Inovação: Computadores poderão ser movidos à água

Setembro 16, 2012 by  
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Pesquisadores da Aalto University, na Finlândia, criaram uma tecnologia capaz de realizar operações lógicas e processar dados com pequenas gotas de água. Com isso, é possível criar um computador movido à água.

De acordo com o Science Daily, os cientistas usaram uma lógica chamada de gotas super-hidrofóbicas. O método usa uma superfície que repele a água levemente inclinada. Então, depositam-se gotas de água sobre a superfície.

Isso permite que os cientistas calibrem o equipamento para que ele guie as gotas por uma trajetória específica na placa. Com essas trajetórias, os pesquisadores indicam que as gotas podem se transformar em tecnologia.

Com essa lógica, é possível criar um mecanismo similar ao da leitura dos bits “0” e “1” em um computador, o que torna as operações elementares possíveis apenas com a geração de energia a partir de um mecanismo à base de água.

Além disso, cada gota pode carregar um componente químico para reagir com outras gotículas. Isso permitiria reações químicas programáveis.

O projeto ainda está em fase de teste. Porém, a equipe já está empolgada diante dos primeiros resultados.

Fonte: Exame Brasil

Inovação: Sete inventos futuristas que prometem uma revolução na TI

Setembro 16, 2012 by  
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A indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) tem a inovação em seu DNA, seja com desenvolvimento interno ou apostas disruptivas de laboratórios independentes e universidades. Como resultado disso, muitas tecnologias futuristas estão sendo criadas pelos gênios desse setor em diversos centros de pesquisas espalhados pelo mundo.

Algumas dessas tecnologias ainda estão protótipos em laboratórios e com grande chance de se tornarem produtos comerciais num futuro não muito distante. A seguir você confere sete dessas inovações.

1- Tradutor de idiomas Duolingo

Desenvolvido pelo professor Luis von Ahn, guatemalteco, e seu aluno de graduação, Severin Hacker, da universidade Carnegie Mellon, o Duolingo é um serviço online grátis que permite que as pessoas aprendam simultaneamente novos idiomas e traduzam textos de outros sites. O Duolingo é uma versão evoluída do tradicional Google Translator, mas com capacidades mais avançadas que prometem romper as barreiras idiomáticas entre os povos do planeta.

2- Resgate via Wi-Fi

Pesquisadores alemães da Universidade Técnica de Damstadt criaram uma forma de fazer com que os roteadores domésticos Wi-Fi se tornem redes de backup para serem utilizadas pela polícia, bombeiros e outros serviços de emergência quando a telefonia tradicional estiver fora do ar. Os inventores deste sistema garantem que a atual proliferação de roteadores e a densidade são suficientes para criar uma rede mesh extensa o suficiente para atender serviços de emergência. A única questão é saber se os cidadãos vão aceitar o acesso de seus roteadores particulares pelas autoridades devido aos problemas de segurança.

3-Combate ao ciberataque

Os engenheiros da Universidade de Tulsa querem diminuir a velocidade de acesso e o tráfego de entrada em um sistema específico para ajudar administradores de rede a combater ataques cibernéticos. Segundo esses pesquisadores, a redução de tráfego permite detectar malware e criar um algoritmo de defesa contra ataques às redes corporativas em alta velocidade.

4-Defesa de segurança

Especialistas da Universidade de Washington criaram um jogo de cartas chamado Control-Alt-Hack, projetado para explicar facilmente os conceitos básicos de segurança para os estudantes de Ciência da Computação. O jogo, apoiado em parte pela Intel e pela National Science Foundation dos Estados Unidos, foi lançado oficialmente na conferência de segurança Black Hat, realizada recentemente em Las Vegas.

O Control-Alt-Hack é um jogo de tabuleiro para três a seis jogadores que trabalham para uma empresa chamada Hackers Inc.  Os jogadores enfrentam diversos desafios de segurança, como hackear o sistema de pagamento de um mini-bar do hotel ou um implante médico via Wi-Fi .

O jogo é recomendado para pessoas com mais de 14 anos e não requer nenhum conhecimento prévio de computadores, mas grandes doses de humor e vontade de aprender.

5- Software com menos falha

Um grupo de pesquisadores da Universidade de San Francisco foi surpreendido com o número de vezes que cada u deles falhou no desenvolvimento de software, elevando os custos inicial de projetos. Por isso o grupo decidiu criar uma técnica para treinar engenheiros de software para que possam trabalhar juntos de uma forma mais eficiente. A pesquisa, que também envolveu pesquisadores da Universidade Florida Atlantic University e da Universidade de Fulda, na Alemanha, está realizando um experimento com alunos para criação de um modelo de software que prevê quando uma equipe está fadada ao fracasso. Eles conseguem fazer essas previsões com base nas relações e interações sociais entre os participantes da equipe de desenvolvimento.

6- 4G já é passado

A Universidade de Arkansas está envolvida em um projeto ambicioso para o desenvolvimento de sistemas de comunicação sem fio de baixíssimo consumo de energia. A nova tecnologia pode coletar e enviar dados via sensores remotos, com pouca distorção para longas distâncias. Esses sistemas tolerantes vão permitir que as baterias e outros componentes durem mais tempo e consumam menos energia em diversas aplicações. Podem ser úteis para o monitoramento de animais e para as redes de comunicação em túneis ou em ambientes fechados e difíceis de captarem sinais.

7-Baterias em spray

Hoje todos sofrem com as baterias em laptops e celulares. Mas não se preocupe: este tipo de infortúnio pode entrar para a história graças a um protótipo desenhado pela Rice University, em Houston: um spray bateria.

A bateria recarregável é similar as lítio usadas hoje na maioria dos dispositivos móveis. A diferença é que o protótipo pode ser aplicado em todas as camadas de superfície, com um spray convencional, dispensando o uso de carregadores.

Fonte: Computerworld

Marketing: Mark Zuckerberg, negócio do Facebook é a mobilidade

Setembro 16, 2012 by  
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Quatro meses após conduzir a maior abertura de capital de uma empresa de tecnologia, Mark Zuckerberg, criador e CEO do Facebook, enfim falou. Em entrevista realizada no TechCrunch Disrupt, em São Francisco, na Califórnia, ele admitiu decepção com a queda do valor das ações da companhia na bolsa de valores e, tentando convencer o mercado, disse que o negócio da companhia é a mobilidade. A apariação de Zuckerberg parece ter agradado o mercado. Durante a entrevista, que durou 25 minutos, as ações da empresa na bolsa de valores subiram 4,6%, sendo cotadas a 20,32 dólares.

“O desempenho de nossas ações tem sido obviamente decepcionante”, afirmou Zuckerberg – desde o lançamento, os papéis da companhia perderam mais da metade do valor. Mas o CEO foi rápido ao tentar mostrar o caminho para superar a situação: os dispositivos móveis. “Decepcionamos na Nasdaq, mas já estamos fazendo mais dinheiro a partir de acessos via celular, em comparação com o uso da rede em desktops”, afirmou.

A ênfase de Zuckerberg no segmento móvel tem uma motivação clara. Logo após a abertura do capital da rede, vieram à tona relatórios que apontavam uma mudança no comportamento dos usuários do serviço. Mais da metade dos cadastrados já utilizava o site a partir de dispositivos móveis. O problema é que o Facebook não parecia preparado para a virada. Afinal, seus anúncios mal eram vistos nos aplicativos que rodam em tablets e celulares – e a publicidade, como se sabe, é uma fonte vital de receita do negócio.

“O Facebook é agora uma empresa móvel”, pregou Zuckerberg, acrescentando que todos os esforços dele e de seus colaboradores estão voltados ao segmento. Em outras palavras, a fazer da experiência do usuários (e também do anunciante) uma aventura mais “enriquecedora”. “Eu faço tudo o que preciso usando meu celular”, garantiu. O objetivo, é claro, é convencer investidores e usuários que o serviço está pronto para os novos tempos.

Apesar do declarado empenho em mobilidade, Zuckerberg foi enfático ao negar os boatos de que a empresa trabalhe no desenvolvimento de um smartphone próprio. “Não faz o menor sentido”, disse. E ele explicou o porquê. “Temos mais de 900 milhões de usuários e nosso objetivo é tornar nosso ambiente acessível ao maior número possível de dispositivos de diferentes marcas”, disse. “Com um smartphone próprio, chegaríamos no máximo a 10 milhões ou 15 milhões de pessoas, o que é muito pouco diante do nosso potencial.”

Zuckerberg também comentou dois assuntos importantes para o serviço: a aquisição do Instagram e o aprimoramento de mecanismo de busca próprio. “Nós achamos o Instagram incrível e queremos ajudá-los a ganhar milhões e milhões de usuários”, disse, referindo-se ao aplicativo de customização e compartilhamento de fotos. Vale lembrar, o Facebook pagou 1 bilhão de dólares pelo controle do produto em abril.

Sobre o mecanismo de buscas interno da rede, ele foi sucinto, apesar da insistência do entrevistador, Michael Arrington, fundador do Techcrunch. “Estamos construindo um eficiente e grande motor de pesquisas na própria rede social”, sem detalhar o tamanho ou os objetivos da equipe. Mas com o pouco que revelou sobre o assunto Zuckerberg deixou clara a importância das buscas para seu negócio.

“Acredito que o Facebook seja o único serviço capaz de oferecer certas informações. Quero que o mecanismo de busca responda questões como: em quais lugares meus amigos comeram sushi em Nova York nos últimos seis meses e gostaram.” Não por acaso, a rede incentiva tanto seus milhões de usuários a compartilhar feitos e preferências: aí está sua riqueza.

Fonte: Exame Brasil