Marketing: Saiba o que procuram as empresas nos licenciados

Maio 2, 2011 by  
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Os empregadores querem cada vez mais jovens com aprendizagens extra-curriculares como Erasmus, Interrail, estágios, voluntariado e até desporto.

Com o volume de currículos que cada empresa recebe diariamente, é natural que, com o passar do tempo, comecem todos a parecer iguais. Uma diferença de 0,4 valores na média final de curso já há muito deixou de ser o único factor de comparação na escolha dos candidatos que têm valor para subir na carreira profissional. Mais do que apenas as suas competências técnicas, os responsáveis das empresas querem saber quem os seus candidatos são. Assim, factos aparentemente acessórios como praticar um desporto, participar em acções de voluntariado ou simplesmente viajar, são elementos cada vez mais decisivos na entrada no mercado de trabalho.

Para este efeito, as universidades portuguesas têm trabalhado no sentido de ajudar os seus alunos a desenvolver e mostrar ao mundo empresarial as suas ‘soft skills’, aquilo que os distingue. Este esforço é feito através de eventos como “O Lado B da Força”, organizado no âmbito do Magellan MBA da EGP-UPBS, que consistiu numa cerimónia de apresentação das paixões e competências pessoais dos talentos do programa a cerca de 150 empresas. “Cada vez mais as empresas procuram ver e conhecer a pessoa como um todo e explorar o que é que a diferencia e o que é que pode criar valor para a organização”, explica Paula Rodrigues, responsável pelos serviços de gestão de carreira da escola de negócios da Universidade do Porto. “Numa era em que o conhecimento já não é diferenciador, é determinante desenvolver competências de inovação, de empreendedorismo, de relacionamento, de gestão da mudança, competências que criem valor”.

E não são só as universidades a ganhar consciência da importância destas iniciativas. “A adesão dos alunos e a sua procura por este tipo de experiências é muito elevada”, revela Rita Paiva e Pona, responsável do departamento de carreiras da Católica-Lisbon School of Business & Economics, que aposta regularmente em acções de voluntariado nacionais e internacionais, actividades desportivas e viagens ao estrangeiro para conhecer a realidade global do mundo dos negócios. “Em regra, um aluno da Católica-Lisbon entra no mercado de trabalho apresentando um perfil competitivo ,que reúne em média duas experiências profissionais aliadas a actividades extra-curriculares”.

Este trabalho acaba por ter claros efeitos nas escolhas de empresas como a Unicer. “Se estivermos perante candidatos do leque de universidades preferenciais, com médias iguais ou muito próximas, os factores extra-curriculares assumem um carácter diferenciador”, afirma Joana Queiroz Ribeiro. A directora de comunicação e pessoas da cervejeira considera que estas actividades “revelam-nos mais sobre as pessoas. São pistas importantes para percebermos se estamos perante pessoas com iniciativa e responsabilidade, capazes de ultrapassar obstáculos”.

Uma das qualidades mais apreciadas num candidato é a experiência internacional, a vontade de conhecer o mundo para além das fronteiras de Portugal. Neste sentido, o ISCTE-IUL tem apostado em desenvolver protocolos com universidades congéneres de todo o mundo, participando em redes e programas de mobilidade internacional e oferecendo duplos graus e programas conjuntos na África, Ásia e América. “O conhecimento de outras línguas e culturas é mais do que nunca indispensável para todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional enriquecedora”, comenta um responsável da universidade.

De facto, acabam por ser as próprias empresas a comprovar o quanto valorizam esta experiência. Para Gonçalo Simões, ‘partner’ da Deloitte, um jovem que tenha participado no programa Erasmus ou num grupo de voluntariado em África terá certamente uma melhor capacidade de adaptação a novos ambientes. “Existe uma componente na nossa actividade, que tem cada vez mais importância, que passa pela necessidade de interacção com a rede Deloitte no mundo, a capacidade de criar uma rede de contactos e de conhecimentos dentro e fora do país”, salienta o responsável da consultora.

Mais do que iniciativas específicas para compor um currículo e impressionar os empregadores, do que se fala aqui é de educar melhores e mais completos futuros profissionais. “Consideramos de extrema importância que os nossos futuros economistas ou gestores, mais do que o conhecimento empírico, tenham uma forte percepção da realidade social e empresarial que os rodeia, como forma de conciliarem as questões teóricas com um profundo conhecimento prático da sociedade global”, aponta Daniel Traça, sub-director de programas pré-experiência da Nova School of Business & Economics, que conta com programas como o “Nova Cidadania”, que se destina a dar uma formação integral a nível de voluntariado e acções de cidadania.

É esse também um dos principais focos da acção formativa do ISEG, através de vários eventos, palestras e ‘workshops’ dedicados a temas como a sustentabilidade, a ética ou a cidadania. “Num início de carreira, os currículos são basicamente similares. A diferença são os interesses que os jovens manifestam a outros níveis, quer culturais, desportivos ou de solidariedade”, defende Filomena Ferreira, assessora da presidência da instituição. “Mostra um jovem que se envolve com o mundo real, que se valorizou academicamente mas que não deixou de aproveitar outras oportunidades de crescimento pessoal”.

Dito tudo isto, quão importante continua a ser o aproveitamento académico? Apesar de tudo, bastante ainda. “As notas curriculares não são o mais importante, mas são importantes porque servem de primeira triagem”, explica Marta Maia, directora de recursos humanos da Jerónimo Martins. “Interessa-nos a atitude, comportamento, grau de empreendedorismo. Temos de tentar descobrir nesta nova geração uma certa consciência cívica e uma consciência social muito grande, abertura ao mundo. O nosso negócio, mais do que de tecnologia, depende de pessoas. Os conhecimentos técnicos adquirem-nos cá dentro”.

Características procuradas

Unicer
“As actividades extra-curriculares são importantes porque revelam muito sobre o perfil comportamental dos candidatos, essencial para o sucesso pessoal e profissional das pessoas nas organizações”, diz Joana Queiroz Ribeiro, directora de comunicação e pessoas do Grupo Unicer. A Unicer dá importância ao perfil dos licenciados. “O “Lado B” dos candidatos dá-nos informação riquíssima sobre o seu perfil ‘soft'”, explica Jonana Queiroz Ribeiro. Alguns exemplos são “a participação em projectos internacionais (sejam de voluntariado ou de estágio), a prática regular de um desporto, a conciliação da vida académica com hobbies ou a pertença a grupos e associações”.

Deloitte
“Através da formação curricular e extra-curricular podem diversificar-se ‘skills’ como a capacidade de adaptação a novos ambientes e a diferentes pessoas, o que pode ser importante num trabalho que exija o contacto com outras realidades e clientes distintos”, revela Gonçalo Simões, partner da Deloitte. A empresa quer jovens que tenham conhecido pessoas e ambientes diferentes e Gonçalo Simões lembra que, “para alguns, passa muito por encontrar iniciativas ou organizações onde possam ter um papel activo”. Embora o mais valorizado pela Deloitte seja “uma performance académica de excelência”, também contam “a pró-actividade, a capacidade de aprendizagem constante, um forte espírito de equipa, a persistência e o pragmatismo”.

Jerónimo Martins
“As notas curriculares não são o mais importante, embora importem na medida em que servem de primeira triagem”, admite Marta Maia, directora de recursos humanos da Jerónimo Martins. A empresa valoriza nos candidatos características como atitude, comportamento, grau de empreendedorismo e humildade. “E há uma coisa que procuramos muito: temos de tentar descobrir nesta nova geração uma consciência cívica e social muito grande e abertura ao mundo. Porque, ao contrário doutro tipo de empresa, trabalhamos com muitas pessoas. O nosso negócio, mais do que depender da tecnologia, depende de pessoas. Os conhecimentos técnicos adquirem-nos depois cá dentro”, adianta a mesma responsável.

Fonte: Económico

Empreendedorismo: Empreendedorismo é chave para triunfar na vida

Maio 2, 2011 by  
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O vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva, defendeu ontem que o empreendedorismo constitui uma aposta para os jovens poderem ultrapassar as dificuldades.

O governante presidiu à cerimónia de entrega de prémios aos vencedores do Curso Intensivo em Empreendedorismo e Inovação Empresarial, no âmbito do projecto rs4e, promovido pelo CEIM- Centro de Empresas e Inovação da Madeira, dirigido por Patrícia Dantas.

Na cerimónia que decorreu no Fórum de Machico, João Cunha e Silva elogiou o trabalho desenvolvido e a disponibilidade dos jovens em participar neste projecto que já leva seis anos de actividade, envolvendo oito mil alunos de todos os concelhos da Região.

O vice-presidente do Governo Regional realçou que «nesta altura que é de dificuldades para todos, nada como ser empreendedor para tentar triunfar na vida, passar por entre as dificuldades e conseguir ver a luz ao fundo do túnel»
Nesse sentido, acrescentou Cunha e Silva «é preciso ser empreendedor, ter imaginação e criatividade».

Tal como explicou, este projecto (rs4e), está pensado e executado há vários anos. «Nós não pensámos nisto agora, que estamos perante uma situação complicada. Pensámos nisto há alguns anos, tal como estamos a pensar em coisas que são importantes para o futuro, desde os novos paradigmas da energia ao empreendedorismo que é fundamental, quando ainda não se vislumbravam as dificuldades vividas hoje», explicou.

Para Cunha e Silva esta é uma forma de preparar pessoas para serem empreendedoras na sua vida. «Temos de ser empreendedores na nossa vida, independentemente de pertencermos a alguma organização ou a alguma empresa. Isso faz parte de uma perspectiva que tem de ser seguida no futuro por todos», apelou o governante perante uma plateia eminentemente jovem.

Cunha e Silva reconheceu que os tempos vindouros não serão fáceis, mas mostrou-se esperançado que esta geração possa trabalhar para mudar o figurino mais pessimista.

«Hoje, das maiores dificuldades que tenho, é olhar, olhos nos olhos dos meus filhos, e lhes dizer que, apesar da nossa geração ter trabalhado tanto para desenvolver esta Região, eles são capazes de ter que viver um pouco pior do que nós vivemos», lamentou. Mas, ao mesmo tempo, «é preciso trazer junto uma palavra de esperança e de optimismo».

Para o vice-presidente, a disponibilidade dos jovens que integraram o curso de empreendedorismo, que decorreu em Machico, demonstra o interesse que eles têm pelo futuro. «Isto é, serem empreendedores, se calhar trabalhar mais, ter mais imaginação e criatividade, para poderem um dia, dizer aos vossos filhos que conseguiram fazer melhor do que a nossa geração», desafiou.

Na óptica do vice-presidente, o rs4e constitui um projecto exemplar ao nível do País, pelo que deve continuar a merecer a confiança das entidades que ajudam a sua concretização, visto ser «fundamental para tanta gente».

Animado pelos jovens alunos, que ensaiaram uma postura divertida de terminar o curso intensivo, Cunha e Silva terminou a sua intervenção elogiando o facto de uma vez mais, o curso ter decorrido em Machico. Pela simples razão de que «se há cidades empreendedoras, Machico é uma e em tão pouco tempo, com a batuta do presidente da Câmara, a cidade mudou radicalmente, mostrando exactamente o empreendedorismo, imaginação e criatividade».

Fonte: Jornal da Madeira

Marketing: Copa de 2014 impulsionará TV digital e interativa

Maio 2, 2011 by  
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A Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, representará uma grande oportunidade para desenvolver o modelo digital e interativo de televisão, segundo especialista que participaram nesta quinta-feira do último dia do fórum Rio Wireless, realizado no Rio de Janeiro.

“A Copa do Mundo será uma ocasião ideal para investir em telecomunicações e adequar as infraestruturas a fim de transmitir o evento através da internet”, disse o presidente do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj), Paulo Coelho.

Coelho calculou que o investimento deve ser de aproximadamente R$ 300 milhões, que servirá também para coordenar serviços de transporte, saúde e segurança, visando não apenas a Copa, mas também os Jogos Olímpicos de 2016.

O presidente da Proderj lembrou que a Copa de 2006, na Alemanha serviu, para o desenvolvimento da televisão em alta definição, enquanto a de 2010, na África do Sul, foi aproveitada para impulsionar a imagem em três dimensões.

Por sua vez, o representante do Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Cardeman, destacou a importância da comunicação com os cidadãos e turistas através de internet e da telefonia celular, a fim de garantir a segurança durante o Mundial e os Jogos Olímpicos.

Fonte: Exame

Marketing: Google pode passar Apple no número de apps em 2011

Maio 2, 2011 by  
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Uma empresa de pesquisa de mercado dos Estados Unidos apresentou os resultados de um trabalho com as diversas lojas de aplicativos para smartphones existentes hoje. Os números indicam que o Android Market pode ultrapassar a Apple App Store em poucos meses.

O estudo da empresa Distimo foi realizado com as lojas de aplicativo Apple App Store (para iPhone e para iPad), Google Android Market, Nokia Ovi Store, BlackBerry App World, GetJar, Palm App Catalog e a Marketplace do Windows Phone 7. De acordo com os resultados encontrados, as lojas do Google e da Microsoft são as que apontam um crescimento mais rápido, conta o site CNET.

Ainda, se as lojas mantiverem o ritmo de crescimento atual, em cerca de cinco meses a Android Market irá ultrapassar a Apple App Store, se tornando a loja com o maior número de aplicativos. Outro dado interessante é que a Marketplace do Windows Phone 7 deve ser maior que a Ovi Store e a App World antes de um ano de vida.

Deve-se ressaltar, entretanto, que toda estimativa deste tipo é baseada nas características e comportamentos dos últimos meses e, portanto, estão sujeitas a mudanças, seja para mais ou para menos. Neste caso, este ritmo de crescimento pode diminuir ou aumentar em um futuro próximo, estando dentro de uma margem de erro.Mesmo assim, são dados interessantes que mostram uma tendência que pode significar a perda da liderança da Apple no número de aplicativos e desenvolvedores.

Fonte: Terra

Inovação: A inovação é uma arma contra a crise

Maio 2, 2011 by  
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“É preciso partir para o mundo à procura de clientes e de investidores”, afirma Daniel Bessa, director-geral da COTEC – Portugal.

Portugal atravessa uma situação difícil, mas as empresas não podem abrandar e devem apostar na inovação e na competitividade, defende Daniel Bessa, director-geral da COTEC Portugal, em declarações à Renascença.

“O ambiente não é o melhor, porque há dificuldades, mas não se pode abrandar, é preciso continuar a trabalhar. Se as condições são mais difíceis, a necessidade é talvez maior do que nunca”, afirma o antigo ministro da Economia.

A COTEC – Portugal e o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), coordenador da Rede Enterprise Europe Network em Portugal, iniciaram hoje, em Lisboa, o ciclo de conferências “Inovação e Competitividade – Gerir com Futuro”.

Este “road-show” passa por dez capitais de distrito e o objectivo, explica Daniel Bessa, é apresentar às empresas os instrumentos que a COTEC disponibiliza para promover a inovação, como a Iniciativa de Desenvolvimento Sustentado de Inovação Empresarial (DSIE), a Rede PME Inovação ou Barómetro de Inovação.

Em matéria de inovação e competitividade, os  empresários portugueses estão colocados a meio da tabela da União Europeia, no grupo dos chamados “inovadores moderados”, ao lado de Espanha, Itália e Grécia.

“Em comparação com os outros países, somos os que temos melhorado mais nos últimos quatro a cinco anos. Este é o lado bom da história. O lado menos simpático é que nós temos tido resultados bastante melhores no que se refere à melhoria das condições e dos recursos que estão a ser empregues em inovação e não temos tido resultados tão bons do ponto de vista económico, dos empregos que criamos, das exportações com tecnologia”, sublinha Daniel Bessa.

Para o director-geral da COTEC, é preciso trabalhar mais para potenciar o esforço comercial das empresas.

“Temos feito esses trabalhos, têm surgido produtos novos, alguns até estão protegidos por patente, trabalho bem feito, penso eu, mas agora é preciso partir para o mundo à procura de clientes e de investidores, e isso é que eu acho que não tem sido tão bem feito e precisamos agora de olhar para isso com mais atenção”, sustenta Daniel Bessa.

Fonte: Rádio Renascença

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