Marketing: Portugal é o segundo país do euro com maior quebra nas vendas a retalho

Agosto 5, 2011 by  
Filed under Notícias

Com uma descida nas vendas a retalho a tocar nos seis por cento em Junho, Portugal é o segundo país da zona euro e o terceiro entre os 27 países da União Europeia (UE) onde a trajectória no sector mais se sentiu face ao mesmo mês do ano passado.

Acompanhada pelo recuo no consumo das famílias, a descida nas vendas a retalho registada em Junho foi de 5,9 por cento, 5,5 pontos percentuais menos do que a média na zona euro em termos homólogos, de acordo com dados divulgados hoje pelo Eurostat.

A diferença face ao ligeiro recuo de 0,4 por cento entre os 17 países da moeda única apenas foi superior no caso da economia espanhola, onde as vendas a retalho mais caíram (8,3 por cento face a Junho de 2010).

Não houve um mês, este ano, em que Portugal conseguisse crescer nas vendas face ao ano passado. Março foi, até agora, aquele em que Portugal menos recuou (uma queda de 3,7 por cento), mas logo no mês seguinte registou-se o maior tombo homólgo do primeiro semestre (uma retracção de 7,6 por cento).

Tendência diferente observa-se já quando se compara a variação mensal, tanto no caso português como no europeu (zona euro e UE a 27). O volume de vendas no mercado nacional registou um acréscimo de 0,9 por cento entre Maio e Junho, em linha com o valor registado na eurolândia. Em Maio, o comércio a retalho tinha caído 1,3 por cento (face a Abril).

As vendas aumentaram em 14 Estados-membros da União, recuaram em seis e mantiveram-se estáveis apenas em um (a Irlanda). Segundo o instituto de estatística europeu, que apenas revela dados dos países dos quais há números disponíveis até ao momento, as subidas mensais mais expressivas aconteceram na Alemanha, com uma alta de 6,3 por cento, na Letónia, com 3,3 por cento, na Suécia, com três por cento, e na Áustria, com 2,4 por cento. A Roménia e a Bélgica registaram os maiores recuos face a Maio, de 1,3 e um por cento, respectivamente.

No segmento de produtos de alimentação, bebidas e tabaco, a variação negativa foi de 0,2 por cento na eurolândia face há um ano, e ainda pior desempenho tive a Europa a 27.

Já o sector não alimentar manteve-se inalterado na zona euro, enquanto na UE se observou uma subida de um por cento.

Fonte: Público



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