Marketing: Onde estão as oportunidades de emprego em 2012
Janeiro 10, 2012 by Inovação & Marketing
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Apesar da crise, o mercado vai continuar a contratar, embora em menor número, acreditam os especialistas em recrutamento.
Não há razão para excesso de pessimismos, porque as empresas portuguesas continuarão a recrutar em 2012. Umas mais do que outras, provavelmente menos que em 2011, mas o mercado não se vai trancar a sete chaves. As oportunidades existirão, é preciso é procurá-las no lugar certo e com as competências que o mercado procura no currículo. Quem o garante são os especialistas em recrutamento consultados pelo Diário Económico.
“Apesar da situação económica e financeira que o país atravessa, não há razões para as empresas maiores, sobretudo as que têm uma relação internacional, deixarem de recrutar. Do nosso conhecimento, não temos expectativa que não recrutem, sobretudo a nível de ‘trainees’ (estagiários). Não me parece que, em termos gerais, deva existir pessimismo”, afirma Luís Reis, administrador delegado do Hay Group em Portugal.
Para Luís Reis, o não recrutamento significaria “um compromisso negativo relativamente ao futuro, porque as empresas não fariam a adequada renovação de quadros”. Até porque têm uma perspectiva de longo e não só de curto prazo. “Recrutarão, com certeza, e nos diversos sectores. Poderá é a quantidade não ser tão elevada, mas não deixarão de recrutar”, sublinha o responsável do Hay Group.
O sector em destaque que, certamente, continuará a contratar é o das Tecnologias de Informação (TI). Como diz Ana Teixeira , ‘country manager’ da MRI Network Portugal, “as TI estão na crista da onda. É um sector que está sempre a mexer e o recrutamento é uma constante. Acredito que continuarão a recrutar em 2012”.
Além das TI, também a saúde é apontada como uma área de futuro e, por isso, com potencial para contratar. “É um sector que continua a necessitar de profissionais de saúde e não só”, também de outro tipo de profissionais, diz Luís Reis. Toda a gente sabe que há falta de médicos, mas as necessidades de recrutamento na saúde não se ficam por aí. O envelhecimento da população, por exemplo, leva à necessidade de mais profissionais para cuidados de saúde com a terceira idade.
No entanto, mais do que de sectores, Luís Reis prefere fazer a divisão entre grandes e pequenas e médias empresas. No caso das PME, o caso é mais complicado e aí defende que tudo “depende se se dedicam só ao mercado interno ou se têm uma componente exportadora. No mercado interno, a quebra do PIB fará com que não haja crescimento do negócio”. Logo, contratar será mais difícil.
O sector da construção civil, por exemplo, que está a passar por grandes dificuldades, só terá condições de contratar se a empresa actuar fora de Portugal, acrescenta o responsável do Hay Group.
Também o sector farmacêutico não deverá estar muito aberto a novas contratações. “A aposta nos genéricos e as novas regras e contenção dos custos do Estado na área da saúde estão a esmagar as margens das farmacêuticas. É um sector que está a passar por um momento difícil”, frisa Ana Teixeira.
Aproveitar a crise para renovar os quadros
Luís Reis ressalva, por outro lado, que em 2012 se assistirá a um fenómeno que é “o do recrutamento para compensar a saída de colaboradores com ‘low performance’, ou seja, algumas empresas aproveitarão a crise para fazer sair essas pessoas com uma performance menos boa, mas que será compensada com a entrada de novos quadros”.
Para Álvaro Fernández, ‘managing director’ da Michael Page Portugal, as oportunidades de encontrar uma saída profissional estão nos nichos de mercado, “que continuam a apresentar bons resultados e a desenvolver processos de recrutamento para reforçar as suas estruturas”. E dá dois exemplos: os sectores do retalho de luxo e seguros, que “continuam a contratar para as suas equipas técnicos de suporte ao negócio e estruturas comerciais segmentadas por canal”.
Como vê, as oportunidades existem. Vá à procura delas!
Sectores que vão contratar em 2012
1 – TI – O sector das Tecnologias de Informação
será um dos grandes responsáveis pelo recrutamento em 2012, diz Ana Teixeira. “As TI’s estão sempre a mexer e a recrutar. Precisam sempre de novos recursos. É um mercado que está na crista da onda. Tudo o que fazemos no dia-a-dia tem a tecnologia por trás”, sublinha a ‘country manager’ da MRI Network Portugal. Luís Reis, administrador delegado em Portugal do Hay Group, concorda que é de esperar que o sector tecnológico “continue a precisar de pessoas”. As TI são, sem dúvida, um dos sectores a apostar.
2 – Saúde
“Apesar da crise, o sector da saúde continua a necessitar de profissionais de saúde e não só”, defende Luís Reis, administrador delegado em Portugal do Hay Group. É uma das áreas de maior futuro em Portugal e, consequentemente, que vai necessitar de recrutar, não só médicos, mas profissionais vários. É um sector que precisa de pessoas para responder à procura e lidar com o envelhecimento da população. Os cuidados de saúde com a terceira idade são uma das áreas em crescimento, assim como as tecnologias ligadas à saúde.
3 – Nichos de mercado
“Há nichos de mercado que continuam a apresentar bons resultados e a desenvolver processos de recrutamento para reforçar as suas estruturas”, defende Álvaro Fernández, ‘managing director’ da Michael Page Portugal. Os exemplos que escolhe são os sectores do retalho de luxo e seguros, que, “continuam a contratar para as suas equipas técnicos de suporte ao negócio e estruturas comerciais segmentadas por canal”. Os nichos são, assim, uma aposta a ter em conta por quem quer ter uma oportunidade no mercado de trabalho.
O que procura o mercado
– Gestor de exportação e director de mercados internacionais nos sectores alimentar, vinícola, industrial e têxtil;
– Funções de marketing online e ‘e-commerce’;
– Directores financeiros, ‘controllers’ financeiros e de crédito e cobranças, analistas de risco e chefes de contabilidade;
– Corporate Tax, Direito Laboral, Fiscal e Contencioso
– Funções de ‘medical scientific liaison’ e de ‘market access’ na indústria farmacêutica.
Fonte: Económico
Inovação: Inovação e competitividade
Janeiro 10, 2012 by Inovação & Marketing
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As recessões normalmente aceleram a mudança de modelos lineares de inovação para outros mais abertos suportados em redes à medida que as empresas aprendem a partilhar recursos e a colaborar designadamente com clientes, outras empresas, universidades e centros de investigação.
As empresas necessitam de se focalizar de uma forma cada vez mais estreita na inovação a fim de criar valor para os clientes e stakeholders, o que não significa necessariamente novas abordagens em termos de invenções ou de tecnologia.
Por exemplo, a emergência das empresas de aviação low-cost ou o crescimento dos telemóveis pré-pagos ilustram a utilização de plataformas tecnológicas existentes para configurarem novos modelos de negócio.
A criação de oportunidades que combinem tecnologias existentes com novos modelos de negócio podem conduzir a inovações disruptivas que são tipicamente mais baratas, mais user-friendly e mais adaptadas às necessidades e expectativas de segmentos menos exigentes em termos de design e/ou de funcionalidades.
Estas inovações constituem frequentemente uma oportunidade para os newcomers e um risco para os incumbentes quando não se apercebem em tempo útil ou não valorizam a ameaça.
Num contexto de recessão é necessário encontrar formas mais eficazes de inovar que sejam mais holísticas, ágeis, focalizadas no cliente, adaptativas e abertas.
As empresas precisam de abordar a inovação numa perspectiva integrada a partir de fontes diversificadas que contribuam directamente para o desenvolvimento dos seus processos de negócio. Procurando integrar a inovação nas novas tecnologias, processos e produtos com a inovação em modelos de negócio é possível reforçar a competitividade e criar valor para os stakeholders.
Existe uma pressão crescente para aumentar os ciclos de desenvolvimento do produto e o time to market através de sistemas ágeis de inovação com recurso a feedback constante, processos adaptativos e aprendizagem no decurso da acção. Esta abordagem já é utilizada com sucesso por exemplo no desenvolvimento de software, em serviços Web e em indústrias associadas a um elevado grau de criatividade e complexidade como por exemplo no desenvolvimento de jogos de vídeo e de sistemas de automação e controlo.
A inovação, desde a geração de ideias até ao desenvolvimento de novos produtos, num contexto de co-produção, isto é, utilizando insights, recursos e competências de equipas mistas empresa/cliente é uma excelente forma de seleccionar e desenvolver inovações que criam novos mercados e vão directamente ao encontro das expectativas dos clientes.
As restrições financeiras, por um lado, dificultam canalizar recursos para grandes projectos de inovação, por outro, abrem caminho a um pipeline de projectos de menor dimensão associados a soluções eficazes que respondam a problemas específicos, o que pode ter um importante impacto cumulativo em termos de produtividade e de rentabilidade marginal.
Os processos de inovação abertos permitem potenciar o seu desempenho global e criar sinergias para os actores intervenientes na rede. Isto implica que as empresas estabeleçam novas alianças, parcerias e abordagens colaborativas para identificarem problemas e partilharem recursos e competências, seja através de áreas de conhecimento, de mercados ou mesmo de sectores de actividade. Sendo que, neste último caso (cross borders) fica facilitado o caminho para pensar outside de box com o objectivo de desafiar as ortodoxias do sector, redefinindo as suas fronteiras e criando novas oportunidades de desenvolvimento sustentável.
Por: Rogério de Oliveira – Professor Universitário
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Em ano negro, Rolls-Royce com vendas… recorde!
Janeiro 10, 2012 by Inovação & Marketing
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A crise passou ao lado do construtor britânico de carros de luxo Rolls-Royce que anunciou vendas de 3538 veículos em 2011, o que representa um crescimento de 31% em face ao ano anterior. Recorde-se que marca detida pelos alemães da BMW tinha vendido 2711 automóveis em 2011.
Segundo a companhia, este crescimento representa o melhor resultado de sempre nos seus 107 anos de história. O anterior recorde, de 3347 unidades tinha sido atingido em 1978.
O crescimento das vendas foi particularmente sentido na região Ásia-Pacífico, com aumento de 47%, América do Norte (mais 17%) e Médio Oriente (mais 23%), com os mercados chinês e norte-americano a serem os mais representativos para as vendas da marca de luxo.
Fonte: A Bola
Marketing: Google em 2012, 10 previsões
Janeiro 7, 2012 by Inovação & Marketing
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O Google se renovou em 2011. O cofundador Larry Page tomou as rédeas como CEO e fez mudanças, presidindo o encerramento de dezenas de serviços inúteis da companhia, defendendo o Android contra um ataque da Apple, Microsoft e Oracle por meio da aquisição da Motorola Mobility; e supervisionando a imposição de uma concepção unificada nos serviços da empresa e da integração de ferramentas sociais decorrentes da nova rede social da empresa – o Google + – entre outras iniciativas.
Em 2012, a empresa, terá de tomar atitudes com precaução e mais decisivas. O Google precisa ser mais cuidadoso porque está sob a observação da lei e seus competidores estão encorajados. E deve se mover de forma decisiva para ultrapassar tanto as leis quanto os competidores e seguir em frente no mundo online. A missão da empresa para organizar a informação mundial e torna-la universalmente acessível será cada vez mais contestada por empresas que cobiçam os negócios do Google e por governos determinados a controlar como seus cidadãos veem o mundo.
Aqui está como vejo o Google se moldando ao longo de 2012:
Cenário regulatório: a empresa fará algumas concessões no negócio de pesquisas para apaziguar as leis da União Europeia e dos Estados Unidos, evitando assim uma prolongada e dolorosa investigação antitruste.
Perda de 5% de sua parcela de mercado para o Bing: o buscador da Microsoft ganha terreno de forma lenta e continuará a ganhar quando ocorrer o lançamento do Windows 8. Algumas pessoas ligadas a teorias conspiratórias podem pensar que isso se deu para que a empresa ceda terreno devido às leis antitruste. Mas há uma explicação mais simples, a fadiga do Google ao laço da Microsoft com o Yahoo e o Facebook e ao fato de depois de US$ 8,5 bilhões em perdas da divisão online nos últimos nove anos, a Microsoft finalmente tem um produto para mostrar.
A GM cede ao Google: Há notícias de que o Google assinou um contrato com a GM para fornecer aos mais de cem mil funcionários da empresa e-mails e aplicativos de produtividade por meio de seu Google Apps. A GM diz que não chegou a uma decisão. Em 2012, o Google finalmente dará garantias de serviço e concessões que satisfarão a GM. Isso finalmente colocará um ponto final na preocupação sobre a computação em nuvem.
A parcela de venda dos smartphones Android atinge 60%: as vendas dos smartphones Android chegaram a 52,5% do mercado no terceiro trimestre de 2011, segundo a Gartner, dobrando o ganho de mercado do SO em relação a 2010. Apesar do grande número de litígio que tem como alvo o Google e seus parceiros, o Android crescerá mais. A decisão do Google de contar com seus parceiros irá ajudar a garantir a crescente influência do Android.
Google Chrome termina 2012 com 35% da parcela de mercado: a StatCounter estima atualmente que a parcela do mercado do Chrome está um pouco acima de 25%. Começou 2011 com cerca de 15%. Devido aos desenvolvimento de novos recursos para o Chrome como o NativeCliente e a suspensão do projeto Electrolysis do Firefox (crítico para que o navegador compita com o Chrome), e também a ausência de um contra-ataque do Microsoft Internet Explorer, parece que o crescimento em 2012 é o destino do navegador do Google.
A volta da Google TV: com o novo hardware, a segunda interação do Google TV terá um sucesso limitado. O problema é que o produto que os clientes querem – uma maneira de reproduzir qualquer conteúdo por meio de uma taxa razoável – não pode existir devido a atual grade de lançamentos de Hollywood e a vendas dos canais concorrentes. O desafio será trazer conteúdo exclusivo para a Google TV por meio de aplicativos, conteúdo e YouTube , para não depender da disponibilidade do conteúdo tradicional.
Tentativa de criação de um, Siri enquanto a Apple promove seu substituto para o Google Maps: a empresa vai apresentar o Google Voice Control, projeto que atualmente é conhecido pelo codinome “Majel”, em sua conferência de desenvolvedores de junho. Durante a conferência, eles promoverão uma conversa entre o Siri, da Apple, e o produto do Google, no qual o segundo soará mais esperto. Mas a bravata do Google soará vaga, quando na Worldwide Developer Conference a Apple revelar seu serviço de mapeamento do iOS e Mac OS, acessível por meio de um botão em Safari móvel e de desktop, bem como pelo Siri.
Lançamento do Chrome para Android: em 2012, o Chrome para Android irá incluir NativeClient, para jogos com base em navegador móvel. A empresa passou 2011 conectando seus produtos socialmente, mas seu portfólio móvel precisa de mais unificação.
Google+ sobrevive: a guerra entre o Google+ e o Facebook continuará em 2012. Apesar de a rede social não conseguir atingir o número de 1 bilhão do Facebook, chegará a 50 milhões e o crescimento do Google+ será mais substancioso porque terá base na utilidade e não nas bobagens. Serviços como o Hangouts e o Google Voice ganharão espaço na rotina dos trabalhadores e a integração com outros serviços da empresa gerará mais uso.
Patente e compra da “One-Snap”: Talvez vocês tenham ouvido falar da patente buscada pela Amazon com referência ao “One-Click” (compra por meio de um clique). Bem, o Google buscará a patente de “One-Snap”, por meio de compra a partir de uma foto do produto. Ao apertar o botão em seu smartphone, um software reconhece a figura e a imagem é repassada para os parceiros da empresa. A Microsoft irá criar um método de compra que não exige botões, basta usar a Microsoft Kinect-Buy, onde você passa seu Windows Phone por um objeto de desejo e o encomenda. A Apple também se envolverá: lançará um serviço de compra móvel chamado Apple Purchase Protection por meio do qual um conselho de análise irá proteger os consumidores de compras inúteis ao cancelar pedidos antes que eles sejam processados.
Isso é o que vai acontecer em 2012. Bom, mais ou menos. Talvez a última previsão não se realize.
Fonte: ITWeb
Marketing: No futuro, celulares podem ter telas dobráveis
Janeiro 7, 2012 by Inovação & Marketing
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O Kinect Device da Nokia é um projeto de smartphone flexível.
De tempos em tempos, empresas de tecnologia apresentam vídeos conceituais que tentam profetizar como será o mundo no futuro. Lousas digitais, carros que dispensam o condutor e TVs de alta qualidade são algumas das apostas dos futurólogos. Entre tantas promessas, uma parece onipresente: as telas sensíveis ao toque.
A empresa de telecomunicações Nokia decidiu apresentar um novo conceito aos smartphones, o ‘Kinect Device’ (dispositivo cinético, em movimento). O aparelho possui uma tela sensível ao toque que dobra o dispositivo sem danificá-lo: na prática, ele pode ser controlado com movimentos de flexão ou torção. Há, no entanto, um problema: seu uso só pode ser feito com as duas mãos.
O objetivo é libertar o usuário da exigência de usar apenas a ponta dos dedos para realizar ações no celular – algo comum no iPhone, da Apple, por exemplo. Com a tecnologia, será possível acessar funções do smartphone usando luvas em regiões baixas temperaturas – como a Finlândia, que abriga a sede oficial da Nokia. Em locais de rigorosos invernos, é muito comum ouvir reclamações dos usuários sobre o manejo dos aparelhos sensíveis ao toque.
Desenvolvido há dois anos no laboratório de pesquisas da empresa, o protótipo – infelizmente –, ainda não será comercializado. Estima-se, contudo, que modelos similares estejam à venda no mercado nos próximos anos.
Fonte: Exame