Marketing: Um quarto dos trabalhadores mantém o mesmo emprego há mais de 20 anos

Maio 27, 2011 by  
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Quase 1,2 milhões de portugueses não mudam de emprego há mais de duas décadas.

Quase 1,2 milhões de empregados – 24,5% do total – trabalha há 20 ou mais anos na mesma empresa, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes ao primeiro trimestre. O número parece confirmar a tese que aponta para uma fraca mobilidade no caso de trabalhadores mais velhos, que ingressaram no mercado de trabalho há mais tempo.

No entanto, também importa sublinhar que 33,6% – um grupo ainda mais significativo – conta com menos de quatro anos de casa. E neste conjunto, 21% mantém o mesmo emprego há mais de um ano e menos de quatro. Aqui podem incluir-se casos de contratos a termo que estão hoje limitados, na generalidade, a três anos. O economista João Cerejeira recorda que, numa situação de reestruturação da empresa, “normalmente, os últimos a entrar são os primeiros a sair”. Até porque a indemnização por despedimento é mais baixa nestes casos.

Regras nas indemnizações por despedimento vão mudar
A questão da antiguidade ganha relevância numa altura em que as regras das indemnizações por despedimento estão prestes a ser limitadas ainda que, numa primeira fase, só abranja os novos contratos.

De acordo com o memorando de entendimento assinado entre o Governo e a ‘troika, as novas regras para os futuros trabalhadores devem ser apresentadas no Parlamento no terceiro trimestre de 2011. Em causa está o corte nas compensações – de 30 para 20 dias por cada ano de casa, dez dos quais a pagar pelo fundo empresarial a criar – a criação de um tecto de 12 meses e a eliminação do pagamento mínimo de três meses. Estas linhas, aliás, já estavam previstas num acordo assinado entre Governo, patrões e UGT.

Fonte: Económico

Marketing: Crise torna consumidores infiéis

Maio 27, 2011 by  
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Dados revelados pelo Observador Cetelem mostram que apenas 12% dos portugueses se mantém fiel a uma marca. Já em relação aos jovens com menos de 30 anos, é de 88% a percentagem que acredita que as marcas de vestuário, calçado, acessórios, entre outros, não apresentam grande diferenciação entre si. E apesar de, no seguimento da tendência europeia, serem eles os que apresentam uma maior valorização das marcas, parecem menos envolvidos com elas.

Acrescendo ao facto de 69% dos jovens comparar preços atentamente antes de efectuar uma compra, é também este público que, em Portugal, está mais disposto a passar de um distribuidor para outro, prestando atenção a promoções. Representam, aliás, a percentagem mais alta entre os 13 países analisados: 65% contra uma média europeia de 58%.

O consumidor procura assim, e como destaca Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal, «uma maior simplicidade, apresentação mais sumária dos produtos, menos marcas propostas nos pontos de venda, um ambiente de compra mais depurado». Isto porque, como refere a responsável, «a crise acentua a necessidade de regressar ao essencial».

Fonte: Marketeer

Marketing: Valor médio das casas aumenta ligeiramente em Abril

Maio 27, 2011 by  
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O valor médio de avaliação bancária realizada no âmbito da concessão do crédito fixou-se em 1.154 euros por metro quadrado, o que corresponde a uma subida de 0,3% face ao mês anterior, mas a uma diminuição de 1,6% em termos homólogos.

Em comunicado, o Instituto Nacional de Estatística (INE) explica que “este ligeiro acréscimo resultou dos aumentos observados na Região Autónoma da Madeira (1,8%) e nas regiões Norte (0,7%), Centro (0,2%) e Algarve (0,1%).

A mesma fonte acrescenta que Área Metropolitana de Lisboa registou uma variação em cadeia de -0,4%, enquanto na do Porto esta variação foi 0,3%.

Em relação ao período homólogo o valor médio destas Áreas Metropolitanas diminuiu 3,5% e 3,4%, pela mesma ordem.

O valor médio de avaliação bancária dos apartamentos situou-se em 1.208 euros/m2 em Abril, o que representa uma diminuição de 2 euros (variação de -0,2%) face ao mês anterior. “Este resultado reflectiu em particular os contributos negativos das regiões do Algarve e de Lisboa (variação de -0,5% nas duas regiões)”, explica o INE.

Quanto às moradias, o valor médio de avaliação bancária para o total do País situou-se em 1.063 euros/m2, o que se traduziu num acréscimo mensal de 1,0% (11 euros).

“Este aumento reflectiu crescimentos na maioria das regiões, com particular destaque para a região do Norte e para a Região Autónoma da Madeira com variações de 1,6% e de 2,1% face ao mês anterior”, sublinha a mesma fonte.

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: Spin-offs de Coimbra investem em inovação cinco vezes mais que média nacional

Maio 27, 2011 by  
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As empresas geradas a partir da Universidade de Coimbra (UC) investem cinco vezes mais em inovação tecnológica do que a média nacional, revelou à agência Lusa a diretora do Instituto Pedro Nunes (IPN).

 

Segundo Teresa Mendes, reportando-se ao “Roteiro spin-offs UC, 2008”, essas empresas apresentam “uma intensidade média de inovação de 11% por comparação com a média nacional de 2%”.

Esse estudo, que se baseou nas despesas de inovação em função do volume de negócios, analisou as empresas da incubadora do IPN, uma unidade de transferência de tecnologia da UC, em comparação com dados do Observatório de Ciência e Tecnologia.

O Instituto Pedro Nunes, fundado em 1991, tem sido reconhecido como unidade de referência na transferência de tecnologia. Em finais de 2010, a sua incubadora foi considerada a melhor do mundo, ao ganhar o “Best Science Based Incubator”, em Liverpool, na 9ª Conferência Anual sobre Boas Práticas em Incubadoras de Base Tecnológica.

Segundo Teresa Mendes, a transformação e a revitalização que tem vindo a despontar nos últimos anos em Coimbra, é devida em grande parte a novos projetos de desenvolvimento empresarial, muitos deles em resultado da investigação científica e tecnológica em instituições da cidade, através da criação de empresas “spin-off”.

Já o anterior reitor da UC, Seabra Santos, em Fevereiro, em entrevista à agência Lusa, afirmara que a nova estratégia de transferência de saberes protagonizada pelo IPN fez de uma cidade em crise profunda, no final do século XX, um pólo de empresas de base tecnológica de afirmação internacional.

Esse “ecossistema da inovação” – sublinhou na ocasião – “permitiu concretizar a criação de mais de 1500 postos de trabalho altamente qualificados, de mais de 150 empresas de base tecnológica, com um índice de sucesso superior a 80% e uma faturação anual que se aproxima dos 100 milhões de euros”.

Muitas dessas empresas apresentam já resultados nacional e internacionalmente reconhecidos, como a Critical Software, a CWJ – Componentes Eléctricos e Electrónicos, a WIT Software, a Netvita, a Crioestaminal e a Active Space Technologies, todas com uma parte significativa do seu volume de negócios conseguido através da exportação de produtos e/ou serviços, refere Teresa Mendes.

Realça que os novos projetos em curso, liderados pela UC e tendo como parceiros nucleares institutos politécnicos, o Biocant Park, o Coimbra Inovação Parque, entre outros, “permitirão consolidar o existente ecossistema de inovação e alargar significativa e irreversivelmente uma dinâmica empresarial assente no conhecimento”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Empresas portuguesas reduzem frotas em 3%

Maio 27, 2011 by  
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Um estudo elaborado pela Arval diz que a crise económica vai reflectir-se nas vendas das frotas empresariais.

As vendas de automóveis vão continuar a decrescer, como um reflexo da crise económica. Neste panorama, as frotas empresariais em Portugal deverão ser afectadas, prevendo-se que as empresas portuguesas reduzam em 3% as suas frotas, nos próximos três anos, ao contrário das congéneres europeias que consideram aumentá-las em 14%. As conclusões são do Barómetro Corporate Vehicle Observatory 2011 (CVO), um estudo elaborado pela Arval, empresa de grupo BNP Paribas, em parceria com a CSA, consultora de estudos de mercado.

“A crise no sector automóvel vai agravar-se, nos próximos anos, em Portugal, e isso vai reflectir-se nas frotas. Os decisores acreditam que haja um aumento da pressão dos custos com as frotas, o que pode levá-la a adiar a compra e reduzir bastante o número de veículos de uma frota”, disse ao Diário Económico Rui Duarte, responsável pelo CVO em Portugal.

Outra das conclusões do estudo realça que o tecido empresarial português é mais receptivo à utilização de veículos verdes do que os restantes mercados europeus. De acordo com o estudo 26% das médias e grandes empresas nacionais prevêem aumentar o número de veículos híbridos/eléctricos nas suas frotas. Neste segmento, entre os híbridos e os eléctricos, os portugueses ainda preferem os híbridos. Uma situação, que Rui Duarte diz que “se explica com os custos associados. O mercado ainda demonstra, em relação à eficiência dos eléctricos, alguma preocupação face à capacidade dos eléctricos se adaptarem às suas necessidades e mesmo às dificuldades em encontrarem oficinas.”

Relativamente aos métodos de financiamento, o mais utilizado pelas empresas portuguesas na gestão das suas frotas continua a ser o aluguer financeiro (46%), enquanto o aluguer operacional (AOV ou ‘renting’) é a opção predominante das grandes empresas, atingindo 45% de penetração.

No que diz respeito aos carros usados, provenientes de troca de frotas, Rui Duarte realça que “a percepção das empresas de gestão de frotas é que o valor residual dos usados diminua este ano”.

O estudo foi realizado em 15 países, entre Janeiro de 2011 e Março de 2011, envolveu empresas de todas as indústrias que utilizam veículos corporativos e foram realizadas 4.518 entrevistas telefónicas, 300 efectuadas em Portugal.

Fonte: Económico

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