Inovação: Oito indicações de que você está sabotando a inovação na sua própria empresa

Janeiro 21, 2012 by  
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Inovar não é fácil. Mas uma coisa que o empresário não pode cometer de jeito nenhum, sob o risco de fracassar, é sabotar a si mesmo. Pensando nisso, o Estadão PME separou oito indícios de que você, pequeno empresário, está prejudicando o surgimento de ideias e inovações em seu negócio. Vale a pena conferir a lista, principalmente quando o Sebrae-SP garante que 86% das empresas que permanecem abertas após cinco anos de vida investem em inovação.

Você sabota o surgimento de inovação quando…

1) Resolve os problemas apenas quando eles surgem
2) Não arruma tempo e, por isso, raramente conversa com seus clientes
3) Acredita que mudanças podem comprometer a empresa
4) Acha que sua equipe de trabalho não gosta de dar ideias
5) É conservador e prefere não correr riscos
6) Acha que a inovação acontece de maneira aleatória ou simplesmente não ocorre
7) Não acha importante se atualizar a respeito das tendências do setor no qual atua
8) Não se lembra de nenhuma iniciativa inovadora nos últimos 12 meses

Não se convenceu? Separamos mais dois argumentos ‘definitivos

Inovação atrai dinheiro

Quem inova atrai dinheiro. Além de ficar mais atraente sob o ponto de vista de um fundo de investimento, que pode se interessar pelo seu negócio e investir nele, vale lembrar que o Sebrae anunciou recentemente que tem disponíveis mais de R$ 700 milhões para negócios inovadores – a entidade informa que pretende gastar essa quantia até 2014.

Permite aumentar preço

Além de atrair dinheiro, ter um produto ou serviço inovador permite que você aumente o preço sem reclamações do cliente. “Obviamente, não é razoável aumentar o preço apenas porque os custos também ficaram mais altos”, alerta Sérgio Pires, professor da Fundação Dom Cabral. “Porém, é aceitável que a empresa altere sua política de preços sempre que tiver um diferencial frente ao concorrente, que pode ser desde exclusividade, alguma inovação, design, muita qualidade ou força da marca”, conclui.

Fonte: Estadão PME

Inovação: Inovação com as ideias dos outros

Janeiro 21, 2012 by  
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Como universidades, clientes e fornecedores podem ajudar pequenas e médias empresas a desenvolver produtos e serviços.

O paulista Marcelo Golino, de 49 anos, costuma buscar nas universidades ideias de novos produtos para sua empresa, a Chemyunion, fabricante de componentes para xampus, hidratantes e cosméticos de Sorocaba, no interior de São Paulo. Com a ajuda de pesquisadores da Unicamp, de Campinas, e da Unesp, de Botucatu, a empresa desenvolve substâncias utilizadas por grandes clientes, como as brasileiras Natura e O Boticário e as multinacionais Johnson&Johnson e Unilever.

Desde que foi fundada, há 19 anos, a Chemyunion já depositou 23 pedidos de patentes de novas substâncias — boa parte delas desenvolvida por estudos de pesquisadores universitários. Essas descobertas ajudaram a empresa a obter receitas de 45 milhões de reais em 2011. “Não seríamos capazes de inovar tanto sem a colaboração de gente de fora da empresa”, diz Golino.

Casos de pequenas e médias empresas que buscam ajuda externa para criar produtos inovadores estão se tornando frequentes. Seus donos partem da constatação de que, numa pequena ou média empresa em que os recursos geralmente são limitados, fica mais difícil criar algo realmente novo sem o apoio de profissionais de fora do negócio.

“Há uma nova geração de empreendedores interessados em envolver universidades, clientes e fornecedores numa rede de colaboradores”, diz Anderson Rossi, professor do Núcleo de Gestão e Inovação da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte.

A formação de uma rede de colaboradores externos para desenvolver produtos e serviços depende de saber onde encontrar bons parceiros. Também é necessário criar laços que mantenham seus integrantes engajados até o fim de um projeto.

Para manter a ponte com as universidades, Golino tem contratos com cinco professores – a Chemyunion paga, em média, 5.000 reais mensais para cada um. Em troca, eles ajudam a empresa a encontrar outros pesquisadores cujos estudos tenham potencial para gerar novos produtos.

Anualmente, a Chemyunion investe 7% do faturamento líquido em pesquisa e desenvolvimento — desse total, aproximadamente um sexto vai para pesquisadores externos, principalmente nas universidades. “Enxergamos um ganho mútuo nessa relação”, afirma Golino. “A empresa sugere uma linha de trabalho de seu interesse e o pesquisador tem nosso apoio para a pesquisa.”

Foi dessa química que surgiu um componente para cosméticos que hoje se tornou um dos principais produtos da Chemyunion. Em 2003, a empresa fechou uma parceria com uma equipe liderada pelo professor Luiz Cláudio Di Stasi, do Instituto de Biociências da Unesp, para pesquisar substâncias vegetais hidratantes – seu objetivo era encontrar moléculas que ativassem uma estrutura celular conhecida como aquaporinas, que são pequenos canais da pele que conduzem água para suas camadas mais profundas.

Em 2008, depois de um investimento de 700.000 reais, o trabalho resultou numa substância hoje vendida para fabricantes de cosméticos em países como Estados Unidos, China, Itália e Rússia.

Os laboratórios das universidades não são o único local onde se pode encontrar ajuda para inovar. “Clientes e fornecedores podem trazer contribuições valiosas para o desenvolvimento de produtos e serviços de uma pequena ou média empresa”, diz Rafael Levy, sócio da Allagi, consultoria especializada em programas de inovação para pequenas e médias empresas.

Os clientes de uma empresa podem ajudá-la a descobrir que tipo de produtos o mercado precisa — e testar os protótipos mais tarde. Os fornecedores podem adaptar ou desenvolver novas matérias-primas, ou ajudar a financiar pesquisas.

Dependendo do tipo de colaborador, a recompensa pelo apoio na inovação pode variar. É comum que, nesse tipo de parceria, os professores universitários trabalhem em troca de bolsas para levar seus estudos adiante.

Para os fornecedores, por exemplo, fechar contratos de longo prazo para as compras pode garantir o apoio necessário no desenvolvimento de uma nova matéria-prima. Aos clientes, é possível oferecer melhores condições de preços e prazos para quando o produto ou serviço que eles estiverem ajudando a desenvolver chegarem ao mercado.

O empreendedor Jöel Ponte, de 50 anos, mantém uma rede formada por 50 dermatologistas para auxiliá-lo no de­sen­vol­vi­men­to de novos produtos de sua empresa, o laboratório Purainova, de São Paulo. Ele os recompensa com viagens para congressos mé­dicos, seminários e cursos de atualização.

Esses profissionais têm um peso importante nas decisões que Ponte toma na empresa. No dia a dia do consultório, eles conseguem descobrir quais são as necessidades dos pacientes. Um dos principais produtos da Purainova surgiu de uma reunião com dez dermatologistas dessa rede.

“Um deles sugeriu que havia mercado para um produto que reduzisse o desconforto em pacientes que passam por procedimentos dermatológicos, como certos peellings”, afirma Ponte. Foi o ponto de partida para a empresa começar a desenvolver um produto com protetor solar, hidratante e creme de limpeza capaz de atender à demanda apontada pelos dermatologistas, que o ajudaram na fase de testes com os pacientes.

Nos próximos três anos, Ponte planeja lançar mais de 30 produtos. Hoje, a empresa tem 40 funcionários. Em 2012, ele espera aumentar o número de dermatologistas, chegando a uma rede com 800 profissionais. “Só com o pessoal contratado não daria para levar adiante nossos planos”, diz Ponte. “É por isso que a rede de colaboradores externos acaba sendo importante.”

Fonte: Exame

Marketing: Internet em números em 2011

Janeiro 21, 2012 by  
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Mais de 80% dos internautas portugueses já usa o Facebook, a rede social da moda. Mas quando precisam de encontrar alguma coisa na Net quase todos usam o Google.

2.095.006.005 Utilizadores da Internet a nível mundial em 31 de março. Segundo o site Internet World Stats entre 2000 e 2011 o número de utilizadores da mãe de todas as redes cresceu mais de 480%, alcançando em 2011 uma penetração de 30,2% na população mundial e 58,3% na Europa. Portugal, com 5.168.800 utilizadores regista uma penetração de 48%.

41% Portugueses que nunca usaram a Internet de acordo com instituto de estatísticas da União Europeia (Eurostat ). Apesar de 57% das casas já terem acesso à Internet em banda larga, quase metade dos portugueses entre 16 e 74 anos nunca usaram a mãe de todas as redes. Nos 27 Estados da União, este valor é substancialmente mais baixo (24%), mas para cumprir a meta definida na Agenda Digital europeia – 15% em 2015 – ainda há um longo caminho pela frente. O ranking UE27 dos que nunca usaram a Net é liderado pela Roménia (54%), seguindo-se a Bulgária (46%), Grécia (45%), Chipre e Portugal (41%). Em contrapartida, os nórdicos são os menos infoexcluídos. Na Suécia apenas 5% dos cidadãos entre os 16 e os 74 anos nunca acederam à Internet, na Holanda (7%), Luxemburgo (8%) e Finlândia (9%).

3.146 milhões Contas de correio eletrónico ativas em todo o mundo no ano passado. De acordo com uma estimativa da empresa de estudos de mercado, Radicati Group , cada internauta enviou da sua conta profissional em 2011, uma média diária de 33 mensagens e recebeu 72, 14 das quais eram mensagens não-solicitadas (spam). Note-se que, as contas de email profissionais representam apenas 25% das contas ativas em todo o mundo.

29,7% Quota de mercado do Chrome, em Portugal em dezembro de 2011. Segundo o site Statcounter , em julho do ano passado, o navegador (browser) da Google ultrapassou o Firefox da Mozilla (23%) estando a escassos 12% do ainda líder, o Internet Explorer (IE) da Microsoft (42%). De acordo com a mesma fonte, a nível europeu, o Firefox terminou o ano na liderança (32,5%) com uma ligeiríssima vantagem sobre o IE (31,3%).

97,6% Quota de mercado do Google em Portugal em dezembro de 2011, de acordo com o site Statcounter . O motor de pesquisa gerido pela gigante norte-americana da Internet é o preferido dos portugueses, surgindo na segunda posição o Bing da Microsoft (1,46%) e na terceira o Sapo da Portugal Telecom (0,43%).

4.173.880 Portugueses com conta no Facebook de acordo com o site Socialbakers . Portugal é, assim, o 35.º país do mundo com maior número de utilizadores da popular rede social. Um ranking liderado pelos Estados Unidos com quase 160 milhões de utilizadores.

40.000.000 Utilizadores da rede social Google+ em outubro de 2011, de acordo com o co-fundador Larry Page . Lançada pela gigante norte-americana da Internet em junho, só a partir de 20 de setembro deixou de ser necessário um convite para poder entrar, tendo registado um crescimento sem paralelo. O seu rival Facebook precisou de três anos para atingir 25 milhões de utilizadores. Mas será desta que a Google consegue marcar posição nas redes sociais?

6.939 Tweets (mensagens até 140 carateres) enviadas no quartro segundo do primeiro minuto da noite de ano novo de 2011 no Japão, segundo a plataforma de microblogging e rede social, Twitter . O anterior recorde do “número de tweets por segundo” (TPS) foi estabelecido no dia em que Michael Jackson morreu (456 TPS). Em junho do ano passado, foram enviados cerca de 200 milhões de tweets por dia.

€117.000 Montante pago pelo YouTube em 2011 ao norte-americano Howard Davies-Carr, autor de um vídeo com 56 segundos onde se vê o seu filho mais pequeno, um bebé com alguns meses, a morder repetidamente o dedo do seu irmão mais velho. Este vídeo já foi visto 404 milhões de vezes desde de que foi publicado em 2007. Um outro norte-americano, David DeVore, recebeu mais de 100 mil euros com o vídeo do seu filho, gravado no carro em 2008, durante o regresso a casa, ainda sobre o efeito da anestesia, depois de uma consulta no dentista.

9.260.000 Downlods ilegais de “Velocidade Furiosa 5” de Justin Lin através do sistema de partilha de ficheiros BitTorrent. Este filme de ação protagonizado por Vin Diesel torna-se assim o mais pirateados de 2011. Segundo o site TorrentFreak.com , “A Ressaca II” (de Todd Phillips), com 8,8 milhões de downloads, e “Thor” (de Kenneth Branagh), com 8,3 milhões ocupam a segunda e terceira posições no ranking dos mais pirateados durante o ano passado.

€155 milhões Faturação anual estimada pelo diretor executivo da ICM, a empresa gestora do novo domínio de topo .XXX destinado aos conteúdos pornográficos. Segundo Stuart Lawley , deverão ser registados três a cinco milhões de endereços neste domínio aprovado em 2011, muitos dos quais por parte de empresas que pretendem assim proteger as suas marcar de eventuais abusos.

Fonte: Expresso