Marketing: 5 dicas para evitar que seu negócio feche as portas
Agosto 28, 2011 by Inovação & Marketing
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Segundo dados do Sebrae-SP, 27% das empresas paulistas fecham as portas antes de completar o primeiro ano de vida. Mesmo para as que conseguem sobreviver a esse período crítico, as potenciais ameaças à saúde do negócio não podem ser subestimadas. Problemas como a falta de planejamento e de processos, a lentidão para reagir a mudanças no mercado e a inexistência de uma estratégia bem definida para atrair clientes podem colocar tudo a perder. Confira dicas do especialista Carlos Mendonça, sócio da consulotria PwC-Brasil, para evitar que o seu negócio morra prematuramente:
1. Invista na aquisição de clientes
Antes mesmo de abrir as portas ou logo no início das atividades, a busca por clientes é fundamental para que um negócio possa decolar. Segundo Mendonça, o principal objetivo de um jovem negócio é validar sua proposta através da aceitação ou não dos consumidores. “Pode ser uma grande ideia e um produto diferenciado, mas precisa do aval dos clientes”, comenta. Ao longo da trajetória da empresa também é fundamental continuar atraindo novos consumidores. Em pequenos negócios, as limitações de orçamento podem representar uma barreira, mas seja criativo – faça promoções, invista em ações de divulgação locais e, principalmente, inove nas suas propostas – isso pode gerar marketing espontâneo para o seu negócio.
2. Corte as gorduras
O momento de crise é oportuno para identificar falhas passadas. Decisões tomadas no início do negócio podem comprometer seu atual orçamento porque foram implantadas desnecessariamente ou mal calculadas – é o caso de um aluguel de escritório mais caro do que a realidade da sua empresa comporta, por exemplo. O mesmo vale para funcionários a mais e gastos excessivos. “A empresa deve crescer com uma estrutura eficiente, sem gorduras”, explica o especialista.
3. Coloque ordem na casa
Passado o desespero inicial, não se acomode. É hora de olhar para a sua empresa e estruturá-la. Esta é uma fase delicada para o empreendedor mais apegado. “Talvez algumas das pessoas que cresceram com ele até aquele ponto não vão poder ajudá-lo na etapa seguinte. O próximo patamar, para funcionar, é sair do esquema caseiro”, comenta Mendonça, destacando a importância de contratar profissionais que contribuirão para o empreendimento crescer.
4. Crie processos e implante sistemas
Para o empreendedor que começa o negócio de forma quase amadora, investir na definição de processos e na aquisição de sistemas de gestão pode parecer sinônimo de gastos e esforços desnecessários. Mas, para que a empresa possa se consolidar e continuar a crescer, é preciso profissionalizar o negócio. “Os empreendedores acham que estruturar a empresa não agrega valor. Acham que não precisam do sistema, mas de uma máquina nova para a produção”, explica.
Sem ter uma visão mais detalhada de como o negócio funciona no dia a dia, o empreendedor perde a oportunidade de identificar gargalos e antever possíveis percalços . “Esta é a fase mais crítica para pequenas empresas”, comenta Mendonça. Para evitar contratempos, invista em sistemas para aperfeiçoar as atividades, como o controle do estoque, logística, contas a pagar e receber. Trazer um sócio com habilidades complementares pode ajudar no processo de transição.
5. Reinvente-se
A fórmula para uma empresa se manter no mercado é evoluir constantemente ao longo do seu ciclo de vida. “O risco é achar que as fórmulas de sucesso do primeiro estágio vão funcionar no segundo e no terceiro”, comenta o especialista. Desafios externos, como a economia, mudanças nas preferências do consumidor, novas tecnologias, mudança de leis e a chegada de novos competidores no mercado, impõem ao empreendedor a necessidade constante de reinventar seu negócio. Quem não estiver atento a essas movimentações, pode ficar para trás. “É fundamental observar o que está à sua volta e antecipar tendências”, diz o consultor. “O empreendedor precisa aprender a se desvencilhar do passado”, ele acrescenta.
Fonte: O Jornal Alagoas
Inovação: As 5 revoluções de Steve Jobs
Agosto 28, 2011 by Inovação & Marketing
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Produtos criados pela Apple sob o comando de Steve Jobs transformaram desde a indústria de computadores até o mercado de música.
Numa época em que ícones da indústria de tecnologia desabam – Motorola e HP são os exemplos mais recentes – a sequência de sucessos da Apple impressiona. A empresa revolucionou o mercado pelo menos cinco vezes. Quando foram lançados, Apple II, Macintosh, iPod, iPhone e iPad causaram transformações radicais na maneira como as pessoas usam a tecnologia.
Esses cinco produtos foram criados quando Steve Jobs tinha papel preponderante na Apple. Os últimos três, em particular, parecem ser obra da liderança obstinada que ele exerceu em sua segunda temporada na companhia, de 1997 até sua renúncia, nesta semana. A década em que esteve ausente, de 1985 a 1996, foi bastante menos brilhante para a empresa. Vejamos alguns detalhes sobre as cinco revoluções de Steve Jobs.
1977 – O Apple II inaugura a computação pessoal
Steve Wozniak era o nerd que construiu o Apple I, um embrião de computador. Steve Jobs era o tipo obsessivo que levava as ideias adiante quando seu sócio vacilava. Também tinha um lado artista, origem do design primoroso que a Apple desenvolveria ao longo dos anos. A união de duas pessoas tão diferentes deu origem à empresa e ao pioneiro computador Apple II, que inaugurou a era da computação pessoal.
Como sabemos, na metade dos anos 70, os computadores, enormes, ficavam em grandes salas refrigeradas, onde eram operados por especialistas de jaleco branco. O único modelo que podia ser chamado de pessoal era o Mits Altair, para o qual Bill Gates criou seu primeiro software comercial (uma ferramenta de programação). Mas o Altair era vendido desmontado, contava apenas com um mostrador numérico para exibir informações e não tinha aplicativos. Em resumo, não tinha muita utilidade.
Assim, o Apple II, projeto de Woz que Jobs transformou em sucesso comercial, foi o primeiro computador pessoal completo e realmente funcional. Ele logo teve a concorrência de outros, como o Radio Shack TRS-80 e o Commodore PET. Mas o Apple II exibia gráficos coloridos, algo que os outros não faziam. E a Apple assumiu a liderança desse mercado nascente.
O vento virou de vez a favor da Apple em 1979, quando Dan Bricklin inventou a planilha Visicalc, bisavó do Microsoft Excel. O Visicalc fez com que o Apple II – visto, no início, como brinquedo ou ferramenta didática – passasse a ser usado também em empresas. Pela primeira vez, qualquer pessoa poderia ter seu próprio computador. E as empresas podiam fazer seus cálculos sobre a mesa de trabalho, sem interferência da turma do jaleco branco.
1984 – O Macintosh populariza o mouse
Uma mudança radical na maneira de usar um computador começou a acontecer em 24 de janeiro de 1984, quando Steve Jobs apresentou o Macintosh numa reunião de acionistas da Apple. Em lugar de comandos em forma de texto, as pessoas passariam a usar um mouse para controlar o computador. Aplicações relacionadas com fotos, ilustrações e gráficos tornaram-se possíveis. Foi a segunda revolução de Steve Jobs.
A interface gráfica foi inventada nos anos 70 pela Xerox, que não conseguiu transformá-la em produto comercial. Em 1979, Jobs e sua turma fizeram uma visita à empresa, observaram tudo atentamente e, de volta à Apple, trataram de recriar o que haviam visto. A primeira tentativa resultou no Lisa (nome da primeira filha de Jobs), que custava 10 mil dólares e fracassou comercialmente.
Em outro canto da Apple, o matemático Jeff Raskin já trabalhava num projeto paralelo, o Macintosh (nome de uma variedade de maçãs). Jobs assumiu, então, a liderança desse grupo. Foi sob seu comando que foi criado o antológico anúncio de TV que apresentou o Mac em 1984. Produzido pelo cineasta Ridley Scott a um custo de 1,5 milhão de dólares, o filme fazia referência à obra de George Orwell. Nele, uma garota de shortinho jogava um martelo no “grande irmão” que representava a IBM.
O Mac ganharia impulso em 1985, quando a Apple apresentou sua impressora LaserWriter e o primeiro aplicativo de editoração para computador pessoal, o MacPublisher. Nesse mesmo ano, a Aldus lançou o PageMaker, programa que transformou o Macintosh em ferramenta profissional para a elaboração de publicações. O PageMaker foi, para o Macintosh, o que o Visicalc havia sido para o Apple II.
2001 – O iPod reinventa a música
Em 2000, Steve Jobs encarregou o engenheiro Jon Rubinstein (que, anos depois, seria CEO da Palm) de desenvolver um player de música de bolso, o iPod. Alguns aparelhos da época usavam CDs para armazenar as músicas e eram grandes demais. Outros guardavam os arquivos em chips de memória e tinham capacidade para um ou dois álbuns apenas.
A inexistência de uma modelo pequeno com grande capacidade era frustrante. Além disso, esses tocadores eram alvo de processos judiciais das gravadoras, que acusavam os fabricantes de estimular a pirataria. O iPod e a loja iTunes mudariam tudo isso, iniciando uma revolução no mercado de música.
Rubinstein encontrou a solução para o armazenamento das músicas num laboratório da Toshiba. Os japoneses haviam criado um disco magnético minúsculo e sua primeira grande encomenda veio da Apple. O primeiro iPod, lançado em 2001, tinha capacidade para mais de 1.000 músicas, algo inédito na época. Sua interface com o usuário, baseada no botão circular Click Wheel, foi outra inovação significativa.
Outra grande façanha de Jobs veio em 2003, com a criação da loja iTunes. Ele conseguiu convencer as gravadoras a oferecer músicas para venda por download, ainda que com um sistema que evita cópias não autorizadas. A Apple tornou-se líder em venda de músicas, posto que ainda mantém. Hoje, a loja iTunes foi levada a 24 países (mas o Brasil não está entre eles) e vende também filmes. E cerca de 300 milhões de iPods já foram vendidos, mudando a maneira de ouvir música de milhões de pessoas.
2007 – O iPhone eleva o QI dos smartphones
Steve Jobs iniciou sua quarta revolução em 2007, quando o iPhone sacudiu o mercado de smartphones. Antes dele, esses celulares dependiam de uma canetinha para ser comandados pela tela sensível ao toque, ou de um teclado físico.
Antes do iPhone, eram raros os usuários que instalavam muitos aplicativos no smartphone, já que era preciso caçá-los nos sites dos produtores. Com a App Store, inaugurada em 2008, a Apple passou a selecionar e vender os aplicativos. Isso trouxe confiança e conveniência aos usuários, que começaram a baixar os programinhas em quantidade.
O sucesso da iniciativa atraiu mais e mais desenvolvedores. Em julho deste ano, a loja passou a marca de 500 mil aplicativos disponíveis e a de 15 bilhões de downloads realizados. O iPhone tornou-se o smartphone mais vendido no mundo, com 18% de participação no mercado, segundo os números mais recentes do Gartner Group.
2010 – O tablet vira realidade com o iPad
O iPad foi antecipado por muita gente e, mesmo assim, surpreendeu a quase todos quando foi apresentado por Steve Jobs, em fevereiro de 2010. A ideia de um computador em forma de livro ou prancheta é até anterior à dos PCs e telefones celulares. Já em 1969, o filme 2001: Uma Odisseia no Espaço mostrava dois astronautas usando aparelhos de aparência idêntica à dos tablets atuais.
Reprodução
iPad e iPhone têm impacto também no mercado de livros e revistas
Muitas empresas tentaram tornar realidade essa visão. Mas a Apple foi a primeira a obter sucesso. Ela já contava com a App Store e suas centenas de milhares de aplicativos, e com o bem elaborado sistema operacional do iPhone, o iOS, que foi modificado para trabalhar numa tela maior. Um projeto cuidadoso e a disponibilidade de componentes miniaturizados permitiram construir um tablet fino, leve e capaz de funcionar muitas horas com uma carga da bateria.
O sucesso foi imediato e até hoje não foi igualado por outros fabricantes. Calcula-se que, neste ano, serão vendidos 60 milhões de tablets no mundo. É um número notável para uma categoria de produtos que nem existia há um ano e meio. Desse total, 44 milhões serão iPads. É a quinta revolução de Steve Jobs.
Fonte: Exame
Marketing: 8 erros que as empresas cometem nas redes sociais
Agosto 28, 2011 by Inovação & Marketing
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As redes sociais são importantes aliadas de empresas interessadas em se aproximar de seus consumidores e construir um relacionamento duradouro com eles. Mas, para garantir o sucesso da estratégia, é necessário entender como funciona este universo e evitar deslizes comuns que podem transformar estes canais em temíveis algozes da sua reputação.
A WebMint, empresa especializada em comunicação digital do Grupo Mint, mapeou com exclusividade para EXAME.com os erros mais frequentes que as empresas cometem em suas estratégias de mídias sociais. Saiba quais são eles e confira as dicas de Victor Macedo, diretor do Grupo Mint, para evita-los:
1. Não ouvir os clientes
Ao mostrar sua cara nas redes sociais, uma empresa deve estar preparada tanto para ouvir elogios quanto reclamações e responder de maneira satisfatória ao cliente. Os comentários devem funcionar como indicadores de qualidade dos produtos e serviços que a empresa está oferecendo. “É nas críticas que estão as melhores oportunidades de mudança”, diz o especialista.
2. Não interagir com os clientes
Criar um perfil nas redes sociais e deixa-lo às moscas é o maior erro que uma empresa pode cometer. Crie uma estratégia para manter seu perfil sempre atualizado com novidades e dialogue com os seus fãs e seguidores – dessa forma eles se sentirão estimulados a continuar interagindo com a sua marca.
3. Não monitorar os resultados
Deixar de observar como sua marca está repercutindo nas redes sociais é um risco que nenhuma empresa pode se dar ao luxo de correr. Mesmo que você não tenha um perfil, conversas espontâneas envolvendo seus produtos e serviços podem estar acontecendo sem que você se de conta. Na melhor das hipóteses, você pode estar perdendo uma oportunidade de entender como os seus clientes pensam e se comportam em relação à sua marca. Na pior, pode estar alheio enquanto uma campanha negativa de graves proporções atinge sua credibilidade. “Tenha uma equipe preparada para monitorar os perfis e antecipar possíveis crises”, alerta Macedo.
4. Perder a concorrência de vista
Deixar de monitorar seus concorrentes fará com que sua empresa esteja sempre um passo atrás. Acompanhe o que outras empresas estão fazendo para poder identificar tendências e avaliar os principais erros e acertos. “O objetivo não é copiar, mas se manter atualizado sobre o que está sendo feito e de que maneira você pode adaptar para a realidade da sua empresa”, recomenda o especialista.
5. Agir de maneira precipitada
As redes sociais abrem espaço para um relacionamento menos duro e formal com o cliente, mas é preciso ter muito cuidado para não reagir de maneira precipitada diante de reclamações e denúncias. Apure as informações antes de tomar qualquer providência. “Não saia dando RT ou respondendo questionamentos antes de entender a atmosfera na qual aquela mensagem se encontra. É preciso ter o cuidado de buscar fontes e outros usuários para confirmar informações e histórias”, opina o diretor.
6. Pecar na revisão
As informações se propagam muito rapidamente nas redes sociais, portanto faça uma boa checagem antes de publicar algo. Revise o português, verifique os links e o próprio conteúdo da mensagem. “Frações de segundos podem causar um grande barulho negativo (ou positivo) na sua divulgação”, lembra Macedo.
7. Embarcar na fofoca digital
Usar as redes para difamar a concorrência é uma falha grave na estratégia de mídias sociais. “Falar mal de concorrentes pode causar não só a morte da reputação digital da empresa como também da marca off-line”, destaca o especialista. “Se a sua empresa contratou uma agência para realizar esse tipo de trabalho, tenha atenção redobrada”, acrescenta.
8. Menosprezar a relevância do conteúdo
Bombardear os clientes apenas com informações institucionais e se autopromover o tempo todo vai afastá-los do seu perfil. Alimente sua conta com informações úteis, interessantes e relevantes para o seu público. “A mesma rapidez com a qual um usuário escolhe seguir uma empresa no Twitter é a que o faz desistir quando seu canal não tem mais nada de interessante para transmitir”, alerta Macedo.
Fonte: Exame