Marketing: Empresas de TI estão entre as que continuam a crescer em Portugal

Maio 20, 2011 by  
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O sector das Tecnologias de Informação (TI) é responsável por 17 por cento das empresas que conseguiram crescer no mercado nacional em 2010, apesar da conjuntura económica de crise, revela o estudo “Radiografia das PMEs em Portugal”, apresentado hoje pela Sage Portugal.

De acordo com a análise conduzido pela especialista em software de gestão empresarial, 37 por cento das 500 empresas nacionais que responderam ao inquérito – entre as quais se encontram clientes e não clientes da Sage – apresentaram crescimento durante o ano passado.

Os serviços (26%) e comércio (22%) são os sectores mais representados neste grupo de negócios bem sucedidos, seguidos pelas empresas de TI, num cenário em que a “motivação dos colaboradores” e a “inovação” são identificados como os principais factores no desenvolvimento da estratégia de crescimento.

Sessenta e seis por cento das empresas que conseguiram crescer identificaram ainda ser importante, no momento que se vive, investir em Tecnologias de Informação (66%), formação (74%) e inovação (65%).

No que respeita a factores que “justificam” o seu crescimento, a “qualidade dos produtos e serviços” é apontada como determinante por 28 por cento dos inquiridos, seguida da apresentação de soluções “diferenciadoras da concorrência” (23%) e “orientação a clientes” (22%).

Destas empresas, que têm entre um e dez trabalhadores (tal como cerca de 70 por cento das empresas no país, segundo o CEO da Sage), 66 por cento cresceram mais de 10 por cento durante o ano que passou e 35 por cento prevê aumentar o seu volume de negócios em 2011.

Sage Portugal cresce em 2010 e no primeiro semestre de 2011

Os resultados da análise foram divulgados durante a conferência anual da Sage Portugal, em que a empresa apresentou os resultados do último ano fiscal (terminado em Setembro) e do primeiro semestre de 2011, que fechou em Março.

Durante o ano de contas que terminou em Setembro de 2010, a empresa facturou 12,2 milhões de euros, crescendo 13 por cento e ganhando 6.900 novos clientes, anunciou o CEO da empresa. Jorge Santos Carneiro destacou ainda a positiva taxa de renovação de contratos com clientes, que se situou nos 78 por cento.

Nos primeiros seis meses do corrente ano fiscal, a Sage Portugal cresceu 8 por cento, atingindo um volume de negócios de 6,6 milhões de euros e ganhando 4.700 novos clientes. A empresa conta agora com 94.000 clientes registados, dos quais 55.500 assinam contratos de manutenção e suporte – um crescimento de 6,7 por cento face a um ano antes.

Entre os planos para 2011 destaca-se o lançamento de uma nova solução, apoiada na computação na nuvem e no modelo de comercialização de software as service , previsto para “Setembro ou Outubro”, revelou o responsável, sem adiantar mais detalhes sobre o produto.

Os “conected services” são outra das novidades destinadas a aproximar os utilizadores das potencialidades da cloud. A solução, destinada a clientes que não querem abandonar os modelos de software de gestão que usam, adapta e transforma as aplicações de desktop em aplicações que tiram partido da ligação à Web para ganharem novas funcionalidades e serviços. Os dados mantêm-se no PC mas recorre-se também à Web, explicou um dos responsáveis pelo projecto.

Fonte: Sapo Tek

Marketing: OCDE diz que despesas com idosos vão duplicar até 2050

Maio 20, 2011 by  
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Envelhecimento da população nos países da OCDE gerará um aumento substancial dos custos com os mais velhos nos próximos anos.

A Organização para a Cooperação Económica Europeia (OCDE), da qual Portugal faz parte, revela hoje num relatório que até 2050 os custos com a população mais idosa destes países “deverá duplicar, ou mesmo triplicar, como resultado do envelhecimento da população.”

As estimativas da OCDE apontam para que, actualmente, mais de metade das pessoas a usufruírem de cuidados de longa duração tenham mais de 80 anos de idade. Isto significa que, em média, um em cada 25 cidadãos dos países da OCDE esteja nestas condições. Porém, em 2050, a quantidade de pessoas a necessitar de cuidados de longa duração deverá afectar uma em cada 10 pessoas, ou seja, 10% da população.

As últimas estimativas apontam para que o custo médio total das despesas com esta população por parte dos governos da OCDE ascende a 1,5% do PIB, devendo aumentar na mesma proporção do número de pessoas a recorrerem a este serviço. “Com os custos a aumentar, os países terão de obter um melhor valor pelo dinheiro gasto nos cuidados de longa duração”, revelou Angel Gúrria, secretário-geral da OCDE.

O responsável pela organização avança ainda que “as políticas fragmentadas em vigor em muitos países têm de ser revistas, com o intuito de aumentar a produtividade e para apoiar os cuidados familiares, que são a espinha dorsal dos sistemas de cuidados de longa duração.”

O relatório da OCDE aponta ainda como fundamental a colocação em prática de grandes reformas no sector de forma a atrair mais trabalhadores e a reter os que já fazem parte dele. “A maior parte das carreiras dos cuidados de longa duração são empregos sem futuro, com uma alta rotatividade e de baixos salários e benefícios”, refere a OCDE.

Por fim, os especialistas da OCDE referem ainda o facto de os cuidados de longa duração serem hoje uma realidade cara para a maioria da população, lembrando que “mesmo as pessoas com rendimentos médios poderão gastar 60% do seu rendimento disponível com estas despesas”. E, nesse sentido, a OCDE defende que os países deverão espalhar a carga de tais custos elevados por segmentação de benefícios universais aos que mais necessitam ou por meio de parcerias público-privadas”.

Isto significa que, para a OCDE, o sector privado poderá desempenhar um papel importante em alguns países mas, “provavelmente vai manter-se num nicho de mercado a menos que seja inserido num regime obrigatório”, referem os especialistas da organização.

Fonte: Económico

Inovação: Futuro da publicidade exterior é digital e arranca em Portugal

Maio 20, 2011 by  
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Os ‘mupis’ digitais já se encontram nos centros comerciais e agregam som, vídeo e imagem em 3D.

Na era do digital, a publicidade ‘outdoor’ também está a converter-se. Os novos ‘mupis’ digitais, que já estão disponíveis em 22 centros comerciais do País, permitem interagir com o consumidor, através de som, vídeo e imagem 3D. O tradicional papel é agora substituído por um directório digital integrado que pode ser controlado de forma remota em todo o território, incluindo nas ilhas.

A JC Decaux, em parceria com a Sonae Sierra, instalou este mês 240 ‘mupis’ digitais nos centros comerciais do grupo Sonae. Este novo equipamento – desenvolvido pela Mobbit Systems (empresa de tecnologia do Grupo Ongoing) e pela Addon, num investimento total de 2,4 milhões de euros – permite emitir publicidade em formato digital animado.

Anita Martins, directora-geral da JC Decaux, explica que o potencial desta tecnologia não se esgota na capacidade de interacção e de controlo remoto: “A criatividade pode ser diferente de ‘mupi’ para ‘mupi’ e por períodos horários”, diz, acrescentando que este formato é “por si só um desafio para as agências e para os anunciantes, que agora poderão pensar conteúdos específicos para o público desejado”. No futuro, a utilização ‘bluetooth’ será outra das funcionalidades destes ‘mupis’, revela ainda Anita Martins.

Fonte: Económico

Marketing: Exportações cresceram 10% abaixo da média da UE

Maio 20, 2011 by  
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Nos últimos dez anos as vendas de Portugal ao exterior cresceram pouco.

De 1999 a 2010, as exportações portuguesas cresceram menos 10,3% do que a média da União Europeia. Esta é uma das conclusões do Relatório CGD sobre o Desenvolvimento da Economia Portuguesa, apresentado ontem pelo ex-ministro da economia, Augusto Mateus.

“O problema não é o sentido da estrada em que vamos, é saber se vamos suficientemente depressa”, frisou o coordenador técnico e científico do estudo, Augusto Mateus. E em matéria de exportações, a evolução é positiva, “mas não é suficiente”, defendeu.

O economista e ex-ministro do Governo de Guterres apontou as principais dificuldades da economia portuguesa: “adaptar-se à mudança colossal da forma como funciona a economia mundial e a europeia”.

Fonte: Económico

Marketing: TV paga movimentou US$ 240 bilhões em 2010

Maio 20, 2011 by  
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A empresa de pesquisa Infonetics aponta que as pessoas não hesitam em pagar pelo conteúdo que consideram atraente, apesar da quantidade crescente de conteúdo livre, especialmente a partir de soluções over-the-top (OTT) e outras fontes de vídeo online. Uma pesquisa realizada pela empresa apontou que a receita mundial de IPTV, TV a cabo e de serviços por satélite cresceu para US$ 240 bilhões em 2010, um aumento de 11% em relação a 2009.

Das diferentes plataformas de televisão por assinatura, a IPTV foi a que cresceu mais significativamente, 45%, seguida por satélite, com 13%. Mesmo ainda representando a maior proporção de receitas, a participação do cabo no faturamento do setor diminuiu visivelmente.

Entre as empresas, a Comcast manteve a liderança em termos de número de assinantes, com 22,8 milhões de clientes do serviço de vídeo. A título de receitas, a DirecTV apresentou o maior ARPU da indústria. Os 20 líderes em receitas representam 53% do total nos serviços de vídeo.

As regiões que apresentaram maior crescimento foram Ásia-Pacífico e América Central e Latina, impulsionadas pela conversão analógico-digital e o forte crescimento de assinantes novos em mercados como Brasil, Índia, Malásia e México.

Comentando sobre as tendências reveladas na investigação, Teresa Mastrangelo, diretora analista para vídeo, diz que “estamos vendo o crescimento contínuo no mercado de TV paga, impulsionado pela capacidade em oferecer serviços de voz/vídeo/dados, e por uma ampla gama de conteúdos entregues de forma linear ou sob demanda, como o DVR multi-room e a distribuição em múltiplas janelas. Embora a operadoras de cabo continuem a ser desafiadas pela concorrência com os operadores de IPTV e satélite, o mercado global continua robusto, apesar da atratividade dos serviços de OTT”.

Fonte: Exame

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