Marketing: 7 marcas exaustivamente clonadas pelos chineses

Agosto 12, 2011 by  
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Os chineses viraram mestres na arte de copiar produtos eletrônicos. Sem se importar com patentes, as fábricas do país produzem milhares de dispositivos similares aos das marcas mais populares do mundo, procurando espaço em um mercado de produtos mais baratos. Os consumidores até se satisfazem com os produtos por um tempo – mas ele é breve. Em geral, os dispositivos apresentam falhas rapidamente. Confira a seguir exemplos de produtos populares copiados pelos chineses.

1 Apple Store

Aparentemente, as lojas falsas da Apple já existem na China há bastante tempo, mas ninguém havia percebido a fraude. Imitando a identidade visual dos estabelecimentos oficiais, autorizados pela Apple, esses pontos comerciais piratas passaram a vender produtos originais, mas sem garantia. iPad, iMac e iPhone foram comercializados a milhares de consumidores, muito deles sem nota fiscal. A fraude foi divulgada por um blogueiro americano, que publicou a denúncia em seu site. Apesar da indignação dos fãs, as autoridades chinesas alegaram que não têm mecanismos legais para coibir esse roubo de identidade. Duas lojas foram fechadas, mas por falta de autorização municipal para atuar.

2 iPhone

O iPhone é o produto mais popular da Apple. De olho nesse sucesso, os chineses criaram o HiPhone, celular bem parecido com o aparelho da Apple e que tem até capacidade até para captar sinais de TV. Para muitos usuários, esse seria o aparelho perfeito. Contudo, os modelos piratas apresentam uma brevíssima vida. Aos três meses, constumam apresentar problemas devido à baixa qualidade nos componentes e na própria construção do dispositivo.

3 PlayStation 3

Esse é o tipo de brincadeira que não se faz com uma criança: vender um Mini PolyStation 3 em lugar do original PlayStation 3. O modelo pirata tem uma carcaça de plástico idêntica à do console da Sony, mas a semelhança termina aí. O PolyStation 3 possui apenas um controle, ligado diretamente ao console por um fio. Para jogar, o usuário deve utilizar uma tela de LCD embutida no aparelho, que é capaz de rodar apenas jogos similares aos minigames monocromáticos que ficaram populares nas décadas de 80 e 90.

4 Nintendo Wii

A Sony não é a única a sofrer com a maldição das cópias baratas. A Nintendo também enfrentou sua cota de clones com o MyWii e o Vii, bem similares ao console original Wii, controlado a partir de movimentos do usuário. Nesse caso, a fraude incluiu até títulos famosos como o Wii Sports, que ganhou sua versão “alternativa”. A parte engraçada da história é que os jogos de esportes do Vii são bem interessantes, apesar de não terem a mesma qualidade dos originais. Entre as opções de games estão o boliche, arremesso de dardos, tênis de mesa, tênis, dança e até mesmo um título para quem gosta de cozinhar.

5 BlackBerry

Por muito tempo, a canadense Research in Motion (RIM) dominou o mercado de smartphones com seus BlackBerry. Essa fama toda atraiu a atenção dos chineses, que transformaram alguns dos modelos da marca nos eletrônicos mais clonados da história. A semelhança física entre os aparelhos de fato era grande. Mas a qualidade de construção dos aparelhos piratas era bem inferior, além de os modelos não oferecerem acesso aos serviços originais disponibilizados pela RIM.

6 Kindle

Nem a Amazon, uma das maiores empresas do varejo eletrônico no mundo, conseguiu escapar da pirataria de eletrônicos. A segunda versão do leitor de livros eletrônicos Kindle não fez tanto sucesso quanto outros dispositivos eletrônicos, mas acabou ganhando uma versão oriental: o WeFound. Além de aceitar diversas obras em chinês, o produto ainda utiliza um cartão SIM, desses usados em celulares, para fazer conexão com a internet – desde que seu proprietário tenha um plano de dados.

7 Xbox 360

Para finalizar a clonagem de consoles, nada mais justo de que incluir a Microsoft na briga. Caixas e mais caixas do chinês Xgame 360, uma cópia barata do Xbox 360, foram encontradas no México, ao preço de 29 dólares. Apesar das semelhanças, o console não passa de um grande emulador do sistema de 8-bits da Nintendo. É um belo jeito de punir as crianças que não foram boazinhas durante o ano.

Fonte: Exame

Marketing: Havaianas, Estrela, Adidas e Avon usam marcas da Disney para ganhar mercado

Agosto 12, 2011 by  
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Com um faturamento anual de aproximadamente US$ 25 bilhões, os produtos licenciados Disney atraem a atenção de empresas em diversas categorias como brinquedos, roupas, objetos de decoração e utensílios para o dia a dia. De olho no sucesso dos personagens que vão do antológico Mickey Mouse até Carros 2, marcas como Adidas, Avon, Estrela e Havaianas investem em produtos para aumentar suas vendas.

Em 2007, a Disney lançou o desafio de obter US$ 50 bilhões a partir de licenciamentos até o fim de 2011. Para alcançar este objetivo, a companhia conta com um portfólio de 12 mil produtos e mantém 327 parceiros no Brasil, país que só perde no ranking dos principais licenciadores para os Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira de Licenciamento (ABRAL), o mercado nacional movimentou R$ 4,2 bilhões em 2010.

Para atrair novos investidores, a empresa promove há cinco anos a Expo Disney, feira que divulga lançamentos e oportunidades de negócio. O primeiro evento, realizado em 2006 na cidade de São Paulo, teve a participação de 100 expositores e apresentou cinco mil produtos. Com o crescimento do interesse por parte das companhias, a quinta edição da feira contou com 150 empresas e o número de produtos em exposição cresceu para sete mil em 2011.

Mickey mais perto dos brasileiros
Um dos planos da Disney neste ano é aproximar Mickey Mouse dos brasileiros. A empresa pretende realizar turnês do camundongo, com shows de mágica e paradas com os principais personagens da companhia em grandes cidades do país. “Queremos promover a experiência dos consumidores com o Mickey, um dos personagens mais queridos e o mais procurado para licenciamentos”, diz Andrea Salinas, Diretora de Marketing da Disney, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apostando neste mercado, a Havaianas fez sua primeira parceria com a Disney. A empresa licenciou personagens como Mickey, Minnie, Pooh, Princesas e desenvolveu três linhas de produtos para crianças. Outra animação que despertou o interesse das empresas em 2011 foi Carros 2, que faturou R$ 8,4 milhões, durante os três dias de estreia no mês de junho.

Adidas e Avon são outros exemplos de marcas que investiram em licenciamentos do filme. A marca de cosméticos criou uma linha de produtos para meninos, com gel para cabelo, shampoo 2 em 1 e uma colônia, com preços que variam de R$ 7,90 a R$ 25,00. Já a Adidas, que havia apostado anteriormente na franquia Toy Story, preparou uma coleção de sapatos e roupas infantis que trazem estampados os protagonistas de Carros 2.

Estrela licencia jogos clássicos
A Estrela também acredita no sucesso dos personagens Disney. Parceira desde 1940 e tendo 25% do portfólio composto por produtos licenciados da marca, a companhia apresentou suas novidades para 2011 na Expo Disney, com a licença de Carros 2 e Princesas. Brinquedos clássicos, como Cara a Cara, Jogo da Vida e Tapa Certo, ganharam figuras dos personagens e estão entre os lançamentos, além dos quebra-cabeças em 3D da animação Carros 2.

Um dos grandes atrativos para as companhias apresentado durante este ano na feira foram os personagens da Marvel, adquirida pela Disney em 2009. “O lançamentos dos filmes Thor e Capitão América preencherão a lacuna de ‘heróis’ da Estrela, no mercado de licenciamento”, explica Aires Fernandes, Diretor de Marketing da Estrela, em entrevista ao portal.

Os ícones da Marvel receberam ainda investimentos da Hasbro. A empresa criou duas linhas de brinquedos inspiradas nos filmes Thor (foto) e Capitão América, com bonecos dos heróis e vilões dos longas-metragens, além de produtos como máscaras e escudos do herói. O Capitão América participou também de uma ação promocional da Sukita, estampando os rótulos das embalagens de dois litros do refrigerante.

Em uma iniciativa semelhante, a Unilever licenciou a animação Phineas e Ferb para a sua marca de bebidas Ades. Após a realização de pesquisas que verificaram a relevância do desenho animado exibido no canal de TV por assinatura Disney XD, os personagens foram escolhidos pela identificação das crianças, target do produto, sugerido para ser consumido em ocasiões como lanches da escola.

Lançamentos para 2011 e 2012
Entre os planos da Disney para 2011 está o lançamento de “Os Muppets”. O filme traz os conhecidos bonecos dos anos 1980 de volta ao cinema e conta com 70 empresas parceiras e 400 produtos, mesmo antes da estreia. “Está prevista a chegada de uma linha de brinquedos, entre setembro e outubro deste ano, anterior à chegada do filme, que deve estrear em dezembro. Os Muppets serão a nossa aposta para este Natal”, diz a Diretora de Marketing da Disney.

Em 2012, “The Avengers” será a proposta para gerar receita a partir de licenciamentos. O filme é o primeiro da Marvel a ser distribuído pela Disney e reunirá personagens como Homem-Aranha, Hulk, Thor e Homem de Ferro em uma única trama. A estratégia, após a aquisição da Marvel, é unir a identificação que as crianças pequenas e mulheres têm com os personagens da Disney com a influência dos heróis entre os públicos pré-adolescente e masculino.

Fonte: Mundo do Marketing

Inovação: Oito empresas portuguesas entre as 1.000 maiores da Europa em I&D

Agosto 12, 2011 by  
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PT, Bial, CGD, EDP, Crédito Agrícola Financial, Novabase, Martifer e Brisa são as oito empresas portuguesas que constam do ranking europeu dos maiores investidores em Investigação e Desenvolvimento.

A lista de empresas portuguesas é liderada pela PT que ocupa a 89ª posição da geral e que em 2009, ano a que se refere a análise, gastou 213 milhões de euros em I&D. A farmacêutica Bial surge a seguir, classificando-se na 257ª posição, graças aos 59,7 milhões de euros investidos.

O pódio das empresas portugueses fica completo com a Caixa Geral de Depósitos, que gastou 58 milhões de euros ao longo de 2009, o que lhe valeu a o 262ª lugar no ranking da UE.

A EDP, com um investimento de 37 milhões de euros, arrecada a 377ª posição da geral, enquanto o Crédito Agrícola Financial, que gastou 11,4 milhões, ocupa o 658º lugar.

A lista das oito empresas portuguesas que constam do ranking europeu dos maiores investidores em Investigação e Desenvolvimento fecha com a Novabase (9,1 milhões de euros), a Martifer (8,1 milhões de euros) e a Brisa (seis milhões de euros), respectivamente nos lugares número 734, 770 e 872 da “geral”.

Por sua vez, Volkswagen, Nokia e Sanofi-Aventis são, por esta ordem, os maiores investidores em Investigação e Desenvolvimento na União Europeia .

Face aos dados apurados, a Comissão refere em comunicado que as empresas inquiridas preveem um aumento anual de cinco por cento do seu investimento em I&D para 2011/2013, mais do que o dobro previsto nas expectativas do ano passado.

Fonte: Sapo TeK