Marketing: Facebook é a segunda fonte de tráfego de sites notícias

Maio 15, 2011 by  
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O Facebook está se tornando uma importante fonte de tráfego para sites de notícias, atrás apenas do Google, líder absoluto na posição, afirma um recente estudo conduzido pelo Centro Pew Research para Excelência em Jornalismo. A pesquisa analisou o comportamento de novos usuários na internet ao longo dos primeiros nove meses de 2010 e usou estatísticas da Nielsen para mensurar os resultados.

Foram observados 25 sites de notícias nos Estados Unidos. Os pesquisadores buscaram saber como os usuários chegam ao site, quanto tempo navegavam pelos endereços, o quão profundamente interagiam com seu conteúdo e qual o seu destino após a visita.

Segundo o levantamento, 40% do tráfego dos sites vem de referências externas – e 30% dessa audiência é proveniente do Google. Mas as redes sociais – e o Facebook, em particular – também têm recebido destaque como fonte de tráfego. Em cinco dos 25 sites analisados, a rede de Mark Zuckerberg aparece como a segunda maior fonte de toda a audiência. Os números são consequência de uma estratégia eficiente adotada pela rede nos últimos meses: a inserção do botão “Curtir” em todas as notícias. O Twitter, ao contrário do que se imaginava, quase não aparece como fonte de referência na pesquisa da Pew.

Muitos visitantes foram classificados como “usuários casuais”, ou seja, pessoas que visitam um site de notícias poucas vezes por mês e gastam alguns minutos em cada acesso. Para os pesquisadores, essa é uma evidência clara do impacto da informação nas redes sociais, que acabam levando para os sites um público interessado em ler o que seus amigos sugerem.

Entre os sites analisados, 11 são jornais (The New York Times, The Washington Post, USA Today, The Wall Street Journal, The Los Angeles Times, New York Daily News, New York Post, Boston Globe, San Francisco Chronicle, Chicago Tribune e Daily Mail); seis são sites de canais de TV (MSNBC, CNN, ABC, Fox, CBS e BBC); quatro são agregadores de notícias (Google News, Examiner, Topix e Bing News); três são sites híbridos (Yahoo! News, AOL e The Huffington Post); e um é uma agência de notícias (Reuters).

A conclusão do estudo conduzido pela Pew é que a audiência não é homogênea e que cada site atrai diferentes grupos de interesse. Para a publicidade atingir esses visitantes, será necessário pensar de forma inovadora. Em tempos de redes sociais, o nicho dá espaço à pluralidade e o desafio das empresas de comunicação é saber lidar com tantas rotas diferentes.

Fonte: Exame

Inovação: Inteligência artificial detecta falta de mineral em plantas

Maio 15, 2011 by  
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“A inovação consiste no exame da folha em estágios iniciais da fase vegetativa por intermédio de um scanner”, conta o professor Odemir Martinez Bruno, do IFSC. “A imagem da folha digitalizada é transformada num modelo matemático que é comparado com outros já estabelecidos. A inteligência artificial verifica a qual padrão o modelo se ajusta”, completa. O processo dura poucos minutos e, a partir destas informações o produtor saberá as deficiências de todos os macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (boro, molibdênio, cobre, ferro, zinco e manganês).

MODELO MATEMÁTICO

Utilizando técnicas de reconhecimento de padrões de inteligência artificial, os pesquisadores constituíram um modelo matemático da planta com as quantidades ideais de todos os nutrientes minerais. “A partir do escaneamento das folhas, é possível traçar outro modelo matemático e compará-lo ao existente”, descreve Bruno. O reconhecimento é feito por intermédio de um software que identificará as possíveis deficiências de nutrientes pré-determinadas pelos modelos gerados por intermédio das imagens das plantas, submetidas a diferentes níveis de nutrição.

Bruno explica que, na prática, bastará ao agricultor ir à plantação com um scanner de mão, obter a imagem da folha e, com um notebook, realizar a operação de reconhecimento. “O computador emitirá, em poucos minutos, uma espécie de relatório nutricional da planta”, estima o pesquisador.

O projeto está em sua primeira fase. Até o momento, todos os testes foram realizados em casa de vegetação, no campus de Pirassununga, onde a as plantas foram cultivadas em ambiente controlado. “Nesta fase os resultados mostraram-se positivos, e o sistema demonstrou eficiência na identificação do estado nutricional do milho”, comemora o pesquisador.

Os estudos possibilitaram a geração de uma patente e alguns resultados podem ser vistos no site do Projeto Visão Artifical Milho. Alguns experimentos já estão em fase de execução no campo, para testar o sistema em escala comercial. Os testes foram feitos com híbridos comerciais de milho, mas o professor informa que o projeto se estenderá para o estudo de outros híbridos e outras culturas, como soja, café e feijão, entre outras.

PERDAS

Em geral, a identificação do estado nutricional na cultura do milho acontece quando a planta está em fase reprodutiva. “Analisa-se quimicamente o tecido vegetal (as folhas) das plantas. Para tanto, o produtor recolhe amostras das folhas e as encaminha para laboratórios ou órgãos específicos, o que demanda certo tempo e custo”, calcula Bruno. Quando se faz análise química do tecido vegetal, a planta está no início do estádio reprodutivo (R1).

Essa análise servirá de parâmetro para correções apenas para a próxima safra, pois não haverá mais tempo para qualquer correção. Desta forma, o novo método que vem sendo testado pelo IFSC e na FZEA pode ser uma ferramenta eficiente no diagnóstico precoce de deficiências nutricionais, possibilitando correções no cultivo evitando perdas na safra.

Fonte: Agrosoft

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