Empreendedorismo: 5 perguntas que o plano de negócios deve responder

Agosto 31, 2011 by  
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Elaborar um plano de negócios ajuda a evitar riscos e antecipar falhas que podem colocar um negócio em risco. Segundo o consultor do Sebrae-SP, Reinaldo Messias, montar um bom plano pode levar, em média, de quatro a seis meses, e exige pesquisa de campo para conhecer de perto a concorrência e o mercado. Confira, a seguir, as questões que devem ser antecipadas no seu plano de negócios:

1. Qual o meu diferencial em relação à concorrência?

Um bom plano de negócios deve deixar claro que você conhece a concorrência e que sua empresa possui um diferencial em relação a ela. Se você vai abrir um bar, visite outros estabelecimentos e observe a movimentação, o perfil de público em cada noite e quais opções de comida e bebida oferecidas. Em seguida, estabeleça claramente o que o seu negócio pode oferecer de diferente em relação a cada um deles. “Conversar com o futuro cliente é fundamental”, destaca o coordenador de graduação da Trevisan Escola de Negócios, Dalton Viesti.

2. Qual o preço ideal para o meu produto?

Destacar-se pelo preço pode ser um caminho para novos entrantes em um mercado já consolidado, mas a estratégia deve ser adotada com cautela. O primeiro passo é ter claro quais são os custos necessários para manter seu negócio operando para que eles possam ser cobertos pelo preço praticado. Além de observar os preços praticados pela concorrência, levante os preços da matéria prima e da mão de obra necessária para tocar o negócio. Despesas fixas, como aluguel, impostos e contas de luz e água, também devem entrar na conta. O que sobrar, será a margem de lucro – ou prejuízo, se a conta não for bem-feita.

3. Qual a demanda para o meu produto?

Uma vez definido o preço ideal para o seu produto – de acordo com o seu posicionamento de mercado e expectativa de retorno –, é preciso calcular o quanto será necessário produzir para atender a demanda dos seus clientes. A tarefa pode ser difícil se você está explorando um mercado novo. Neste caso, o ideal é ajustar o plano de negócios conforme os primeiros resultados. Mas se vocês está em um mercado consolidado, o caminho é, novamente, observar a concorrência. Voltando ao exemplo do bar, procure frequentar os estabelecimentos concorrentes e observar o movimento médio para fazer suas próprias projeções. Conversar com outros empreendedores do ramo que não sejam concorrentes diretos – no nosso exemplo, um bar que não atue na mesma região que o seu – também pode ajudar a mapear melhor a potencial demanda. Pesquisas de mercado sobre os hábitos de consumo também podem servir de base para fazer a projeção.

4. Qual a equipe ideal para o meu negócio?

No seu planejamento, analise a quantidade necessária de funcionários para que o negócio funcione e as competências que cada um terá que trazer para equipe. Definir um cronograma para as contratações de acordo com cada momento da empresa também é fundamental para evitar uma folha de pagamento maior que a empresa consegue suportar. Mas não perca de vista a necessidade de investir em pessoas. “Gasta-se muito dinheiro na infraestrutura, produtos e equipamentos e depois se tenta economizar na mão de obra. Isso é péssimo”, comenta  Viesti. Avalie também se você tem perfil para comandar e motivar a equipe e procure trabalhar seus pontos para se tornar um líder melhor.

5. O que pode dar errado na minha operação?

O empreendedor deve estar preparado para contingências que podem colocar sua empresa em risco e, na medida do possível, isso deve estar contemplado no plano de negócios. Possíveis gargalos na estocagem e logística de entrega de produtos devem ser antevistos, especialmente diante de negócios sazonais. Uma operação de comércio eletrônico, por exemplo, deve estar preparada para datas em que o movimento poderá subir bruscamente – como Natal –, exigindo um reforço na equipe. “É preciso antecipar e evitar a queda de qualidade e a insatisfação do cliente”, o consultor do Sebrae, Reinaldo Messias.

Fonte: Exame

Inovação: 5 maneiras de incentivar a inovação dentro da empresa

Agosto 31, 2011 by  
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A criatividade, na maioria das vezes, é a chave do sucesso. Saiba cinco maneiras simples de como estimular o processo criativo da sua equipe.

Um e-mail recente da Harvard Business School faz um bom trabalho de somar os esforços de seu corpo docente para descobrir o que as empresas podem fazer para aumentar sua capacidade de inovação.

 

Veja o que os pesquisadores sugerem para que os gerentes possam fazer um melhor trabalho de criação e gerenciamento de ideias inovadoras:

 

1. Prêmios fazem a diferença

Os céticos afirmam que os prêmios estimulam as pessoas a criarem coisas que não teriam criado normalmente. Uma equipe da Harvard Business School e da Escola Norueguesa de Economia fizeram um estudo para descobrir se os prêmios realmente estimulam os participantes. A resposta foi positiva. Os pesquisadores descobriram que o número de patentes e renovações de patentes disparou em várias especialidades quando a Sociedade Real Agrícola da Inglaterra, durante o século 19, concedeu prêmios. Eles descobriam também que, curiosamente, não importa se o prêmio é em dinheiro ou uma medalha, o efeito foi o mesmo.

 

2. Defina metas claras e objetivas

Descobriu-se, com a análise do processo criativo, que para uma evolução constante, os gerentes precisam definir metas claras e objetivas para que os funcionários tenham a liberdade de decidir como vão atingi-las. Os gerentes devem também tentar remover distrações ou pressões de tempo. Juntas, essas medidas irão ajudar a criar um ambiente onde a criatividade pode se transformar em inovação.

 

3. Deixe que as pessoas escolham seu ambiente de trabalho

Algumas pessoas preferem trabalhar em um ambiente competitivo, enquanto outros preferem trabalhar em uma equipe. E, por isso, deixar os funcionários escolherem o ambiente de trabalho aumenta do rendimento individual.

 

4. Mostre-se aberto a ouvir opiniões

Em algumas situações é o comprador ou consumidor que está em melhor posição para inovar, não o fabricante. O consumidor quer sempre que o produto/serviço seja melhor e mais inovador. Além disso, para qualquer inovação prosperar, dizem os pesquisadores, deve haver uma comunidade apaixonada de usuários prontos para experimentar e dar o feedback.

 

5. Investir no multicultural

A criatividade não é só vinda de algo totalmente novo. Na maioria das vezes, a criatividade se traduz no conectar ideias para criar algo diferente. Se você tem uma rede multicultural social, você está mais propenso a receber ideias diferentes. Aqueles que tem contato com diferentes culturas, surge com projetos mais criativos.

Fonte: Universia

Inovação: Google TV chega à Europa em 2012

Agosto 31, 2011 by  
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Segundo o presidente executivo da Google, Eric Schmidt, a empresa irá lançar o seu serviço de televisão na Europa no próximo ano.
A televisão da Google chega à Europa no próximo ano, de acordo com informações fornecidas pelo presidente executivo Eric Schmidt, citado pelo “El Mundo”.

Apesar dos problemas iniciais, que levaram alguns analistas a questionar o grau de compromisso que a empresa manteria com este projecto, a televisão da Google vai mesmo para a frente na Europa.

A Google TV, que irá permitir aos espectadores aceder aos conteúdos da Internet e à televisão no mesmo ecrã através de um navegador, estreou-se nos Estados Unidos em Outubro do ano passado.

No entanto, o projecto recebeu várias críticas e foi rapidamente bloqueado por três das principais cadeias de televisão do país.

Grande parte da indústria televisiva, tal como acontece na indústria das telecomunicações, viu a Google TV com receio e acusou-a de roubar as receitas de publicidade sem contribuir para os custos de realização de programas.

Na Europa, Schmidt tratou de acalmar os receios da elite britânica de radiodifusão num discurso que fez no Festival de Televisão de Edimburgo, tendo sido a primeira vez que um empresário não pertencente ao mundo da indústria televisiva foi convidado a dar uma conferência no Reino Unido.

“Alguns sectores nos Estados Unidos temem que tenhamos como objectivo competir com as empresas de radiodifusão ou com criadores de conteúdo. Na realidade, a nossa intenção é precisamente a contrária”, assegurou Schmidt de acordo com o “El Mundo”.