Marketing: A publicidade digital virou pop

Agosto 15, 2011 by  
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Com bom humor, agilidade e irreverência, as estratégias de comunicação na internet caem na boca do povo e fazem explodir a audiência e a exposição das marcas

Atolado em um lamaçal com sua picape, um motorista grita injúrias contra um dos símbolos da docilidade no mundo animal. “Pôneis malditos”, afirma o condutor, pouco antes de verificar que, no lugar de cavalos potentes, seu motor possuía apenas pôneis em um carrossel. A brincadeira é, na realidade, uma propaganda da montadora Nissan. Mais do que o tom jocoso, o que chama a atenção para a iniciativa, no ar há cerca de duas semanas, é que o filme exibido na tevê tem, na web, um complemento inusitado. No desfecho do filmete desenvolvido para o meio interativo, o pequeno pônei vira uma criatura mal encarada, que amaldiçoa o internauta.

Ou seja, a intenção era fazer barulho na rede. Deu certo. Em cerca de duas semanas, mais de nove milhões de pessoas acessaram o vídeo.  Outro caso recente bem-sucedido se deu com a Vivo. Para aproveitar o Dia dos Namorados, a operadora lançou um clipe da música “Eduardo e Mônica”, da banda Legião Urbana, sucesso há 25 anos. O vídeo mostra o famoso casal da canção trocando mensagens por SMS e conversando pelo celular. Foi um estouro: mais de dez milhões de usuários assistiram ao clipe na internet. O romance de Eduardo e Mônica e os pôneis da Nissan estiveram durante alguns dias entre os assuntos mais comentados no Twitter e se tornaram estrelas pops no mundo digital.
Longe de serem exceções, essas duas campanhas ilustram bem o atual estágio da comunicação digital no Brasil. Criadas com material específico para a rede, ambas têm no YouTube um ponto central de seu plano digital e se utilizam de uma linguagem adequada ao público da web, mais jovem e altamente conectado. Elas sinalizam que, na era da conectividade, a fórmula do sucesso é reunir,  no mesmo cardápio, ingredientes como o entretenimento, o bom humor e a interação, por meio das mídias sociais. “Quando a publicidade é benfeita, ela se espalha por meio das redes sociais”, afirma Murilo Moreno, diretor de marketing da Nissan.
Para Christian Gebara, diretor de estratégia e novos negócios da Vivo, à possibilidade de interação soma-se uma maior liberdade para criar conteúdo capaz de agradar aos consumidores. “A tendência nos canais digitais é associar as marcas ao entretenimento”, diz Gebara.

O clipe de Eduardo e Mônica não é a única experiência da Vivo com produções só para a web. Em 2010, ela investiu na megaprodução de um curta-metragem, com qualidade de cinema, com Pelé. O material foi lançado no YouTube. O entretenimento também norteou um projeto criado pela agência digital Wunderman para a Activia, da Danone. A campanha Músico no Pote foi realizada na página da marca no Facebook. Pelo projeto, os internautas podiam assistir a shows transmitidos em tempo real no perfil da empresa no site. Os músicos tinham de criar, na hora, canções de improviso a partir de temas sugeridos pelos usuários. Além da inovação das transmissões ao vivo pelo Facebook, essa iniciativa apresenta outro dado importante para o mundo online: a integração com outras mídias.
O Músico no Pote fazia parte de uma ação chamada Ritmo no Pote, que dava o recado de que o Activia faz o organismo funcionar melhor. A promoção contou com merchandising em tevê e distribuição de mil unidades de iPod Nano em embalagens do produto. “A integração do digital com outros meios é fundamental”, diz Paulo Sanna, vice-presidente de criação da Wunderman. “Os meios tradicionais, como revistas, jornais e tevê, conferem credibilidade, enquanto o digital serve para engajar.” Em outras palavras: o universo digital está a cada dia mais sofisticado, e essa nova forma de fazer comunicação já se reflete nos números. A internet deve alcançar, no final de 2011, um faturamento de cerca de R$ 3 bilhões, o que representará cerca de 10% do bolo publicitário no Brasil.
A projeção é do Internet Advertising Bureau (IAB), que representa as empresas digitais. A associação chegou a esse valor porque, a partir deste ano, a mensuração do faturamento do setor levará em conta os negócios com a busca patrocinada oferecida por portais, principalmente o Google. Só para dar uma ideia, em 2010, sem a informação sobre o faturamento obtido com as buscas, o faturamento oficial da internet no Brasil foi de R$ 1,2 bilhão. “A publicidade online está se expandindo acentuadamente em função do crescimento do acesso à banda larga”, diz Fábio Coelho, presidente do IAB e diretor-geral do Google no Brasil. A nova forma de mensuração também torna visível outro aspecto da transformação pela qual atravessa esse segmento: o investimento em estratégias para serviços de buscas.
Esse tipo de atividade ganhou tanta importância que uma das maiores agências do País, a DM9DDB, criou um departamento focado nisso. A função dessa área é estudar as tendências dos consumidores a partir de informações de termos de buscas e postagens em redes sociais “Detectamos tendências de comportamento que podem servir de base para a criação de campanhas”, afirma Mônica Carvalho, vice-presidente de mídia da DM9DDB. Ter os olhos voltados para as mudanças de comportamento na sociedade sempre foi da natureza da comunicação. Mas, na era das redes sociais, isso é determinante. “A forma de as pessoas se relacionarem com os meios de comunicação não é mais a mesma”, afirma Fernando Chacon, diretor de marketing do Itaú.
O que não muda é a necessidade de produzir conteúdo relevante. É nesse aspecto que os canais digitais assumem um papel peculiar. “As pessoas agora querem uma comunicação mais leve e lúdica, menos invasiva e mais personalizada, algo que a internet facilita”, diz Chacon. Foi essa a premissa que norteou uma ação na internet criada pelo banco com o comediante Marco Luque, do programa CQC, da Band. Em vídeos exclusivos para a rede, os personagens de Luque contam piadas e, sutilmente, explicam as características dos produtos do Itaú. O canal do Itaú no YouTube registra mais de 1,5 milhão de acessos. A internet também traz para as empresas outro componente valioso: a resposta dos consumidores. “Antes, eram as marcas que causavam impacto nos consumidores. Hoje, também acontece o contrário: as pessoas interferem no rumo das marcas”, afirma Gal Barradas, presidente da agência digital F.Biz.

Marketing: 7 países líderes em exportação de produtos que você nem imagina

Agosto 15, 2011 by  
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Alguns países são reconhecidos por alguns produtos de extrema qualidade. Na Itália, a referência são as massas, os queijos e os vinhos. Mas o alimento que faz o país ser líder em exportação é o kiwi – a Itália exporta quase 410 milhões de toneladas por ano, à frente da Nova Zelândia, que exporta anualmente 360 milhões de toneladas.

E o Japão, você imaginaria que é o maior exportador de whisky? O país integra uma lista publicada pela revista “Forbes” com sete países líderes em exportação de produtos que talvez você nunca imaginou associados a sua cultura.

Canadá – queijo de cabra
A Grécia era líder de exportação de queijo de cabra, mas nos últimos anos o Canadá conseguiu ultrapassar sua marca.

Japão – whisky
Os japoneses são mestres em produzir whisky puro malte de alta qualidade. Depois de uma acirrada competição com o malte escocês, os japoneses alcançaram a liderança de maiores exportadores da bebida.

Estados Unidos – ginseng (um extrato de ervas)
Apesar de ser uma planta muito utilizada na medicina chinesa, os maiores exportadores do ginseng são os norte-americanos. São vendidas cerca de 60 toneladas da planta anualmente.

Etiópia – bambu
Quando você pensa nesse país, é provável que você pense em um deserto. Mas, na verdade, a Etiópia tem mais de um milhão de hectares com plantações de bambu, o que a torna a maior exportadora da planta usada em móveis, utensílios domésticos e decoração.

França – itens colecionáveis
Assim como a Itália, o clima francês remete a vinhos e queijos. Mas o forte da França em exportação são as artes, antiguidades e selos. O país movimenta US$ 2 bilhões a cada ano com os chamados itens colecionáveis.

Austrália – carne de camelo
O contínuo crescimento da população de camelos na Austrália (levados para lá como atração turística) faz com que o país seja o maior exportador da carne do animal. Em 2012, os bifes de camelo podem entrar na lista de carnes mais exportadas do país.

Dinamarca – árvores de natal
O Natal costuma ser mais feliz na Dinamarca. O país exporta seis milhões de árvores de natal por ano para toda a Europa.

Fonte: Época Negócios

Marketing: Neuromarketing, resultados mais eficazes ou apenas mais uma moda?

Agosto 15, 2011 by  
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Recentemente, o ferramental neuromarketing tem recebido especial atenção das áreas de marketing, pesquisa e acadêmica. Primeiro porque é uma metodologia que promete o que os métodos tradicionais de pesquisa não conseguem entregar, ou seja, acesso ao subconsciente dos indivíduos. Segundo, porque existem evidências que levam os profissionais de marketing a crer que, se utilizando destes resultados, poderão melhor desempenhar seu trabalho ao entender o que o consumidor deseja.

Em adição, para os pesquisadores, este novo método poderia ser atraente para as empresas pelo fato de poder vir a ser mais barato e mais rápido que os métodos tradicionais de pesquisa que hoje utilizam. Através do neuromarketing, as empresas conseguiriam obter informações relevantes para o processo de desenvolvimento de um produto ou de um conceito a ser elaborado, até às peças de comunicação a serem criadas. Os consumidores forneceriam ricas informações que guiariam a criação de novos produtos e necessidades que não seriam vislumbradas de outra forma.

Isto porque este ferramental nos permite “ler” o estado não consciente ou subconsciente do indivíduo. É através da eletroencefalografia, da dilatação da pupila, do movimento do globo ocular, da temperatura da pele, da frequência cardíaca, da pressão arterial, entre outras reações, que o resultado é aferido. Hoje em dia, empresas pioneiras no seu setor já se utilizam da metodologia em conjunto com marketing de experiência, em que durante o processo investigativo o consumidor pode utilizar e vivenciar o produto ou serviço ofertados.

A partir destas sensações e descrições ajustes poderão ser feitos no produto ou serviço, no conceito ou na comunicação, até serem abortados antes do lançamento. Dá para imaginar o quanto isto é útil para empresas em que a inovação constante, ou a mudança de rota, envolve um custo elevadíssimo.

Apesar da imagem distorcida de natureza “malévola” que tem a disciplina de marketing, o real objetivo dos profissionais da área é levar o produto e serviço o mais adequado possível às necessidades dos consumidores, fazendo com que as pessoas obtenham o que desejam. Neste sentido, o neuromarketing terá papel fundamental para que o custo-benefício das empresas seja adequado na busca incansável de agradar quem consome.

Por outro lado, se compararmos o neuromarketing à febre que houve quando os profissionais de marketing “descobriram” o marketing subliminar, poderíamos imaginar que talvez seja mais um modismo e algo passageiro. Porém, ainda que assim seja, cabe a todas as áreas estudar mais profundamente o neuromarketing, pois muita coisa nova anda acontecendo no mundo e transformando as pessoas. Tal transformação está desafiando diariamente todos aqueles profissionais de marketing que querem oferecer um produto que faça diferença na vida das pessoas. Enfim, se é moda não sabemos, mas parece que neuromarketing veio para ficar.

Fonte: Mundo do Marketing