Marketing: Qual o impacto da internet nas vendas?
Setembro 18, 2012 by Inovação & Marketing
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Com a área de vendas não poderia ser diferente: hoje, o vendedor atualiza suas informações, encaminha providências e faz reuniões onde quer que esteja. Com o apoio de notebooks, smartphones e tablets, o uso da internet quebrou todas as barreiras.
Hoje, estando conectado, o vendedor tem acesso a todos os arquivos, processos e às pessoas necessárias para manter o esforço de vendas no caminho certo. É praticamente regra hoje encontrar acesso à internet em hotéis e saguões de aeroportos através de conexões sem fio (wireless). Isso sem contar a banda larga sem fio oferecida pelas operadoras de telefonia celular, que tornou a internet “portátil” e acessível à maioria das pessoas.
Além disso, a internet provocou uma importante mudança no papel dos vendedores. Cada vez mais, estes profissionais se tornam “consultores” dos produtos e serviços que vendem. O desafio das empresas é trabalhar no modelo de remuneração dos vendedores à luz deste novo posicionamento. E se, por um lado, a internet fornece à área de vendas um imenso ferramental para conhecer o comportamento de seu mercado, por outro, permite a disseminação do conhecimento sobre produtos e serviços, passando ao potencial cliente o entendimento prévio e conhecimento da concorrência.
Este conhecimento dá ao consumidor ou cliente o poder de trocar experiências com outras pessoas e fazer as escolhas que bem entender. Esse cenário traz às áreas de vendas o desafio da excelência, já que com o mundo virtual, o cliente está mais exigente e as empresas estão bem mais vulneráveis. No caso das ferramentas de gestão de clientes, como o CRM, o impacto da internet também foi grande.
Estes sistemas, que evoluíram a partir da sofisticação dos recursos tecnológicos, estão novamente dando um salto qualitativo. “Rastros” deixados pelos clientes em sua navegação, assim como a participação em redes sociais , blogs e fóruns, informam, de maneira direta, gostos, comportamentos e anseios que passam a ser aproveitados pelas empresas, através das novas funcionalidades que estas ferramentas passam a disponibilizar.
O cenário para o desenvolvimento destes sistemas mudou e, atualmente, eles passam a estar completamente integrados ao ambiente da internet. Existem ferramentas livres para monitorar redes sociais, construir lojas na internet, entre outras.
Opções como o “software livre” ou até mesmo os preços mais atrativos fazem com que se caia na tentação de se tomar a parte pelo todo e, dependendo da situação, o tiro sai pela culatra se a solução que a empresa busca não é tão específica ou pontual.
Resumindo, é fato que o mundo virtual mudou a relação cliente/empresa: transformou o ponto de vista do cliente, tornando-o cada vez mais crítico e exigente, e, consequentemente, obrigou às empresas a inovarem constantemente, proporcionando evolução não só nos produtos, mas principalmente na maneira de atender e se relacionar com este cliente.
Fonte: O Debate
Inovação: Internet na China registra rápido desenvolvimento
Setembro 18, 2012 by Inovação & Marketing
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A Conferência Nacional de Internet, que teve uma duração de quatro dias, foi encerrada hoje em Beijing. Nesse evento importante para a indústria cibernética, os participantes reconheceram que o rápido desenvolvimento da internet oferece oportunidades para as empresas chinesas do setor, mas também traz muitos desafios no que respeita à capacidade de inovação.
Comparando com eventos anteriores, neste encontro não foram distribuidos brochuras ou materiais. Em vez disso, os expositores ofereceram códigos bidimensionais dos produtos. Assim, os consumidores só necessitam de esquadrinhar os códigos e podem navegar no seu site ou até baixar documentos.
Uma empresa de recursos humanos estava promovendo um software de clientes para celulares. Daí Kebing, executivo desta empresa, disse à CRI que a internet móvel é a tendência do desenvolvimento de internet, onde há muitas oportunidades comerciais.
“Podemos dizer que a internet móvel já se tornou a corrente principal da indústria cibernética. Porque ela facilita a vida quotidiana da população. Neste contexto, serão criadas muitas empresas, marcas e inovações para promover ainda mais toda a indústria. Para as empresas chinesas, isso é uma excelente chance de inovação. Tanto empresas tradicionais como empresas mais recentes, estão agora explorando novas tecnologias. É possível a muitas empresas evoluirem e se tornarem num gigante do setor.”
Segundo as estatísticas do Ministério de Indústria e Informatização da China, a grande procura de tablets e smartfones, bem como a criação de diversos serviços de internet móvel marcaram o rápido crescimento do mercado chinês de internet móvel. Até junho de 2012, 388 milhões de chineses acessavam a internet através do celular. A percentagem de navegação na internet via celular subiu de 69,3% em 2011 para 72,2% atualmente. A presidente da Associação de Internet da China, Hu Qihuang, disse no fórum da Conferência:
“Com a popularização de tablets e smartfones e o apoio à inovações de serviços cibernéticos, o mercado de internet móvel cresceu rapidamente. Ao mesmo tempo, há grande quantidade de softwares aplicados, que são o destaque do desenvolvimento cibernético.”
Entretanto, no seguimento do desenvolvimento da alta velocidade, a falta de capacidade de inovação é uma preocupação que paira sobre o futuro desta indústria. Sobre isso, o vice-ministro chinês de Indústria e Informatização, Shang Bing, assinalou o seguinte:
“Mesmo com grande o desenvolvimento registrado, as empresas chinesas de internet são relativamente fracas em inovação comercial e exploração de produtos. Estas empresas sempre seguem a moda em vez de liderarem o mercado.”
O vice-ministro informou que o governo chinês intensificará seu apoio financeiro e fiscal, assim como a proteção de propriedade intelectual para criar um bom ambiente de inovação cibernética.
Fonte: CRI Online
Marketing: Instagram atinge 100 milhões de utilizadores
Setembro 17, 2012 by Inovação & Marketing
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A Instagram, aplicação detida pelo Facebook que permite a partilha de fotografias a partir de dispositivos móveis, alcançou a marca dos 100 milhões de utilizadores.
O anúncio foi feito esta semana por Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, durante a sua apresentação no TechCrunch Disrupt. No evento, Zuckerberg aproveitou para falar sobre a nova estratégia do Facebook no segmento mobile, e realçou a importância de a empresa melhorar a experiência dos utilizadores nos dispositivos móveis. Ora, uma das formas que o Facebook encontrou para alcançar esse objectivo tem sido precisamente através de aquisições, que se intensificaram no período que antecedeu a entrada da empresa em bolsa (em Maio passado) e das quais se destaca precisamente a compra da aplicação Instagram.
E a estratégia, que visa também aumentar as receitas publicitárias da empresa, parece estar a resultar, pelo menos no caso da Instagram. Só nos dois últimos meses, a aplicação conquistou 20 milhões de utilizadores, adiantou Mark Zuckerberg. No total, já foram partilhadas através do Instagram mais de cinco mil milhões de fotografias.
O Facebook concluiu na semana passada a compra da startup que desenvolveu a Instagram. De acordo com a Exame brasileira, a empresa fundada por Kevin Systrom e Mike Krieger irá receber 300 milhões de dólares (cerca de 229,3 milhões de euros) em dinheiro mais 22,999 milhões de ações do Facebook. Tendo em conta o valor actual das ações do Facebook – cerca de 20 dólares por acção – o negócio cai para cerca de 748 milhões de dólares (571,7 milhões de euros), quando inicialmente estava avaliado em mil milhões de dólares em dinheiro e acções.
Fonte: Marketeer
Inovação: Já há óculos com acesso à Internet
Setembro 17, 2012 by Inovação & Marketing
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Os Google Glasses, óculos de realidade aumentada com acesso à Internet, têm a assinatura da Google. Desfilaram na semana de moda de Nova Iorque e não passaram despercebidos.
Estes óculos de design futurista vão chegar ao mercado no início de 2013 e vão custar qualquer coisa como 1.200 euros.
O co-fundador da Google Sergey Brin esteve presente no desfile de modelos com os óculos azuis e laranja da marca, que estão já na fase final de desenvolvimento. Também há outras cores à escolha, como o preto e o branco.
Os óculos têm uma microcâmara incorporada e um microfone e são um grande passo no que toca à informação em tempo real, que aparece num também micro-visor.
Para além disso, são inovadores noutras coisas. Quem o usa, ao olhar para a janela, recebe a informação da temperatura que faz lá fora. Depois, os óculos avisam sobre qualquer impedimento ou atraso nos transportes públicos e respetivas alternativas.
Muito leves, a ideia é que a utilização destes óculos seja um símbolo de conforto e que substituam, pelo menos em algumas coisas, os smartphones.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: É português e pode ser a solução energética para qualquer casa
Setembro 17, 2012 by Inovação & Marketing
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Esta é uma história de confiança e tenacidade. Apaixonados pela inovação e as tecnologias ambientais, dois jovens licenciados apostaram no desenvolvimento de um microgerador eólico que pudesse satisfazer as necessidades de uma família em qualquer lugar, de forma simples e com custos acessíveis.
“É uma solução que serve para qualquer lugar, mas que se adapta na perfeição a países de grande dimensão como o Brasil ou Angola, onde a rede eléctrica não chega a todo o lado”, explica Tomé Barreiro, o engenheiro mecânico, de 32 anos, que estudou e desenvolveu o modelo para a sua máquina. “A nossa ideia era apostar nas tecnologias ligadas ao ambiente e desenvolver produtos comercializáveis”, complementa Hilário Campos, 35 anos, que vem da área do Direito e se dedica às questões organizativas e burocráticas.
A tecnologia não é nova, mas depois de uma análise aos custos e à produtividade das soluções existentes no mercado, ambos entenderam que o desafio passava por conceber um modelo que, além de mais acessível em termos económicos, fosse também mais eficiente e simples de montar. “Antes tinha feito investigação na área eólica. O funcionamento da pá é idêntico ao da asa de um avião”, explica o engenheiro, acrescentando que outra das facetas que os levou a decidirem-se pelo aerogerador foi o facto não ser comercializado nenhum de origem nacional. “Os que estão à venda vêm sobretudo dos EUA e da Holanda, mas há muito poucos instalados no nosso país”, assegura Tomé Barreiro.
Desde 2008 e durante mais de dois anos desenvolveram estudos e investigação em ambiente virtual. “Todas as componentes foram desenvolvidas por nós para optimizar resultados e tudo apontava para a possibilidade de obter uma melhores perfomances”, explicam os dois jovens.
Durante 2011 foi o tempo da concepção e desenvolvimento do produto. Surgiu a empresa, a Powering Yourself, Conceitos Energéticos, Ldª (www.poweringyourself.com) e o início do fabrico dos vários componentes. Foi construído o primeiro protótipo e instalado no quintal de familiares, em Famalicão, onde funciona há mais de seis meses com resultados que confirmam o previsto durante o período de investigação.
Registado com o nome de WindGEN3000, o microgerador eólico concebido pelos dois jovens empreendedores é apresentado como “o primeiro do género a ser desenvolvido em Portugal e por iniciativa privada”. Além do recurso integral a tecnologia nacional, “destaca-se pelo seu alto rendimento, até 30% superior ao dos equipamentos existentes no mercado a nível mundial”.
Segundo as características técnicas, tem uma potência nominal de 3,8 kw e pode produzir uma média de 450 a 500 kwh/mês, superior às necessidades de consumo médio de uma moradia. Embora estejam ainda à procura de financiamento, ou de parceiro, para avançar para a fase de produção em série, os índices de rendimento fazem prever um prazo de retorno de investimento inferior a três anos.
A microprodução de energia está prevista em Portugal desde 2007, bastando ligar os aparelhos à rede eléctrica, que faz depois o acerto de contas com o produtor/cliente. Segundo os dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia, a microprodução eólica é ainda quase incipiente em Portugal, ao contrário do que acontece com os aparelho fotovoltaicos. Os números apontam apara uma potência instalada de 620 kw, o que corresponderá a cerca de 170 microgeradores. Uma das razões estará precisamente nas características dos aparelhos até agora existentes no mercado.
Fabrico em série: quando?
Antes do WindGEN3000, já em finais de 2007 foi apresentado um microgerador eólico concebido pela investigação nacional. O protótipo saiu do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), criado por uma equipa liderada por Ana Estanqueiro. Baptizado como T.Urban, o projecto implicou um investimento de 850 mil euros, 75% suportados pela Agência de Inovação e o restante pelo INETI.
O modelo ficou pronto em Novembro de 2007, coincidindo com a entrada em vigor da regulamentação da microprodução. O microgerador do INETI foi nessa altura simbolicamente instalado na residência oficial do primeiro-ministro, então ocupada por José Sócrates, onde ainda hoje se encontra em funcionamento.
Na altura foi oficialmente anunciado que o modelo entraria em produção em série no ano seguinte o que, segundo apurou o PÚBLICO, nunca chegou a acontecer. É nesta fase que se encontra agora o WindGEN3000. A diferença é que os magros custos de desenvolvimento têm saído do esforço dos jovens empreendedores e o plano de investimento aponta para a necessidade 160 mil euros para pôr em andamento o processo de fabricação em série. O preço final será definido em função do modelo e dimensão do negócio que venha a ser criado.
Fonte: Público