Marketing: Instagram atinge 100 milhões de utilizadores

Setembro 17, 2012 by  
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A Instagram, aplicação detida pelo Facebook que permite a partilha de fotografias a partir de dispositivos móveis, alcançou a marca dos 100 milhões de utilizadores.

O anúncio foi feito esta semana por Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, durante a sua apresentação no TechCrunch Disrupt. No evento, Zuckerberg aproveitou para falar sobre a nova estratégia do Facebook no segmento mobile, e realçou a importância de a empresa melhorar a experiência dos utilizadores nos dispositivos móveis. Ora, uma das formas que o Facebook encontrou para alcançar esse objectivo tem sido precisamente através de aquisições, que se intensificaram no período que antecedeu a entrada da empresa em bolsa (em Maio passado) e das quais se destaca precisamente a compra da aplicação Instagram.

E a estratégia, que visa também aumentar as receitas publicitárias da empresa, parece estar a resultar, pelo menos no caso da Instagram. Só nos dois últimos meses, a aplicação conquistou 20 milhões de utilizadores, adiantou Mark Zuckerberg. No total, já foram partilhadas através do Instagram mais de cinco mil milhões de fotografias.

O Facebook concluiu na semana passada a compra da startup que desenvolveu a Instagram. De acordo com a Exame brasileira, a empresa fundada por Kevin Systrom e Mike Krieger irá receber 300 milhões de dólares (cerca de 229,3 milhões de euros) em dinheiro mais 22,999 milhões de ações do Facebook. Tendo em conta o valor actual das ações do Facebook – cerca de 20 dólares por acção – o negócio cai para cerca de 748 milhões de dólares (571,7 milhões de euros), quando inicialmente estava avaliado em mil milhões de dólares em dinheiro e acções.

Fonte: Marketeer

Inovação: Já há óculos com acesso à Internet

Setembro 17, 2012 by  
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Os Google Glasses, óculos de realidade aumentada com acesso à Internet, têm a assinatura da Google. Desfilaram na semana de moda de Nova Iorque e não passaram despercebidos.

Estes óculos de design futurista vão chegar ao mercado no início de 2013 e vão custar qualquer coisa como 1.200 euros.

O co-fundador da Google Sergey Brin esteve presente no desfile de modelos com os óculos azuis e laranja da marca, que estão já na fase final de desenvolvimento. Também há outras cores à escolha, como o preto e o branco.

Os óculos têm uma microcâmara incorporada e um microfone e são um grande passo no que toca à informação em tempo real, que aparece num também micro-visor.

Para além disso, são inovadores noutras coisas. Quem o usa, ao olhar para a janela, recebe a informação da temperatura que faz lá fora. Depois, os óculos avisam sobre qualquer impedimento ou atraso nos transportes públicos e respetivas alternativas.

Muito leves, a ideia é que a utilização destes óculos seja um símbolo de conforto e que substituam, pelo menos em algumas coisas, os smartphones.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: É português e pode ser a solução energética para qualquer casa

Setembro 17, 2012 by  
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Esta é uma história de confiança e tenacidade. Apaixonados pela inovação e as tecnologias ambientais, dois jovens licenciados apostaram no desenvolvimento de um microgerador eólico que pudesse satisfazer as necessidades de uma família em qualquer lugar, de forma simples e com custos acessíveis.

“É uma solução que serve para qualquer lugar, mas que se adapta na perfeição a países de grande dimensão como o Brasil ou Angola, onde a rede eléctrica não chega a todo o lado”, explica Tomé Barreiro, o engenheiro mecânico, de 32 anos, que estudou e desenvolveu o modelo para a sua máquina. “A nossa ideia era apostar nas tecnologias ligadas ao ambiente e desenvolver produtos comercializáveis”, complementa Hilário Campos, 35 anos, que vem da área do Direito e se dedica às questões organizativas e burocráticas.

A tecnologia não é nova, mas depois de uma análise aos custos e à produtividade das soluções existentes no mercado, ambos entenderam que o desafio passava por conceber um modelo que, além de mais acessível em termos económicos, fosse também mais eficiente e simples de montar. “Antes tinha feito investigação na área eólica. O funcionamento da pá é idêntico ao da asa de um avião”, explica o engenheiro, acrescentando que outra das facetas que os levou a decidirem-se pelo aerogerador foi o facto não ser comercializado nenhum de origem nacional. “Os que estão à venda vêm sobretudo dos EUA e da Holanda, mas há muito poucos instalados no nosso país”, assegura Tomé Barreiro.

Desde 2008 e durante mais de dois anos desenvolveram estudos e investigação em ambiente virtual. “Todas as componentes foram desenvolvidas por nós para optimizar resultados e tudo apontava para a possibilidade de obter uma melhores perfomances”, explicam os dois jovens.

Durante 2011 foi o tempo da concepção e desenvolvimento do produto. Surgiu a empresa, a Powering Yourself, Conceitos Energéticos, Ldª (www.poweringyourself.com) e o início do fabrico dos vários componentes. Foi construído o primeiro protótipo e instalado no quintal de familiares, em Famalicão, onde funciona há mais de seis meses com resultados que confirmam o previsto durante o período de investigação.

Registado com o nome de WindGEN3000, o microgerador eólico concebido pelos dois jovens empreendedores é apresentado como “o primeiro do género a ser desenvolvido em Portugal e por iniciativa privada”. Além do recurso integral a tecnologia nacional, “destaca-se pelo seu alto rendimento, até 30% superior ao dos equipamentos existentes no mercado a nível mundial”.

Segundo as características técnicas, tem uma potência nominal de 3,8 kw e pode produzir uma média de 450 a 500 kwh/mês, superior às necessidades de consumo médio de uma moradia. Embora estejam ainda à procura de financiamento, ou de parceiro, para avançar para a fase de produção em série, os índices de rendimento fazem prever um prazo de retorno de investimento inferior a três anos.

A microprodução de energia está prevista em Portugal desde 2007, bastando ligar os aparelhos à rede eléctrica, que faz depois o acerto de contas com o produtor/cliente. Segundo os dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia, a microprodução eólica é ainda quase incipiente em Portugal, ao contrário do que acontece com os aparelho fotovoltaicos. Os números apontam apara uma potência instalada de 620 kw, o que corresponderá a cerca de 170 microgeradores. Uma das razões estará precisamente nas características dos aparelhos até agora existentes no mercado.

Fabrico em série: quando?

Antes do WindGEN3000, já em finais de 2007 foi apresentado um microgerador eólico concebido pela investigação nacional. O protótipo saiu do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), criado por uma equipa liderada por Ana Estanqueiro. Baptizado como T.Urban, o projecto implicou um investimento de 850 mil euros, 75% suportados pela Agência de Inovação e o restante pelo INETI.

O modelo ficou pronto em Novembro de 2007, coincidindo com a entrada em vigor da regulamentação da microprodução. O microgerador do INETI foi nessa altura simbolicamente instalado na residência oficial do primeiro-ministro, então ocupada por José Sócrates, onde ainda hoje se encontra em funcionamento.

Na altura foi oficialmente anunciado que o modelo entraria em produção em série no ano seguinte o que, segundo apurou o PÚBLICO, nunca chegou a acontecer. É nesta fase que se encontra agora o WindGEN3000. A diferença é que os magros custos de desenvolvimento têm saído do esforço dos jovens empreendedores e o plano de investimento aponta para a necessidade 160 mil euros para pôr em andamento o processo de fabricação em série. O preço final será definido em função do modelo e dimensão do negócio que venha a ser criado.

Fonte: Público