Inovação: Inovação lusa comercializada internacionalmente
Maio 21, 2011 by Inovação & Marketing
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O Sensorium, dispositivo criado e desenvolvido pela YDreams em Portugal, está a ser comercializado em vários países estrangeiros. Esta aplicação inovadora ajuda os consumidores a escolher o perfume que mais se adequa à sua personalidade e estilo de vida.
A internacionalização do produto arrancou este mês, na maior cadeia de perfumes da Suiça, a Peek & Cloppenburg. Mas Isabel Capacho, responsável da Ydreams, referiu ao Boas Notícias que “após Genebra, vários países encomendaram o dispositivo: Rússia, Israel, Polónia, Suécia, Áustria e Alemanha, entre outros.” O próximo passo da Ydreams é disponibilizar o Sensorium no mercado brasileiro.
A empresa de tecnologia YDreams desenvolveu o “móvel interativo” de fragrâncias, em parceria com a L’Oreal Luxury Division, para a cadeia de lojas “Perfumes e Companhia”. Desde o final de 2010 que é possível utilizar este dispositivo nas lojas do centro comercial Colombo e Oeiras Parque.
Esta aplicação vai ao encontro das necessidades dos consumidores que, antes de adquirirem um perfume, podem assim saber qual o aroma que melhor se adequa à sua pessoa.
Sem se basear em marcas, o Sensorium indica qual o tipo de fragrância ideal para determinado momento, estado de espírito e até conforme a personalidade de cada um. O móvel interativo tem disponíveis 30 fragrâncias: 15 femininas e 15 masculinas.
Isabel Capacho referiu ao Boas Notícias que a adesão por parte do público está a ser muito positiva. “Na época do Natal, as pessoas entravam na loja, dirigiam-se ao Sensorium e iam diretamente para a caixa de pagamento. Nem recorriam à ajuda de profissionais”, explica.
Fonte: Boas Notícias
Marketing: Saiba como tornar sua marca inesquecível
Maio 21, 2011 by Inovação & Marketing
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Entra ano, sai ano e sempre há uma nova premiação do tipo “Top of mind” aparecendo no mercado, seja da emissora de TV, da associação de lojistas ou de uma das tantas consultoria que existem por aí. É verdade que, embora a maioria costume ouvir o público consumidor nas ruas, outras não têm critérios muito confiáveis. Mas, independente do troféu ou do certificado para expor na parede, o que você tem feito para colocar o seu negócio entre os mais lembrados?
“O segredo para fazer uma marca top of mind é a qualidade das ações de branding. Elas precisam ser únicas e relevantes para o consumidor”, afirma Marco Antônio Rezende, diretor de Branding da Cauduro Associados.
O especialista diz ainda que as ações “precisam ser estratégicas e duradouras, ir muito além de uma simples campanha de publicidade, trimestral ou semestral. A marca precisa falar uma linguagem consistente e integrada. E, principalmente, a marca precisa ser verdadeira, sempre verdadeira”.
Aspecto real, atratividade e certeza antecipada
Segundo o executivo, teoricamente, há dois caminhos que contribuem para a criação de marcas top of mind. O primeiro resulta da chamada base quantitativa. Neste processo, a identificação do consumidor com a marca acontece em três níveis diferentes: aspecto real, atratividade e certeza antecipada. No aspecto real, o consumidor vai perceber se a marca é funcional, irá avaliar o preço produto e a durabilidade.
Um exemplo interessante é a fabricante de utensílios de cozinha Tramontina. Desde o início, em 1911, o principal produto da Tramontina ressaltou atributos como inovação, design e, especialmente, o material 100% inoxidável, que não enferruja.
A atratividade, por sua vez, está relacionada à emoção, ao objeto de desejo. Ou seja, o produto precisa ser atraente. Um exemplo simples é a seleção de uma fruta em uma feira. Observamos a cor, o aspecto, o formato, o brilho e, por fim, escolhemos aquela que parece mais atrativa.
O último nível da base quantitativa é a certeza antecipada. Neste momento, o consumidor tem a certeza de que aquele produto que ele compra lacrado virá sem defeitos e irá satisfazer todas as necessidades. Como exemplo, podemos citar uma garrafa lacrada de Coca-Cola ou uma lasanha congelada da Sadia. Ao atender positivamente aos três níveis da base quantitativa, é criada a base para a identificação do consumidor com a marca.
Rezende lembra que todos os elementos citados são importantes, e que precisam caminhar juntos. “Os três fatores influenciam o consumidor como um todo. Exprimem os três registros da psique humana. Atuam por igual. Quando um deles falha, a marca passa a ser um simples logotipo, deixa de ser capaz de determinar as atitudes e os comportamentos do consumidor”, afirma.
Design e comunicação
A forma como uma marca se apresenta também é fundamental. Não há como perceber bem um negócio se ele não se apresenta bem. Entram aqui os chamados fatores qualitativos. Nesse sentido, Rezende apresenta alguns critérios que devem ser considerados para que a marca apareça bem na fita! Segundo ele, “originalidade, qualidade de percepção, beleza, capacidade de comunicar a essência da marca e, principalmente, a qualidade da recepção dos consumidores” são fatores indispensáveis na hora de definir o design de uma marca.
Fonte: Administradores
Marketing: Apple domina a preferência dos desenvolvedores
Maio 21, 2011 by Inovação & Marketing
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Com seu modelo de negócios de sucesso, a Apple e o sistema operacional iOS dominam a preferência dos desenvolvedores de aplicativos. “Os desenvolvedores primeiro fazem aplicativos para o iOS, que é onde tem mais dinheiro. Depois, se der tempo, desenvolvem para Android, que começa a ter uma base de aparelhos já significativa. Só depois, numa terceira etapa – e que não se iniciou ainda –, é que pensarão em desenvolver para uma terceira plataforma”, explicou o CTO da Movile, Flávio Stecca, no painel “O futuro dos apps”, que ocorreu durante o primeiro dia do evento Tela Viva Móvel, em São Paulo.
Ele ressalta, entretanto, que a tendência é que o desenvolvimento se fragmente com a grande adoção do Android e o potencial do Windows Phone 7 depois da aliança da Microsoft com a Nokia. “O sistema operacional da Microsoft vai ser mais um pesadelo para o desenvolvedor. Teremos de montar uma equipe para desenvolver para Windows Phone 7”, diz o o diretor da Maya, Adriano Santangeli.
O arquiteto de soluções da Microsoft Brasil, Otavio Pecego Coelho, admite que a empresa se atrasou para lançar seu sistema operacional e que, agora, terá de brigar para recurperar mercado frente ao Android e ao iOS. “A verdade é que houve muito foco em design, em aperfeiçoamento do Marketplace e no fechamento de parcerias. Estamos atrasados. Mas chegamos num design muito bom e estamos apostando nisso”, argumenta.
Pecego explica que a Microsoft optou por um modelo intermediário entre o de seus concorrentes Android e iOS. “Temos um sistema operacional que dá pouquíssima abertura ao fabricante porque o sistema também é uma marca e ter o controle do dispositivo cada vez fica mais importante. No celular, um aplicativo com mau desempenho fica evidente muito rapidamente e traz uma experiência ruim para o usuário; por isso o Marketplace está cada vez mais rigoroso com terminais e aplicativos”.
HTML5
“A fragmentação deve piorar ainda mais com o surgimento de outros dispositivos conectados como navegadores GPS para carros, tablets e TVs. Os desenvolvedores terão de se preparar para isso”, alerta Stecca, da Movile. Para ele, a tecnologia HTML5, que deve ter suas especificações concluídas em 2014, será a alternativa para facilitar o desenvolvimento para múltiplas plataformas. “É a alternativa ao desenvolvimento nativo. Se os aparelhos tiverem browsers compatíveis, essa tecnologia conseguirá escala”, diz. A Movile lançou, no final de dezembro, sua loja de aplicativos em HTML5 Zeewe, que já conta com mais de 600 mil usuários, a maioria nos Estados Unidos e na Europa.
Já o diretor da Maya, Adriano Santangeli, embora admita que as possibilidades dos HTML5 o agradem muito como desenvolvedor, acredita que elas demorarão a se concretizar. “Ainda há interesse das empresas em manter o desenvolvedor no sistema nativo, até mesmo como diferencial competitivo. O HTML5 vai crescer muito, mas conviverá com o desenvolvimento nativo por algum tempo”.
Para o executivo chefe de negócios do C.E.S.A.R, Eduardo Peixoto, “com o HTML5, as aplicações poderão ser desenvolvidas apenas uma vez, sem precisar de todo trabalho de portá-las para diferentes plataformas. Peixoto compara o mercado de aplicativos ao de música, onde quem ganha não é quem faz a música, mas as gravadoras. Para ele, no caso dos dispositivos móveis, o ganho maior vai para as empresas que detêm as lojas de aplicativos. “Hoje, para o desenvolvedor de uma aplicação que não faz grande sucesso logo de início, a loja de aplicativos funciona num esquema de calda longa e a receita acaba sendo muito pequena”, conclui.
Fonte: Exame
Marketing: Quatro em cada cinco empregados trabalha por conta de outrem em Portugal
Maio 21, 2011 by Inovação & Marketing
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Quase quatro em cada cinco trabalhadores (78,4%) estavam empregados por conta de outrem no primeiro trimestre do ano, o que representava 3,814 milhões de indivíduos, indicam os dados hoje divulgados pelo INE.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), 1,017 milhões indivíduos trabalhavam por conta própria nos primeiros três meses do ano, o que representa um quinto (20,9%) do universo total, enquanto o número de trabalhadores familiares não remunerados atingia 34,1 mil, ou seja, 0,7%.
O total da população portuguesa empregada era de 4,866 milhões indivíduos, de acordo com a nova metodologia de recolha de informação do INE.
Se fosse aplicado a metodologia antiga, os dados da população empregada estimados seriam de 4,945 milhões.
No universo de trabalhadores por conta de outrem, 77,9% tinham um contrato de trabalho sem termo, enquanto 18,7% tinha um contrato a prazo. Os restantes 3,4% encontravam-se “noutra situação contratual”, refere o INE.
A maioria (86,3%) dos trabalhadores exercia a sua actividade a tempo completo no trimestre em análise.
Por sector de actividade, os serviços continuam a ter um grande peso no mercado de trabalho, sendo responsáveis por 62,5% da população empregada.
A indústria, construção, energia e água empregam 27,5%, dos quais 16,8% nas indústrias transformadoras e 9,2% na construção.
Já a agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca empregava 10%.
Numa análise por grupos etários, mais de um terço dos trabalhadores (36,1%) tinha idades compreendidas entre os 45 e os 64 anos, seguida da faixa dos 35 aos 44 anos (com um peso de 27%), e dos 25 aos 34 anos (24,7%).
No grupo etário entre os 15 e 24 anos o peso era de 6,6%, enquanto os trabalhadores com mais de 65 anos representavam 5,7%.
Já por nível de escolaridade, quase um terço (62,3%) tinham terminado, no máximo, o 3.º ciclo do ensino básico, enquanto 19% concluíram o secundário ou pós-secundário.
Quase um quinto (18,7%) tinha licenciatura.
O INE adianta que a taxa de emprego nos indivíduos com 15 ou mais anos situou-se em 53,9%.
Nos homens com idade activa a taxa de emprego foi de 59,9% no primeiro trimestre, mais 11,6 pontos percentuais do que nas mulheres (48,3%).
A população activa em Portugal no trimestre era de 5,554 milhões de indivíduos segundo a actual metodologia (5,579 milhões na anterior), com o grupo etário 45-64 anos a assumir o maior peso (35,3%), seguido da faixa 35-44 anos (26,5%), quase ao mesmo nível que o grupo 25-34 anos (25,1%).
A taxa de actividade da população em idade activa foi estimada em 61,5%, representando para os homens 68,1% e 55,4% para as mulheres.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Portugal é dos países da Europa que mais recrimina as práticas de corrupção
Maio 21, 2011 by Inovação & Marketing
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Segundo um relatório elaborado pela consultora Ernst & Young, “Questionário de Fraude na Europa 2011”, Portugal é dos países europeus que mais recrimina a fraude, o suborno e a corrupção situando-se acima da média Europeia em todas as questões.
O relatório “Questionário de Fraude na Europa 2011” elaborado pela consultora Ernst & Young, analisa as práticas de suborno e corrupção na Europa. O inquérito incluiu 25 países europeus e para a sua realização foram entrevistados, no total, 2.365 empregados de empresas.
A relação entre a crise económica e o desejo de uma melhor supervisão dos reguladores nas empresas é clara quando se consideram as respostas de alguns países da Zona Euro, mais afectados por este tipo de prática.
Em Portugal, 90% dos entrevistados gostariam de ver mais supervisão por parte dos reguladores para reduzir o risco de fraude, suborno ou corrupção. Seguem-se, por ordem decrescente, a Itália com 88%, a Irlanda com 87%, Espanha com 85% e a Grécia com 83%. A média europeia é de 77%.
É também impressionante que os entrevistados destes países são os que apoiam mais severamente penas rígidas para as administrações das empresas que estejam envolvidas em fraude, suborno ou corrupção.
Novamente, Portugal está num lugar pioneiro em relação a considerar que devem ser aplicadas penas severas nestes casos. À frente de Portugal encontram-se a Irlanda com 85%, e Itália com 84%.
Portugal apresenta 82% de concordância com a questão e segue-se a Grécia, em que apenas 78% consideram que as administrações devem ser fortemente penalizadas. A média europeia é de 77%.
Os entrevistados que consideram, com mais peso, que os gestores das administrações devem receber penas criminais, se for provado que não fizeram o suficiente para evitar a fraude, o suborno e a corrupção, foram a Grécia e Portugal, ambos com 81%.
Na Irlanda 80% dos entrevistados concordam com essa prática, em Itália 79% e em Espanha 75%. A média europeia é de 74%, apresentando o nosso país níveis de rigidez acima da média, mais uma vez.
Fonte: Jornal de Negócios