Marketing: Profissões com futuro para maiores de 40

Janeiro 5, 2012 by  
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Tornou-se evidente que temos de trabalhar até mais tarde e adiar os anos da reforma. Neste novo cenário surgem oportunidades laborais para profissionais que tenham capacidade de adaptação à mudança e que façam valer a sua experiência.

A velocidade a que muda o mercado laboral permite assegurar que as profissões com mais saída nos próximos cinco anos ainda não existem.

Este facto pode ser frustrante para o grande número de jovens universitários que recebe com desespero a notícia de que, assim que terminam a formação académica, as suas competências tornam-se obsoletas. Para outros, no entanto, a capacidade de adaptação às mudanças bruscas pode ser a garantia do início de um novo percurso professional.

No novo mercado global, um conjunto de novas profissões vai revolucionar o mundo do trabalho. A publicação espanhola «Expansión» elaborou uma lista daquelas que vão ser as profissões do futuro, todas elas destinadas a maiores de quarenta. A capacidade de adaptação, a experiência e a flexibilidade pesam mais do que os anos.

Estratega de meios sociais
Quem tiver uma ampla experiência em marketing, jeito para os negócios e destreza nas ferramentas dos media, pode abraçar esta profissão, muito requisitada, principalmente por aqueles que se estreiam no mundo das redes socias.

Tutor
As deficiências nos sistemas educativos levam à necessidade de atenção individual e complementar por parte de alguns alunos. Mais do que um explicador, procura-se alguém que possa, também, orientar e educar.

Engenheiro de embalagens
Os consumidores são cada vez mais exigentes nas questões relacionadas com o ambiente. Por isso mesmo vão ser valorizadas as introduções de novas técnicas na indústria das embalagens.

Personal trainer
Os novos hábitos de vida tornam necessário recorrer a profissionaisque saibam lidar com as limitações das pessoas mais velhas. Planos de treino especializados para idosos requerem a sabedoria de quem já tem experiência na área.

Consultor financeiro
A crise e as turbulências no mercado criaram a necessidade de recorrer aos serviços de profissionais qualificados que tenham capacidade de gestão de finanças.

Especialistas de segurança na web
O ciberterrorismo pode constituir uma ameaça real, pelo que os profissionais que já tenham experiência nesta matéria têm um nicho de emprego garantido.

Mecânico de motociclos
A maior parte dos motoqueiros arruma as motos já perto dos quarenta. Pode parecer absurdo, mas têm uma oportunidade real de emprego se deciderem dedicar-se à mecânica. Existem poucos profissionais especializados nesta área.

Especialistas no sector da Saúde
Não é novidade nenhuma que surgem muitas oportunidades nos hospitais e nos lares como prestadores de cuidados a idosos. Profissionais com mais experiência são os mais requisitados.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Retalho de luxo em contraciclo em Portugal

Janeiro 5, 2012 by  
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A evolução positiva que o segmento do retalho de luxo tem demonstrado nas cidades de Lisboa e Porto, evoluindo em contraciclo com a restante indústria de retalho desde 2008 a sofrer os efeitos da crise económica, favoreceu o crescimento deste nicho de mercado no nosso País. A análise é da Cushman&Wakefield.

Nos últimos anos inauguraram em Lisboa e Porto importantes insígnias de luxo reconhecidas internacionalmente como são a Prada, Hermés, Marc Jacobs, Dolce & Gabbana, entre muitas outras, estando marcada para o início do ano a inauguração da primeira loja Gucci em Portugal, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

As localizações por excelência das insígnias de luxo em Portugal são a Avenida da Liberdade em Lisboa e a zona de Avis no Porto. No caso de Lisboa, o crescente fenómeno de revitalização do Chiado tem atraído para esta zona marcas de luxo, que beneficiam do importante fluxo de turistas de que esta zona é alvo ao longo de todo o ano.

Na última década as cidades de Lisboa e Porto têm vindo a atrair uma cada vez maior atenção internacional, aumentando a procura do turismo cultural e de lazer em ambas as cidades. Este aspeto tem efeitos positivos na performance do comércio de rua, ao aumentar o leque de potenciais clientes para os operadores com unidades nos destinos culturais de ambas as cidades.

Segundo o “Globe Shopper City Index – Europe” do Economist Intelligence Unit, Lisboa obteve a sétima posição (num total de 33) entre as melhores cidades para compras em viagens internacionais. O guia de viagens britânico Lonely Planet colocou recentemente a capital portuguesa no top 10 em dois rankings, nomeadamente no segundo lugar como uma das cidades de visita obrigatória em 2012 e no sexto lugar entre os melhores destinos para férias com crianças. A mesma publicação, considerou em 2011 a cidade do Porto, como o quarto melhor destino a nível mundial em termos de relação qualidade/preço. Ainda relativamente a Lisboa, esta foi recentemente distinguida pela Academia do Urbanismo Britânica, uma organização que junta analistas e decisores de vários quadrantes e cidades do Reino Unido e Irlanda, com o prémio Cidade Europeia 2012.

Este ano dar-se-ão alguns acontecimentos na cidade lisboeta que a destacarão a nível internacional. Durante duas semanas em Junho, Lisboa, escolhida entre 34 cidades candidatas europeias, irá acolher o stopover da etapa transatlântica entre os Estados Unidos da América e a Europa da Volvo Ocean Race. Já em Julho, a cidade volta a acolher um evento desportivo marítimo, sendo uma das escalas do The Tall Ships Races, uma corrida de grandes veleiros que se estima que venha a atrair cerca de 1 milhão de visitantes.

Fonte: Meios & Publicidade

Marketing: Media, jornais apostam na Internet em 2012

Janeiro 5, 2012 by  
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Os diários generalistas preparam-se para enfrentar a crise anunciada para 2012 com mexidas gráficas e editoriais, algumas profundas, mas é a aposta digital, onde ainda não está o negócio, que capta os principais esforços.

«Correio da Manhã» (CM), «Público», «Diário de Notícias» (DN) e «Jornal de Notícias» (JN) querem colocar os seus leitores a olhar para estes títulos nos sites, telemóveis ou tablets como se fossem estações de televisão. E é com esse objectivo que vão acentuar no próximo ano o investimento em «programação» dedicada às diferentes plataformas digitais, explicaram à Lusa os directores dos jornais em causa, com excepção de Manuel Tavares, director do «Jornal de Notícias», que optou por apenas falar no início do ano.

As edições impressas também vão ser renovadas, até porque ainda é no papel que está o negócio.

O «Público» e o «JN» vão ser alvo de mudanças gráficas e editoriais importantes. Já o «CM» e o «DN», com reformas gráficas e editoriais recentes, apostam no reforço das áreas nobres do jornalismo, na grande reportagem e investigação, assim como no reforço da opinião, apostas a que a próxima reforma gráfica do Público, no primeiro trimestre, pretende também dar rosto.

«Temos a consciência plena de que estamos em duas corridas em simultâneo, com uma perna fazemos a maratona e com a outra os cem metros», ilustra a directora do Público, Bárbara Reis.

«Apesar de tudo, no que respeita às marcas que vieram do offline, o negócio ainda está na banca, no papel e na publicidade. Neste momento, tem que haver uma grande aposta no digital, mas ainda há aí muito pouco negócio», diz João Marcelino, director do «DN». «As receitas [provenientes das plataformas digitais] são muito pequenas, estamos ainda a falar de 90/10», concretiza Bárbara Reis.

O modelo de negócio nas plataformas digitais ainda está associado à publicidade e não há modelos sólidos de venda de conteúdos. «Mas é nesse campo que temos que evoluir, para que faça sentido esta aposta. Não há projectos sem viabilidade económica e temos que crescer no digital ao nível das receitas para acompanhar o investimento», sublinha João Marcelino.

O título que, do ponto de vista das receitas, melhor tem conseguido fazer a corrida a duas velocidades tem sido o «CM», líder incontestado no papel. Octávio Ribeiro, director do jornal, vai no próximo ano continuar a aprofundar as capacidades do Correio no audiovisual.
«Neste momento já produzimos mais de cem vídeos por mês, produção própria, para além do contrato que temos com a Lusa. Mas este será o ano em que começaremos a apresentar formatos experimentais de programas de televisão convencional», anuncia Octávio Ribeiro.

É também este o caminho que «DN» e «JN» vão fazer ao longo de 2012 e para isso o accionista acaba de fazer investimentos «avultados», na expressão de João Marcelino, em ambas as redacções, capacitando-as com meios de produção multimédia.

O director do «DN» quer que o próximo ano seja o da «explosão do digital, com conteúdos novos, com programação exclusiva, com mais vídeos, com mais som, com mais imagem, com 24 horas por dia da informação. Quero que o nosso leitor olhe para o DN quase como se fosse uma televisão», diz.

O «Público», que entre os generalistas lidera os rankings de tráfego nas plataformas digitais, lançou vários sites satélite nos últimos seis meses (Fugas; LifeStyle e P3) e está com a sua aplicação em cada um dos 16 mil iPad já vendidos no país, a que juntou agora o Ypsilon numa aplicação só aberta a assinantes. Ao mesmo tempo, o diário da Sonaecom prepara aplicações semelhantes para os tablets com a plataforma Android.

Os dados estão lançados. Quanto ao resto, como vaticina Octávio Ribeiro, «2012 vai ser um ano de definições, vai ser um ano de inovações, em todas as áreas, na imprensa, televisão, online, televisão cabo, que é, quanto a mim, onde está o futuro da televisão, e ficarão os melhores».

Fonte: Agência Financeira