Empreendedorismo: 6.200 pessoas criam empresas para sair do desemprego

Maio 13, 2011 by  
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Há 4.000 desempregados que optaram por receber o subsídio de desemprego de uma só vez e investiram na própria empresa. Mas o processo não está isento de críticas.

Isabel Amador e Teresa Goffin trocaram as voltas ao destino. Quando, há sete anos, a queda do mercado discográfico pôs em risco os seus postos de trabalho numa multinacional do sector, não ficaram de braços cruzados.

Pediram ao centro de emprego a antecipação de todos os subsídios de desemprego a que teriam direito e usaram o dinheiro para investir no seu próprio negócio. Abriram uma loja de flores com um conceito inovador. E não são um caso isolado: no ano passado, 6.262 desempregados recorreram aos apoios do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para criarem o própria empresa. E cerca de 4.000 pediram a antecipação do subsídio de desemprego para iniciar o negócio.

No caso de Isabel e Teresa, a decisão foi precedida de um estudo de mercado ‘forçado’. «Quando a empresa em que trabalhávamos começou a negociar a saída de funcionários, resolvemos pensar no que fazer da vida. Como gostávamos de flores, fomos ver o que havia no mercado e percebemos que parte do negócio não estava bem explorada», explica Isabel.

Foram a França visitar floristas e lá tiraram algumas ideias, que puseram em prática num pequeno espaço do Chiado, em Lisboa. Pétalas comestíveis, chás e geleias de flores e rosas em elegantes caixas de cartão foram algumas das novidades. Usaram o dinheiro do subsídio de desemprego para abrir a empresa e comprar o primeiro stock de produtos.

Estavam preparadas para não ter clientes nos primeiros dois meses, mas não foi preciso esperar tanto. No primeiro dia, fizeram a primeira venda. O negócio cresceu e mudaram-se há dois anos para um espaço maior, na rua Tomás Ribeiro, perto da Maternidade Alfredo da Costa.

As empresárias não têm dúvidas de que tomaram a opção certa há sete anos, mas agora também sofrem os efeitos da crise – há menos compras de clientes, entre os quais estão hotéis ou farmacêuticas que usam as flores para oferta. «O balanço é positivo, obviamente. Mas estamos a ver o que vai acontecer, porque não depende só de nós. Os clientes estão a retrair», diz Isabel.

As medidas anti-crise de 2009 e as restrições orçamentais posteriores conduziram a reformulações sucessivas de várias medidas de apoio ao empreendedorismo. O modelo actualmente em vigor prevê a interligação de várias ajudas, como microcrédito, linhas de crédito bonificado e antecipação de subsídios de desemprego.

22 milhões em apoios

Segundo dados do IEFP relativos a 2010, houve 2.588 desempregados a recorrer ao Apoio à Criação do Próprio Emprego e outros 1.413 à Linha de Apoio à Criação de Empresas e Emprego. Somam-se 2.261 beneficiários ainda abrangidos pelas Iniciativas Locais de Emprego. No total, o IEFP gastou 22 milhões de euros com estas medidas.

Contudo, este tipo de programas não está isento de críticas. António (nome fictício) recorreu, há dois anos, a um programa de empreendedorismo do IEFP, no sentido de iniciar actividade empresarial na área de fotografia, com antecipação do subsídio de desemprego. E, apesar de salientar a capacidade e o esforço do pessoal do IEFP e do gabinete de apoio da câmara municipal onde iniciou o processo, admite que «a máquina é muito pesada».

Entre apresentação de projectos, requerimentos, pedidos de documentação e reuniões e o período de férias de Verão, passaram sete meses até que o projecto fosse autorizado. «Uma ida ao centro de emprego para uma reunião chegava a ocupar um dia inteiro, com as filas», recorda. Caiu no desemprego quando a crise se agudizou e chegou a encontrar gerentes de empresas na fila de espera. E, com o aumento da procura destes programas, reparou que muitos recorriam a possibilidades de financiamento que o IEFP prevê nos programas, como o microcrédito ou o crédito bonificado.

Helena Mena, responsável pelas operações de microcrédito no Millennium bcp, explica ao SOL que há casos em que as prestações do desempregado são usadas como capital inicial dos projectos, em complemento aos empréstimos dados pelo banco. «Neste caso é necessário entregar o projecto ao BCP e também ao IEFP», revela. Segundo a responsável, metade das operações de microcrédito do BCP são projectos de desempregados, em que o banco não funciona apenas como financiador, mas como consultor. «O mais importante é o acompanhamento a nível de gestão, por exemplo».

Fonte: Sol

Inovação: Nova rede social ‘áudio’ disponível a tempo da campanha

Maio 13, 2011 by  
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Em Portugal há uma nova rede social que usa gravações de voz, o ‘Blaving’, para tornar a comunicação na Internet “mais humana”.

O nome da nova rede social, disponível há cerca de uma semana, foi inspirado na expressão “Blá-Blá-Blá”, ou seja no acto de falar, explicou o director executivo da empresa que lançou o Blaving.

A rede funciona com gravação de mensagens de áudio de dois minutos através da internet ou do telemóvel. A partilha é automática com as redes sociais Twitter, o Facebook e o Orkut.

A estratégia da empresa para Portugal neste momento é: “potenciar a adesão por parte de comentadores e partidos políticos principalmente numa altura em que o país atravessa um período mais conturbado e com eleições legislativas em Junho”.

“Obviamente pretendemos divulgar o Blaving da forma mais abrangente possível para que durante a próxima campanha eleitoral os partidos políticos já possam chegar junto dos seus eleitores de uma forma mais próxima e impactante”, admitiu o responsável.

No Brasil, a rede é usada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo nomeadamente para enviar mensagens de aviso público à população.

Na Argentina, gravam-se e partilham-se mensagens do Ministério do Desenvolvimento Social, através da voz de Alicia Kirchner, cunhada da Presidente da Argentina.

A rede é ainda utilizada por Ricardo Alfonsín, candidato presidencial, Anibal Fernández, Chefe de Gabinete de Ministros e Mauricio Marcri, Chefe do Governo, que disputa a reeleição na cidade de Buenos Aires.

Em Portugal, também vários políticos, com destaque para o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, têm recorrido às redes sociais para divulgar mensagens.

Com o novo meio de comunicação, o director executivo da PMovil, Fabian de la Rua, pretende-se “tornar a internet mais humana e menos robotizada, o que é uma clara vantagem para os políticos que passam a dispor de uma plataforma de comunicação que lhes permite estar mais próximos dos seus públicos”.

“Ao contrário dos posts escritos, através de um post de falado, temos a certeza de que estamos a ouvir uma determinada pessoa”, acrescentou à Lusa.  Defendendo o conceito da sua empresa, o responsável argumentou que nas outras redes sociais há “demasiados ghost-writers (escritores fantasma, cujos textos são assinados por outros).

Com o Twitter, onde é possível partilhar mensagens com um máximo de 140 caracteres, esta nova rede tem em comum o funcionamento: os utilizadores podem seguir (outros utilizadores) e ser seguidos, escolher favoritos, partilhar ‘posts’ e partilhar a sua  geolocalização.

Depois de Portugal, a empresa brasileira planeia investir em Espanha, no Reino Unido, França e Itália.

Fonte: Económico

Marketing: Boom da internet 2.0 chegou e a “bolha” começa a aparecer

Maio 13, 2011 by  
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A perspectiva de se descobrir um novo Facebook, Groupon ou Twitter está impulsionando a maior corrida de capital de risco por empresas de internet iniciantes desde o primeiro boom do setor, que chegou ao ápice e despencou mais de uma década atrás. Nos primeiros quatro meses do ano, mais de 5 bilhões de dólares em capital para investimento em empresas novatas fluíram para companhias de todo o mundo, de acordo com dados da Thomson Reuters Deals Intelligence.

Ainda que pequena se comparada aos anos do boom, a quantia coloca 2011 no caminho para se tornar o ano mais movimentado em termos de investimento inicial desde 2000, quando mais de 55 bilhões de dólares foram canalizados para companhias de tecnologia nascentes. O mais recente frenesi traz algumas das características da mania de internet passada: otimismo sobre empresas “conceituais” que ainda não lançaram sites e uma intensa competição entre investidores interessados em fazer apostas em áreas tidas como mais quentes, como o segmento de mídia social, hoje definido por empresas como Facebook e LinkedIn.

Empresários como Clara Shih, presidente-executiva da Hearsay, uma produtora de software especializado de San Francisco, desfrutam de mais influência junto aos investidores do que no boom passado, e acreditam ter liberdade de escolher entre potenciais parceiros. Shih diz já ter levantado 3 milhões de dólares em capital, aproveitando ofertas que bateram à sua porta. “Para ser honesta, não estávamos pensando em aportes de capital, mas isso meio que caiu no nosso colo agora e por isso estamos abertos à ideia”, disse Shih em entrevista à Reuters Insider.

O comportamento de rebanho entre os investidores gerou rumores sobre a formação de uma nova bolha da internet, especialmente agora que os analistas estão encontrando valores de 70 bilhões de dólares para o Facebook e 15 bilhões de dólares para o Groupon, nas estimativas usadas em transações privadas de investimento. “Ouvi muitos executivos de venture capital dizendo que não há bolha”, disse Dana Stalder, do grupo de investimentos Matrix Partners. “Mas quando as avaliações de valor de mercado de uma mesma empresa, comandada pela mesma equipe, dobram em 12 meses, a sensação para mim é de bolha”, disse.

Mas outras características do movimento atual o separam do boom que terminou em colapso 10 anos atrás. Os investires de venture capital dizem que mais empresas iniciantes atualmente são lucrativas ou têm um caminho claro de lucratividade com o advento da computação em nuvem, que ajuda a reduzir dramaticamente custos operacionais em relação à década passada. Além disso, a publicidade online e o comércio eletrônico, na infância 10 anos atrás, amadureceram e assumiram formas aceitáveis e confiáveis de receita. Sem falar do interesse de abertura rápida de capital via oferta de ações, que desacelerou em meio a uma série de novas regulamentações e do crescimento de fontes alternativas de financiamento que incentivam adiamento de IPOs.

E um dos fatores mais distintos do atual boom é que a web se tornou global. Nos três anos que marcaram o auge do boom passado, 1999 a 2001, a indústria de venture capital injetou 96,4 bilhões de dólares em empresas iniciantes de internet, dos quais quase 78 bilhões de dólares apenas nos Estados Unidos, segundo dados da Thomson Reuters. Enquanto isso, atualmente dos mais de 5 bilhões de dólares em recursos de venture capital investidos até agora neste ano, apenas 1,4 bilhão de dólares foi disponibilizado a empresas iniciantes dos EUA.

Mas apesar da tendência atual das empresas iniciantes terem interesse em se manterem privadas por mais tempo, a safra de IPOs segue cheia de companhias de internet. Até agora em 2011, 16 empresas de Web encaminharam pedidos de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) a autoridades dos EUA, buscando levantar quase 4,1 bilhões de dólares, segundo dados da Thomson Reuters. Esse volume já superar valores totais de todos os anos com exceção de 1999, quando 52 empresas fizeram pedidos para levantar 4,2 bilhões de dólares em IPOs.

Fonte: Terra

Marketing: Redes sociais geram visitas a sites de notícias

Maio 13, 2011 by  
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Estudo conclui que 40% tráfego nos sites de informação provém de referências noutras páginas.

As redes sociais, em particular o Facebook, são cada vez mais poderosas fontes de tráfego para os sites de informação. Entre os cinco sites que mais se destacam, o Facebook é o segundo principal gerador de tráfego na páginas online dos jornais. Quando os utilizadores partilham o ‘link’ de uma notícia, facilmente essa história se tornam a mais lida dos sites.

As conclusões são do Project for Excellence in Journalism, do Pew Research Center, e revelam que 40% do tráfego dos sites noticiosos é proveniente de referências aos artigos noutras páginas. Cerca de 8% das pessoas que visitam as páginas de publicações como o New York Times, Washington Post, CNN, Reuters ou The Hunffington Post chegam a partir de links partilhados na rede social.

Fonte: Económico

Inovação: Sistema Android permitirá controlar casas pelo celular

Maio 13, 2011 by  
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O Google anunciou nesta terça-feira, durante o Google I/O, conferência anual para desenvolvedores, que irá entrar no mercado de automação de ambientes com ajuda de seu sistema operacional para smartphones e tablets, o Android. Na prática, isso permitirá o controle de todos os aparelhos eletrônicos do lar, como luzes, aparelhos de som e TV, sistema de câmeras e ar condicionado.

O controle será feito por comandos enviados por redes sem fio. Contudo, a empresa já adiantou que implementará um protocolo que funcione usando apenas o sistema elétrico. Dessa maneira, não será necessário trocar os eletrodomésticos antigos por aparelhos inteligentes.

Desenvolvedores poderão criar aplicativos que se comunicam com qualquer ambiente do lar. Usar o celular para controlar os dispositivos domésticos é um antigo sonho de especialistas e usuários, cada vez mais próximo da realidade de muitos.

Fonte: Exame

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