Marketing: Mulheres sentem mais prazer ao consumir
Setembro 24, 2012 by Inovação & Marketing
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As mulheres sentem mais prazer que os homens durante o ato da compra. Pesquisa realizada pelo Target Group Index, do Ibope Media, mostra que 55% das consumidoras associa a aquisição de um produto, independente da sua marca, a uma sensação de prazer. Entre os homens, apenas 43% fazem esta associação. As mulheres também são mais curiosas: 51% delas compram produtos de uma marca nova apenas para conhecê-la, enquanto 43% dos compradores masculinos adota essa postura.
Homens e mulheres também são diferentes em relação à fidelidade às marcas. Entre elas, 54% afirmam comprar de empresas diferentes apenas para variar, enquanto 46% dos homens dizem mudar de marcas. Em relação à preocupação com os gastos excessivos, o sexo feminino está mais atento: 77% das entrevistadas procuram por preços mais baixos antes de decidir. No lado masculino, 70% das respostas foram neste sentido.
Fonte: Mundo do Marketing
Inovação: Surdos poderão fazer uso da internet com maior facilidade
Setembro 24, 2012 by Inovação & Marketing
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Uma ferramenta de apoio ao uso da internet, para surdos, foi desenvolvida na Escola Politécnica (Poli) da USP pelo engenheiro Stefan José Oliveira Martins. O instrumento visa principalmente aumentar a autonomia na utilização de informação virtual. O plugin reúne avatar em 3D, imagens, vídeos, legendas, dicionário e outros recursos para beneficiar surdos.
A dissertação de mestrado CLAWS: uma ferramenta colaborativa para apoio à interação de surdos com páginas da WEB teve a orientação da professora Lucia Vilela Leite Filgueiras. A pesquisa já recebeu alguns prêmios com artigos acadêmicos e de terceiro lugar em uma das categorias do Prêmio Nacional de Acessibilidade Web de 2012.
O que foi desenvolvido é um protótipo de alta fidelidade que está sendo aperfeiçoado. Ainda não há previsão de quando estará disponível aos usuários. A sigla CLAWS, apesar de formar uma palavra em inglês, significa ferramenta Colaborativa de Leitura e Ajuda a Web para Surdos.”Escolhemos o nome CLAWS para fazer uma referência ao leitor de tela JAWS utilizado pelos cegos. Esperamos que nossa ferramenta faça bastante sucesso também”, explica Martins.
A ferramenta
CLAWS é um plugin que pode ser utilizado no navegador da internet, não dependendo da ferramenta ou funcionalidade do site para prover conteúdo acessível. Em essência, ele é colaborativo, ou seja, depende da contribuição de seus usuários para funcionar. Essa característica foi pensada a partir de observações com um grupo de jovens surdos, o qual apresentou uma notável capacidade de colaboração.
A questão da dificuldade em ler e interpretar a língua portuguesa é resolvida pela utilização de um dicionário de palavras e uma galeria de imagens. Posteriormente, os usuários da ferramenta poderão acrescentar seus comentários nos significados do dicionário. É possível optar pela interpretação da linguagem de sinais realizada por um avatar em 3D, que permite a troca de personagens. Presença de legendas sincronizadas em vídeos e no avatar, controle de velocidade do avatar e a possibilidade aos usuários de anexar vídeos, também são características que, por enquanto, compõem a CLAWS.
Método de pesquisa
As singularidades da comunidade surda exigiu que Martins aprofundasse seu conhecimento sobre ela antes que o instrumento virtual pudesse ser elaborado. Para isso, houve inicialmente um estudo bibliográfico sobre os dispositivos móveis, não-móveis e da vida diária para os surdos, apreensibilidade de informação, entre outros.
A segunda parte da pesquisa consistiu em analisar outras interfaces existentes para surdos. Foram selecionadas 14 delas para buscar diversidade de soluções. A partir disso, Martins elaborou um benchmarketing que permitiu ver os padrões de interação nas interfaces para surdos. Benchmarking é, resumidamente, a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior.
Em seguida, o engenheiro elaborou algumas hipóteses que deveriam ser comprovadas, ou não, por meio de entrevistas pilotos e pesquisa de campo. Nessa fase, pessoas com deficiências e 17 alunos de um programa de aprendizagem profissional para surdos do Colégio Rio Branco, constataram, entre outras coisas, que apenas uma das hipóteses de Martins estava incorreta. O pesquisador contou com a ajuda da intérprete Andréa Venancino na comunicação com os surdos. “Fazer as entrevistas e a pesquisa de campo foi extremamente importante para entender as necessidades dessa comunidade. A concepção de uma solução só faz sentido dessa forma, pensando em quem vai usar. Seguimos o lema: nothing about us without us [nada sobre nós, sem nós].”
As combinações de soluções da CLAWS apresentam maior potencial de interação da pessoa surda com a internet do que ferramentas que segmentam suas funções. Martins menciona que há dez contribuições concretas da CLAWS. Entre elas, a capacidade de reunir as tecnologias que vêm sendo desenvolvidas para a comunidade surda, possibilidade de legitimar essa comunidade, estudar as barreiras encontradas pelos surdos e incentivar a produção de conteúdo para esta comunidade ao lançar uma ferramenta que inclui a participação desse grupo.
Origem
No Brasil, há, aproximadamente, mais de 9 milhões de surdos, segundo dados do Censo Demográfico de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desconhecimento da realidade dessas pessoas foram as principais motivações do engenheiro. Segundo Martins, a legislação não evidencia de forma apropriada o surdo e, mesmo na USP, há poucos estudos que contemplam essa realidade.
Poucos sabem da cultura surda, que é diversificada, possui o uso de uma linguagem de sinais, tem uma alta capacidade colaborativa dentro da comunidade surda e apresenta baixo domínio do português escrito. Além disso, as distinções presentes na própria linguagem de sinal podem ser comparadas à existência de vários dialetos. Quanto ao baixo domínio do português escrito, isso pode ser explicado pelo fato de o português ser apenas a segunda língua dos surdos, já que a forma primária de comunicação é por sinais. “Todos acham que o surdo lê o que está escrito no português, mas não. Isso é um mito. Para os surdos é como se tudo estivesse escrito em outra língua.”
Fonte: Exame Brasil
Inovação: Uso da inovação como ferramenta de Inteligência Competitiva
Setembro 24, 2012 by Inovação & Marketing
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Existe uma quantidade enorme de ideias que podem se tornar a grande vantagem competitiva procurada. Assim, se você empresário deseja inovar, sendo objetivo, eficiente e eficaz saia do tradicionalismo.
Na verdade, este artigo é um complemento do anterior: “Quer aprender Inteligência Competitiva?”. A ideia é mostrar que a originalidade e a simplicidade são as questões principais para se obter ou manter vantagens competitivas e formular estratégias vencedoras.
Já falei outras vezes, mas é importante ressaltar, que tenho visto empresas buscando ideias novas, porém possuem uma mentalidade tradicionalista e no máximo baseiam suas estratégias inteiramente na imitação e assim, perdem em qualidade e originalidade. Se querem inovação, é preciso não se apegar tanto só nas práticas convencionais. Refiro-me, particularmente, aos mercados que estão cada vez mais competitivos, saturados e fragmentados. A originalidade não pode ser vista como um risco e sim como um trunfo. O que vale, em se tratando de competitividade, é aquilo que atrai mais clientes e para isso, é preciso ser diferente dos outros.
Podemos citar como exemplos de mentalidade inovadora e originalidade o caso da AVON, com os seus vendedores indo ao encontro dos consumidores, e o da Xerox, com o empréstimo de suas copiadoras. Existem outros, mas esses dois são conhecidos por todos. As duas empresas criaram as regras do jogo. Os seus líderes não se satisfizeram com a lógica predominante de seus negócios. A ousadia é um diferencial e poderá dar a sua empresa a vantagem competitiva que individualizará a sua estratégia.
Muitas empresas buscam fazer a coisa certa e adotam um planejamento estratégico, divulgam as suas metas, os seus objetivos e as suas estratégias. Porém, para terem sucesso na atual conjuntura devem exaltar a competitividade e estimular a inovação, como meio fundamental para que ela possa se manter ou adquirir novas parcelas no mercado. Se a empresa faz tudo igual às outras, como espera se sobressair?
Os empresários inovadores devem criar vantagens competitivas em cima dos seus pontos fracos. Foi assim que o Airton Senna transformou a sua deficiência em correr na chuva, no início da carreira, em um diferencial competitivo perante seus adversários na Fórmula Um.
Recentemente, vi como um presidente falava sobre a sua empresa e dizia que nunca quis ser igual aos concorrentes e que queria criar uma nova cultura e outra maneira de fazer negócios. Ele utilizava uma prática bem conhecida no meio militar, o poder da linguagem e das frases. Usava slogans nas paredes, tais como: “Nós trabalhamos para criar coisas incríveis” e “ Nós esperamos que você ultrapasse todas as expectativas”. Dessa forma, a empresa estimula os seus integrantes a pensar e a se comprometerem com o esforço de melhorar cada vez mais, sejam quais forem as condições do mercado.
Bem, para finalizar, vou citar dois casos interessantes de inovação. Ambos acontecidos em outros países. As ações empreendidas servirão para caracterizar o que passaremos a chamar de uso da coletividade como ferramenta da Inteligência Competitiva. É essa coletividade que vai ajudar a grande maioria dos empresários que não são um Bill Gates, líder solitário que estava sempre buscando a inovação.
O primeiro diz respeito a um determinado empresário que acabou concluindo que as pessoas não precisavam trabalhar na empresa dele para trabalhar para ele. Assim, ele teve uma ideia. A empresa usaria a Internet para disponibilizar os dados necessários, ato seguinte convidaria pessoas de diversas formações para baixar os dados, analisá-los e depois encaminhar seus pareceres e sugestões. Como incentivo aos interessados, foi anunciado um prêmio em dinheiro aos semifinalistas e finalistas, escolhidos pela diretoria. Mais da metade das sugestões vencedoras eram novidades para a empresa. O resultado rendeu à empresa, além de lucros financeiros, uma reputação de criatividade e inovação. Na verdade, o empresário não só fez uma coleta de dados privilegiados, mas recebeu também conhecimentos de Inteligência.
O segundo caso é de uma instituição financeira que uma vez por ano realiza uma operação de coleta de dados, na qual o presidente convoca seus funcionários, inclusive a diretoria, divide-os em equipes e de camiseta, jeans e tênis percorrerem as diversas agências suas e dos concorrentes. Como clientes, registram textualmente e em fotografias suas experiências. Cada pessoa participante da operação também leva formulários que lhes permitem fazer anotações rápidas em cada parada. Esse é um exemplo de uma maneira de coletar dados objetivamente e de como fazer para melhor conhecer, pontos fortes e fracos, um segmento de sua própria empresa e conhecer seus concorrentes. Posteriormente, a comparação e o subsequente melhoramento nada mais são do que um benchmarking, ou seja, a busca das melhores práticas no mercado que possam conduzir ao aperfeiçoamento do desempenho da empresa.
Fonte: Administradores