Marketing: Marcas da distribuição com quota de 41,2 por cento em 2015

Janeiro 19, 2012 by  
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A venda de bens de grande consumo (FMCG) vai estagnar até 2015. A previsão da Kantar World Panel, feita com base na análise de um painel com 4 mil lares, foi dada a conhecer no IV Congresso da Moderna Distribuição, que teve lugar entre 17 e 18 de Janeiro, no Museu do Oriente.

Entre 2012 e 2015, a evolução média das vendas de bens de consumo vai ficar próxima dos zero por cento em volume e crescer apenas 0,3 por cento em valor, revelou Luís Simões, managing director da Iberia Kantar Wordpanel, no congresso que reuniu cerca de 400 profissionais em Lisboa.

A evolução da categoria de alimentação será de zero por cento a dos frescos 0,1 por cento, a de limpeza no lar de 0,3 por cento e, por último, a de higiene e beleza vai registar um crescimento médio anual de 0,5 por cento até 2015. As cestas vão aumentar em frequência de compra mas encolher em número de artigos. Actualmente, a média é de 12 unidades por cesta e um gasto médio de 23 euros.

Quanto às marcas da distribuição (sem contabilizar os frescos), essas, beneficiam com a actual conjuntura. Vão passar de uma quota em valor de 36,7% (2011) para 41,2%. “Em média, as marcas do distribuidor vão crescer 1% ao ano até 2015″, remata Luís Simões.

Fonte: Meios & Publicidade

Inovação: Sou criativo, mas será que sou inovador?

Janeiro 19, 2012 by  
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A pessoa inovadora é aquela que além de criativa está atenta ao mercado, é veloz, disciplinada, corajosa, possui bom conhecimento e por isso se tornou empreendedora.

Existe uma grande diferença entre criatividade e inovação, nem sempre as pessoas criativas são empreendedoras, logo nem os criativos são inovadores.

Ser criativo é ter uma ideia original, uma ideia quem ninguém jamais teve, já ser inovador, é gerar valor para a ideia original, é executar o que foi pensado de maneira empreendedora.

As ideias não pertencem a ninguém, Waldez Ludving costuma dizer que a ideia é um patrimônio da humanidade, então se você tiver uma, transforme-a em realidade, empreenda-a, mas seja rápido, muito rápido.

A pessoa inovadora é aquela que além de criativa está atenta ao mercado, é veloz, disciplinada, corajosa, possui bom conhecimento e por isso se tornou empreendedora.

Então, se você é extremamente criativo busque também ser inovadora, dedique-se aos detalhes, desafie a lógica, provoque a tradição, deixe o senso do ridículo de lado (às vezes ele só atrapalha) e tenha sobretudo, autoridade sobre suas ideias e atos.

Ah! E para finalizar, para ser inovador escute um pouco mais seu coração, arrisque-se, de alguma maneira seu coração já sabe o que você quer ser (quem disse isso foi Steve Jobs, ele deve saber um pouco mais sobre criatividade e inovação)

Teve uma ideia? Empreenda hoje!

Fonte: Administradores

Inovação: Inovação empresarial, necessidade ou obrigação?

Janeiro 19, 2012 by  
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A intensa disputa por novos mercados tem obrigado as empresas a desenvolverem constantes estratégias que possam dinamizar seus processos internos.

As transformações trazidas desde as últimas décadas do século XX ocasionadas a partir da globalização têm gerado novas atitudes empresariais. Estas mudanças de postura ficam evidentes quando nos deparamos com o surgimento de vocábulos e estrangeirismos que dão nome a “novas” ações organizacionais, tais como brainstorming, Core Business, Downsizing, Empowerment, Just-in-Time e tantos outros. Mas, você deve estar se perguntando, o que elas tem em comum? A resposta é muito simples: elas foram ou são ferramentas administrativas inovadoras, utilizadas para gerar diferenciais competitivos.

Vivenciamos um mercado globalizado, o qual segrega empresas que não se adaptam as mudanças constantes ocorridas. As regras de competitividade deste jogo são ditadas por clientes cada vez mais exigentes. E, por sua vez, as organizações que querem permanecer “vivas” devem criar estratégias inovadoras e diferenciadas para satisfazer estes consumidores. Ufa… é isso ai mesmo.

Sendo assim, você já deve ter percebido que tudo o que foi abordado anteriormente gira em torno de um tema comum: inovação empresarial. Todas as empresas com foco no cliente buscam inovar para satisfazê-los. Então, a partir de agora, iremos tratar deste assunto tão comum nos cotidianos das pessoas e das organizações.

O vocábulo inovação está muito presente no dia a dia das pessoas: é comum ouvirmos alguém dizer: “Ah preciso dar uma inovada na aparência” ou “Estamos precisando inovar para vender mais”. Enfim, frequentemente mencionamos o termo para denotar mudança ou fazer algo novo ou diferente do habitual.

Afinal o que é inovação?

Segundo o Manual de Oslo, inovação é a introdução de algo novo em qualquer atividade humana. É vetor de desenvolvimento humano e melhoria da qualidade de vida. Em uma empresa, inovar significa introduzir algo novo ou modificar substancialmente algo existente.

Boa parte da literatura mais recente sublinha especificamente a importância do conhecimento tácito como fonte de inovação e competitividade, bem como o papel das interações locais na produção e na difusão desse conhecimento (Lundvall, 2002; Patrucco, 2003; Albagli; Maciel, 2003).

A capacidade de inovar é atualmente considerada uma das mais importantes características das organizações competitivas. Para isso, a busca sistemática por inovações radicais, ou seja, aquelas capazes de criar novos mercados, proporcionar rápida expansão produtiva e crescimento econômico, e por inovações incrementais, identificadas com processos de melhoria contínua, como “fazer melhor o que já se fazia”, é fundamental para a sobrevivência das empresas.

A questão da competitividade empresarial vai além da busca pela excelência de desempenho e da eficiência técnica da organização, ela engloba também, a capacidade de desenvolver processos sistemáticos que possam comumente melhorar o desenvolvimento dos processos presentes dentro das empresas. A gestão da inovação vai buscar reunir os instrumentos suficientemente necessários para coordenar as ações que possam garantir a capacidade de inovação empresarial.

A capacidade de inovar depende também de condições objetivas dadas pela capacidade social de criar conhecimento do ambiente em que se insere a organização, incluindo a existência de competências específicas, de financiamento e de baixos custos de transação. Em outras palavras, a existência de sistemas de inovação bem constituídos (Lundvall, 2001).

Por que a minha empresa precisa de inovação?

Comumente ainda nos deparamos com este questionamento, que reside na resistência fatídica de que mudança é sinal de problema futuro e repousa na acomodação da satisfação momentânea. É então que alguém diz: “Meu avô já faz isso há 50 anos e veja só, estamos aqui até hoje, sobrevivemos a tantas coisas”.

Porém, o Brasil vive atualmente a ruptura de um paradigma, marcado pelo capitalismo compadrio tão presente no século passado, que aquelas empresas que pretendem ter longevidade precisam adequar-se a novas realidades que vão além de meras políticas comerciais. Preço não é diferencial e qualidade é obrigação comum a todas as organizações empresariais.

A administração de uma empresa vai além das fórmulas pré-prontas vendidas por alguns consultores e tão lidas nos “romances” administrativos, tidos até então, como best sellers, os quais ensinam em lições teoricamente fáceis, como lidar com os processos internos de uma organização. Cada empresa é única, seus clientes são únicos e seus colaboradores também. Cada uma requer uma análise aprofundada e diferenciada. É necessário também se fazer um estudo do ambiente interno e externo e, após cumprir essas etapas, se traçar o planejamento estratégico da empresa.

A pergunta que não quer calar: inovação empresarial é sinônimo de sucesso garantido?

Hum… sinto decepcioná-lo caro leitor, mas o sucesso empresarial não é um conjunto de inúmeros fatores aglomerados e direcionados a partir de um objetivo comum e compartilhado pelos membros de uma empresa pois ele depende muito do esforço contínuo e a longo prazo. A inovação é apenas uma das importantes ferramentas que podem ou não garantir o êxito empresarial.

E, por fim, a geração de satisfação do cliente é a garantia mínima de que sua empresa sobreviverá por algum tempo neste mercado. No entanto, o elixir que garantirá longevidade ao seu negócio é a busca incansável por ferramentas que possam reinventar e dinamizar os processos mas, para isso, é preciso empreender e fazer diferente. É necessário inovar sempre.

Fonte: Administradores