais ocupadas. O que estamos a fazer para facilitar as suas vidas?», questionou. «Se não for oferecida uma experiência diferente, as pessoas comprarão online», alertou. O caminho para mudar esta realidade é, como adianta Bryan Eisenberg, adoptar um comportamento semelhante ao de empresas como Apple, Amazon, Google, Zappos e Best Buy, que na procura de proximidade com o consumidor, testam frequentemente novos moldes de negócio que visam ajudar as pessoas.

Fonte: Marketeer

Marketing: Google+ chega aos 90 milhões de utilizadores

Janeiro 29, 2012 by  
Filed under Notícias

A rede social Google+, a mais recente aposta da Google neste segmento, já tem mais de 90 milhões de membros registados

A revelação foi feita pelo CEO da Google, Larry Page, durante a apresentação dos resultados da gigante da Web.

Segundo o responsável, a rede social da Google tem actualmente mais de 90 milhões de utilizadores, 60 por cento dos quais acede diariamente ao site.

Durante a apresentação dos resultados, que ficaram abaixo das expectativas dos analistas, Larry Page mostrou-se satisfeito com a forma como a rede social lançada em Junho está a ser recebida, realçando que desde então já foram introduzidas mais de 200 actualizações ao site.

No que diz respeito aos resultados do quarto trimestre propriamente ditos, a Google anunciou resultados abaixo do previsto tanto a nível dos lucros como nas receitas.

Apesar disso, a Google revelou que no último trimestre de 2011 teve lucros de 2.71 mil milhões de dólares, valor acima dos 2.54 mil milhões registados no mesmo período em 2010.

Fonte: Sol

Inovação: Faltou inovação na Kodak

Janeiro 29, 2012 by  
Filed under Notícias

Kodak entrou com pedido de proteção contra falência em Nova York. Tudo bem isso é notícia velha, mas o que mais chama atenção nisso tudo é que como uma empresa fundada em 1888 com um slogan que poderia ser mais atual ainda poderia afundar? Quando começou, a Kodak se tornou conhecida sob a égide – “Você aperta o botão, nós fazemos o resto” – para uma câmera analógica isso se torna realidade depois que o filme sensibilizado, passa por um processo químico de revelação e fixação e de forma não tão rápida, a imagem chega às mãos estampada em um papel fotográfico. O bordão da Kodak poderia renascer com o advento das câmeras digitais, e ai sim, seria a mais pura realidade, já que a tecnologia dá forma instantânea à imagem retratada, não precisa mais de química, uma simples impressora e uma sulfite pode transformar a imagem captada e colocá-la na sua mão, no final o “você aperta o botão, nós fazemos o resto”.

Faltou inovação para a Kodak. Mesmo que tenha sido pioneira em fotos ou inventado, em 1975, a primeira câmera digital cujo projeto ficou na gaveta, já que era necessário proteger o negócio dos rolos de filmes. Mesmo que tenha ajudado a documentar os astronautas no primeiro passeio na Lua, em 1969. Faltou inovação, criatividade.

A Kodak sucumbiu e esqueceu principios básicos de empreendedorismo e liderança. Esqueceu que o medo é inimigo do crescimento e da mudança. Esqueceu que se precisa estar sempre em avaliação e análise e, que o negócio só existe se houver sempre o paradigma da mudança estampado na lista de obrigações diárias.

As empresas precisam estar preparadas para os desafios, para perceberem as mudanças de forma rápida e precisam de líderes e empreendedores inovadores que identifiquem e desenvolvam oportunidades de crescimento rentáveis. Não se pediu para inventar a máquina fotográfica, mas a Kodak precisava de um líder que tivesse a capacidade de transformar a cultura corporativa vigente, para que ela fosse mais inovadora e empresarial, ágil e competitiva.

“Líderes e empreendedores inovadores são apaixonados e enxergam os desafios como oportunidades para provar que podem sobressair dentro das áreas que escolhem. Eles superam obstáculos todos os dias e, ocasionalmente, movem montanhas” afirma Stefan Lindegaard no livro “A Revolução da Inovação Aberta – a chave da nova competitividade nos negócios”, publicado no Brasil pela Editora Évora.

No livro, Stefan defende que “mesmo desafiadora, a Inovação Aberta traz consigo um mundo de possibilidades para novas ideias e para um crescimento de negócios”. Inovação Aberta é um conceito vital em todas as companhias, já que o assunto de combinar recursos externos e internos para aumentar o talento e a produtividade é uma proposta muito atraente. O autor de “A Revolução da Inovação Aberta” ressalta sobre a necessidade de construir confiança como base para uma mudança criativa bem sucedida, que significa que é mais relevante olhar para o lado inovador das pessoas, do que se concentrar em processos muitas vezes burocráticos dentro das empresas. Para inovar é preciso coragem e força de trabalho.

Fonte: Revista INCorporativa