Inovação: Por que algumas empresas inovam com sucesso e outras não?

Maio 8, 2011 by  
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Aqui, nos Estados Unidos, a recessão parece ter acabado. Mas seu fim não é uma garantia de que estamos de volta à normalidade. As altas taxas de falha em inovação – uma vez consideradas como um custo inevitável do processo de inovar – são hoje inaceitáveis.

Atualmente, os fluxos de receita estão mais restritos, as margens são mais estreitas, a concorrência aumentou e os recursos ficaram muito mais limitados. Tudo fez crescer o já elevado nível de estresse entre as empresas sobreviventes e elevou a exigência de nível de desempenho definida pelos executivos e gestores de negócios. Tal cenário gerou profundas mudanças no modo como as empresas investem, gerenciam e inovam. Hoje, qualquer mudança deve ser projetada para minimizar riscos para o negócio.

Na minha opinião, nas condições atuais de mercado, as empresas que inovam com sucesso demonstram as seguintes caracteristicas:

• Equilibrar – investimentos em inovação de ruptura são compensados com os gastos em inovações incrementais. Embora o retorno com a inovação de ruptura seja potencialmente muito mais elevado, seus riscos são ainda maiores. As empresas vencedoras não apostam todas as suas fichas em projetos de inovação de ruptura – elas buscam um equilíbrio no seu portfolio.

A Apple por exemplo, quando lançou o iPhone em 2007 causou uma ruptura no mercado de celulares com um modelo baseado na tecnologia CDMA. Um ano depois, ela começou a fazer melhorias incrementais lançando a versão 3G em 2008 e a versão 4G em 2010.

• Priorizar – foco em projetos de desenvolvimento de produtos que se alinham com as necessidades de mercado e com a estratégia de negócios da empresa como um todo. Esforçar-se para satisfazer os desejos do cliente só é benéfico quando também se avança em direção aos objetivos de longo-prazo da sua empresa. Por exemplo, a estratégia de negócio da Starbucks é de entregar um excelente café a cada cliente, em todos os formatos e em cada lugar que eles querem. A Starbucks já provou que pode inovar e construir vários bilhões de dólares através de histórias de sucesso como o Frappuccino e o chá Tazo.

Agora, a Starbucks está aproveitando essa experiência e conhecimentos para construir novas marcas como o plano para estender a Starbucks VIA ® Ready Brew para mais de 30 mil pontos de distribuição nos próximos meses. Além disso, a Starbucks está perseguindo uma estratégia multicanal para criar um negócio de bilhões de dólares com o Seattle’s Best Coffee, através de parcerias com outros varejistas, franquias e extensões de marca através de novos canais de distribuição de produtos.

• Analisar – superar os maiores riscos da inovação em produtos – como criar produtos que os clientes não vão comprar – através da rápida análise de feedback do cliente para assegurar o desenvolvimento de produtos que o mercado está realmente pedindo. Se uma idéia para um novo produto vai falhar ou atender apenas 80% das expectativas do cliente é uma vantagem enorme descobrir isso o mais rápido possível, abandonar essa idéia e avançar em direção a outros projetos mais atraentes.

Um classico exemplo é a Google Labs, espécie de “playground” onde os usuários da Google que são mais aventureiros podem brincar com protótipos de novos produtos e oferecer feedback diretamente para os engenheiros que desenvolveram. A Google Labs é a primeira fase de um longo processo de desenvolvimento de produto e é utilizado para avaliar o interesse dos clientes e o desempenho do novo produto.

• Automatizar – as empresas mais inovadoras lançam novos produtos no mercado em tempo recorde através do uso de tecnologia para gerenciar os requisitos, administrar fluxo de trabalho e priorizar o desenvolvimento. Hoje em dia, ainda existem muitas empresas que utilizam um processo muito mais lento, mais manual e menos confiável para desenvolver e lançar novos produtos no mercado.

A empresa de celulares HTC vem dominando o mercado de celulares através de um processo muito rápido para lançamento de novos produtos. Nos últimos seis meses a empresa lançou três modelos muito populares, como o 4G EVO, o Legend e o Desire. As receitas da HTC continuam a crescer, assim como sua participação de mercado. Aos poucos, ela está chegando muito proximo da Nokia e Samsung.

Além das características acima descritas, existem outras medidas concretas que as empresas podem tomar para redirecionar-se ao longo da estrada para o sucesso em inovação. Entre essas medidas, destacam-se: colaborar estreitamente com fornecedores, aproveitar a sabedoria das multidões, definir e comunicar claramente os requisitos do produto, e automatizar o processo de inovação.

Fonte: IG

Marketing: TV perde importância nos Estados Unidos

Maio 8, 2011 by  
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A penetração da televisão nos Estados Unidos em 2010 caiu pela primeira vez em 20 anos, segundo uma notícia do New York Times, que cita pesquisa da Nielsen. Segundo o jornal, a pesquisa, ainda não divulgada, deve apontar uma penetração de 96,7% nos lares, uma queda de quase dois pontos percentuais em relação à medição realizada no ano anterior.

O instituto aponta dois motivos principais para esta queda. Uma delas é a recessão, que não teria permitido que algumas famílias comprassem receptores digitais após o desligamento dos sinais analógicos, ou mesmo reposto equipamentos danificados.

A outra razão apontada pela Nielsen é que parte da nova geração, que está montando sua primeira casa, optou por não ter televisores, pelo menos por enquanto. Esta geração, que cresceu tendo um laptop, não veria o televisor como um equipamento de primeira necessidade.

Fonte: Exame

Marketing: 3 bilhões de asiáticos chegarão à classe média até 2050

Maio 8, 2011 by  
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A Ásia terá sua classe média inflada em mais três bilhões de pessoas na metade deste século se continuar o crescimento econômico atual e solucionar alguns dos riscos de sua economia, indicou nesta quarta-feira o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).

Em um relatório apresentado em sua reunião anual em Hanói (Vietnã), o BAD ressalta que se for mantida a mudança do centro de gravidade da economia mundial em direção à Ásia, o continente pode acumular mais da metade da produção, do investimento e do comércio mundial em 2050.

No cenário mais otimista previsto pelo organismo, o Produto Interno Bruto (PIB) asiático alcançaria US$ 148 trilhões em meados deste século, enquanto a renda per capita ficaria em US$ 38.600, acima do valor de US$ 36.600 projetado para a média mundial.

No entanto, o BAD projeta outra situação no caso de as economias de China, Índia, Indonésia e Vietnã registrarem queda em suas taxas de crescimento ao alcançarem certo nível e observarem a estagnação de suas receitas na próxima década.

Nesse caso, a Ásia representaria apenas 32% do PIB mundial em 2050, e o PIB per capita não superaria US$ 20.300.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Inovar é viver

Maio 8, 2011 by  
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O que faz algumas empresas se tornarem ícones em seus segmentos e atravessarem décadas mantendo-se modernas e cada vez mais competitivas, enquanto outras sequer sobrevivem? A resposta para esta pergunta pode ser resumida em uma só palavra: inovação.

Inovar não tem a ver, necessariamente, com incremento tecnológico ou reformas nos sistemas de governança. Claro que tecnologia de ponta e administração moderna contribuem para a conquista e consolidação de bons resultados. Mas nada é mais relevante do que a criatividade e a coragem de se reinventar cotidianamente.

Uma empresa que não se conforma em apenas alimentar o mercado com os produtos ou serviços que um dia lhe abriram as portas do sucesso, mas ousa sair do lugar-comum e investir em novas ideias, nunca ficará obsoleta. Além de se adequar às novas tendências do mercado, ela será uma criadora de necessidades, de aspirações. O empresário inovador lança objetos de desejo, suscita novos interesses, desperta sonhos e faz o público sentir-se especial pelo simples fato de consumir seja o que quer que ele produza. Enfim, esse empreendedor mexe com sentimentos e valores imponderáveis.

É isso que leva milhares de pessoas a formarem filas nas portas das lojas à espera da chegada de um determinado smartphone – apesar de existirem smartphones de sobra, de diversos fabricantes! É o que motiva o público a enxergar certas marcas como sinônimos de qualidade, a fazer reservas de lançamentos com meses de antecedência e a adquirir os produtos da companhia “X” em detrimento de similares que podem até ser mais baratos e tão bons quanto, mas não possuem o mesmo charme, a mesma aura. Inovar não significa “inventar a roda”, mas reinventá-la de modo que pareça mais atraente, mais interessante e muito melhor do que na versão tradicional.

Quem apenas faz “mais do mesmo” pode até ter uma longa sobrevida no mercado e auferir ótimos lucros, mas jamais será “top”. Já aquele que inova tem muito mais capacidade de superar crises, porque é, realmente, especial e traz a competitividade em sua essência.

Porém, inovar demanda investimento, e se a experiência der errado, pode acarretar prejuízos. Quanto mais sólida a empresa, mais tranquilo é esse processo. Para o micro e pequeno empresariado brasileiro, que responde por 99% do total de companhias abertas no país e gera mais de 50% dos empregos formais, a inovação é crucial, mas o acesso a ela é bem difícil. Não que faltem boas ideias a esses empreendedores, que frequentemente se revelam ousados, criativos e cheios de jogo de cintura. O que falta é incentivo. Eles já arcam com fatores que prejudicam sua competitividade no contexto global – pesada carga tributária, dificuldade para obter financiamento, encargos trabalhistas excessivos, burocracia entre outros. Na hora de investir em algo novo, é normal que lhe falte fôlego.

Pelo bem da economia brasileira, que hoje encara o desafio de manter o ciclo virtuoso de crescimento sem pisar no acelerador da inflação, é imperioso apostar no fomento à inovação. Esse papel cabe ao governo, que poderá fazê-lo por meio de políticas públicas, e às universidades, instituições de pesquisa e entidades de classe, que podem e devem implantar programas específicos de incentivo. É o que têm feito, com bons dividendos: a Índia e a Coreia do Sul.

Seremos persistentes no alcance do objetivo de informar e capacitar os empresários sobre os instrumentos de apoio à inovação. Por outro lado, para que a meta de aumentar os investimentos privados em P&D seja alcançada, o Ministério da Ciência e Tecnologia, Finep , BNDES, CNPq e Fapesp – principais instituições de fomento – devem unir esforços para combater, em primeiro lugar, a desinformação, e, em seguida, simplificar o acesso aos recursos à inovação, em especial, para as empresas menores. Por fim, ampliar os programas de extensão tecnológica, incluindo o aprimoramento do Sibratec, também deve ser importante elemento dessa nova agenda. Não podemos correr o risco de permitir que o Brasil chegue em último nessa corrida. Afinal, como bem observou o ex-CEO da General Electric, Jack Welch, “a inovação é hoje uma questão de sobrevivência”.

Fonte: Portal Clicatribuna

Marketing: Como construir uma marca forte para o seu negócio

Maio 8, 2011 by  
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Equivocadamente, muitos empreendedores ainda acreditam que o investimento em marca é exclusivo de grandes empresas e não vai trazer benefícios para um pequeno negócios. Seja grande ou pequena, toda empresa deve investir no mínimo tempo para desenvolver uma identidade e ser reconhecida no mercado.

Isso não envolve orçamentos milionários e pode ser feito com pequenas ações cotidianas que mudam a percepção do cliente sobre o seu produto. “A pequena empresa pode optar por dois caminhos para se destacar: ter o melhor preço ou ser diferente”, diz o especialista em branding, Fabio Fiorini.

Segundo ele, os empreendedores vivem em um mercado de hiperconcorrência, com muito concorrentes que podem comprar todo o mercado. Por outro lado, as empresas menores tem a chance de se adaptar mais rápido. “O único ativo que pode diferenciar a empresa é a marca, porque não pode ser copiada”, diz.

Para Hélio Moreira, diretor da consultoria em marketing e marcas NewGrowing, a importância de cuidar da forma como os consumidores enxergam a sua empresa é cada dia maior. “Cuide da imagem da sua empresa, em todos os sentidos. Seja na apresentação visual ou virtual. Procure sempre padronizar as aplicações da sua marca. Sempre com muita cautela”, ensina Moreira.

Os especialistas destacam que a marca pode ser responsável por grandes movimentos no negócio. “Quando tem um resultado abaixo do esperado, a empresa começa a mudar as coisas sem saber que o problema é a marca”, afirma Fiorini. Confira a seguir seis dicas práticas para construir uma marca forte e reconhecida para o seu negócio.

Posicione-se
Você conhece os diferenciais da sua empresa? Pois tenha sempre em mente o motivo que te faz melhor do que os concorrentes. Pergunte aos colaboradores, clientes, fornecedores e todas as partes envolvidas na sua empresa como eles enxergam o seu negócio e o que pode ser feito para melhorar.

“O dia a dia nos leva de forma tão rápido que a gente esquece que está no mesmo barco e precisamos remar todos para o mesmo lado”, diz Fiorini.

Escolha um nome fácil
A dica na hora de criar um nome é ser o mais imparcial possível. “Preocupe-se com o seu cliente e não com o seu sobrenome, ou com a sigla das iniciais do nome de seus sócios”, ensina Moreira.

Seja objetivo e direto e defina um nome que transmita a essência da empresa, com uma nomenclatura curta, de fácil pronuncia, globalizada e que seja possa ser registrada como uma marca no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).

Padronize
Para que sua empresa fique na memória dos clientes é importante que tudo relacionado a ela passe a mesma imagem. “Propaganda, funcionários ou cartão de visita. Tudo deve ter uma padronização ímpar, inclusive o discurso das pessoas”, afirma Fiorini. Para ele, não adianta querer fazer igual às grandes corporações. “É preciso ser especifico para a realidade daquela empresa”, diz.

Desenhe sua marca
O logotipo que identifica a empresa não precisa ser rebuscado nem uma obra de arte. Para Moreira, da NewGrowing, evitar formas e desenhos é uma boa alternativa. “Se não puder investir em uma empresa para auxiliá-lo, seja mais sintético. Defina uma tipografia que esteja alinhada com o seu público ou segmento”, diz. Utilize um pouco do seu conhecimento estético e verifique se a escrita oferece legibilidade para o nome. “Não será a melhor marca, mas também não será a pior”, garante Moreira.

Seja uma opção ao cliente
Não adianta investir para que sua marca seja conhecida se você não alcançar o seu público-alvo. “Você precisa ser considerado como opção de compra. O consumidor conhece várias marcas, mas só considera opções de compra aquelas em que realmente consideram na hora de comprar”, diz Fiorini. Esse é o caminho para que as pessoas experimentem o seu produto. “Depois da primeira compra, é importante fazer com que exista uma repetição disso, um fluxo de compra o que leva a uma carteira de clientes fiéis”, explica.

Escolha uma cor
Além do nome e da logomarca, as cores também transmitem algo sobre a sua empresa. “Escolha uma cor de identidade para o seu negócio, mas antes análise seus concorrentes, de repente usar a mesma cor pode ser uma estratégia”, ensina Moreira. O mais importante, porém, é definir a cor pelo perfil do seu produto ou serviço. “Não esqueça que o público-alvo pode ser influenciado pela cor. Fique atento!”, completa.

Fonte: Exame

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