Marketing: 30 anos de PC, Ascensão e queda do computador pessoal

Agosto 18, 2011 by  
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Na última sexta-feira, dia 12 de agosto de 2011, se comemorou o aniversário de 30 anos do primeiro computador pessoal da história. Coube à International Business Machines, mais conhecida mundialmente pela sua sigla, IBM, a honra de fabricar o 5150 PC.

Na época, o 5150 PC – que tinha memória RAM de “apenas” 16KB e não possuía disco rígido nem monitior – representou um verdadeiro marco para a indústria da computação, e uma mudança de paradigma no setor, revolucionando o modo como as pessoas interagiam com máquinas computacionais, até então, algo extremamente restrito e distante da população.


(IBM 5150 PC)

 

Ainda que custasse US$ 1.565,00 – valor considerado muito caro para a época – o 5150 PC representou uma proposta de “popularização” do computador para os usuários domésticos e pequenos e médios empresários. O sucesso do primeiro PC da IBM foi tamanho, que as projeções de vendas de 240 mil unidades em 5 anos foram atingidas já no primeiro ano de lançamento do computador.

Vale, no entanto, frisar que o 5150 PC não foi exatamente o primeiro computador pessoal do mundo. Ele foi precedido por muitos sistemas com formato de desktop, como foi o caso do Apple II, família Atari de 8 bits, o próprio IBM 5100, Commodore PET, Osborne 1, Tandy TRS-80 e outros. Contudo, o IBM PC, que utilizava microprocessador Intel i8088 (4.77MHz), sistema operacional de disco da Microsoft (DOS) e uma arquitetura que permitiu reduções nos custos de produção, possibilitou, não apenas se tornar um hardware popular no início dos anos 80, mas definir um padrão para a multitrilionária indústria da computação pessoal.

A ideia principal por trás do IBM 5150 PC foi a da modularidade, permitindo o estabelecimento de uma rápida configuração de sistemas de acordo com as demandas dos usuários, algo que reduziu os preços de tais computadores pessoais em comparação com as ofertas da concorrência. No entanto, outra estratégia que revelou-se fundamental para o sucesso do PC – e que é atualmente utilizada até os dias de hoje – foi a permissão para que empresas terceiras desenvolvessem máquinas “clones” – ou baseadas em seu padrão, além da fabricação de softwares para as máquinas.

Podemos afirmar, sem medo de errar, que nos últimos 25-27 anos, o segmento da indústria da computação ficou em uma espécie de “estagnação” no que se refere à inovação e novos paradigmas. O mercado chegou a “ensaiar” uma mudança no final dos anos 90 com o surgimento dos primeiros PDAs, mas a iniciativa fracassou no início dos anos 2000, com o advento dos modernos celulares.


(Palm Pilot 1000)

Em 2007, com o advento do lançamento do primeiro iPhone, a indústria da computação passou por um novo turbilhão. O “celular” da Apple era muito mais do que um “simples” aparelho para estabelecer comunicação de voz: tratava-se, sem dúvidas, de um novo paradigma da computação pessoal.

Atualmente passamos por uma “era” de transformação onde é impossível dizer com precisão aonde que iremos chegar. A cada dia surgem novas idéias e conceitos para a computação pessoal. Um claro exemplo disso se deu com os processadores ARM, que inauguraram um novo segmento da computação, com o advento dos tablets e dos superphones (ou se preferirem, das novas gerações de smartphones).


(Apple iPhone)

Embora o segmento dos “PCs” ainda continue amplamente presente em nosso dia a dia, inúmeras pesquisas apontam que o mercado dos computadores pessoais está diminuindo. Segundo o IDC, houve uma redução de 4,4% nas vendas de PCs no primeiro trimestre de 2011 na comparação com o mesmo período de 2010.

Em artigo publicado nesta semana no blog “Building a Smart Planet”, Mark Dean, diretor tecnológico da IBM para Oriente Médio e África, disse que 30 anos após trabalhar no primeiro PC da companhia, esses equipamentos ficaram defasados.

O executivo disse ainda estar orgulhoso de a IBM ter decidido abandonar, em 2005, o segmento dos computadores pessoais, e vendido a divisão de PC para a Lenovo. Dean se disse surpreso em poder vivenciar a “queda” dos computadores pessoais – prevendo que estes terão o mesmo destino dos discos de vinil e das máquinas de escrever – apesar de confessar que os desktops continuarão com um papel muito importante nos próximos anos.


(Samsung Galaxy Tab)

Embora utilize atualmente um tablet, Dean prevê que o futuro da tecnologia vai além dos PCs, tablets e dos smartphones. Para o executivo, está claro que a inovação aponta não para os dispositivos, mas nos ambientes sociais que há neles, onde as pessoas e as ideias se encontram e interagem.

Termino este breve “ensaio” tecnológico, provocando a manifestação de nossos leitores. Para você, será mesmo o fim dos computadores pessoais (desktops/notebooks)? Onde que o futuro nos levará?!

Fonte: Adrenaline

Marketing: Posts do Google+ vão aparecer nas buscas da Google

Agosto 18, 2011 by  
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Com a novidade, gigante de buscas espera fazer frente ao domínio do Facebook; apenas posts públicos serão incluídos nas buscas.

A Google começou a incluir os posts públicos dos usuários do Google+ nos seus resultados de buscas sociais, levando vantagem sobre o rival Facebook ao controlar seu poder de buscas para impulsionar os recursos de sua recém-lançada rede social.

A ação é outro sinal de que nossos status nas redes sociais estão se infiltrando em todas as outras áreas da web. E o recurso é, na verdade, bastante útil se você está buscando por resultados relevantes.

Esse é um passo óbvio e esperado, já que a Google já toma resultados de posts compartilhados em outras redes sociais, como o Twitter e o LinkedIn.

Também é um movimento inteligente uma vez que a gigante de buscas continua tentando afastar os usuários do Facebook e de outros serviços do gênero. A Google também está superando o buscador Bing, da Microsoft, ao incorporar redes sociais nas buscas.

Como a Google escreveu no seu blog Inside Search (Por Dentro da Busca, em tradução livre), se você estiver conectado em sua conta Google, seus resultados de buscas poderão começar a incluir anotações sobre aqueles links sendo compartilhados publicamente pelos seus amigos (ou pessoas com quem esteja conectado) no Google+. Mas a companhia demonstra cuidado ao enfatizar que apenas posts públicos serão visíveis nos resultados de busca.

Vamos dar uma olhada no exemplo da própria Google para entender melhor como vai funcionar a novidade. Digamos que você é amigo de um cara chamado Andrew Hyatt, que compartilhou publicamente no Google+ um link para um review do restaurante Uncle Zhou, no Queens, Nova York. Quando você estiver conectado em sua conta Google e buscar por “Uncle Zhou Queens” no Google, verá no topo dos resultados relevantes que seu amigo Andrew Hyatt compartilhou esse link no Google+.

Essa novidade do Google+ pode ser bastante útil se pararmos para pensar – você pode encontrar links que são mais importantes do que outros, talvez porque foram recomendados por pessoas que você conhece.

Fonte: IDG Now

Inovação: Rússia constrói nave para enviar turistas ao espaço a partir de 2014

Agosto 17, 2011 by  
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A corporação espacial russa Energuia, fabricante das Soyuz, anunciou nesta segunda-feira que está construindo uma nova nave tripulada para enviar turistas para a órbita da Lua a partir de 2014.

“A construção está em fase inicial”, afirmou Vitali Lopotá, presidente e engenheiro chefe da Energuia, à agência “Interfax”, destacando que as novas naves Soyuz estarão especialmente equipadas para “a realização de programas comerciais com tripulantes não profissionais”.

A Energuia já negocia o orçamento do projeto, o número de turistas que viajarão em cada voo e o preço que terão que pagar para fazer parte da odisseia espacial.

No caso da Soyuz com os turistas a bordo se limitar a rodear a Lua e retornar à Terra, o voo se prolongaria durante 8 ou 9 dias; se a viagem incluir uma visita à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), duraria até três semanas.

No começo do ano, a companhia Space Adventures (SA), organizadora de voos espaciais turísticos, anunciou a venda de uma passagem na nova Soyuz para uma celebridade por US$ 150 milhões, mas não divulgou seu nome.

A ISS já abriu suas portas para sete turistas espaciais: o americano Dennis Tito (2001) foi o primeiro a viajar à plataforma, seguido pelo sul-africano Mark Shuttleworth (2002) e pelo americano Gregory Olsen (2005).

A americana de origem iraniana Anousha Ansari foi a primeira turista mulher a viajar para a estação em 2006, seguida do americano de origem húngara Charles Simonyi (2007) e de Richard Garriott, filho do ex-astronauta americano Owen Garriott.

Simonyi foi o único turista a repetir a experiência em março de 2009, enquanto o fundador do Cirque du Soleil, o canadense Guy Laliberté, foi o último amador a visitar a ISS, desde onde dirigiu um espetáculo realizado nos cinco continentes para alertar o mundo sobre o problema da escassez de água.

A Rússia recorreu ao turismo espacial no início da década passada devido à grave crise de financiamento que afetou seu programa especial após a queda da União Soviética, a primeira potência a enviar um homem ao espaço em abril de 1961.

Em 2009, o país decidiu suspender as visitas devido à falta de espaço, uma vez que a tripulação da ISS duplicou para até seis tripulantes, e à decisão dos Estados Unidos de interromper os voos de suas naves.

Fonte: Exame

Marketing: Google adquiriu a Motorola por 9 mil milhões de euros

Agosto 17, 2011 by  
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O gigante americano da internet Google comprou a unidade de telemóveis da Motorola, a Motorola Mobility, por 12,5 mil milhões de dólares, cerca de 9 mil milhões de euros, com o objectivo de dar mais um impulso ao seu sistema operacional Android. A Motorola Mobility foi um dos primeiros fabricantes de telemóveis a optar totalmente pelo Android, um sistema de operação aberto, ao contrário do seu grande rival, a Apple. A operação teve o apoio unânime do conselho administrativo dos dois grupos e os seus dinamizadores esperam concluí-la entre o fim de 2011 e o início de 2012.

O negócio marca também a chegada do grupo Mountain View, da Califórnia, ao mundo do hardware, uma revolução, já que até o momento dominava apenas a área de software e serviços. “A aquisição da Motorola Mobility, parceira devota do Android, vai permitir ao Google reforçar o ecossistema do Android e vai intensificar a concorrência na comunicação móvel”, fez notar o grupo americano em comunicado, citado pela AFP. Recorde-se que a Motorola viu a sua posição, antes dominante no mercado, desafiada pela Nokia, e depois pelos fabricantes de smartphones, como a Apple e a RIM (BlackBerry). No entanto, apesar desta operação, a Google assegurou que o Android permanecerá aberto a todos os fabricantes de telefones.

Fonte: Meios & Publicidade

Inovação: Propriedade intelectual, o desafio das patentes no cenário da inovação

Agosto 17, 2011 by  
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Conhecida por transformar mercados e proporcionar o progresso técnico-científico, a inovação (tecnológica) possui um papel amplamente reconhecido pela sociedade, especialmente em indústrias de alta tecnologia. A Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I) é alvo de elevados investimentos e, por ser um fenômeno pouco preciso e incerto, é constantemente submetida a metodologias, processos e ferramentas a fim de aumentar a probabilidade de sucesso futuro ou diminuir riscos. Uma das ferramentas para gestão de riscos e “proteção” destes investimentos é a Gestão da Propriedade Intelectual, ou simplesmente PI.

Propriedade Intelectual (PI) de uma forma genérica são os direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico. Por serem direitos, é comum que boa parte das pessoas os associem como um assunto para advogados cuidarem, o que é um equívoco, pois muito mais do que um assunto meramente jurídico, a PI é um assunto essencialmente de negócios.

Uma empresa que desenvolve e protege seus produtos ou processos por meio de patentes, na verdade, cria um ativo intelectual com potencial de se tornar uma ferramenta de ação estratégica para manter a vantagem competitiva. Se as palavras inovação e propriedade intelectual estão associadas ao desenvolvimento sócio-econômico das nações, não seria incorreto pensar que fazem, hoje, parte das políticas públicas das principais economias mundiais. Que o diga o próprio governo brasileiro, que enxerga na inovação tecnológica uma das saídas para evitar a “desindustrialização” e aumentar a competitividade internacional das empresas nacionais.

Conquistas como a estabilidade macroeconômica, as recentes Leis de Inovação e do Bem e os demais programas governamentais permitiram ao Brasil avançar 21 posições, saltando da 68ª posição para a 47ª no ranking de inovação elaborado pela Confederação da Indústria da Índia, em parceria com o instituto de administração europeu Insead e com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). Entretanto, os resultados referentes ao número de pedidos de patentes depositados, um dos 50 indicadores avaliados, continua a desejar. O Brasil permanece responsável por apenas 0,3% dos pedidos de patente internacionais (OMPI, 2009), apesar de o português ser incluído como língua oficial de depósitos no PCT (Patent coperation Treaty, ou Tratado de Cooperação em matéria de Patentes) e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) ser reconhecido como autoridade Internacional de Busca e Exame de Pedidos no âmbito do PCT desde 2007.

De acordo com o índice, dentre os países mais inovadores do mundo estão: Suíça, Suécia, Singapura, Coréia do Sul, Finlândia, Dinamarca, Estados Unidos, Canadá, Holanda e Reino Unido. E o que eles têm em comum? Pelo menos, a maioria desses países possui importantes empresas no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), como Ericsson, Nokia, Research In Motion (RIM), Apple, Microsoft, Philips, Flextronics e Zetax. Curiosamente, nos EUA, o maior mercado, os principais depositantes de patentes pertencem ao setor de TIC com destaques para Samsung, IBM, Sony e Microsoft. Consequentemente é o setor que mais sofre com processos de infração ou com acordos de licenciamento. Eis um dos males do modelo de monopólio temporário da tecnologia. Eric Maskin, Nobel de economia em 2007, que o diga.

Peguemos, por exemplo, a principal empresa “case” de inovação tecnológica dos últimos anos: a Apple. Responsável por uma das maiores mudanças técnicas, sociais e culturais nos países onde possui presença com seus produtos, sofreu inúmeros processos de infração de patentes por parte de pequenas e grandes empresas do setor que a acusavam de incorporar soluções “patenteadas” em seus iPads, iPhones e iPods. As empresas Kodak, Nokia e HTC são algumas das vencedoras de processos que custaram a cabeça de seu diretor de patentes. A Nokia, por exemplo, conseguiu um acordo de licenciamento da ordem de 1 a 2% da receita do iPhone, calculada aproximadamente em US$ 43 bilhões este ano, de acordo com uma pesquisa da Reuters. Essas ações podem levar empresas verdadeiramente inovadoras à falência, de um dia para o outro.

Devido ao grande risco das empresas de TIC sofrerem ações judiciais, elas frequentemente recorrem às licenças cruzadas, que nada mais são do que um acordo segundo o qual duas ou mais partes concedem uma licença à outra para a exploração do objeto reivindicado em uma ou mais patentes. Um escambo dos tempos modernos onde a patente é uma “moeda de troca” para sobrevivência. Mas isso somente ocorre se ambas as partes possuírem ativos para trocar, pois sem eles não há negócio, principalmente quando quem rege esse sistema chama-se inovação.

Fonte: Ti Inside Online

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