Marketing: 80% dos internautas mudam de canal influenciados pela web

Setembro 14, 2012 by  
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Juliana Sawaia, gerente de consumer insight do Ibope Media, apresentou no ABA Mídia 2012, evento promovido pela Associação Brasileira dos Anunciantes em São Paulo, a pesquisa concluída em agosto deste ano sobre o tema social TV. O Estudo Social TV – O consumo simultâneo de Internet e televisão no Brasil aponta que 43% da amostra assiste a televisão e navega na web simultaneamente.

Destes, 45% o fazem por aproximadamente 2 horas por dia e 29% comentarm na Internet o que estão assistindo. As novelas e os telejornais são as atrações preferidas para esta prática e as redes sociais mais utilizadas são Facebook (80%), MSN (37%), Twitter (31%), Orkut (30%) e Google + (7%). Entre os usuários que assistem e comentam ao mesmo tempo, 80% afirmou ter mudado de canal motivados pelos comentários de outros usuários na Internet.

A pesquisa também trouxe informações sobre o relacionamento com as marcas nas redes sociais. 77% dos entrevistados curtem ou seguem alguma marca no Facebook ou no Twitter. Por causa da facilidade das redes sociais, 68% afirma interagir mais com as marcas em relação ao ano passado.

Entre os motivos que levam o internauta a seguir uma marca estão, em primiro legar a busca por ações ou promoções específicas (65%), desejo de conhecer as novidades em primeira mão (62%), o fato de já ser consumidor da marca (59%) e receber descontos (46%).

Entre os entrevistados, 89% afirma levar a consideração a opinião de outras pessoas nas redes sociais antes de fazer uma aquisição. As categorias mais pesquisadas são eletrônicos (66%), serviços de telecomunicação (51%), turismo (37%) e entretenimento (36%).

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Licenciados ganham em Portugal mais 70% que os outros

Setembro 14, 2012 by  
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Por mais que o desemprego grasse (também) entre os licenciados, ter um curso superior continua a ser uma vantagem para quem está no mercado de trabalho. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal é mesmo o país onde mais compensa, já que o salário de um licenciado é em média 69% superior ao de alguém com o ensino secundário.

De acordo com o relatório divulgado esta terça-feira pela OCDE sobre a educação, um português com «canudo» pode esperar ganhar, em termos líquidos, mais cerca de 300 mil euros ao longo da sua vida ativa do que um homem com ensino secundário. Nas mulheres, a vantagem desce para 165 mil euros.

«O ensino superior traz benefícios económicos consideráveis, especialmente em Portugal», pode ler-se no relatório. Isto porque, em média, no conjunto dos países da OCDE, a diferença salarial entre os licenciados e as pessoas com ensino secundário é de 55% (face aos 69% de Portugal).

Na média da OCDE, um homem licenciado ganha mais 125 mil euros e uma mulher mais 86 mil euros.

Os números parecem favoráveis a Portugal e, como diz a OCDE, até podem ser um «forte incentivo» para que os portugueses apostem na educação, mas a verdade é que os empregos são coisa cada vez mais rara no nosso país, até mesmo para quem tem um curso superior: a taxa de desemprego neste nível de habilitações subiu de 2,7% em 2000 para 6,3% em 2010 em Portugal, o que deixa o nosso país com a sexta maior taxa de desemprego de licenciados no conjunto dos 34 países da organização.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Mercado de luxo cresce até 9% em 2012

Setembro 14, 2012 by  
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Segundo o relatório de primavera da Ban & Company, as vendas de bens de luxo não sentem a pressão da crise na zona euro nem os efeitos de desaceleração das economias emergentes. Pelo contrário, no que toca ao luxo, os emergentes ocupam 30% das vendas globais, sendo que a Ásia compra 50% dos bens colocados à venda, com a China a comprar 20% dos produtos de segmento alto disponíveis no mundo. Em Portugal, os chineses lideram tanto ao nível do crescimento como do valor ao desembolsarem, em média, 560 euros por cada compra. A preferência recai não só em relógios e joias como também em moda e acessórios.

As idades dos compradores asiáticos são cada vez mais reduzidas o que é justificado pela forte natalidade e economia em aceleração. Em contrapartida, os clientes de luxo europeus, são cada vez mais velhos, tal como os norte-americanos e japoneses.

No mundo, há apenas uma característica que é transversal a todos os clientes deste segmento: são insaciáveis e quase compulsivos; procuram produtos de que aliem a vanguarda à qualidade e ao design de luxo. Isto acaba por levar as próprias marcas a reverem o seu valor e as ferramentas a utilizar para conquistar os clientes certos. No Worldwide Market Study diz-se que há “muito dinheiro novo” que interessa a estes retalhistas. “O crescimento rápido está a trazer mudanças ainda mais rápidas para o segmento de luxo”, explica Claudia D’arpizio, autora do estudo.

Desde setembro de 2009 que várias marcas de luxo se estabeleceram em Portugal. A evolução positiva que o segmento do retalho de luxo tem demonstrado nas cidades de Lisboa e Porto, uma evolução em contraciclo com a restante indústria de retalho, o que criou um nicho no país.

Nos últimos anos inauguraram em Lisboa e Porto importantes nomes internacionais como a Prada, Hermés, Marc Jacobs, Dolce & Gabbana e Gucci. A avenida da Liberdade, em Lisboa, é o loal por excelência, e até a Stivali – que antes se localizava na Rua Castilho, passou para esta avenida. A zona – a segunda mais cara por metro quadrado a seguir ao Chiado (960€/ano/m2 ou 80€/mês/m2) – foi a eleita pelas marcas Cartier, Max Mara e Miu Miu para abrirem no próximo ano.

A vontade de virem para Portugal reflecte a boa prestação do luxo em Portugal, como lembra um relatório da Cushman & Wakefield. E os destinatários não são apenas portugueses: Os globeshoppers já descobriram Portugal e quem mais compra nestas lojas são os chineses, angolanos, brasileiros e até russos. No ano passado, estes turistas gastaram 40 milhões de euros em compras tax free em Portugal.

Fonte: Dinheiro Vivo