Marketing: Quase 50% dos universitários brasileiros querem virar empreendedores

Janeiro 18, 2012 by  
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Um levantamento feito pela Endeavor, instituição que apoia empresas de alto crescimento, indica que 48,2% dos universitários brasileiros pensam no empreendedorismo como uma carreira a seguir.

Foram ouvidos 604 estudantes e 16 professores universitários para fazer a pesquisa sobre o ensino de empreendedorismo no Brasil. Cerca de dois terços dos estudantes possuem um negócio ou gostariam de ter e 52,8% enxergam a área como uma boa opção de vida.

O apoio familiar também foi avaliado no estudo: 56,5% dos pais acham bom que os filhos abram o próprio negócio. É familiar também boa parte das sociedades, 37%.

Um ponto alarmante da pesquisa é que mais de 30% dos estudantes que pretendem abrir um negócio não estão se informando através de livros ou cursos. Por outro lado, quem teve acesso ao assunto se diz mais confiante para se aventurar na abertura de uma empresa.

Sobre o ensino em si, a pesquisa mostrou que a maior parte das aulas trata o tema de forma teórica. Para a Endeavor, as universidades não estão no mesmo ritmo que o mercado: só 6,3% das escolas brasileiras convidam empreendedores para palestras, contra 71,4% no resto do mundo. Um ponto positivo é em relação aos planos de negócios: 75% das 16 universidades ouvidas promovem competições.

Uma das recomendações da Endeavor é a criação de modelos e ferramentas específicas para apoiar mulheres empreendedoras. Isso porque elas estão menos propensas ao empreendedorismo do que os homens, segundo o levantamento. Em relação aos cursos, a instituição sugere que as universidades invistam em cursos mais práticos e mais conectados com o mercado. A Endeavor deve divulgar na próxima semana o desempenho das universidades ouvidas.

Fonte: Exame

Inovação: Tendências tecnológicas que podem marcar 2012

Janeiro 18, 2012 by  
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Portáteis ultrafinos, carros com Facebook e a dupla aposta da Microsoft para o futuro. São algumas das tecnologias mostradas na semana passada na CES, a maior feira de electrónica de consumo. Podem vir a fazer parte do seu quotidiano.

Ao longo da semana passada, e como acontece todos os anos, centenas de marcas reuniram-se em Las Vegas, nos EUA, para mostrar novidades. Em alguns casos, a tecnologia exibida na feira Consumer Electronic Show (CES), o maior evento do género, acaba por entrar nas casas e nos hábitos dos consumidores. Noutros, é apenas aquilo que as empresas gostariam de vender mas não conseguem, porque os compradores acabam por seguir numa direcção diferente.

Finos, leves e não são tablets
Há dois anos, uma das promessas da CES eram os smartbooks: portáteis muito pequenos, híbridos de computador e telemóvel, feitos a pensar em quem pretendia muita mobilidade e uma conectividade constante. Mas a Apple lançou nesse ano o iPad e a indústria teve de correr atrás dele, esquecendo os smartbooks e produzindo tablets em catadupa, que, por sua vez, foram as estrelas da edição de 2011.

Este ano, a CES apresentou uma proliferação dos chamados ultrabooks. Basicamente, são portáteis muito finos e leves, mas com ecrãs de dimensões suficientemente grandes e com capacidade técnica para poderem ser usados em situações de lazer e de trabalho com conforto. Inspiram-se no Macbook Air, que a Apple apresentou em 2008 como o computador mais fino do mundo.

Para trás no mundo da mobilidade já ficaram há muito os netbooks (os portáteis pequenos, baratos, mas com desempenho reduzido). Marcas como a Dell, a Samsung, a Sony e a Lenovo mostraram nesta CES ultrabooks equipados com o Windows 8, o próximo sistema operativo da Microsoft, que ainda não chegou ao mercado.

Google na televisão
É a segunda tentativa de incursão da televisão do Google, e é feita pela mão de fabricantes de peso: Sony, Samsung e LG são as três principais marcas a apresentar modelos equipados com a Google TV.

Trata-se de uma plataforma de televisão interactiva, que o Google lançou em 2010 e cuja base assenta também no sistema operativo Android, o mesmo que equipa telemóveis e tablets. Mistura a experiência televisiva, com a de navegação na Web, a visualização de vídeos de sites como o YouTube (também do Google) e permite ainda o uso de aplicações, devidamente adaptadas para um ecrã grande. Para aproveitar as funcionalidades, os comandos incluem um teclado qwerty completo. A tecnologia pode vir já integrada no próprio televisor ou ser comprada num aparelho à parte que se liga à televisão.

Tanto por parte da imprensa especializada, como dos consumidores, a recepção da Google TV foi fraca na altura do lançamento. Mas, com esta segunda vaga de esforços para comercializar aparelhos com esta plataforma, o televisor, um sistema de interactividade crescente mas que ainda é sobretudo uma experiência de consumo passivo, parece ser o dispositivo no qual as empresas tecnológicas estão ansiosas por entrar. A Apple tem há alguns anos no mercado a Apple TV, que também teve uma recepção tépida – mas há muito que circulam vários rumores sobre uma nova cartada da empresa (que, como habitualmente, não tem presença na CES) neste segmento.

Para além das marcas que apostaram na Google TV, a multinacional chinesa Lenovo (um dos maiores fabricantes mundiais de computadores) mostrou na CES a sua primeira televisão, com uma abordagem diferente da dos rivais. Em vez de usar a tecnologia da Google TV, decidiu adaptar a mais recente versão do sistema operativo Android, que é desenvolvido pelo Google e de uso livre. Contrariamente ao Google TV, o Android 4.0 foi pensado para smartphones e para tablets.

Windows no telemóvel
O CEO da Microsoft, Steve Ballmer (excitado, esbracejante e de voz tronitruante como é costume quando aparece em público), iniciou a apresentação da Microsoft na CES com uma demonstração do Windows Phone 7, o sistema da empresa para smartphones. Após anos em que a Microsoft esteve desalinhada com as inovações do sector móvel (como o próprio Ballmer chegou a reconhecer publicamente), o desenvolvimento do Windows Phone 7 pretende criar uma plataforma alternativa ao iPhone e aos Android.A Microsoft mostrou um novo modelo Nokia com este sistema. É o terceiro a resultar da parceria que as duas empresas firmaram em Fevereiro. O Nokia Lumia 900 tem um ecrã de 4,3 polegadas e especificações de um topo de gama. Destina-se ao mercado americano, onde os dois outros modelos da Nokia com Windows, que foram apresentados em finais do ano passado, ainda não tinham chegado (mas onde chegarão ao longo de 2012).

Com um corpo em metal de uma única peça e formas arredondadas, o aspecto do Lumia 900 é idêntico ao dos modelos Lumia 800 (outro dos telemóveis com Windows da marca finlandesa, que ainda não está disponível em Portugal) e N9 (este já no mercado português, mas ainda com o antigo sistema operativo da Nokia). Para além deste, foram apresentados telemóveis de outros fabricantes que também usam o sistema da Microsoft.

O Windows Phone 7 tem recebido pouca atenção por parte dos consumidores, retalhistas e operadores de telecomunicações, que estão mais voltados para o iPhone e o grande leque de Androids.Tem uma quota de mercado mundial a rondar os 1,5%, de acordo com os dados mais recentes da analista Gartner. Mas a tecnologia, que oferece uma experiência de utilização diferente da dos rivais, tem recebido críticas positivas.

Facebook ao volante
Não são marcas que habitualmente se associem à CES, mas a Mercedes-Benz e a Ford foram algumas das fabricantes que aproveitaram a feira para mostrar não apenas equipamentos digitais, mas, em alguns casos, modelos de carros inteiramente novos.

A Ford apresentou novo software que permite aos ocupantes ouvir programas de rádio a pedido (seleccionados apenas com comandos de voz) e usar um smartphone para enviar endereços para o computador de bordo.

Já a Mercedes mostrou uma nova linha de “carros inteligentes”. O computador do veículo permite usar um telemóvel para encontrar, trancar e destrancar o carro, e o condutor tem acesso à Internet, incluindo a uma aplicação do Facebook concebida para quem está ao volante. A aplicação tem menos funcionalidades do que é habitual e está desenhada para ajudar a encontrar os “amigos” num mapa. As funcionalidades que implicam inserir texto são desactivadas quando o carro está em movimento.

Tablets com Windows
A Microsoft decidiu cortar com o que tinha feito até aqui e prepara-se para lançar este ano o Windows 8. Com uma interface completamente redesenhada, e inspirada no Windows para telemóveis, o sistema destina-se simultaneamente a computadores e a tablets e pode ser controlado tanto com gestos como com o teclado e o rato.

Já tinham sido reveladas várias funcionalidades deste Windows e na CES a empresa decidiu mostrar apenas mais alguns detalhes de utilização. No Windows 8, as aplicações são dispostas num ecrã inicial numa espécie de conjunto de mosaicos colorido. Cada um representa uma aplicação ou funcionalidade e é capaz de exibir informação antes de ser aberto (por exemplo, o mosaico relativo ao e-mail pode mostrar as últimas mensagens recebidas).

O conceito, que faz parte da nova interface chamada Metro, é aquilo a que Steve Ballmer chamou a resposta ao “mar de aplicações” que caracteriza os sistemas iOS, da Apple, e Android. O remoque aconteceu não muito antes de Ballmer ter quase gritado “Metro! Metro! Metro!”, naquele que foi apenas um dos muitos momentos estranhos da apresentação da Microsoft (o mais estranho terá sido o coro de gospel a cantar mensagens publicadas no Twitter durante a apresentação).Quando abertas, as aplicações na interface Metro ocupam o ecrã inteiro – o objectivo, segundo a Microsoft, é focar a atenção do utilizador. Na apresentação viram-se, entre outras, aplicações do New York Times, do eBay e o popular jogo Cut The Rope, que se popularizou como aplicação para smartphones. Para além de computadores, a empresa fez a demonstração com alguns tablets já funcionais.

Marketing: Empresas e marcas nas redes sociais um caminho sem volta

Janeiro 18, 2012 by  
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No ano de 2011 as grandes marcas e empresas compreenderam a força das mídias sociais, tanto no relacionamento com o consumidor, quanto para a construção e manutenção de sua imagem corporativa. Canais como Facebook e Twitter – apenas para citar os mais utilizados – alteraram a dinâmica de contato entre cliente e instituição, obrigando as empresas a se adaptarem para manterem um bom relacionamento com os consumidores via canal social.

A reclamação 2.0 gerou alguns casos bastante repercutidos no ano que passou, como o vídeo criado por Oswaldo Borelli para reclamar de um defeito em sua geladeira. Postado logo no início de 2011, o vídeo no Youtube teve mais de 820 mil visualizações e fez a marca figurar entre os Trending Topics do Twitter na época. O que também movimentou os TT’s foi a campanha contra a coleção Pelemania, que logo após o lançamento levou mais de sete mil usuários a se reunirem em uma página de boicote à empresa no Facebook.

Depois da repercussão, Oswaldo teve seu problema resolvido, a Pelemania foi retirada das prateleiras e as empresas definitivamente começam a entender o alcance e a dinâmica para essas novas mídias.

O ano terminou com os maiores anunciantes do país investindo também na internet. Não apenas nas redes sociais, mas também em sites e novos canais de relacionamento e engajamento do público. No Facebook, as Casas Bahia incentivaram seus fãs a criarem enfeites natalinos com materiais recicláveis e mandarem suas fotos para concorrerem a prêmios. No site institucional, o grupo Colgate-Palmolive criou uma ferramenta interativa para apresentar quais os produtos mais indicados para a limpeza de cada cômodo da casa. O Magazine Luiza também aproveitou o caminho aberto pelas redes sociais para angariar “consultores”, que utilizam sua rede de contatos no Facebook e Orkut para vender produtos através de uma vitrine virtual. E, inovando, o Bradesco se destaca dentre os 30 maiores anunciantes do país ao manter uma página nacional corporativa no Google+.

Mais do que apenas estar lá, as empresas estão buscando nas redes formas de conhecer melhor o seu consumidor. Em 2011, o público abriu seu coração: lamentou a morte de Steve Jobs com mais de oito milhões de menções no Twitter em apenas 36 horas; posicionou-se em relação à construção da Usina de Belo Monte, com quase 500 mil pessoas curtindo a fanpage no Movimento Gota D’Água; esperou ansiosamente a chegada do iPhone 4S, com mais de um milhão de menções no Twitter antes mesmo de o produto chegar às lojas e curtiu muito “rock, bebê” – foram mais de 300 mil seguidores no perfil oficial do Rock in Rio no Twitter, quase 600 mil likes na sua página no Facebook, cerca de 11 mil check-ins pelo Foursquare e nada menos que 3 milhões e quatrocentos mil membros em uma comunidade do Orkut.

Com tanta informação, as corporações se bem embasadas podem antecipar as tendências, prever crises e oferecer aos consumidores exatamente o que eles querem e precisam. Muito além da divulgação institucional, Youtube, Linkedin, Vimeo, Flickr, Instragram, blog e muitas outras ferramentas, também já estão sendo utilizadas pelas marcas que querem inovar, mas – mais do que isso – por quem quer se relacionar, sinceramente, com seu público. São essas empresas que vão ganhar o “curtir” do consumidor em 2012.

Fonte: Administradores